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23 novembro, 2012


Novena de Natal -  5º encontro – Lc 2, 1-7

As incertezas do caminho de Belém
Maria e José viviam em Nazaré e pouco antes de Jesus nascer, eles tiveram que ir a Belém, a fim de terem seus nomes registrados em recenseamento ordenado por Otávio Augusto. Todas as pessoas que viviam no mundo romano tiveram que se alistar em suas cidades de origem. José era de Belém. Belém era uma pequena cidade do sul da Judéia e muitas pessoas se dirigiram para lá. Maria e José buscaram lugar numa hospedaria, mas não conseguiram, pois estava lotada. Com muito custo, encontraram abrigo num estábulo, junto com os animais e foi aí que Jesus nasceu. Maria, para acolher o Menino Jesus, fez de uma manjedoura o berço para Ele. Jesus Menino, o Filho de Deus, o criador de tudo, não teve um lar descente para nascer. Jesus nasceu na humildade de um estábulo, em uma família pobre; as primeiras testemunhas do evento são simples pastores. É nessa pobreza que se manifesta a glória do céu. Em Belém não teve hospedagem, precisou fugir para não ser morto por Herodes. Em Belém muitas crianças inocentes derramaram o  seu sangue por Jesus. Mas os problemas em Belém ainda não terminaram. Logo após a visita dos magos, José é avisado em sonho que Herodes ordenara a morte do menino. Sem titubear os três partem de Belém e fogem para o Egito, permanecendo lá até a morte de Herodes. As crianças de Belém sofrem com a ação de Herodes. Quando  Herodes descobre que foi enganado pelos magos, fica irado e manda matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois  anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos. Quando essa matança se verifica cumpre-se mais uma profecia proclamada por Jeremias que dizia: “ Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, choro e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem” ( Mt 2:17-18).



23/ novembro - São Clemente I
Hoje lembramos a vida do 3º Papa que governou, no 1º século, a Igreja Romana. São Clemente I assumiu a Cátedra de Pedro, depois de Lino, Anacleto e com muito empenho regeu a Igreja de Roma dos anos 88 até 97. Sobressai no seu pontificado um documento de primeira grandeza, fundamental a favor do primado universal do Bispo de Roma: a carta aos Coríntios, escrita no ano de 96. Perturbada por agitadores presumidos e invejosos, a comunidade cristã de Corinto ameaçava desagregação e ruptura. São Clemente escreve-lhe então uma extensa carta de orientação e pacificação, repassada de energia persuasiva, recomendando humildade, paz e obediência à hierarquia eclesiástica já então definida nos seus diversos graus: Bispos, Presbíteros e Diáconos. Esta sua intervenção mostra que Clemente, para além de Bispo de Roma, sentia-se responsável e com autoridade sobre as outras Igrejas. E saliente-se que, nessa altura, vivia ainda o Apóstolo São João, o que nos permite concluir que o Primado não foi de modo algum uma ideia meramente nascida de circunstâncias favoráveis, mas uma convicção clara logo desde o início. Se assim não fosse, nunca São Clemente teria ousado meter-se onde, por hipótese, não era chamado. João, como Apóstolo de Cristo, era sem dúvida uma figura venerável. Mas era ao Bispo de Roma, como sucessor de São Pedro, que competia o governo da cristandade.
Uma tradição, que remonta ao fim do século IV, afirma que São Clemente terminou sua vida com o martírio. Seu nome ficou incluído no Cânon Romano da Missa.
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23 de novembro- São Columbano
Catequizada por são Patrício no século V, a Irlanda deu à Europa medieval inúmeros monges missionários que espalharam e fizeram crescer a Igreja cristã. Da "ilha dos santos" para a Europa, eles vieram, austeros, retos e amorosamente motivados, dar origem à chamada "peregrinação pelo Senhor". Além de expandir muito as regiões de fé cristã, colaboraram para a renovação cultural do velho continente. Um de grande relevância foi o monge Columbano, nascido por volta do ano 540 na cidade de Leinster.  Esse irlandês era um nobre rico, culto e dotado de inteligência incomum. Ele próprio se iniciou no estudo das Sagradas Escrituras. Depois, estudou as ciências humanas e a teologia em um mosteiro da Irlanda do Norte, em Bangor, considerado o de regras mais rígidas de todo país. Teve como orientador espiritual o próprio abade, santo Comgall. Passou décadas e mais décadas de ilha em ilha, onde os mosteiros floresciam. Ele mesmo fundou um em Bangor, que se tornou célebre também, e onde, por uma década, foi professor dos noviços. Contemporâneo dos mais destacados religiosos de sua época, estudou ao lado de muitos deles, alguns dos quais se tornaram santos. Aos cinqüenta anos, deixou seu país para atuar como missionário, acompanhado de outros doze monges. E passou para a história da Igreja por sua presença de visionário reformador e fundador de mosteiros, dono de uma singular personalidade que unia vigor e poesia, determinação férrea e descuidada improvisação. Mas também, e principalmente, pela rigidez das regras de disciplina imposta aos monges dos seus mosteiros. Chegou, em 590, na Europa decadente daqueles tempos medievais, entrando pela França, onde fundou o primeiro mosteiro em Luxeuil, a seguir outros dois na região da Borgonha. Assim, atraiu centenas de seguidores, reavivando a fé cristã. Depois, foi a vez da Suíça, onde deixou o discípulo Gallo, agora santo, o qual fundaria, mais tarde, um célebre mosteiro que perpetua o seu nome. Finalmente, chegou na Itália, onde a fama de sua sabedoria e santidade já era conhecida. Atuou como conselheiro do rei dos longobardos, mas indispos-se com ele por causa da sua oposição aos hereges arianos. Foi para as montanhas da Ligúria, entre Gênova e Pávia, onde ergueu a igreja e o Mosteiro de Bobbio, que tantos frutos daria ao catolicismo no futuro. Nele, o abade Columbano morreu no dia 23 de novembro de 615. E essa é a data da festa para a sua celebração.

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