Fone: 3441-9205 - e-mail: psbenedito@bol.com.br Missas Matriz São Benedito: 2ª a 6ª feiras 7h00 2ª e 4ª 19h00 sábado: 18h30 Domingo: 6h30; 9h00 e 18h30 Comunidade Senhor Bom Jesus: domingo: 11h Comunidade São Geraldo Domingo 9h00 Comunidade Santo André: Sábado: 18h30 Domingo 7h30 Recanto dos Idosos N.Sra.do Rosário- RINSER)- toda 3ª feiras as 15h
31 dezembro, 2016
26 dezembro, 2016
Começa a Oitava de
Natal: você sabe o que isso significa?
Entre os dias 25 de dezembro e 1º de janeiro a Igreja
celebra a Oitava do Natal, ou seja, oito dias em que vive-se a exultação
da grande Festa do Nascimento de Jesus. Uma grande parte dos católicos não sabe
o que significa esse tempo especial de graças. A Oitava de Natal está
historicamente relacionada à Oitava da Páscoa. O Ano Litúrgico
"é marcado por duas grandes celebrações", a festa da Páscoa e a festa
do Natal.
A festa da Páscoa surgiu primeiro, logo após a morte de
Jesus, pelos primeiros cristãos "que passaram a se reunir para
realizar o mandato do Senhor de celebrar em sua memória", assinala o
religioso. Já o Natal surgiu bem depois. A Igreja passou a celebrá-la
oficialmente apenas no século IV.
Dada a importância dessas celebrações para a Igreja
surgiu então a Oitava de Páscoa e a Oitava de Natal, como um "tempo
especial de graças" em que todos os fiéis podem vivenciar por mais dias,
as bênçãos de Deus neste período.
A semana tem sete dias e explica o motivo do nome
"oitava".
"A Oitava seria o prolongamento da celebração da
Páscoa por uma semana. Bem sabemos que a semana é constituída por sete dias,
mas porque então essa semana é chamada de Oitava? Segundo a tradição, a Oitava
remete para o dia chamado ‘sem ocaso’, o dia sem fim. Se os dias
temporais, a semana histórica é marcada por sete dias, este oitavo dia
seria o dia da eternidade, o dia da plenitude".
A Oitava de Natal exprime de forma especial "um
aspecto do testemunho do mistério da Encarnação", ou seja, nesse
período "nos concentramos mais uma vez sobre o grande mistério de Deus que
desceu do Céu para entrar na nossa carne" (cf. Papa emérito Bento XVI, 9
de janeiro de 2013).
Para compreender melhor esse mistério é preciso analisar
as diversas celebrações desse período:
A festa de Santo Estevão, o primeiro mártir, no dia 26 de dezembro, recorda especialmente o
testemunho do amor que perdoa dado por Estevão em seu martírio. Nele
realizou-se de modo exemplar a figura do mártir imitador de Cristo. Ele
contemplou a glória do Ressuscitado; proclamou a sua dignidade. Por isso, nós
temos nele um aspecto do mistério da Encarnação de Cristo.
Já no dia 27 de
dezembro, nós celebramos São João apóstolo e evangelista, o
discípulo que Jesus amava. Ele é considerado um grande teólogo que penetrou em
profundidade o mistério do Verbo feito homem, cheio de amor e
fidelidade. A liturgia desta festa sublinha a revelação da misteriosa
profundidade do Verbo e a inteligência penetrante da Palavra que caracterizam
os textos inspirados de São João.
No dia 28 de
dezembro, celebramos os Santos Inocentes que deram testemunho de
Cristo não com palavras, mas com seu sangue. Essa festa lembra-nos que o
martírio é dom gratuito do Senhor. A liturgia recorda o valor do testemunho de
vida que não pode estar separado da palavra por parte dos adultos.
A festa da Sagrada
Família é celebrada no Domingo dentro da Oitava, caso a Oitava que
termina no dia 1º de janeiro não caia no Domingo. Como neste ano o dia 1º de
janeiro cai num Domingo, a festa da Sagrada Família foi transferida para o dia 30 de dezembro. Essa festa recorda que
o mistério da Encarnação é um mistério de partilha. O Filho de Deus veio
partilhar em tudo, exceto no pecado, a nossa condição humana.
