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31 dezembro, 2012




 Oração de Agradecimento

Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade, teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.
Ao acabar mais um ano, quero te dizer obrigado por tudo aquilo que recebi de Ti.
Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo que é possível e pelo que não foi.
Ofereço-te tudo o que fiz neste ano, o trabalho que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas pude construir.
Apresento-te as pessoas que ao longo destes meses amei, as amizades novas e os antigos amores, os que estão perto de mim e os que estão mais longe, os que me deram sua mão e aqueles que pude ajudar, os com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.
Mas também, Senhor,  hoje quero Te pedir perdão.
Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo.
Também pela oração que aos poucos fui adiando e que agora venho apresentar-te, por todos meus descuidos e silêncios, novamente te peço perdão.
Estamos prestes a começar um novo ano. Paro a minha vida diante do novo calendário que ainda não se iniciou e Te apresento estes dias, que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.
Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Quero viver cada dia com  otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz.
Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios a palavras mentirosas, egoístas ou que magoem.
Abre, sim, meu ser a tudo o que é bom.
Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos para que as derrame por onde eu passar.
Senhor, a todos que lêem esta mensagem, enche-os de sabedoria, paz e amor. E que nossa amizade dure  para sempre em nossos corações.
Enche-me, também, de bondade e alegria, para que todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho  possam descobrir em mim um pouquinho de Ti.
Dá-nos um ano feliz, e ensina-nos a repartir felicidade.
Amém.


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31/dezembro – São Silvestre I - Papa
Silvestre ( Itália, séc. III) viveu na época de transição entre as últimas perseguições e a era da paz inaugurada por Constantino. Sob seu  pontificado, celebrou-se o Concílio Ecumênico de Nicéia ( 325). Organizador da vida eclesiástica romana, promoveu a construção das primeiras grandes basílicas.
A Igreja deixou de sofrer as sanguinárias perseguições e saiu da clandestinidade, no século IV, sob o império do imperador bizantino Constantino, que se converteu à fé em Cristo. Desse modo, o cristianismo se expandiu livremente, tendo no comando da Igreja um papa à altura para estruturá-lo como uma organização eclesiástica duradoura. Era Silvestre I, um romano eleito em 314. Tanto assim que sobreviveu a muitas outras turbulências para chegar, triunfante, ao terceiro milênio. Embora o imperador Constantino tenha deixado florescer a semente plantada pelos apóstolos de Jesus, após anos de perseguições e ter feito tantos mártires, o cristianismo ainda não estava em completa paz. Até o imperador convertido foi convocado para ajudar a manter a paz da Igreja, e ele obedeceu ao papa Silvestre I. Quando irrompeu o cisma na África, o imperador usou sua autoridade para manter a paz, inclusive para o Império. Além disso, foi orientado a ser o autor da convocação do Concílio de Nicéia, o primeiro da Igreja, em 325, no qual a Igreja de Roma saiu vencedora, aprovando o credo contra a heresia ariana. Tudo isso acontecia com o papa Silvestre I já bem idoso. Como não agüentaria a viagem, mandou representantes à altura para que a Igreja se firmasse no encontro: o bispo Ósio, de Córdoba, e mais dois sacerdotes assessores. Como havia harmonia entre o papa e Constantino, a Igreja conseguir bons resultados também no sínodo. Recebeu um forte apoio financeiro para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, que também marcaram o governo desse papa. A construção mais importante, sem dúvida, foi a basílica em honra de são Pedro, no monte Vaticano, em Roma. O local era um antigo cemitério pagão, o que fez aumentar muito a importância e o significado de a construção dedicada a Pedro ter sido feita ali. Quem descobriu isso foi o papa Pio XII, comandando escavações no local em 1939. Outra foi a Basílica de São Paulo Extra-Muro, e também a dedicada a são João, em Roma. Também por causa de Silvestre, Constantino patrocinou à Igreja um ato histórico e de muita relevância para a humanidade e o catolicismo: doou seu próprio palácio Lateralense, para servir de moradia para os papas, e toda a cidade de Roma e algumas outras vizinhas para a Igreja. Mas esses atos não ocorreram porque Constantino tinha-se convertido ou por interferência de sua mãe Helena: o grande mérito se deve ao trabalho do papa Silvestre I. Podemos analisar melhor com a atitude de Constantino, que nunca se deixou batizar. A conversão total veio no leito de morte, quando pediu o batismo e recebeu a comunhão. Constantino está, agora, incluído no livro dos santos, ao lado de sua mãe.
Quanto ao papa são Silvestre I, morreu em 335, depois de ter permanecido no trono de Pedro durante vinte e um anos, e produzido tantos e bons frutos para o cristianismo. No ano seguinte ao da sua morte, começou a ser dedicada a são Silvestre uma festa no dia 31 de dezembro, enquanto, no Oriente, ele é celebrado dois dias depois.
fonte:
Liturgia Diária Paulus

25 dezembro, 2012

A Oitava do Natal
Entre os dias 25 de dezembro e 1º de janeiro a Igreja celebra a Oitava do Natal, ou seja, nesses oito dias vive-se a exultação da grande Festa do Nascimento de Jesus como um dia só.

