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25 dezembro, 2012

O Natal, «muito mais que o nascimento de um grande personagem»

CIDADE DO VATICANO,- O Papa Bento XVI declarou que para os cristãos:  o Natal é muito mais que a lembrança do «nascimento de um grande personagem». 
O Papa explicou  o sentido desta festa, na qual «inclusive os não-crentes percebem como algo extraordinário e transcendente, algo íntimo que fala ao coração». 
Os valores da simplicidade, da amizade e da solidariedade, que tanto se exaltam nestas festas, afirmou o Papa, «não bastam para assimilar plenamente o valor do Natal». 
«No Natal, portanto, não nos limitamos a comemorar o nascimento de um grande personagem; não celebramos simplesmente e em abstrato o mistério do nascimento do homem ou em geral o nascimento da vida; tampouco celebramos só o princípio de uma nova estação.»
«Nós sabemos que se celebra o acontecimento central da história: a Encarnação do Verbo divino para a redenção da humanidade», acrescentou. 
Explicando o significado que em grego tem a palavra Logos, que é a que São João utiliza no prólogo de seu Evangelho para referir-se a Cristo, o Papa fez notar que além de traduzir-se como «o Verbo», que é a transposição corrente, Logos significa também «o Sentido». 
Portanto, explicou o Papa, o «Sentido eterno» do mundo «se fez tangível a  nossos sentidos e à nossa inteligência: agora podemos tocá-lo e contemplá-lo», e esse «sentido» «não é simplesmente uma idéia geral inscrita no mundo», mas é «uma Pessoa que se interessa por cada um de nós». 
«Sim, existe um sentido, e o sentido não é um protesto impotente contra o absurdo.  O Sentido  é poderoso: é Deus bom, que não se confunde com qualquer poder excelso e distante, ao que nunca se poderia chegar, mas um Deus que se fez próximo de nós.»
Mas, por que Deus se fez um menino indefeso? Pergunta o Papa. 
«Na gruta de Belém, Deus se mostra a nós como humilde ‘infante’ para vencer nossa soberba», responde. 
«Talvez tivéssemos nos rendido mais facilmente frente ao poder, frente à sabedoria; mas Ele não quer nossa rendição; apela mais ao nosso coração e à nossa decisão livre de aceitar seu amor.»
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