Por fim, a Oitava é coroada com a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus,
que é seguramente a primeira festa de Maria no Ocidente. Nesse primeiro dia do
ano civil, nós consagramos e oferecemos o novo ano a Deus através das mãos de
Maria, mãe de Deus e nossa.
Aproveite a Oitava de Natal para continuar vivenciando as
graças do nascimento do Menino Deus que se encarnou para salvar-nos, e
prolongue os votos de Natal e os gestos de caridade e amor tão presentes nesse
período.
fonte:
www.a12.com
25 dezembro, 2016
SOLENIDADE DO NATAL DO
SENHOR
A liturgia deste dia nos convida
a contemplar o amor de Deus, manifestado na encarnação de Jesus… Ele é a
“Palavra” que Se fez pessoa e veio habitar no meio de nós, a fim de nos
oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”. A primeira leitura anuncia a chegada do Deus
libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo
uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza
pela alegria, o desalento pela esperança.
A segunda leitura apresenta, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que
esse projeto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de
Deus que os homens devem escutar e acolher.
O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a
“Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do
Filho/”Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se
opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma
relação filial com Deus.
Reflexão:
• A transformação da
“Palavra” em “carne” (em menino do presépio de Belém) é a espantosa aventura de
um Deus que ama até ao inimaginável e que, por amor, aceita revestir-Se da
nossa fragilidade, a fim de nos dar vida em plenitude. Neste dia, somos
convidados a contemplar, numa atitude de serena adoração, esse incrível passo
de Deus, expressão extrema de um amor sem limites.
• Acolher a “Palavra” é
deixar que Jesus nos transforme, nos dê
a vida plena, a fim de nos tornarmos, verdadeiramente, “filhos de Deus”. O
presépio que hoje contemplamos é, apenas, um quadro bonito e terno ou uma provocação
a acolher a “Palavra”, de forma a crescermos até à dimensão do homem novo?
• Hoje, como ontem, a
“Palavra” continua confrontando-se com
os sistemas geradores de morte e procurando
eliminar, na origem, tudo o que rouba a vida e a felicidade do homem. Sensíveis
à “Palavra”, mergulhados na mesma aventura de Jesus – a “Palavra” viva de Deus
– como nos situamos diante de tudo aquilo que rouba a vida do homem? Podemos
pactuar com a mentira, o oportunismo, a violência, a exploração dos pobres, a
miséria, as limitações aos direitos e à dignidade do homem?
• Jesus (esse menino do
presépio) é para nós a “Palavra” suprema que dá sentido à nossa vida, ou
deixamos que outras “palavras” nos condicionem e nos induzam a procurar a
felicidade em caminhos de egoísmo, de alienação, de comodismo, de pecado? Quais
são essas “palavras” que às vezes nos seduzem e nos afastam da “Palavra” eterna
de Deus que ecoa no Evangelho que Jesus veio propor?
Deus dá a Palavra… Deus nos
dá um presente extraordinário, dando o seu Filho. Deus nos dá a sua Palavra:
porque uma boca humana exprime o pensamento de Deus, sabemos o que agrada a
Deus. Deus nos dá a sua Luz: pondo os nossos passos nos passos de Cristo,
estamos na verdade. Deus nos dá a sua Vida: o seu Filho veio fazer a sua morada
em nós, nos oferecer “comungar” a sua vida. Deus nos dá o seu Nome: somos da
sua família, somos os seus filhos. Que mistério! Não um mistério
incompreensível, mas um mistério que descobrimos sem cessar e nos alegramos
nele, pois é o mistério do Amor.
ORAÇÃO
Deus Nosso Pai, pela vinda do teu Filho Jesus ao nosso mundo, nos fizestes
descobrir a Luz que dissipa as trevas, que ultrapassa os ódios e as discórdias,
a Alegria que alivia toda a pena. Nós Te confiamos a nossa pobre terra,
sacudida pelos barulhos da guerra. Que a Boa Nova de Natal console e inspire os
povos oprimidos.
