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24 dezembro, 2013


25/dezembro - SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR 


A liturgia deste dia convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na encarnação de Jesus… Ele é a “Palavra” que Se fez pessoa e veio habitar no meio de nós, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.  A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria, o desalento pela esperança.  A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.  O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/”Palavra” é completar a criação , eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.
REFLEXÃO:
• A transformação da “Palavra” em “carne” (em menino do presépio de Belém) é a espantosa aventura de um Deus que ama até ao inimaginável e que, por amor, aceita revestir-se da nossa fragilidade, a fim de nos dar vida em plenitude. Neste dia, somos convidados a contemplar, numa atitude de serena adoração, esse incrível passo de Deus, expressão extrema de um amor sem limites.
• Acolher a “Palavra” é deixar que Jesus nos transforme, nos dê a vida plena, a fim de nos tornarmos, verdadeiramente, “filhos de Deus”. O presépio que hoje contemplamos é, apenas, um quadro bonito e terno ou uma interpelação a acolher a “Palavra”, de forma a crescermos até à dimensão do homem novo?
• Hoje, como ontem, a “Palavra” continua  confrontando-se com os sistemas geradores de morte e procurando eliminar, na origem, tudo o que rouba a vida e a felicidade do homem. Sensíveis à “Palavra”, embarcados na mesma aventura de Jesus – a “Palavra” viva de Deus – 
como nos situamos diante de tudo aquilo que rouba a vida do homem? 
Podemos pactuar com a mentira, o oportunismo, a violência, a exploração dos pobres, a miséria, as limitações aos direitos e à dignidade do homem?
• Jesus (esse menino do presépio) é para nós a “Palavra” suprema que dá sentido à nossa vida, ou deixamos que outras “palavras” nos condicionem e nos induzam a procurar a felicidade em caminhos de egoísmo, de alienação, de comodismo, de pecado? 
Quais são essas “palavras” que às vezes nos seduzem e nos afastam da “Palavra” eterna de Deus que ecoa no Evangelho que Jesus veio propor?
Deus dá a Palavra… Deus nos dá  um presente extraordinário, dando o seu Filho. Deus nos dá a sua Palavra: porque uma boca humana exprime o pensamento de Deus, sabemos o que agrada a Deus. Deus nos dá a sua Luz: colocando os nossos passos nos passos de Cristo, vivemos  na verdade. Deus nos dá a sua Vida: o seu Filho veio fazer a sua morada em nós, oferece-nos “comungar” a sua vida. Deus nos dá o seu Nome: somos da sua família, somos os seus filhos.
Que mistério! Não um mistério incompreensível, mas que mistério a descobrir sem cessar e nos alegrarmos nele, pois é o mistério do Amor.
Meditação. . .
Mensageiros… Múltiplas mensagens atravessam o  nosso espaço continuamente, portadoras de notícias de todo o gênero, que se perdem muitas vezes nas ilusões da comunicação.
Discípulos de Cristo, somos mensageiros da sua Boa Nova para o mundo. 
Em que redes nos situamos para permitir que esta Boa Nova se espalhe a toda a terra? 

fonte:
www.dehonianos.org

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