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18 junho, 2014

Tríduo de Corpus Christi – Terceiro Dia

A EUCARISTIA E A IGREJA EM MISSÃO

Meditar: Mt 28,1-10.16-20;
Reflexão. . .
Na festa de Corpus Christi, a Igreja revive o mistério da Quinta-Feira Santa à luz da Ressurreição. Jesus, naquela noite santa, sai, é entregue pelo traidor e, precisamente assim, vence a noite, vence as trevas do mal. Só desta forma, o dom da Eucaristia, instituída no Cenáculo, encontra a sua realização: Jesus entrega realmente o seu corpo e o seu sangue.
A carne torna-se, para todos os séculos, o pão de vida!
Na Quinta-Feira Santa, após a Missa, a Igreja acompanha Jesus, em procissão eucarística, ao monte das Oliveiras: a Igreja orante sente um desejo profundo de vigiar com Jesus, de não o deixar sozinho na noite do mundo, na noite da traição, na noite da indiferença de muitos.
Vigiem e orem, para que não entrem em tentação.
Na festa de Corpus Christi, retomamos esta procissão, mas na alegria da Ressurreição. O Senhor ressuscitou e vai à nossa frente. “Não tenham medo”, disse o Anjo às mulheres. “Vão depressa e digam aos discípulos de Jesus: ‘Ele ressuscitou, e vai adiante de vocês para a Galileia’. Lá vocês irão vê-lo”. E na Galileia, no monte, os discípulos vêem Jesus, o Senhor, que lhes diz: “Vão a todos os povos e façam com que todos sejam meus discípulos” (Mt 28, 19).
Vai trabalhar pelo mundo afora! Eu estarei até o fim contigo! Está na hora, o Senhor me chamou! Senhor, aqui estou!
 Ir à Galileia é sair pelos caminhos do mundo, levando o Evangelho a todas as nações, levando o dom do seu amor aos homens de todos os tempos. Por isso o caminho dos apóstolos prolongou-se até aos “confins da terra”. Assim, São Pedro e São Paulo foram até Roma, cidade que na época era o centro do mundo conhecido, e o Beato José de Anchieta chegou, com seus companheiros, ao Brasil, Terra de santa Cruz, aqui em São Paulo.
Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor. Cristo também chegou para anunciar: não tenhas medo de evangelizar.
A procissão da Quinta-Feira Santa acompanhou Jesus na sua solidão, no caminho da cruz, ao Calvário. A procissão de Corpus Christi, ao contrário, responde de maneira simbólica ao mandamento do Ressuscitado: “Vão até aos confins do mundo, levem o Evangelho a todas as nações”. A força do Sacramento da Eucaristia vai além das paredes das nossas Igrejas. Neste Sacramento, o Senhor está sempre conosco a caminho, no mundo.
O Povo de Deus, no deserto andava, mas à sua frente, alguém caminhava. O Povo de Deus era rico de nada, só tinha a esperança e o pó da estrada. Também sou teu povo, Senhor, e estou nesta estrada. Somente a tua graça me basta e mais nada.
 Desse modo, na procissão da grande festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo revela-se a missão da Igreja. Nós levamos Cristo, presente no Sacramento eucarístico, pelas estradas da nossa cidade. Nós confiamos as estradas, as casas e a nossa vida quotidiana na Cidade à sua bondade.
Que as nossas estradas sejam de Jesus! Que as nossas casas sejam para Ele e com Ele! Que Ele habite em nossa Cidade! Que nossa vida de todos os dias estejam penetradas da sua presença.
Com este gesto, colocamos sob o seu olhar os sofrimentos dos doentes e dos pobres, a solidão dos jovens e dos idosos, nossas tentações, receios e toda a nossa vida. A procissão pretende ser uma bênção grande e pública para a nossa cidade: Cristo é, em pessoa, a bênção divina para o mundo.
Na procissão de Corpus Christi, acompanharemos Jesus Ressuscitado no seu caminho pelo mundo inteiro; o dom de sua bênção alcance a todos nós!
A comunhão eucarística é a assimilação da nossa vida à de Jesus, a nossa transformação e conformação com Aquele que é Amor vivo. Por isso, a comunhão exige a adoração, requer a vontade de seguir Cristo, de seguir Aquele que caminha à nossa frente. Por isso, a adoração e a procissão fazem parte de um único gesto de comunhão.
Vinde, ó irmãos, adorar; vinde, adorar o Senhor. A Eucaristia nos faz Igreja, comunidade de amor.
O Papa João Paulo II chamou Maria “a Mulher eucarística”.Verdadeiramente Maria, a Mãe do Senhor, ensina-nos o que significa entrar em comunhão com Cristo: Maria gerou a própria carne, o próprio sangue a Jesus e tornou-se morada viva do Verbo Eterno, deixando-se penetrar no corpo e no espírito pela sua presença.Peçamos a Ela, nossa santa Mãe, que nos ajude a abrir, cada vez mais, todo o nosso ser à presença de Cristo; que nos ajude a segui-lo fielmente, dia após dia, pelos caminhos da nossa vida.
CANTO
Ensina o teu povo a rezar, Maria Mãe de Jesus, que um dia o teu povo desperta e na certa vai ver a luz; que um dia o teu povo se anima e caminha com teu Jesus.
1. Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher, ensina a teu povo o teu jeito de ser o que Deus quiser.
2. Maria, Senhora nossa, Maria do povo, Povo de Deus, ensina o teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus.
Oremos: Ó Deus, que nos destes o verdadeiro Pão do céu, concedei-nos que, pela força deste alimento espiritual, vivamos sempre em vós e ressuscitemos gloriosos no último dia. Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.
fonte:
www.universovozes.com.br



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