Jesus, Filho do Deus vivo,
reflexo resplandecente da glória do Pai, Tu que levas todas as coisas pela tua
Palavra poderosa, Tu que purificaste e reconciliaste a humanidade, nós Te
bendizemos. Nos conserves simples e retos diante da tua face, nos torne atentos
à tua Palavra e à dos profetas e apóstolos, que nos falam de Ti.
Jesus, Palavra de Deus,
bendito sejas, porque a tua vinda iluminou a nossa terra com uma nova claridade
e afastou as trevas da incerteza e do desencorajamento. Tu que habitaste entre
nós e nos deste o poder de nos tornarmos filhos de Deus, reafirma em nós a fé
do nosso batismo, nos torne atentos à tua presença.
Meditação para a semana. .
.
Mensageiros…
Muitas mensagens
atravessam o nosso espaço continuamente, portadoras de notícias de todo o gênero,
que se perdem muitas vezes nas ilusões da comunicação. Discípulos de Cristo, somos mensageiros da sua Boa Nova para o
mundo.
Em que redes nos situamos
para permitir que esta Boa Nova se espalhe a toda a terra?
fonte:
www.dehonianos.org
22 dezembro, 2016
17 dezembro, 2016
18-dezembro - 4º
Domingo do Advento - Mt 1,18-24
A liturgia nos diz, fundamentalmente, que Jesus é o “Deus
conosco”, que veio ao encontro dos homens para lhes oferecer uma proposta de
salvação e de vida nova. Na primeira leitura, o profeta Isaías anuncia que
Jahwéh é o Deus que não abandona o seu Povo e que quer percorrer, de mãos dadas
com ele, o caminho da história… É n’Ele (e não nas sempre falíveis seguranças
humanas) que devemos colocar a nossa esperança. O Evangelho apresenta Jesus
como a encarnação viva desse “Deus conosco”, que vem ao encontro dos homens
para lhes apresentar uma proposta de salvação. Contém, naturalmente, um convite
implícito para acolher de braços abertos a proposta que Ele traz e a deixar-se
transformar por ela. Na segunda leitura, sugere-se que, do encontro com Jesus,
deve resultar o testemunho: tendo recebido a Boa Nova da salvação, os
seguidores de Jesus devem levá-la a todos os homens e fazer com que ela se
torne uma realidade libertadora em todos os tempos e lugares.
Reflexão :
• Esse Jesus que esperamos é – de acordo com a catequese que a primitiva
comunidade cristã nos apresenta por intermédio de Mateus – o “Deus que vem ao
encontro dos homens”, para lhes oferecer a salvação. A festa do Natal que se
aproxima deve ser o encontro de cada um de nós com este Deus; e esse encontro
só será possível se tivermos o coração disponível para o acolher e para abraçar
a proposta que Ele nos veio fazer.
• Com frequência, o Natal é a festa pagã do consumismo, dos
presentes obrigatórios, da refeição melhorada, das tradições familiares que têm
que ser respeitadas mesmo quando não significam nada… O meu Natal – este Natal
que estou preparando no meu coração – é uma celebração pagã ou um
verdadeiro encontro com esse Deus libertador, cuja proposta de salvação estou
interessado em escutar e acolher?
• A figura de Maria é uma figura incontornável para quem prepara o Natal: é a
figura que está sempre disponível para escutar os apelos de Deus e que lhes
responde com um “sim” de disponibilidade total… É esse “sim” e essa
disponibilidade que tornam possível a presença salvadora de Deus no mundo.
Estou na mesma atitude de disponibilidade aos desafios de Deus? Sou capaz de
dizer todos os dias “sim”, de forma a que, através de mim, Deus possa nascer no
mundo e salvar os homens?
• Outra figura que nos interpela e questiona neste tempo de Advento é a figura
de José… Ele é o homem a quem Deus envolve nos seus planos – planos que,
provavelmente, lhe parecem misteriosos e inacessíveis – mas que tudo aceita,
numa obediência total a Deus. Sou capaz de acolher os projetos de Deus – mesmo
quando eles desorganizam os meus projetos pessoais – com a mesma
disponibilidade de José, na obediência total aos esquemas de Deus?
