09-julho - SANTA MADRE PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE
DE JESUS
Amábile Lúcia nasceu no dia 16 de
dezembro de 1865, na província de Trento, no norte da Itália. Ainda criança
mudou-se para o Brasil com a família, indo residir na cidade de Nova Trento,
Santa Catarina. Assim que recebeu a
primeira comunhão, a menina passou a dedicar-se de à caridade, consolando e
ajudando os necessitados, os idosos, os abandonados, os doentes e as crianças. Com a permissão de seu pai, Amábile construiu
um pequeno casebre, próximo à capela, para aí rezar, cuidar dos doentes,
instruir as crianças. A primeira paciente chegou dia 12 de julho de 1890, data
considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada
Conceição, a primeira congregação religiosa feminina fundada em solo
brasileiro. Amábile recebeu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de
Jesus e foi nomeada Superiora, passando a ser chamada de Madre Paulina. A santidade e a vida apostólica de Madre
Paulina e de suas Irmãzinhas atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das
dificuldades em que viviam. Além do cuidado dos doentes, das crianças órfãs,
dos trabalhos da paróquia, trabalhavam também numa pequena indústria da seda para
prover o sustento. Em 1903 Madre Paulina
transferiu-se para São Paulo, fixando-se no Bairro do Ipiranga e iniciou a obra
da "Sagrada Família" para abrigar os ex-escravos e seus filhos depois
da abolição da escravidão. Em 1938,
acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento. Precisou
amputar o braço direito e progressivamente ficou cega. Madre Paulina morreu
serenamente no dia 09 de julho de 1942, na Casa Geral de sua Congregação, em
São Paulo. Ela foi beatificada pelo Papa
João Paulo II em 1991. O mesmo pontífice a canonizou em 2002. Madre Paulina do
Coração Agonizante de Jesus se tornou a primeira Santa do Brasil.
REFLEXÃO: Madre Paulina é para nós um exemplo
de cristã que assumiu plenamente seu dever de estado. Foi fiel a Deus durante
toda a sua vida e aceitou tudo, os ventos favoráveis e aqueles ventos
contrários, testemunhando sempre o seu amor pela Igreja e pela sua querida
Congregação. Viveu uma vida de autêntica religiosa, até mesmo quando provada
com humilhações e doenças. Os ventos contrários a levavam sempre mais adiante.
Soube compreender a vontade de Deus até mesmo nos menores acontecimentos do
dia-a-dia. Santa Madre Paulina, rogai por nós!
Fonte:
www.a12.com
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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