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04 abril, 2016

Após o domingo de Páscoa a Igreja vive o Tempo Pascal; O Tempo Pascal é um período do Ano litúrgico que segue 50 dias depois do Domingo de Páscoa. Cristo Ressuscitado: ponto fundamental do Tempo Pascal; são sete semanas em que celebra a presença de Jesus Cristo Ressuscitado entre os Apóstolos, dando-lhes as suas últimas instruções (At1,2). Quarenta dias depois da Ressurreição Jesus teve a sua Ascensão ao Céu, e ao final dos 49 dias enviou o Espírito Santo sobre a Igreja reunida no Cenáculo com a Virgem Maria. É o coroamento da Páscoa. O Espírito Santo dado à Igreja é o grande dom do Cristo glorioso.
O Tempo Pascal compreende esses cinquenta dias (em grego = “pentecostes”), vividos e celebrados “como um só dia”. Dizem as Normas Universais do Ano Litúrgico que: “os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, “como se fosse um único dia festivo”, como um grande domingo” .
Esse é o Tempo litúrgico mais forte de todo o ano. É a Páscoa (passagem) de Cristo da morte à vida, a sua existência definitiva e gloriosa. É a Páscoa também da Igreja, seu Corpo. No dia de Pentecostes a Igreja é introduzida na “vida nova” do Reino de Deus. Daí para frente o Espírito Santo guiará e assistirá a Igreja em sua missão de salvar o mundo, até que o Senhor volte no Último Dia, a Parusia.
A Igreja logo nos primórdios começou a celebrar as sete semanas do Tempo Pascal, para “prolongar a alegria da Ressurreição” até a grande festa de Pentecostes. É um tempo de prolongada alegria espiritual. Esse tempo deve ser vivido na expectativa da vinda do Espírito Santo; deve ser o tempo de um longo Cenáculo de oração confiante.
Usa-se o branco nas missas próprias desse tempo litúrgico. É muito comum usar a palavra Aleluia no fim de antífonas. . Fala-se muito de ressurreição e de vida eterna. Fala-se muito do Batismo. 
Usa-se o Círio Pascal em todas as missas desse tempo litúrgico. 
O Círio Pascal  aceso em todas as celebrações, até o domingo de Pentecostes, simboliza o Cristo ressuscitado no meio da Igreja. Ele deve nos lembrar que todo medo deve ser banido porque o Senhor ressuscitado caminha conosco, mesmo no vale da morte (Sl 22). É tempo de renovar a confiança no Senhor, colocar em suas mãos a nossa vida e o nosso destino, como diz o salmista: “Confia os teus cuidados ao Senhor e Ele certamente agirá” (Salmo 35,6).
O Círio Pascal
A grande vela acesa simboliza o Senhor Ressuscitado. É o símbolo mais destacado do Tempo Pascal. A palavra “círio” vem do latim “cereus”, de cera. O produto das abelhas. O círio mais importante é o que é aceso na vigília Pascal como símbolo de Cristo – Luz, e que fica sobre uma elegante coluna ou candelabro enfeitado. O Círio Pascal é já desde os primeiros séculos um dos símbolos mais expressivos da vigília, por isso ele traz uma inscrição em forma de cruz, acompanhada da data do ano e das letras Alfa e Ômega, a primeira e a última do alfabeto grego, para indicar que a Páscoa do Senhor Jesus, princípio e fim do tempo e da eternidade, nos alcança com força sempre nova no ano concreto em que vivemos. O Círio Pascal tem em sua cera incrustado cinco cravos de incenso simbolizando as cinco chagas santas e gloriosas do Senhor da Cruz.
O Círio Pascal ficará aceso em todas as celebrações durante as sete semanas do Tempo Pascal, ao lado do ambão da Palavra, até a tarde do domingo de Pentecostes. Uma vez concluído o tempo Pascal, convém que o Círio seja dignamente conservado no batistério. O Círio Pascal também é usado durante os batismos e as exéquias, quer dizer no princípio e o término da vida temporal, para simbolizar que um cristão participa da luz de Cristo ao longo de todo seu caminho terreno, como garantia de sua incorporação definitiva à Luz da vida eterna.
Os vários domingos do Tempo Pascal não se chamam, por exemplo, “terceiro domingo depois da Páscoa”, mas “III domingo de Páscoa”. As leituras da Palavra de Deus dos oito domingos deste Tempo  estão voltados para a Ressurreição. A primeira leitura é sempre dos Atos dos Apóstolos, as ações da Igreja primitiva, que no meio de perseguições anunciou o Senhor ressuscitado e o seu Reino, com destemor e alegria.
Portanto, este é um tempo de grande alegria espiritual, onde devemos viver intensamente na presença do Cristo ressuscitado que transborda sobre nós os méritos da Redenção. É um tempo especial de graças, onde a alma mais facilmente bebe nas fontes divinas. É o tempo de vencer os pecados, superar os vícios, renovar a fé e assumir com Cristo a missão de todo batizado: levar o mundo para Deus, através de Cristo. É tempo de anunciar o Cristo ressuscitado e dizer ao mundo que somente nele há salvação.
O Tempo Pascal é composto pelos seguintes domingos:
Domingo de Páscoa na Ressurreição do Senhor Oitava da Páscoa - semana que procede a Páscoa
2º Domingo da Páscoa: Domingo da Divina Misericórdia 2ª Semana da Páscoa
3º Domingo da Páscoa 3ª Semana da Páscoa
4º Domingo da Páscoa: Dia do Bom Pastor, e Dia mundial de orações pelas Vocações, 4ª Semana da Páscoa
5º Domingo da Páscoa 5ª Semana da Páscoa
6º Domingo da Pácoa 6ª Semana da Páscoa
7º Domingo da Páscoa: Ascensão do Senhor 7ª Semana da Páscoa
Festas móveis devido à Páscoa A festa da Páscoa determina as seguintes festas: Domingo de Pentecostes: domingo após da Ascensão do Senhor.
Festa da Santíssima Trindade: domingo após de Pentecostes.

Festa do Sagrado Coração de Jesus: sexta-feira após o 2º domingo de Pentecostes. Festa do Sagrado Coração de Maria: sábado após a Festa do Sagrado Coração de Jesus. Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou Solenidade do Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, ou Corpus Christ: quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade.

fontes:
www.cleofas.com.br
www.catqevangelizar.blogspot.com

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