Aos homens perdidos, Deus oferece a sua presença. O Povo
de Deus estava perdido, esperava o Messias prometido pelos Profetas e não O via
chegar. Maria e José estavam perdidos, porque não havia lugar para eles. Os
pastores estavam perdidos, eram excluídos em toda a parte. Os Magos estavam
perdidos, não sabiam onde devia nascer o Messias. E eis que Deus oferece a sua
presença: Ele é o Emanuel, Deus conosco! Depois do Natal, ninguém está
totalmente perdido. A solidão total não existe mais. Deus está sempre presente.
Mas é necessário que os seus mediadores manifestem esta presença. Se estamos perdidos, estendamos a mão para conseguirmos
agarrar outra. Se encontrarmos um irmão perdido, estendamos a mão para que
Natal seja verdadeiramente Natal para ele e ele saiba que Deus está bem
presente entre os seus.
ORAÇÃO:
Nós Te louvamos pelas promessas feitas ao teu povo, à Casa de David. Tu nos abriste
o espírito: da casa de tijolos orientaste-nos para esta casa de pedras vivas
cuja fundação e lar é Jesus. Nós Te pedimos pela tua Casa, que é a tua Igreja,
na multidão das suas comunidades: que ela manifeste a presença do Emanuel!
Nós Te damos glória, Deus nosso Pai, pela graça e pela
paz, pelo apelo de Ti recebido, pela Boa Nova do teu Filho, pela sua
ressurreição de entre os mortos e pelo teu Espírito que santifica.
Nós Te suplicamos por todas as nações pagãs: que o teu Nome seja honrado um dia
em todas as línguas da terra.
Nós Te damos graças pela vinda misteriosa de Jesus à nossa humanidade, como
Filho de David. Nós Te louvamos pela ação do teu Espírito em Maria, por esta
nova criação, aurora de uma nova humanidade.
Nós Te pedimos pelas tuas comunidades: que elas acolham e partilhem a
vida nova recebida pela comunicação do teu Filho.
Meditação para a
semana. . .
Sinais! Deus está sempre nos dando sinais, mas nós procuramos quase sempre do
lado do extraordinário. Raramente Deus está no extraordinário. O sinal que Ele
nos oferece é o de uma família humana, como as nossas, em que Ele se faz corpo
para ser “Deus conosco”. Que espaço lhe abrimos nas nossas vidas de homens e de
mulheres para que o Sinal da sua Presença e do seu Amor seja visível para todos
os que O procuram hoje? Só com o coração aberto a Deus poderemos acolher os
irmãos… Só deixando que Deus seja Natal nas nossas vidas poderemos ser Natal
para os outros…
Mãos à obra em mais uma semana que Deus nos concede, a semana
do Natal!
fonte:
www.dehonianos.org
14 dezembro, 2016
Com imenso pesar, comunico, que no dia 14 de dezembro de 2016,
às 11:45, o Cardeal Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito de São Paulo,
entregou sua vida a Deus, depois de tê-la dedicado generosamente aos irmãos
neste mundo.
Louvemos e agradeçamos ao
“Altíssimo, onipotente e bom Senhor” pelos 95 anos de vida de Dom Paulo, seus
76 anos de consagração religiosa, 71 anos de sacerdócio ministerial, 50 de
episcopado e 43 anos de cardinalato.
Glorifiquemos a Deus pelos
dons concedidos a Dom Paulo, e que ele soube partilhar com os irmãos. Louvemos
a Deus pelo testemunho de vida franciscana de Dom Paulo e pelo seu engajamento
corajoso na defesa da dignidade humana e dos direitos inalienáveis de cada
pessoa.
Agradeçamos a Deus por seu exemplo
de Pastor zeloso do povo de Deus e por sua atenção especial aos pequenos,
pobres e aflitos. Dom Paulo, agora, se alegre no céu e obtenha o fruto da sua
esperança junto de Deus!
Convido todos s elevarem
preces de louvor e gratidão a Deus e de sufrágio em favor do falecido Cardeal
Dom Paulo Evaristo Arns. Convido também a participarem do velório e dos ritos
fúnebres que serão realizados na Catedral Metropolitana de São Paulo.
