São José, esposo de Nossa Senhora, (solenidade)
Eis que hoje celebramos com grande alegria a solenidade
de São José, esposo de Maria, ao qual Deus “confiou a custódia dos seus
tesouros mais preciosos”.
Como José do Antigo Testamento, a Escritura nos apresenta São José como homem
justo. Eis o que dele aprendemos: a justiça. A justiça que nos nossos dias não
falta somente na política, na economia, na distribuição dos bens sociais, mas
falta também nos relacionamentos mais simples entre os homens, entre nós,
irmãos e irmãs.
“Quando acordou do sono, José fez como lhe havia ordenado
o anjo do Senhor” . José é o último patriarca que recebe a comunicação do
Senhor através da humilde via dos sonhos . Ele tomou a Maria junto com o Filho
que viria ao mundo por obra do Espírito Santo. Nem ao menos uma palavra, nada,
somente o seu silêncio, silêncio que nos toca profundamente porque revela a
confiança e a fidelidade do servo de Deus. De fato, chamado a ser o custóde do
Redentor, José responde com total obediência à Palavra de Deus. Ele, como
Maria, acolhe a missão que Deus lhe confia, e com amoroso cuidado da Santa
Família, dedica-se à educação de Jesus menino, assim guarda e protege o seu
Místico Corpo, a Igreja.
Como o Patriarca Abraão, São José foi obediente e dócil à vontade divina, demonstrou a mesma
fé e a mesma confiança em Deus. São José: homem justo, obediente, discreto,
silencioso, casto, zeloso e manso. Eis o que aprendemos com ele.
Recordando o zelo de José pela Sagrada Família, hoje
queremos rezar por todas as famílias para que possam nascer e crescer no amor.
Hoje nos dirigimos com tanto fervor a São José e invocamos o seu patrocínio,
recordando o seu humilde modo de servir e de participar na economia da
salvação. São José está na linha dos grandes amigos de Deus. Homem justo, servo
bom e fiel.
Celebrando a sua festa, a Igreja nos pede a mesma
fidelidade e pureza de coração que o animou no serviço ao Filho de Deus.
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