Oitava tem dois sentidos no uso litúrgico cristão. No primeiro, é o oitavo dia após uma festa, inclusivamente, de forma que o dia sempre caia no mesmo dia da semana que a festa original. A palavra é derivada do latim octava (oitavo), com "dies" subentendido. O termo é também aplicado para todo o período de oito dias, durante o qual as ditas festas passam a ser observadas também.
O Natal não é apenas a celebração do aniversário de Jesus, é memória da nossa redenção. São Leão Magno um pai do século V, afirma que, com o nascimento de Jesus, “brilhou para nós o dia da nossa redenção”. Em Jesus Deus se aproximou do mundo, desposou a nossa humanidade, por isso, o mesmo Leão Magno refere-se às festas do natal como ao dia das nossas núpcias, em que se realizou o admirável intercâmbio entre o céu e a terra. Destacam-se o dia do natal com sua oitava, a epifania e o batismo do Senhor. No dia do natal, celebramos a humilde presença de Deus na terra, adoramos o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. É a festa da Divina solidariedade. Na epifania, conhecida como festa dos reis magos, celebramos a sua manifestação a todos os povos do mundo. O Batismo de Jesus no Jordão é a sua manifestação, no início da sua missão. Ele, o Servo da simpatia do Pai, destinado a ser luz das nações. É importante resgatar a dimensão pascal do natal. O presépio, as encenações, os gestos e os cânticos do Natal e da Epifania devem nos ajudar a celebrar a “passagem” solidária de Deus na pobreza da gruta, na manifestação Jesus aos povos, em Belém, e na manifestação a seu povo, no Jordão. Os ofícios de vigília, com o simbolismo da luz, retomam, de modo especial, o clarão da vigília pascal: lembram o nascimento e a manifestação do Senhor Jesus qual luz a iluminar os que andavam nas trevas. O Rito das aspersão, especialmente na festa do batismo, expressa o nosso mergulho na divindade do Cristo, do mesmo modo como ele mergulhou em nossa humanidade.
A prática da celebração das oitavas pode ter tido suas origens na celebração de oito dias da Festa dos Tabernáculos e da Dedicação do Templo do Antigo Testamento. Porém, o número "oito" também pode ser uma referência à ressurreição, que na igreja antiga era geralmente chamada de "oitavo dia".
Por esta razão, antigas fontes batismais e tumbas cristãs tinham a forma de octógonos. A prática das oitavas foi introduzida pela primeira vez por Constantino I, por conta da festa de dedicação das basílicas de Jerusalém e Tiro, que duraram oito dias. Depois disso, festas litúrgicas anuais passaram a ser observadas na forma de oitavas. As primeiras foram a Páscoa, o Pentecostes e, no oriente, a Epifania. Isto ocorreu no século IV d.C. e indicava a reserva de um período para os conversos terem um alegre retiro. O desenvolvimento as oitavas ocorreu vagarosamente. Do século IV até o VII d.C., os cristãos observaram as oitavas com uma celebração no oitavo dia, com poucas liturgias durante os dias intermediários. O Natal foi a próxima festa a receber uma oitava. Já pelo século VIII d.C., Roma tinha desenvolvido oitavas não somente para Páscoa, Pentecostes e Natal, mas também para a Epifania e as festas de dedicação de igrejas individuais. Do século VII d.C. em diante, as festas dos santos também passaram a ter oitavas (uma festa no oitavo dia e não uma festa de oito dias), sendo as mais antigas as festas de São Pedro e São Paulo, São Lourenço e Santa Inês. A partir do século XII d.C., o costume passou a ser a observância dos oito dias intermediários, além do oitavo. Durante a Idade Média, as oitavas para diversas outras festas e dias santos eram celebradas de acordo com a diocese ou a ordem religiosa.
Fonte:
O Natal, «muito mais que o nascimento de um grande personagem»

CIDADE DO VATICANO,- O Papa Bento XVI declarou que para os cristãos:  o Natal é muito mais que a lembrança do «nascimento de um grande personagem». 
O Papa explicou  o sentido desta festa, na qual «inclusive os não-crentes percebem como algo extraordinário e transcendente, algo íntimo que fala ao coração». 
Os valores da simplicidade, da amizade e da solidariedade, que tanto se exaltam nestas festas, afirmou o Papa, «não bastam para assimilar plenamente o valor do Natal». 
«No Natal, portanto, não nos limitamos a comemorar o nascimento de um grande personagem; não celebramos simplesmente e em abstrato o mistério do nascimento do homem ou em geral o nascimento da vida; tampouco celebramos só o princípio de uma nova estação.»
«Nós sabemos que se celebra o acontecimento central da história: a Encarnação do Verbo divino para a redenção da humanidade», acrescentou. 
Explicando o significado que em grego tem a palavra Logos, que é a que São João utiliza no prólogo de seu Evangelho para referir-se a Cristo, o Papa fez notar que além de traduzir-se como «o Verbo», que é a transposição corrente, Logos significa também «o Sentido». 
Portanto, explicou o Papa, o «Sentido eterno» do mundo «se fez tangível a  nossos sentidos e à nossa inteligência: agora podemos tocá-lo e contemplá-lo», e esse «sentido» «não é simplesmente uma idéia geral inscrita no mundo», mas é «uma Pessoa que se interessa por cada um de nós». 
«Sim, existe um sentido, e o sentido não é um protesto impotente contra o absurdo.  O Sentido  é poderoso: é Deus bom, que não se confunde com qualquer poder excelso e distante, ao que nunca se poderia chegar, mas um Deus que se fez próximo de nós.»
Mas, por que Deus se fez um menino indefeso? Pergunta o Papa. 
«Na gruta de Belém, Deus se mostra a nós como humilde ‘infante’ para vencer nossa soberba», responde. 
«Talvez tivéssemos nos rendido mais facilmente frente ao poder, frente à sabedoria; mas Ele não quer nossa rendição; apela mais ao nosso coração e à nossa decisão livre de aceitar seu amor.»
Fonte:

24 dezembro, 2012

25/dezembro  -  Natal do Senhor
As promessas de Deus se cumprem: um menino nasceu para nós! Ele é o príncipe da paz e a luz que brilha para o mundo, afastando toda treva. Na fragilidade da criança, Deus se torna presente em nosso meio. A Palavra se fez carne e veio morar junto a nós.
A festa de hoje renova para nós os primeiros instantes da vida sagrada de Jesus, nascido da Virgem Maria. E enquanto adoramos o nascimento do nosso Salvador, celebramos também o nosso nascimento. Efetivamente, a geração de Cristo é a origem do povo cristão. O natal da cabeça é também o natal do corpo” (São Leão Magno, LH, dia 31 de Dez).
Será que nos surpreendem essas afirmações tão categóricas sobre a participação de todo o povo cristão e de cada fiel no mistério do nascimento de Cristo em força do batismo e do dom do Espírito Santo?
Talvez sim… E de certo modo, a responsabilidade é nossa…
Pois talvez estejamos de fato bem longe do horizonte de Deus por causa de uma visão redutiva das festas litúrgicas, consideradas como simples memória devota e emocional dos acontecimentos da vida de Jesus que elas celebram. Se reduzidas a esta limitada compreensão, as celebrações litúrgicas podem até ser capazes de suscitar nossa admiração, nossa devota compaixão em relação à solidariedade de Jesus para conosco, do pobre amparo de Belém até à generosa e cruel morte na cruz. Mas esses eventos estariam inevitavelmente relegados ao tempo passado. Seriam apenas fatos de ontem.
Pelo contrário as palavras do grande bispo e papa de Roma do século V, afirmam que o nascimento de Jesus é também o nosso nascimento para a vida nova em Deus. Que aquele evento é o nosso, hoje! Que nós estamos ainda nascendo com Ele e Ele em nós, pela potência do mesmo Espírito Santo que o gerou no seio da virgem Maria.
Papa Leão nos proporciona o centro da boa nova evangélica, da fé e da experiência cristã. Cabe destacar que quando ele propunha dessa forma os alicerces da nossa identidade cristã e da nossa esperança, não estava falando apenas para um grupo escolhido de estudantes de faculdade de teologia, mas partilhando sua fé e alegria de pastor com o povo simples de Roma, enquanto estava oferecendo sua homilia na solenidade do Natal!
Esta é a boa nova cantada pelos anjos na noite luminosa de Belém ao anunciar o nascimento de Jesus aos pobres pastores. Este é o âmago do Evangelho, anunciado pelo próprio Jesus, pregado pelos apóstolos e com tanto destaque evidenciado por Paulo nas suas cartas, proclamado e celebrado na liturgia deste santo tempo de Natal. Em Jesus, pelo dom do Espírito Santo derramado em nós pelo batismo, todos  recebemos novamente a condição de filhos e filhas do Pai, e nos tornamos partícipes da sua mesma vida!
“Hoje Jesus Cristo nasceu, apareceu o Salvador!”.
Esta profissão de fé e este grito de alegria destacam a perene atualidade do evento da Encarnação do Verbo/Palavra de Deus, e atravessam como um refrão de fundo toda a liturgia eucarística e a liturgia das horas do tempo de Natal até a solenidade da Epifanía.
Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade! – acrescenta o mesmo papa Leão – E já que participas da natureza divina, não voltes aos erros de antes por um comportamento indigno de tua condição. Lembra-te de que Cabeça e de que corpo és membro…. Pelo sacramento do batismo te tornaste templo do Espírito Santo. Não expulses com más ações tão grande hóspede” (São Leão  Magno, LH, Natal do Senhor).
O Natal de Jesus é o início do processo do nosso nascimento. É como a gestação que vai formando o corpo inteiro de Cristo, que é a Igreja, Ele que é a cabeça e o coração da mesma, segundo a mística visão de Paulo. Este corpo está formando-se e crescendo em nós até alcançar sua maturidade no fim dos tempos. Até àquela misteriosa meta que somente o Pai conhece, continuaremos sofrendo as dores do parto, na espera do nascimento da nova criatura, e ao mesmo tempo, gozando da alegria do seu próximo aparecer na cena da história (cf. Rm 8, 22-25). Este processo que vai formando em nós a nova personalidade segundo o Espírito de Deus, acompanha a nossa progressiva conformação a Cristo, através da experiência transformadora da sua páscoa (cf. 2 Cor 5, 17).
Os textos litúrgicos do tempo natalino destacam a vinda do Senhor que “vem com potência”, e ao mesmo tempo com humildade e simplicidade. É o paradoxo do amor de Deus, que em extrema solidariedade para conosco, assume com o Verbo Encarnado toda nossa fraqueza, carregando sobre si nossos pecados, renovando até a raiz nossa inconsistência de criaturas pecadoras e nos doando sua própria vida.
Com grande estupor e alegria a Igreja canta esta extraordinária reviravolta da situação humana em Cristo: “Admirável intercâmbio! O criador da humanidade, assumindo corpo e alma, quis nascer de uma Virgem. Feito homem, nos doou sua própria divindade” (Oitava de Natal – Vésperas e Prefácio 3 de Natal).
A partir da contemplação deste centro do Mistério da Encarnação, a liturgia deste tempo faz emergir muitos aspectos da fé da Igreja, da sua esperança, do seu amor esponsal por Cristo, assim como de seu materno carinho e preocupação para com todas as pessoas humanas. Esses mesmos aspectos emergem e tornam a encontrar-se com ricas variações, como temas de fundo de uma grande sinfonia. As modalidades de expressar a fé (lex credendi) e as modalidades de celebrar o mistério de Cristo (lex orandi), se iluminam e se alimentam reciprocamente.
Natal é o tempo de nos aproximar-nos e ficarmos contemplando em silêncio o amor do Pai revelado no menino de Belém. Nele vislumbramos a antecipação profética de Jesus, cheio de compaixão pelos pobres e pecadores, e de Jesus que na cruz, com a última gota do seu sangue, derrama o Espírito renovador do universo.
A Páscoa com seu drama de amor sacrificado, de despojamento de toda glória divina até a descida nas profundezas da morte, e de vida nova pelo poder do Espírito, atua e revela plenamente o mistério do Natal.
A Igreja, como  sábia mãe e mestra de vida, nos convida a mergulharmos neste mistério central da história da salvação. Em maneira excepcional nos proporciona a oportunidade de celebrar três vezes a eucaristia na noite-dia de Natal e de ficar contemplando o mistério do nascimento de Jesus por oito dias, quase como para saborear aos poucos o dom de Deus, gota à gota. O número oito, no simbolismo bíblico e litúrgico, diz plenitude. O dom de Deus em Cristo é total e inesgotável, porém nossa experiência dele é sempre parcial e incipiente. Os dias “normais” que seguem à festa guardam em si mesmos o dinamismo da plenitude, e transmitem à vida cristã de cada dia o sabor da festa autêntica, na espera da definitiva.
Para alimentar em profundidade  o caminho espiritual pessoal e dar consistência e eficácia espiritual ao ministério pastoral, seria importante cultivar uma meditação atenta, de conjunto da liturgia eucarística – assim como da liturgia das horas – do inteiro ciclo da manifestação do Senhor, de Natal até a Epifania. O olhar da Igreja é essencialmente contemplativo, enquanto olha a transformação interior da pessoa e do mundo através da ação, do testemunho e do desenvolvimento da missão, que caracterizam toda verdadeira experiência da fé.
Redescobrir, através do mistério do Natal, a centralidade da Palavra de Deus na vida da Igreja e na própria vida pessoal significa também redescobrir o sentido do recolhimento e da tranquilidade interior, do silêncio que guarda o mistério de Deus, como Maria que “guardava esses fatos e meditava sobre eles em seu coração” (Lc 2,16; missa da aurora).
O clima de festa destes dias nas assembléias litúrgicas e nas famílias poderá ser autêntico se porventura faltar a doce companhia do silêncio interior que o torne fecundo?
O Advento destacou a aliança de Deus com Israel, acompanhada pelas promessas e a espera do Messias. Igualmente destacou o caminho na história do novo povo de Deus que é a Igreja de Cristo, a qual vive em comunhão com ele, enquanto espera sua vinda definitiva.
O Natal celebra o cumprimento das promessas de Deus e a participação de todas as criaturas humanas em Cristo à vida divina, como filhos e filhas.
A Epifania, com a narração simbólica da visita e da adoração dos reis magos vindos do oriente, destaca que o dom de Deus em Cristo é estendido a todos os povos, culturas e pessoas.
As três etapas deste tempo litúrgico constituem um verdadeiro caminho espiritual, pessoal e comunitário, e destacam as atitudes espirituais que é preciso cultivar ao longo da vida.
Percorrendo este caminho com a Igreja e contemplando no presépio o menino Jesus, descobriremos, à luz da Palavra de Deus e da fé, que a manjedoura é algo mais significativo do que uma comovente reconstrução cênica do nascimento de Jesus na pobreza. É o lugar da presença permanente de Deus no meio de nós, e o lugar do nosso nascimento para a vida e para o estilo de Deus, como indivíduos e como comunidade: vida de amor e estilo de humildade, de nudez e de paz.
Os textos evangélicos de Lucas (missas da noite e da aurora), as leituras do profeta Isaías (missas da noite, da aurora e do dia), e as cartas de Paulo (missas da noite, da aurora e do dia), compõem na maior parte a Liturgia da Palavra das missas do Natal. Nos  introduzem na contemplação, com um movimento progressivo, à presença cuidadosa e fiel de Deus na história para seus filhos e filhas. Mostram como ele realiza seu desígnio de amor até o cumprimento pleno em Cristo de maneira unitária, progressiva, e sempre surpreendente, além das expectativas dos homens e das mulheres.
“O Novo Testamento, afirmava Santo Agostinho, está escondido no Antigo, e o Antigo se torna claro plenamente no Novo”. Este é o critério hermenêutico, iluminado pela fé, segundo o qual os textos dos profetas acompanham, com maravilhosa sintonia, as leituras dos Evangelhos e as cartas do apóstolo na liturgia do Natal. Em nós “acontece” ainda esta palavra de vida e encontra seu cumprimento. Pois, afirma São Gregório Magno, “A Palavra de Deus cresce com quem a lê”.
O Evangelho de João, proclamado na missa do dia, nos faz subir até o mistério da comunhão íntima do Verbo divino com o Pai, e nos faz vislumbrar quanto próximo a nós se tornou o mesmo Verbo de Deus, ao assumir nossa condição humana e nos doar sua própria vida divina. “A Palavra se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14).
Esta mesma Palavra, que é o próprio Jesus, Verbo de Deus encarnado, nos revela o coração do Pai e nos introduz na vida dele pelo dom do seu Espírito. “A todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus … E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade… Da sua plenitude todos nós recebemos graça por graça” (Jo, 1, 12; 14; 16).
Natal, tempo da manifestação do Senhor na fraqueza humana, tempo de contemplação e de estupor frente a este mistério de amor, tempo de louvor e agradecimento, tempo de empenho, de testemunho e de serviço no estilo potente e humilde de Deus.
Ó Deus, que admiravelmente criastes o ser humano e mais admiravelmente restabelecestes a sua dignidade, dai-nos participar da divindade do vosso filho, que se dignou assumir a nossa humanidade” (Oração da missa do dia)