Na
festa de São João da Cruz,
São
Paulo, 14 de dezembro.
Cardeal
Odilo Pedro Scherer
Arcebispo
metropolitano de São Paulo.
10 dezembro, 2016
A Campanha da
Evangelização no Advento
Com início na Solenidade de Cristo Rei e conclusão no 3º
Domingo do Advento, a Igreja realiza em todo o Brasil, a Campanha da
Evangelização, que teve seu início em 1999. Assim como a Campanha da
Fraternidade, quer ser um momento privilegiado para a tomada de consciência de
nosso ser cristão e mobilização em vista da missão do Evangelho.
Dois aspectos complementares da opção e vida cristãs são
tocados nestas duas campanhas:
● A Campanha da Evangelização no Advento –
preparação para o Natal do Senhor. Está em destaque o dom recebido de Deus
através da encarnação de seu Filho. Nela se recebe o Deus feito homem para que
o homem se torne participante da vida divina.
● A Campanha da Fraternidade, na Quaresma –
preparação para a Páscoa da Ressurreição. Nela está em destaque a fraternidade
decorrente desta encarnação – o Deus feito homem nosso irmão que dá a vida pela
salvação da humanidade inteira, vida plena e eterna.
Com a Campanha da Evangelização busca-se garantir os
recursos financeiros necessários para que a Igreja realize a sua missão
evangelizadora, como para as ações de solidariedade com a humanidade em suas
carências. No dia 16 de dezembro, 3º Domingo do Advento acontecerá a Coleta da
Campanha para a Evangelização, gesto concreto de toda a Igreja Católica no
Brasil, testemunho dos discípulos em vista da missão evangelizadora.
O objetivo principal da Campanha e da Coleta é lembrar
que todos os batizados têm o dever de evangelizar e de colaborar na sustentação
das atividades pastorais da Igreja. A nós que temos fé e recebemos a graça de
conhecer e amar Jesus Cristo, cabe a missão de anunciar esta “Boa Notícia”
àqueles que ainda não a acolheram. Este é o presente que Jesus espera de nós.
(8) MARQUES, D. José A. A. Tosi, Boletim da CNBB,
23.11.2007.
fonte:
www.franciscanos.org.br
11-dezembro-2016 - 3º Domingo do Advento - Mt 11,2-11
A liturgia nos lembra a proximidade da intervenção libertadora
de Deus e acende a esperança no coração dos cristãos. Nos diz: “não vos
inquieteis; alegrai-vos, pois a libertação está chegando”. A primeira leitura anuncia a chegada de Deus,
para dar vida nova ao seu Povo, para o libertar e para o conduzir – num cenário
de alegria e de festa – para a terra da liberdade. O Evangelho nos descreve, de forma bem
sugestiva, a ação de Jesus, o Messias (esse mesmo que esperamos neste Advento):
Ele irá dar vista aos cegos, fazer com que os coxos recuperem o movimento,
curar os leprosos, fazer com que os surdos ouçam, ressuscitar os mortos,
anunciar aos pobres que o “Reino” da justiça e da paz chegou. É este quadro de
vida nova e de esperança que Jesus vai nos oferecer. A segunda leitura nos convida a não deixar
que o desespero nos envolva enquanto esperamos e aguardarmos a vinda do Senhor
com paciência e confiança.
Reflexão:
• O texto identifica Jesus com a presença salvadora e
libertadora de Deus no meio dos homens. Neste tempo de espera, somos convidados
a aguardar a sua chegada, com a certeza de que Deus não nos abandonou, mas
continua a vir ao nosso encontro e a nos oferecer a salvação.
• Os “sinais” que Jesus realizou enquanto esteve entre
nós têm que continuar a acontecer na história; agora, são os discípulos de Jesus
que têm de continuar a sua missão e de perpetuar no mundo, em nome de Jesus, a
ação libertadora de Deus. Os que vivem amarrados ao desespero de uma doença
incurável encontram em nós um sinal vivo do Cristo libertador que lhes traz a
salvação? Os “surdos”, fechados num mundo sem comunicação e sem diálogo,
encontram em nós a Palavra viva de Deus que os desperta para a comunhão e para
o amor? Os “cegos”, encerrados nas trevas do egoísmo ou da violência, encontram
em nós o desafio que Deus lhes apresenta de abrir os olhos à luz? Os “coxos”,
privados de movimento e de liberdade, escondidos atrás das grades em que a
sociedade os encerra, encontram em nós a Boa Nova da liberdade? Os “pobres”,
marginalizados, sem voz nem dignidade, sentem em nós o amor de Deus?
