08-fevereiro- Santa Josefina Bakhita - A
primeira santa africana
Testemunhou com a própria
vida a alegria de servir a Cristo em todos os momentos do seu dia.
Santa irmã morena, como
era conhecida, nasceu no Sudão, em 1869. Santa Josefina, como muitos naquele
tempo, viveu a dureza da escravidão. Bakhita, que significa “afortunada”, não
foi o nome dado a ela pelos pais, mas por uma das pessoas que, certa vez, a comprou. Por intermédio de um
cônsul italiano que a comprou, ela foi entregue a uma família amiga deste de
Veneza. Ali, ela tornou-se amiga e também babá da filha mais nova deles que
estava nascendo. Em meio aos sofrimentos e a uma memória toda marcada pela dor
e pelos medos, ela foi visitada pelo amor de Deus. Porque essa família de
Veneza teve de voltar para a África, em vista de negócios, tanto a filha
pequena quanto a babá foram entregues aos cuidados de irmãs religiosas de Santa
Madalena de Canossa. Ali, Santa Bakhita conheceu o Evangelho; conhecendo a
pessoa de Jesus, foi se apaixonando cada vez mais por Ele. Com 21 anos, recebeu
a graça do sacramento do batismo. Livremente, ela O acolheu e foi crescendo na
vida de oração, experimentando o amor de Deus e se abrindo à ação do Espírito
Santo. Quando aqueles amigos voltaram
para pegar Bakhita e a criança, foi o momento em que ela expressou o seu desejo
de permanecer no local, porque queria ser religiosa. Passado o tempo de
formação, recebeu a graça de ser acolhida como religiosa. Isso foi sinal de
Deus para as irmãs e para o povo que rodeava aquela região. Santa Josefina Bakhita,
sempre com o sorriso nos lábios, foi uma mulher de trabalho. Exerceu várias
atividades na congregação. Como porteira e bordadeira, ela serviu a Deus por
intermédio dos irmãos. Carinhosamente, ela chamava a Deus como seu patrão, “o
meu Patrão”, ela dizia. Conhecida por muitos pela
alegria e pela paz que comunicava, ela, com o passar dos anos, foi acometida
por uma grave enfermidade. Sofreu por muito tempo, mas na sua devoção a
Santíssima Virgem, na sua vida de oração, sacramental, de entrega total ao
Senhor, ela pôde se deixar trabalhar por Deus, seu verdadeiro libertador. Ela
partiu para a glória e foi canonizada pelo Papa João Paulo II no ano 2000.
Santa Bakhita, rogai por
nós!
fonte:
www.cancaonova.com.br
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