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26 abril, 2014

27/abril/2014  - II Domingo da Páscoa

A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição. Na primeira leitura temos, na “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade fraterna, preocupada em conhecer Jesus e a sua proposta de salvação, que se reúne para louvar o seu Senhor na oração e na Eucaristia, que vive na partilha, na doação e no serviço e que testemunha – com gestos concretos – a salvação que Jesus veio propor aos homens e ao mundo. No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus  vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é em torno  DELE que a comunidade se estrutura e é DELE que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo. A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã que a identificação de cada crente com Cristo – nomeadamente com a sua entrega por amor ao Pai e aos homens – conduzirá à ressurreição. Por isso, os crentes são convidados a percorrer a vida com esperança (apesar das dificuldades, dos sofrimentos e da hostilidade do “mundo”), de olhos postos nesse horizonte onde se desenha a salvação definitiva.
REFLEXÃO:
• A comunidade cristã gira em torno de Jesus, constrói-se à volta de Jesus e é dele que recebe vida, amor e paz. Sem Jesus, estaríamos secos e estéreis, incapazes de encontrar a vida em plenitude; sem Ele, seriamos um rebanho de gente assustada, incapaz de enfrentar o mundo e de ter uma atitude construtiva e transformadora; sem Ele, estaríamos divididos, em conflito, e não seriamos uma comunidade de irmãos…
 Na nossa comunidade, Cristo é verdadeiramente o centro?
 É para Ele que tudo tende e é Dele que tudo parte?
• A comunidade tem que ser o lugar onde fazemos verdadeiramente a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. É nos gestos de amor, de partilha, de serviço, de encontro, de fraternidade, que encontramos Jesus vivo,  transformando e a renovando o mundo.
É isso que a nossa comunidade testemunha?
Quem procura Cristo,  O encontra em nós?
• Não é em experiências pessoais, íntimas, fechadas e egoístas que encontramos Jesus ressuscitado; mas encontramo-lo no diálogo comunitário, na Palavra partilhada, no pão repartido, no amor que une os irmãos em comunidade de vida.
 O que é que significa, para mim, a Eucaristia?
Meditação para a semana. . .
Domingo de ternura de Deus que perdoa. Os nossos contemporâneos sofrem ao verem imagens de violência, ao ouvirem palavras de ódio, ao serem testemunhas de ajuste de contas. Têm necessidade que  lhes fale de conciliação e de reconciliação, de ternura e de perdão, de fidelidade e de confiança. Não podemos nos contentar em rezar ao nosso Deus “misericordioso, lento na cólera, cheio de fidelidade …” Devemos pedir-lhe para nos tornar parecidos com Ele, porque nos criou à sua imagem e semelhança. É preciso que estejamos também prontos a perdoar, a termos um olhar e uma escuta de bondade sobre os outros, a refrearmos os nossos impulsos de cólera, a sermos fiéis aos nossos compromissos, a sermos leais nas nossas palavras e nos nossos atos.
Concretamente… O Livro dos Atos apresenta-nos este belo projeto de vida da primeira comunidade cristã: escutar o ensinamento dos Apóstolos, viver em comunhão fraterna, partir o pão, participar nas orações, partilhar com os irmãos necessitados.
E nós? Em que ficamos concretamente?
Este projeto continua pleno de atualidade para nós hoje ?
fonte:
www.dehonianos.org


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