• Mais uma vez, somos interpelados e questionados pela
figura vertical e coerente de João… Ele não é um pregador da moda, cujas ideias
variam conforme as flutuações da opinião pública ou os interesses dos
poderosos; nem é um charlatão bem vestido, que prega para ganhar dinheiro, para
defender os seus interesses, ou para ter uma vida cômoda e sem grandes
exigências… Mas é um profeta, que recebeu de Deus uma missão e que procura
cumpri-la, com fidelidade e sem medo. A minha vida e o meu testemunho profético
cumprem-se com a mesma verticalidade e honestidade, ou estou disposto e
vender-me a interesses menos próprios, se isso me trouxer benefícios?
• A “dúvida” de João acerca da messianidade de Jesus não é chocante, mas é sinal de uma
profunda honestidade… Devemos ter mais medo daqueles que têm certezas irremovíveis,
que estão absolutamente certos das suas verdades e dos seus dogmas, do que
daqueles que procuram, honestamente, as respostas às questões que a vida todos
os dias põe. Sou um fundamentalista, que nunca se engana e raramente tem
dúvidas, ou alguém que sabe que não tem o monopólio da verdade, que ouve os
irmãos, e que procura, com eles, descobrir o caminho verdadeiro?
Aos homens que reconhecem a sua fragilidade, Deus
manifesta o seu poder. Não é frequente reconhecermos os nossos desvios, os
nossos erros, a nossa fragilidade, a nossa vulnerabilidade. Porém, isso seria
reconhecer simplesmente a nossa humanidade… Os pais não se desonram ao
reconhecer diante dos seus filhos que se enganaram. A Igreja não se rebaixa ao
reconhecer os seus erros do passado; ao contrário, eleva-se. Os cristãos não se
entristecem ao reconhecer o seu pecado; ao contrário, dão a Deus a alegria de
os perdoar. Deixemos Deus manifestar o seu poder, concedendo-nos o seu perdão!
Basta que nos reconheçamos frágeis. E então a nossa fragilidade mudar-se-á em
força. De frágeis tornar-nos-emos fortes, fortes de ser amados.
ORAÇÃO
Deus nosso Salvador, gritamos a nossa alegria e exultamos, porque vens até nós,
como outrora, quando pelos profetas anunciaste ao teu povo exilado o fim da
provação e o regresso do cativeiro. Nós Te pedimos pelos infelizes e
desencorajados: fortifica as mãos cansados, torna firmes os joelhos dobrados,
ilumina os seus rostos.
Nós Te bendizemos pela tua paciência: como o agricultor,
Tu preparaste a terra e lançaste a semente da Boa Nova. Nós Te pedimos pelas
nossas comunidades: que o teu Espírito nos livre de gemer uns contra os outros,
que Ele nos fortaleça na concórdia e nos guie na preparação de uma nova terra.
Nós Te damos graças por João Baptista, por quem
preparaste o caminho para o teu Filho e manifestaste o cumprimento das
Escrituras. Nós Te suplicamos por
aqueles cuja vista está tapada, os passos incertos, a vida envenenada… novos
leprosos presentes nos nossos caminhos. Que o teu Espírito nos inspire as
palavras e os gestos capazes de os conduzir à tua presença.
Meditação para a semana . . .
Paciência! Uma palavra em total sentido contrário aos nossos comportamentos:
exigimos tudo, imediatamente! Dois milênios em que esperamos a vinda do Senhor!
Ainda não veio! Mas já está! Renovemos, reajustemos o nosso olhar de fé e
redescubramo-lo bem presente, e em ação, em lugares em que tantas vezes não
esperávamos encontrá-lo! Sempre em atitude de alegria e de esperança!
Este terceiro domingo do Advento é o domingo da alegria.
