01 de Outubro - Santa
Teresinha do Menino Jesus (de Lisieux)
A “santa do sorriso”, que
“se havia oferecido ao Menino Jesus para ser seu brinquedo, uma bolinha de
nenhum valor, que pudesse ser jogada ao chão, empurrada com o pé, deixada a um
canto”, foi tomada ao pé da letra. E não teríamos jamais sabido quantos
sofrimentos se esconderam por trás daquela calma e composta tristeza se ela
mesma, por obediência, não tivesse confiado a seus cadernos aquela incomparável
"História de uma alma", que desvelou essa extraordinária força
interior. Marie Françoise Thérèse
Martin, jovem de transparente beleza, órfã de mãe aos 4 anos, criada em
Lisieux, ao lado de um pai afetuoso e bom, aos 15 anos pôde ingressar, graças a
um indulto especial, no Carmelo de Lisieux, onde já duas irmãs a haviam
precedido e a terceira haveria de segui-las.
Percorreu a grandes passos o caminho rumo à santidade, “lançando a Jesus
as flores dos pequenos sacrifícios”, que não eram pequenos, como não foi fácil
a ascese sob o signo da “infância espiritual” — ditada não pela tendência toda
feminina de fazer uso de diminutivos e de palavras carinhosas, mas por uma
autêntica e robusta espiritualidade, em sintonia com a advertência evangélica
de “tornar-se pequenos como as crianças”. Nos nove anos de vida claustral,
Teresa deixou uma marca profunda, oferecendo ao mundo cristão a surpreendente
imagem de uma jovem freira que, embora relegada à estrita clausura do Carmelo,
viveu imersa na vida eclesial. Isso a ponto de, em 1927, dois anos depois da
canonização, ser proclamada padroeira das Missões, junto com são Francisco
Xavier, e, em 1944, copadroeira da França ao lado da guerreira santa Joana
d’Arc. Pio X não hesitou em defini-la “a maior santa dos tempos modernos”. Em
19 de outubro de 1997, João Paulo II declarou-a Doutora da Igreja, a terceira
mulher a receber esta homenagem, depois de Catarina de Sena e Teresa de Ávila.
Teresa de Lisieux queria ser tudo: guerreira, missionária, apóstolo. Depois
teve a intuição: o amor! “No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor.”
fonte:
www.paulinas.org.br
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