02 de Outubro - Santos Anjos da Guarda
É uma consoladora verdade de fé que desde a infância até
a morte nossa vida seja circundada pela proteção dos anjos e por sua
intercessão, pois que lê-se no Catecismo da Igreja Católica "Cada fiel é
ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida. Ainda aqui
na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e
dos homens, unidos em Deus".
A existência desses seres espirituais, não corporais, chamados anjos, tem a seu
favor o claro testemunho das Sagradas Escrituras e a unanimidade da Tradição.
"O anjo de Iahweh acampa ao redor dos que o temem, e os liberta".(Sl
34,8). Os anjos são mensageiros da salvação: "porventura não são todos
eles espíritos servidores, enviados ao serviço dos que devem herdar a
salvação?", lê-se na carta aos Hebreus (1,14).
Fundando esta verdade de fé na própria afirmação de Jesus, a Igreja nos diz que
cada cristão, desde o momento do batismo, é confiado a um anjo particular, que
tem a missão de guardá-lo, guiá-lo no caminho do bem, inspirar-lhe bons
sentimentos, secundar suas livres escolhas quando estas o encaminham a Deus, ou
fazer-lhe perceber a censura interior da consciência quando elas conduzem à
transgressão da lei divina. A estas invisíveis testemunhas de nossos pensamentos mais recônditos e
inconfessáveis, de nossas ações boas ou não tão boas, públicas ou escondidas,
nossa época voltou a dar particular atenção. Seu precioso "serviço" é
testemunhado na vida de muitos santos de nosso tempo. "Os anjos” — escreve
Bossuet, —"oferecem a Deus as nossas esmolas, recolhem até nossos desejos,
fazem valer diante de Deus também nossos pensamentos. Sejamos felizes por ter
amigos assim pressurosos, intercessores fiéis, intérpretes caridosos".
A festividade deste dia foi estendida à Igreja universal por Paulo V, em 1608.
fonte:
www.paulinas,org.br
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