Agosto
Mês
Vocacional
Quarta
Semana: Vocação para os ministérios e serviços na comunidade (quando há um
quinto domingo: Dia dos Catequistas
O mês de agosto como vocacional foi indicado pela
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – em 1981, na sua 19ª
Assembléia Geral. Em 1983, reforçando esta caminhada, foi celebrado em todo o
Brasil um Ano Vocacional. O objetivo principal foi o de instituir um tempo, o
mês de agosto, voltado prioritariamente para a reflexão e a oração pelas
vocações e os ministérios. A Igreja, cumprindo a ordem de Jesus, deve rezar ao
Senhor da Messe para que envie operários para a sua messe. A nova evangelização
necessita de muitos e qualificados evangelizadores: cristãos e cristãs leigos
comprometidos, consagrados e consagradas totalmente doados ao Reino, ministros
ordenados que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade do povo
de Deus.
Quarta
Semana: Vocação para os ministérios e serviços na comunidade (quando há um
quinto domingo: Dia dos Catequistas
Um dia
para os catequistas e os ministérios leigos. No quarto domingo do mês
vocacional lembramos-nos dos catequistas. Eles são, por vocação e missão, os
grandes educadores da fé na comunidade cristã. Junto com eles, e tendo-os como
símbolo e referência, recordamos hoje também todos os que na comunidade e na
sociedade assumem ministérios e serviços. Na Igreja do Brasil temos um número
muito grande de catequistas. São homens e mulheres que, cientes de sua
responsabilidade cristã, assumem o serviço de educar e formar crianças, jovens
e adultos, preparando-os não só para os sacramentos, de modo particular a
eucaristia, mas para testemunhar com a própria vida a pessoa de Jesus e o seu
Evangelho. Da catequese familiar e eclesial depende a maturidade da fé dos
cristãos e a vivacidade e o testemunho da Igreja.
A
vocação do catequista. Ser catequista é ter consciência de ser chamado e
enviado para educar e formar na fé. Sabemos que há diversidade de dons e de
ministérios, mas o Espírito Santo é o mesmo. Existem diversos modos de ação,
mas é o mesmo Deus que age em todos e realiza tudo em todos. É assim que nos
diz a Bíblia, a Palavra de Deus. Carisma é um dom do alto, que torna seu
portador apto a desempenhar determinadas atividades e serviços em vista da
evangelização e da salvação. Todo catequista tem um carisma e recebe este dom,
que assume a forma do serviço da catequese na comunidade. É uma graça acolhida
e reconhecida pela comunidade eclesial, que comporta estabilidade e
responsabilidade. Ser catequista é uma vocação e uma missão.
A
missão dos catequistas. Uma das preocupações fundamentais da Igreja hoje é a
formação de seus agentes pastorais. Temos necessidade de muitos e santos
evangelizadores. A vocação é essencialmente eclesial e está destinada ao
serviço e ao bem da comunidade. A Igreja, como assembléia dos vocacionados à
santidade, tem o compromisso e o dever de preparar adequadamente, seus filhos e
filhos, para que realizem, com fé, amor e eficácia, o projeto de evangelização.
Pela catequese a Igreja contribui para que cada batizado cresça, amadureça e
frutifique sua fé. Sabemos que uma das tarefas mais importantes da Igreja é
ajudar cada um a encontrar seu projeto de vida, a perceber o chamado de Deus.
Catequistas bem preparados e cheios do Espírito de Deus podem trabalhar a
dimensão vocacional no conteúdo e na metodologia da catequese, de forma que ela
favoreça o despertar vocacional e o engajamento eclesial. Na própria formação
dos catequistas deve-se contemplar a dimensão vocacional.
Apoiar
e incentivar os catequistas. Que riqueza imensa ter na comunidade muitos e
santos catequistas. Com seu empenho e compromisso contribuem também para a
preparação das novas gerações de batizados. Eles são pais, mães, irmãos, irmãs,
amigos, das crianças, dos adolescentes, dos jovens, dos adultos. Estabelecem
relações de amizade e afeto, de confiança e credibilidade. Através dos
catequistas a Igreja expressa sua missão de anunciar a pessoa de Jesus e o seu
Reino. Hoje é dia de rezar por esses homens e mulheres que, apesar de todos os
outros compromissos familiares e profissionais, com gratuidade se doam ao
serviço da catequese. Devemos a eles muito do que somos e vivemos como
cristãos. Todos nós tivemos um dia um catequista, a começar de nossos próprios
pais. Ao mesmo tempo apoiemos e encorajemos os que na comunidade assumiram um
serviço, um ministério. Vamos rezar para que continuem sendo abençoados por Deus
e vivam com fé e amor a vocação e missão recebida.
CNBB e SAV – Serviço de Animação Vocacional
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