17 de Novembro - Santa Isabel da Hungria
Vida breve, mas intensa. Filha de André, rei da Hungria,
e de Gertrudes, nobre dama de Merano, queimou etapas atingindo a santidade em
24 anos, no decurso dos quais experimentou alegrias e dores com o ânimo de quem
está sempre agradecida a Deus.
Noiva aos 4 anos, esposa aos 14, mãe aos 15 e viúva aos 20 anos — quando o
marido, Luís IV, duque da Turíngia, morreu em Otranto, à espera de embarcar com
Frederico II para a cruzada na Terra Santa. O seu matrimônio fora combinado,
como ocorria entre as casas reinantes da Europa. Foi entretanto um
matrimônio feliz sob todos os aspectos, a ponto de fazer exclamar a jovem
esposa, com toda a sinceridade: “Se eu amo tanto uma criatura mortal, quanto
não deverei amar ao Senhor!”. Amou a Deus com toda a alma, amou-o no próximo,
destinando riquezas materiais e espirituais ao alívio dos infelizes. Teve três filhos, Hermano, Sofia e Gertrudes,
em seis anos de vida conjugal. À morte do marido, Isabel retirou-se para
Eisenach, depois para o castelo de Pottenstein e, finalmente, escolheu como
residência uma modesta casa de Marburgo, onde erigiu, às próprias expensas, um
hospital, reduzindo-se à pobreza. Vendeu até o dote para completar a obra. Para
os pobres sempre havia lugar no hospital, e Isabel reservava para si os
trabalhos mais humildes. Contra ela explodiram os maus humores reprimidos dos
cunhados, que suportavam mal sua generosidade para com os pobres. Privaram-na
por fim dos filhos e ela pôde viver plenamente o ideal franciscano de pobreza,
ingressando na Ordem Terceira, obediente às diretrizes de um rigoroso
confessor. À sua morte foi proclamada santa em altas vozes pelo povo. Isso a
tal ponto, que o papa Gregório IX, em 1235, quatro anos depois da morte dela,
inscreveu-a oficialmente no livro de ouro dos santos.
Sob seu nome surgiram várias congregações. Na Alemanha, as mulheres que se
dedicam ao cuidado dos doentes são chamadas simplesmente (mas não tão
facilmente) “Elisabethinerinnen”.
fonte:
www.paulinas.org.br
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