Em novembro, o Ministério da Saúde ampliou para 69 anos a idade máxima para
doar sangue no Brasil, aumentando em dois milhões o público potencial de
doadores. No ano passado, o setor já havia reduzido a idade mínima para doação
de 18 para 16 anos.
Segundo dados, atualmente são coletadas 3,6 milhões de bolsas por ano no país,
o que corresponde ao índice de 1,8%. Embora o percentual esteja dentro dos
parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde
trabalha para chegar ao índice de 3%. Para isso é preciso intensificar o hábito
de doar sangue.
Para o Dr Pedro Milhomem, médico do Instituto Corpore em Ribeirão Preto, falta
a conscientização das pessoas para realizarem mais doações. “Muitos não sabem a
quantidade de vidas salvas por meio da doação de sangue e dos benefícios em
doar. A grande maioria lembra apenas quando um amigo ou parente está
precisando”, alerta.
O processo da doação é simples e pode ser feito nos hemocentros e núcleos de
hemoterapia distribuídos em todo o país. Entre as condições para uma pessoa
doar sangue é preciso ser maior de idade, pesar mais de 50 kg, estar bem
alimentado e não ter doado há menos de três meses, no caso das mulheres, e dois
meses, no caso dos homens, além de apresentar documento de identificação com
foto. De acordo com Milhomem, há algumas restrições na doação. “Não podem doar
pessoas que estejam com febre, tenham doenças graves como HIV positivo,
hepatite ou malária, sangramentos no último mês ou que tenham realizado
cirurgia de grande porte, tatuagem há pouco tempo ou relação sexual
desprotegida”, explica.
fonte:
www.bemparana.com.br
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