Fonte:


Feliz e santo Natal a todos.

23 dezembro, 2012

Neste domingo, 23 de dezembro de 2012, um grupo da Catedral Nossa Senhora das Dores,foi até o Recanto dos Idosos, levar o material  arrecadado como gesto concreto da Novena de Natal, preparar o almoço e almoçar com os hóspedes e funcionários.

 "Pois é, fomos até o Recanto para "oferecer", mas nós é que "recebemos", nós é que saimos de lá gratificados, o carinho dos idosos para conosco, parece que foi muito além daquele que nós o oferecemos"  disse um dos integrantes do grupo.

Visite-os você também.
O Recanto do Idosos, que abriga essa gente maravilhosa, aguarda sua visita, na Rua João Alfredo Sthalberg, no Jardim Santo André.    
O Recanto conta tambem com um amplo Salão de Festas, disponível para aluguel de eventos.

Veja outras fotos e ouça a mensagem natalina  de alguns hóspedes no blog:

21 dezembro, 2012

NÃO PERCAM!!!  

20 dezembro, 2012

Novena de Natal - 9º encontro – 
Lc 2, 1-20

Celebrar o Natal

Está chegando o grande dia de celebrarmos o nascimento do Salvador. O Menino Jesus nasceu. Ele assumiu a nossa condição humana para nos libertar das amarras do pecado e dar sentido às nossas vidas.   
Oração:
Maria, Virgem Grávida, Mulher de Deus, Virgem do SIM fecundo.  Tu que fecundaste ao Verbo de Deus e o levaste em teu seio durante nove meses, sentindo-o palpitar e crescer dentro de ti, experimentando sua presença e sendo transformada por Ele.  Nestes dias que antecedem o nascimento de teu Filho, nós queremos acompanhar-te; queremos estar contigo e para aprender de ti a levar a Deus no coração e deixarmo-nos transformar por sua presença.  Maria, Virgem Grávida, te pedimos que ao acompanhar-te, sejas Tu quem interceda por cada um de nós, para que possamos celebrar o Natal cheios da presença de teu Filho em nossas vidas. Maria, Virgem Mãe, mulher da espera confiada, pede por nós para que neste Natal, todos  possamos ficar mais perto de seu Filho, e assim sermos capazes de recomeçar, de perdoar e ser perdoados, de voltar a amar, e ser curados interiormente, para celebrar e viver a vida de Deus em nós.  Maria, Virgem do SIM e da realização, Virgem Mãe do silêncio eloqüente, ajuda-nos a celebrar este Natal, tendo seu Filho centro de nossas vidas. Maria, pede por nós, agora e sempre

Celebrar o Natal com um coração sem arrependimento não tem sentido. Assim como preparamos o presépio e limpamos a nossa casa, vamos limpar o nosso coração.

