Reflexão:
Sabemos da enorme
contribuição que a Igreja dá em todos os cantos do mundo ao cuidado em relação
aos enfermos. Seja no campo material com seus inúmeros centros de assistência
aos doentes: hospitais, casas de saúde, e outros, principalmente e, sobretudo,
no atendimento aos mais carentes e pobres.
Neste dia, unimos a nossa
reflexão para que as pessoas experimentem a diferença que faz a fé em suas vidas quando se defrontam com a
fragilidade da doença e da dor. Recordemos ainda dos sacramentos “de cura”, ou
seja, o “Sacramento da Penitência ou da Reconciliação, e o Sacramento da Unção
dos Enfermos, que encontram o seu cumprimento natural na Comunhão Eucarística.” É fato que a doença, e suas consequências,
afetam a todos. Torna-se, assim, uma dor comum de toda a humanidade, de todos
os homens e mulheres. A doença envolve toda a pessoa, seja no seu aspecto
físico – o mais sentido, certamente, – mas também no âmbito psicológico e mesmo
espiritual. É assim um mistério que envolve o ser humano. A Igreja louva os progressos da medicina, e
mesmo os apóia, visto que são no seu cerne uma manifestação do poder criador de
Deus. Porém, sempre fazendo a ressalva de que acima de qualquer avanço
tecnológico está a dignidade do ser humano. Jesus, ao curar, não o faz apenas e
tão somente para eliminar a doença. Ele cura para libertar, salvar a pessoa.
Libertar principalmente daquilo que a impede de realizar-se como pessoa, como
filha de Deus. Assim, na cura Jesus manifesta-se como o Salvador, o Messias. A
cura das doenças por Jesus é um sinal de Sua ressurreição, que é a primícia da
nossa própria ressurreição. Portanto, seguindo os
caminhos de Cristo, vencedor do pecado e da morte, a Igreja deve estar
solidária e unida a todos os doentes, promovendo e testemunhando o Evangelho de
Jesus não só em palavras, mas com iniciativas concretas de assistência e
cuidados para as multidões incontáveis de sofredores com os males da dor e das
doenças.
Que Nossa Senhora de Lourdes,
Maria, Mãe de Misericórdia e Saúde dos Enfermos, interceda por todos os
doentes, os profissionais da saúde, os enfermeiros e os dirigentes hospitalares
a colocarem a pessoa humana e a sua dignidade de filhos de Deus acima de
qualquer outra cultura, “para que a saúde se difunda sobre a Terra” (cf. Eclo
38.8).
fonte:
www.cnbb.org.br
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