O movimento internacional “Pax Christi” convida-nos a rezar pela paz em
particular neste dia. A paz e a alegria: duas grandes riquezas que queremos
para o nosso mundo.
fonte:
www.dehonianos.org
03 dezembro, 2016
A liturgia nos convida a despir esses valores efêmeros e
egoístas a que, às vezes, damos uma importância excessiva e a realizar uma
revolução da nossa mentalidade, de forma a que os valores fundamentais que
marcam a nossa vida sejam os valores do “Reino”.
Na primeira leitura, o profeta Isaías apresenta um enviado de Jahwéh, da
descendência de David, sobre quem repousa a plenitude do Espírito de Deus; a
sua missão será construir um reino de justiça e de paz sem fim, de onde estarão
definitivamente banidas as divisões, as desarmonias, os conflitos. No
Evangelho, João Batista anuncia que a concretização desse “Reino” está muito
próxima… Mas, para que o “Reino” se torne realidade viva no mundo, João convida
os seus contemporâneos a mudar a mentalidade, os valores, as atitudes, a fim de
que nas suas vidas haja lugar para essa proposta que está para chegar… “Aquele
que vem” (Jesus) vai propor aos homens um batismo “no Espírito Santo e no fogo”
que os tornará “filhos de Deus” e capazes de viver na dinâmica do “Reino”. A
segunda leitura dirige-se àqueles que receberam de Jesus a proposta do “Reino”:
sendo o rosto visível de Cristo no meio dos homens, eles devem dar testemunho
de união, de amor, de partilha, de harmonia entre si, acolhendo e ajudando os
irmãos mais fracos, a exemplo de Jesus.
Reflexão:
• A questão dominante que o Evangelho nos apresenta é a da conversão. Não é
possível acolher “aquele que vem” se o nosso coração estiver cheio de egoísmo,
de orgulho, de auto-suficiência, de preocupação com os bens materiais… É
preciso, portanto, uma mudança da nossa mentalidade, dos nossos valores, dos
nossos comportamentos, das nossas atitudes, das nossas palavras; é preciso um
despojamento de tudo o que rouba espaço ao “Senhor que vem”. Estou disposto a
esta mudança, para que no meu coração haja lugar para Jesus? O que é que,
prioritariamente, deve mudar na minha vida?
• A figura de João Baptista nos obriga a questionar as nossas prioridades e
valores fundamentais. Ele não se apresenta de “smoking”, pois a sua prioridade
não é brilhar em alguma festa da “sociedade” nem usa gravata e camisa de seda,
pois a sua prioridade não é impressionar os chefes ou mostrar que é um homem de
sucesso em termos de ganhos anuais; nem petisca pratos delicados com molhos
esquisitos e nomes franceses, pois a sua prioridade não é a satisfação de
apetites físicos; nem promete bem-estar e riqueza aos seus interlocutores, pois
a sua prioridade não é receber aplausos das massas; nem busca o apoio da
hierarquia civil ou religiosa, pois a sua prioridade não é o triunfo, as
honras, o poder… João Batista é alguém para quem a prioridade é o anúncio do
“Reino dos céus”. Ora, o “Reino” é despojamento, simplicidade, amor total,
partilha, doação da vida… São esses valores que ele procura anunciar, com
palavras e com atitudes. E quanto a mim, quais são os valores que me fazem
“correr”? Quais são as minhas prioridades? Os meus valores são os valores do
“Reino” ou são esses valores efêmeros e fúteis a que a civilização ocidental dá
tanta importância, mas que não trazem nada de duradouro e de verdadeiro à vida
dos homens?
• O texto deixa claro que não basta ser “filho de Abraão” para ter acesso à
salvação que Jesus veio oferecer, mas é preciso viver uma vida de fidelidade a
Deus. Quer dizer: não basta ter o nome inscrito no livro de registros de batismo
da paróquia, nem ter casado na Igreja, nem ter posto os filhos na catequese e
aparecer lá para tirar fotografias na festa da primeira comunhão (o estatuto do
“cristão não praticante” faz tanto sentido como um círculo quadrado); mas é
preciso uma conversão séria, empenhada, nunca terminada ao “Reino” e aos seus
valores e uma vida coerente com a fé que escolhemos quando fomos batizados.