E por falar em presépio, voce já o preparou em sua casa ? ainda há tempo!
Ee não será a falta de espaço, dinheiro que impedirá esse gesto tão significativo, diante da tendência de "comercializar" o Natal, onde se pensa em muitos detalhes, mas se esqueçe do principal: o Aniversariante



18 dezembro, 2012

Encerramento da Novena de Natal.
Mais uma vez o "Grupo de Rua e o Terço dos Homens", se unem para celebrar o encerramento da Novena de Natal.
Voce poderá ouvir a oração do terço e ver as fotos em

16 dezembro, 2012

Monsenhor Gustavo participa da cerimônia de Ordenação Presbiteral
Na tarde deste domingo, 16/12/2012, na Matriz de Santo Antonio, Americana SP, fiéis católicos se reuniram para celebrar a Ordenação Presbiteral de 10 jovens de nossa Diocese de Limeira-SP.
Outras fotos em:

14 dezembro, 2012

Próximo domingo: 16/dezembro/2012

13 dezembro, 2012

Novena de Natal

 8º encontro – Mt 12, 46-50

Uma só família, a Família de Deus

Formamos a grande família de Deus, a Igreja. Pelo sacramento do Batismo fomos inseridos no corpo místico de Cristo e garantimos a nossa adesão e insersão na Igreja. Pertencemos à Igreja de Cristo porque pertencemos a Deus. Nosso destino final é o repouso no mistério trinitário. João nos certifica disso: “Filhinhos, vós sois de Deus” ( 1Jo 4,4). Este ano e no próximo, que se avizinha,estamos vivenciando momentos de graça. O Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização para o anúncio da Fé; O ano da Fé onde somos conclamados pelo Papa a sermos portadores da Boa Nova do evangelho a todos os povos e a Jornada \Mundial da Juventude que acontecerá no próximo ano, no Rio de Janeiro, cujos reflexos jaó são acentuados em nossas comunidades. Tudo isso atsta a mesma certeza, a Igreja Católica é uma grande família e nós pertencemos a essa comunidade, célula da Igreja. Pertencer à Igreja significa fazer parte dela e estar integrado, assumindo sua vida e missão. Pelo batismo fomos inseridos no corpo de Cristo que é sua Igreja. “Eu sou a videira; vós sois os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Todos temos uma missão específica. Agora é tempo, de ser Igreja, caminhar juntos, participar! Fazer parte é estar integrado de corpo e alma, pois “fomos batizados num só Espírito, para formarmos um só corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito” (1Cor 12,13). É essa mensagem que o Ano da Fé quer transmitir. A Jornada Mundial da Juventude reunirá milhões de pessoas que são convidadas a partilhar seus dons e carismas. Para que a Igreja possa atingir a sua missão de levar a boa-nova a todos os povos, necessita contar com a riqueza de seus membros e com a multiplicidade de carismas.Cada um de nós tem dons específicos. Cada um de nós é bom em determinada coisa, serviço. Vamos descobrir qual é o nosso dom. São Paulo nos diz: “há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” (1Cor 12,4-5). Pelo batismo recebi uma missão. Vou trabalhar pelo reino do Senhor, vou anunciar o Evangelho para os povos vou ser profeta, sacerdote, rei, pastor. Vou anunciar a Boa Nova de Jesus. Como profeta  recebi esta missão. Onde for serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de Cristão.

11 dezembro, 2012

12/dezembro  – Nossa Senhora de Guadalupe – Padroeira da América Latina
Aceitando ser a mãe da humanidade, Nossa Senhora tornou-se protetora dos pequenos e defensora dos oprimidos. A imagem da Virgem de Guadalupe apareceu impressa na manta do índio são João Diego em 1531, período de grande opressão espanhola no México. Maria foi proclamada padroeira da América Latina por Pio X  em 1910.
Sua orígem está na aparição da Virgem Maria a um pobre índio da tribo Nahua, Juan Diego Cuauhtlatoatzin, em Tepeyac, noroeste da Cidade do México, em 9 de Dezembro de 1531.  Nossa Senhora apareceu a Juan Diego e identificou-se como a Mãe do Verdadeiro Deus, instruindo-o a dizer ao Bispo que construísse um templo no lugar. O Bispo, porém, não acreditou na estória que o índio lhe contou. Por isso, Nossa Senhora pediu a Juan Diego que se dirigisse ao alto de uma montanha árida e lá colhesse flores para levar ao Bispo em sinal de que era a própria Mãe de Deus que lhe pedia a construção do templo. O índio, então, se dirigiu ao local indicado e, para sua surpresa, encontrou muitas flores. Colheu-as e encheu a sua tilma com elas. Depois, dirigiu-se à residência do Bispo. Ao ser recebido por ele e por sua comitiva, disse que trazia rosas como um sinal vindo do céu. Ao "abrir" o seu manto, soltando-o da cintura, todos viram as flores, mas também viram a linda estampa que Juan Diego trazia estampada na tilma.
Foi um espanto geral! A imagem da Virgem Maria estava impressa milagrosamente em seu tilma (manto), um tecido de pouca qualidade (feito a partir do cacto), que deveria se deteriorar em 20 anos, mas que até hoje não mostra sinais de deteriorização, desafiando qualquer explicação científica sobre a sua origem. Em ampliações feitas posteriormente, da face de Nossa Senhora, com o auxílio de poderosos aparelhos científicos e de computadores, percebeu-se que há em Seus olhos uma imagem gravada, a qual parece refletir as pessoas que estavam à Sua frente (à frente da Virgem Maria), em 1531, naquela sala:
* Juan Diego,
* o bispo,
* além de outras pessoas.
O assunto tem sido objeto de inúmeras investigações científicas. 
LAUDO CIENTÍFICO
 Muitos cientistas têm ido ao México, à Basílica de Guadalupe para decifrar o enigma do manto (tilma) do índio Juan Diego, onde está gravada a imagem de Maria, e que se encontra exposto para visitação dos fiéis. Este enigma contém dois mistérios: 
1) A TILMA (manto) E A "PINTURA":
a) O primeiro mistério, com o qual se deparam os cientistas, é o material com que foi feito a tilma: uma fibra vegetal, própria do México, que possui uma durabilidade estimada em 20 anos. Depois disso, ela começa a se oxidar e a se deteriorar. Aqui encontra-se o primeiro mistério: o manto está em perfeita conservação já há 500 anos. Fato para o qual os experts não encontram uma explicação lógica.
b) O outro mistério sem uma explicação convincente é a respeito da pintura impressa. Ao longo de muitos anos foram feitas várias investigações científicas, como por exemplo, a de um cientista austríaco (vencedor do prêmio Nobel de Química), em 1936, ou a de um professor em 1954 e, a última, a de dois cientista americanos.
Estes cientistas dos Estados Unidos estudaram a imagem da Virgem Maria com raios infra-vermelhos, ficando vivamente admirados. De acordo com o laudo que apresentaram, não há qualquer traço de pincel no manto, o qual, nem sequer estava preparado para receber uma pintura.Parece-lhes uma imagem impossível. Continua o laudo: os pigmentos de "tinta" existentes na imagem não têm origem nem no reino animal, nem vegetal e nem mineral; não pertencem a nenhuma categoria existente neste mundo. Também não é uma pintura sintética. 
2) OS OLHOS DA IMAGEM:
Em seguida os cientistas se dispuseram a estudar os olhos da Virgem de Guadalupe com potentíssimos aparelhos e computadores. Verificaram, então, que dentro dos olhos da imagem existem figuras refletidas - como os olhos de uma pessoa, por exemplo, quando está de frente para uma janela luminosa. Estas figuras são humanas, mais precisamente, são o índio Juan Diego, o bispo, um índio e outras pessoas, todas presentes na sala onde o índio "abriu" o manto para mostrar as rosas.
O LAUDO ESPECÍFICO DOS OLHOS DA VIRGEM MARIA
A córnea direita da imagem mede apenas 8 milímetros e ela reflete imagens, como um espelho, que somente é possível de acontecer com seres VIVOS. Portanto, Maria aparece na tilma como uma pessoa VIVA. Dentro desta córnea foram encontradas as seguintes figuras:  
1) Um indígena sentado com a pernas cruzadas; posição típica dos inkas daquela região;
2) O rosto de um ancião com características espanholas; identificado como sendo a face do bispo. Foram comparados quadros pintados com a figura do bispo com a imagem contida na córnea da Virgem e constataram que era realmente o bispo;
3) Um outro espanhol, que, como se sabe, servia de intérprete entre o bispo e Juan Diego;
4) Uma mulher negra. Sabe-se, historicamente, que o bispo libertava os escravos e que havia uma que trabalhava na sede episcopal e que se chamava Maria;
5) Uma família com seis pessoas, dentre elas, crianças. A Igreja vê neste fato uma chamada de atenção de Nossa Senhora para a importância da família, hoje em dia tão atacada;
6) Um índio com a tilma abaixada (esticada) contendo a imagem. Esta figura é a de Juan Diego. 
Verificou-se igualmente que todas estas figuras olham para a mesma direção; olham para Juan Diego que traz em si a sagrada estampa da Virgem Maria.
Foram 20 anos de estudos para se chegar a este laudo científico.
O manto ou tilma é venerada no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e a sua festa é celebrada em 12 de Dezembro.
fontes:
Liturgia Diária Paulus

