26 de Julho - Santa Ana e
São Joaquim
Ana e seu marido Joaquim
já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus
de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são
óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas
profecias. Assim, toda esposa judia
esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das
condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o
desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha, e é nessa
situação constrangedora que vamos encontrar o casal. Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por
muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana
engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a
partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na
Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas
revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias. No
Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta". Assim, não
foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo
exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem
princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação. Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um
ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril,
mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe
do Filho de Deus. A princípio, apenas
santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no
Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir
de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em
1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados
juntos, no dia 26 de julho.
fonte:
(Retirado do livro "Os Santos e os Beatos da
Igreja do Ocidente e do Oriente", Paulinas Editora)
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