• João deixa claro que receber o batismo de Jesus é receber o batismo do
Espírito… Equivale a aceitar ser “filho de Deus”, a viver em comunhão com Deus,
no amor e na partilha com os irmãos que caminham ao nosso lado. É esse o
caminho que eu procuro, dia a dia, percorrer?
Aos homens à procura de um coração novo, Deus dá uma
terra nova. Jesus veio para falar de novidade: “Convertei-vos! Acreditai na Boa
Nova!” Temos necessidade de ouvir palavras novas (ternura, amor, perdão,
solidariedade, respeito…) que façam calar as palavras antigas (violência, ódio,
vingança, indiferença, racismo…). Temos necessidade de ver gestos novos
(assinatura de paz, reconciliação, doação, partilha…) que façam desaparecer os
gestos antigos (declaração de guerra, rancor, egoísmo…). Preparar-se para o Natal… não será
dispor-se a falar uma linguagem nova e a fazer atos novos? Isso será a nossa
maneira de acolher Aquele que vem fazer todas as coisas novas. Mas não as fará
sem nós…
ORAÇÃO
Bendito sejas, nosso Pai, por nos teres enviado e dado o
teu Filho Jesus. Nele reconhecemos a plenitude do teu Espírito: sabedoria,
discernimento, conselho, fortaleza, conhecimento e piedade. Nós Te pedimos pela
nossa terra: que o conhecimento de Jesus lhe obtenha a paz, realizando o tempo
em que o lobo habitará com o cordeiro.
Nós Te bendizemos pelos livros santos que lemos nas nossas assembleias e pelo
dom do teu Filho, que Se fez servidor da nossa humanidade e nos acolheu, apesar
dos nossos pecados.Nós Te pedimos por todas as comunidades cristãs: faz com que
estejamos de acordo e vivamos em comunhão segundo o teu Espírito Santo.
Nós Te damos graças por João Batista, o precursor, pelos apelos à conversão e
pelo batismo no Espírito, que nos incorporou no teu Filho. Abrimos as mãos para
Ti e pedimos-Te ainda por nós mesmos: pelo teu Espírito, produza em nos nossos corações os frutos que esperas.
Meditação para a semana. . .
Convertei-vos!
Convertei-vos!
Um sonho muito belo este de Isaías! No estado atual do
mundo, como imaginar a sua realização?
A chave nos é dada por João: “Convertei-vos!” Reconhecer o
nosso pecado! Deixar o Fogo do Espírito nos queimar e nos transformar! É a partir de
cada um de nós que começa o mundo novo. É a partir do coração novo de cada um
de nós que o mundo poderá ter um novo coração!
Mais uma semana
para rezar e praticar a conversão! Mãos à obra!
fonte:
www.dehonianos.org
fonte:
www.dehonianos.org
01 dezembro, 2016
02-Dezembro-2016
Amar devotamente o Sagrado Coração é confiar na providencia divina. Deixar-se tocar pela graça de Deus. Doar-se com disponibilidade, com amor e compaixão. Praticar o perdão, a paciência, a mansidão e a prontidão. Servir na fé e na esperança. Abraçar a missão e o testemunho. Corresponder ao chamado de Deus. Ser apóstolo do Sagrado Coração é conquistar novos discípulos para o Senhor. Cumprir a ordem: ide e ensinai. Caminhar no segmento de Jesus. Doar-se como disponibilidade. Fazer com que todos cheguem ao conhecimento da verdade. Testemunhar certezas. Viver com convicção. Estender as mãos aos que necessitam. Solidarizar-se com os enfermos.
Pe. Antonio Francisco Bohn
fonte:
REZAR COM O PAPA (DEZ 2016)
Universal: O
fim dos meninos-soldados
Para que seja eliminada em todo o mundo a praga dos meninos-soldados.
Pela Evangelização:
Redescobrir o Evangelho na Europa
Para que os povos europeus redescubram a beleza, a bondade e a verdade do
Evangelho, que dá alegria e esperança à vida.
fonte:
www.passo-a-rezar.net
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