ORAÇÃO DO SANTO PADRE
 À NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
 Ó Virgem Imaculada,
Mãe do verdadeiro Deus e Mãe da Igreja!
Vós, que, deste lugar, manifestais
a vossa clemência e a vossa compaixão
por todos os que imploram o vosso amparo:
ouvi a oração que com filial confiança Vos dirigimos
e apresentai-a ao vosso Filho Jesus, único Redentor nosso.
Mãe de misericórdia, Mestra do sacrifício escondido e silencioso,
a Vós, que vindes ao encontro de nós todos, pecadores,
consagramos, neste dia, todo o nosso ser e todo o nosso amor.
Consagramo-Vos também a nossa vida,
os nossos trabalhos, as nossas alegrias,
as nossas doenças e os nossos sofrimentos.
Dai a paz, a justiça e a prosperidade aos nossos povos,
já que tudo o que nós temos e o que somos
o deixamos ao vosso cuidado,
Mãe e Senhora nossa.
Queremos ser totalmente vossos
e convosco desejamos percorrer
o caminho de uma fidelidade plena a Jesus Cristo
na sua Igreja:
não nos deixeis desprender da vossa mão amorosa.
Virgem de Guadalupe, Mãe das Américas,
pedimo-Vos por todos os Bispos,
a fim de que eles conduzam os fiéis
por veredas de intensa vida cristã,
de amor
e de humilde serviço a Deus
e às almas.
Contemplai esta seara imensa
e intercedei por que o Senhor infunda fome de santidade
em todo o Povo de Deus
e conceda abundantes vocações de sacerdotes e religiosos
fortes na .fé
e zelosos dispensadores dos mistérios de Deus.
Concedei aos nossos lares
a graça de amarem e respeitarem a vida nascente,
com o mesmo amor com que Vós em vosso seio concebestes
a vida do Filho de Deus.
Virgem Santa Maria, Mãe do Amor Formoso,
protegei as nossas famílias,
para que elas estejam sempre muito unidas,
e abençoai a educação dos nossos filhos.
Esperança nossa,
olhai-nos com compaixão
ensinai-nos a ir continuamente para Jesus
e, se cairmos, ajudai-nos
a levantarmo-nos e a voltarmos para Ele,
mediante a confissão das nossas culpas e dos nossos pecados
no sacramento da Penitência que traz sossego à alma.
Suplicamo-Vos que nos concedais
um amor muito grande a todos os santos Sacramentos
que são como que as marcas que o vosso Filho
nos deixou na terra.
Assim, nossa Mãe Santíssima,
com a paz de Deus na consciência,
com os nossos corações livres do mal e de ódios,
poderemos levar a todos
a alegria verdadeira e a verdadeira paz,
as quais vêm do Vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo
que, com Deus Pai e com o Espírito Santo, vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ámen.
IOANNES PAULUS PP. II
México, Janeiro de 1979

fonte:

10 dezembro, 2012


Padre Marcos - homilia 10/12/2012
( missa de 7º dia)

