Essa palavra – nascituro – não é muito corrente na nossa
linguagem: nascituro é aquele que ainda está para nascer. É o embrião, o feto,
o bebê que a mãe traz no ventre. E o nascituro merece um dia especial, ao lado
da Semana da Vida porque, hoje, ele está no centro da cultura da morte. Para a
Igreja Católica o nascituro é um ser humano, e tem o direito de viver como
qualquer outro ser humano. Hoje se ouve com frequência afirmações como estas:
“É um direito da mãe decidir se quer ou não ter um filho”. Ou então: aprovar o
aborto é uma questão de saúde pública”. E ainda: “quando uma adolescente
engravida, não é justo que estrague toda a sua vida por um filho que ela não
está pronta para ter”. Mas há outras afirmações piores: “as classes pobres têm
muitos filhos e, então, legalizando o aborto, teríamos menos pobres”. Ou ainda:
“quando se sabe que uma criança será portadora de deficiência, por que fazê-la
sofrer, e também a seus pais? É melhor que não venha a nascer…”
Será, meu Deus, que as pessoas não percebem mais a
monstruosidade que está por trás desses argumentos? Independente da situação
dolorosa e difícil em que se encontra, muitas vezes, uma mãe sem apoio, ou
diante de uma situação concreta de um diagnóstico de deficiência, como pode a
morte do mais indefeso, do mais frágil ser solução? É humano uma mãe querer
matar um filho? Por trás desse desejo de matar o indesejado estão duas outras
distorções graves: a primeira é o sexo irresponsável, que gera filhos
indesejados e inoportunos; a segunda é a compreensão de que «eu tenho o direito
de ser feliz, mesmo que seja negando ao outro o direito de viver».
fonte:
www.dbosco.org.br
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