10/dezembro  -Nossa Senhora de Loreto
São Francisco de Assis profetizou que Loreto, na Itália, seria um lugar dos mais sagrados do mundo, como a Galiléia. Por isso, alí devia ser construída uma igreja. Sete décadas depois de sua morte, Loreto passou a abrigar o maior Santuário da Europa, meta obrigatória de peregrinação e devoção de muitos Santos e Papas. Atualmente, o Santuário de Loreto guarda parte da Casa que morou a Mãe de Deus, em Nazaré, na Galiléia. A casa da Virgem Santíssima era composta de duas partes: uma gruta escavada na rocha, hoje venerada na Basílica da Anunciação em Nazaré, e a outra, uma construção de três paredes de pedras na frente da gruta. Segundo a antiga tradição, em 10 de dezembro de 1291, quando os cruzados foram expulsos da Palestina, pelos árabes muçulmanos, os Anjos teriam transportado as três paredes de pedras. Primeiro para a Ilíria, hoje Tersatto, na Croácia; e depois para a Itália, em 10 de dezembro de 1294. Um documento de 1294 registra que Nicéforo Ângelo, soberano do Epiro, ao desposar sua filha Itamar como Filipe de Táranto, quarto filho de Carlos II de Anjou, rei de Nápoles, incluiu o seguinte item aos bens do seu dote: "as Santas Pedras da Casa de Nossa Senhora, a Virgem Mãe de Deus, que foram trazidas para cá". Outros achados arqueológicos, encontrados em Nazaré e em Loreto, confirmaram o documento de 1294. Provavelmente, foi o nome da família "dos Anjos" que originou a antiga tradição de que a Casa da Sagrada Família fôra "transportada pelos Anjos". Em Tersatto, o príncipe Nicolau construiu uma pequena igreja, réplica da Santa Casa, no lugar onde outrora ela esteve. Em Loreto, a Santa Casa está situada dentro da Basílica, cuja construção iniciou em 1469, sendo ampliada ao longo dos séculos. Nela se venera a pequena escultura da Virgem, em cedro negro, que deu origem à devoção de Nossa Senhora de Loreto. Um princípio de incêndio destruiu a imagem original, em 1921. Mas, no ano seguinte, o Papa Pio XII abençoou a réplica dessa estátua, venerada no Santuário de Loreto, especialmente no dia de sua festa oficial, em 10 de dezembro. Nossa Senhora de Loreto é a Padroeira Universal da Aviação, assim declarada pelo Papa Bento XV, em 1920.
Fonte:


08 dezembro, 2012

08/dezembro/2012, Catedral Nossa Senhora das Dores-Limeira-SP
Formandos dos cursos de Teologia e Catequese
outras fotos em:

Padre Marcos e os paroquianos formandos

Já estão abertas as inscrições para as novas turmas de 2013
Informações- (19) 3441-5329
Rua Alferes Franco, 80 - Centro ( anexo à Curia Diocesana)- Limeira-SP

06 dezembro, 2012

Na manhã desta 6ª feira, 07/dezembro/2012, na Matriz São Benedito, em celebração presidida pelo padre Marcos Ramalho, e com a presença do padre Cassio Rosseti, Monsenhor Gustavo e diácono Pedro Bernardo, as Zeladoras do Apostolado da Oração e comunidade prestam homenagem ao Monsenhor Gustavo Mantovani pelos 60 anos de vida sacerdotal.



outras fotos em:

 60 anos de vida sacerdotal  do  Monsenhor Gustavo Mantovani
O casal  José e Maria Dileta Mantovani, família religiosa da cidade de Descalvado-SP, transmitiram a seus  filhos a fé na Igreja Católica, talvez o que não imaginavam é que o pequeno Gustavo iria se tornar um sacerdote.  Quando criança foi coroinha da Matriz de Nossa Senhora do Belém , depois partiu de Descalvado para um seminário em Campinas, onde permaneceu até os 16 anos. Após esse período padre Gustavo foi estudar em São Paulo, onde em 07 de dezembro de 1952, com 25 anos de idade,  foi ordenado padre.
Após sua ordenação, padre Gustavo atuou na cidade de Campinas como professor no seminário e  vice-chanceler da Cúria Metropolitana,   depois passou quatro anos em Itapira, cidade próxima a Mogi Mirim, atuando como auxiliar do pároco na Paróquia Nossa Senhora da Penha.  Em janeiro de 1960, chegou na cidade de Limeira-SP para atuar como pároco  na Matriz de São Benedito, onde permanece até a presente data. Com seu carisma e dedicação, ao longo desses anos conquistou muitos amigos, não só seus paroquianos, mas também a comunidade limeirense. E como ele mesmo diz: “A Igreja representa a minha família maior. Muitos dizem que o padre, quando se torna sacerdócio, abandona a sua família. Não é verdade. O padre tem família. É a paróquia e a sua comunidade".

Monsenhor Gustavo, que Deus o abençoe abundantemente.

05 dezembro, 2012

A Pastoral da Criança celebrará anualmente o dia 5 de dezembro como o seu dia comemorativo. A data foi oficialmente instituida pela LEI Nº 11.583, DE 28 NOVEMBRO DE 2007 . O dia 5 de dezembro comemora também o dia Internacional do Voluntário
A Pastoral da Criança é uma entidade social criada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB-, ligada à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz. Ela exercita práticas referentes à saúde, à alimentação, à educação, à cidadania e à espiritualidade da faixa infantil que compõe os grupos mais miseráveis.  Os trabalhadores da Pastoral são voluntários; normalmente suas lideranças integram a comunidade na qual  atuam, o que lhes permite conhecer mais intimamente a realidade familiar do ambiente em que residem e assim melhor orientar e auxiliar os que buscam ajuda junto a esta organização de cunho social. As tarefas desenvolvidas pela Pastoral têm como objetivo atender às crianças carentes desde o momento da gestação até os seis anos de idade, zelando por uma existência qualitativa e pelo progresso pessoal de cada uma. As famílias também são assistidas em suas necessidades, na melhoria de suas condições, na compreensão de seus direitos e obrigações, na erradicação da violência dentro do lar.  A assistência à comunidade é de natureza ecumênica, sempre com a bandeira da prática do amor, da fraternidade e da paz. A intenção é sustentar também moralmente os membros das famílias pobres, para que elas possam melhor resolver suas dificuldades. Os dirigentes dos grupos são constantemente conduzidos pelo Guia do Líder da Pastoral da Criança. A Pastoral nasceu da conjunção de esforços para diminuir cada vez mais a mortalidade infantil. O Cardeal de São Paulo em 1982, Dom Paulo Evaristo Arns, teve nesta época um encontro revelador com o então diretor executivo da UNICEF, James Grunt, quando ambos participavam de um encontro na Suíça, convocado pela ONU. James semeou no espírito do Cardeal a idéia que daria origem a esta entidade social.  Dom Paulo convidou sua irmã, a médica sanitarista Zilda Arns, morta no Haiti em 2010, vítima de um terremoto, quando tentava socorrer a população local, para levar adiante este objetivo, contando para isso com o suporte de Dom Geraldo Majella Agnelo.  O projeto teve seu início na Paróquia de São João Batista, em 1983, na cidade de Florestópolis, no Paraná.  Esta localidade foi escolhida pela Pastoral porque nela era constatada então uma astronômica taxa de mortalidade infantil – 127 crianças em cada mil nascimentos. Um ano depois esta cifra já havia surpreendentemente diminuído para 28 crianças entre cada mil que nasciam.  Com este êxito completo, a atuação da Pastoral se disseminou para várias outras áreas do Brasil, com auxílio constante dos bispos. Hoje, uma média de 260.000 voluntários se empenham em contribuir para o crescimento qualitativo de pelo menos 1,8 milhões de crianças na faixa de 0 a seis anos; cerca de 94 mil mulheres grávidas integrantes de 42 mil grupos de famílias carentes, em cerca de 4.066 cidades por todo o país. A jornada desta entidade continua a colecionar histórias de vida, impregnadas de amor, solidariedade, esperança e amor, de pessoas sempre dispostas a vencer desafios e transcender dificuldades.

04 dezembro, 2012

Novena de Natal - 7º encontro – Mt 2, 1-12
A luz do Salvador ilumina a humanidade
Estamos vivendo o Ano da Fé e os ecos do Sínodo dos Bispos sobre a ‘nova evangelização para a transmissão da fé cristã’. O Papa Bento XVI nos ensina que “a renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes; de fato, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou” ( Porta Fidei, 6). Os magos, vindos do oriente, avistaram a estrela guia. Seus corações se encheram de alegria, prepararam presentes e foram em busca do Senhor. Mesmo incertos do caminho, deixaram-se guiar pela luz que iluminava os seus corações. Buscaram auxilio em Herodes e este, por interesse próprio, os ajudou em sua jornada. Chegaram a Jesus, entraram na gruta e adoraram o menino Deus. Em seguida entregaram seus presentes, ouro incenso e mirra. Com a vinda de Cristo todos são iluminados. Sua luz chega a todo o mundo, atinge o homem e a mulher e os transforma por dentro.  A nós descei divina luz. A nós descei divina luz. Em nossas almas ascendei, o amor, o amor de Jesus; em nossas almas ascendei, o amor, o amor de Jesus. O Natal que estamos prestes a celebrar é uma oportunidade de mudança de vida. Examinar a nossa caminhada, corrigir as falhas e aprofundar a nossa vida em Deus. Essa conversão acontece quando acolhemos esta luz, que é Jesus. Aceitar é uma ação de graças. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” ( Jo 8,12). A luz não muda a realidade, mas faz parecer diferente, salienta tudo, enche de brilho, beleza e sedução. “Se fosseis cegos, não teríeis pecado; mas como dizeis: nós vemos! Vosso pecado permanece” ( Jo 9,41). A pessoa sem luz é vazia, sem glória, sem grça. E é somente a fé que pode dar sentido à nossa existência. Deixemos as trevas de lado e iluminemos a nossa face. É fácil distinguirmos um rosto de pessoa que ama a Deus de um rosto de alguém que não O ama. É Natal. É tempo de mudança. Vivamos verdadeiramente esse Natal.

03 dezembro, 2012

03/dezembro - Dia internacional das pessoas com deficiência
“Eu vi e dou o testemunho: Ele é o filho de Deus(Jo: 1,34) é o lema da Campanha de Evangelização (CE) 2012, que segue até o 3º domingo do advento, dia da coleta nacional, associando a Encarnação do Verbo e o nascimento de Jesus com a missão permanente da Igreja, que é Evangelizar.

02 dezembro, 2012

Homilia e 1ª eucaristia
02/12/2012
Padre Marcos Daniel

01 dezembro, 2012

Advento é o tempo que precede e prepara o Natal. Começa quatro domingos antes do Natal e marca o início do ano litúrgico.O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo.Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor Jesus, que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança  feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).O Advento recorda também o Deus da Revelação. Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos.O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.

29 novembro, 2012


A pré-inscrição para a JMJRio 2013, que já está sendo feita pelo site da diocese de Limeira, vai até o dia 20 de dezembro. O prazo foi estipulado pela coordenação do Setor Juventude da Diocese de Limeira para que dê tempo dos grupos serem organizados e as inscrições sejam feitas em janeiro de 2013, ganhando assim um desconto nos valores dos pacotes.

28 novembro, 2012

Novena de Natal - 
 6º encontro – Fil 2, 6-11
Nasceu Jesus entre os mais pobres
Jesus nasceu pobre para confundir os ricos e poderosos. A maioria do povo judeu não aceitou a Cristo, pois esperavam um messias poderoso, que viria para expulsar os romanos. Parece ser mais fácil colocar nossa esperança em quem tem poder humano, não é mesmo ? Quantas vezes nós não buscamos nos acercar de alguém que tem tem influência. Buscar tal apadrinhamento é comum de nossa natureza humana. E são tantas as necessidades, dar um jeitinho, conseguir algo difícil, uma bolsa de estudos ou um bom emprego. Pois era assim que muitos esperavam a vinda do messias, alguém poderoso que viria resgatar Israel. Mas Deus tem seus planos. Nasceu pobre entre os pobres. Jesus, assumindo a natureza humana dignificou a nossa existência, tornou-se nosso irmãos e com Ele nos  tornamos herdeiros do Pai. Jesus nasceu na humildade de um estábulo, em uma família pobre; as primeiras testemunhas do evento são simples pastores. É nesta pobreza que se manifesta a glória do Céu. A pobreza material é contra a vontade de Deus. Todos deveriam ter as condições necessárias para uma vida digna, pois Jesus ‘veio par que todos tenham vida e a tenham em  plenitude’ ( Jo 10,10). É escandaloso aos olhos de Deus e um ultraje aos olhos humanos ver pessoas nadando em dinheiro e outras morrendo de fome. Jesus nasceu entre os pobres e se fez pobre com os pobres. A vida de Cristo foi uma dedicação integral aos mais necessitados: dava pão aos famintos, libertava os cativos de toda forma de opressão, curava os doentes, estendia a mão aos caídos. Jesus nos deixou um exemplo a seguir. Não pode haver necessitados na comunidade cristã. Cada um de nós deve fazer algo para minimizar o sofrimento alheio. Cristo nasceu entre os pobres para devolver-lhes a dignidade humana. Cada um de nós é chamado a viver com dignidade. Afastemos de nós toda espécie de ganância que corrói o nosso coração.