Visitas desde JUNHO/2009

online
online

19 setembro, 2013

19/09 -  Nossa Senhora da Salete
A vila de La Salete está situada na região sul da França, junto dos Alpes e pertence ao município de Isere. No dia 18 de setembro de 1846, o menino Maximino Giraud, de onze anos, atendeu ao pedido do pai e se juntou à Melania Calvat, de quinze, para ajudar a pastorear. No dia 19 de setembro, próximo às três horas da tarde. Eles haviam almoçado embaixo da sobra de uma árvore ao lado de um riacho, enquanto o gado bebia água. Aquele era um dia de muito sol, estava abafado e sem perceber adormeceram um pouco. Ao despertar Melania se assustou por não ver nenhum dos animais. Chamou Maximino e correram a montanha acima, de onde avistaram todo o rebanho pastando no vale.  Na descida, no meio do caminho Melania alertou o companheiro para uma luz que se movia sobre uma pedra. Atraídos e ao mesmo tempo intrigados foram examinar o que se passava. Viram que a luz emanava de uma linda Senhora em cuja cabeça havia uma bonita coroa de ouro. Ela estava sentada e chorava com o rosto entre as mãos, apoiadas pelos cotovelos nos joelhos. Os dois ficaram parados com medo. Mas a Senhora suavemente se levantou e de pé sobre a pedra, com os braços cuzados, lhes disse: "Aproximem-se, meus filhos, não tenham medo: estou aqui para lhes comunicar uma grande notícia". A doce voz da Santa Virgem tranqüilizou os pastorzinhos que foram ao seu encontro. Sempre chorando e após se queixar da ingratidão e infidelidade dos cristãos para com o plano de Salvação do seu filho Jesus, dizer que a França e a humanidade viveriam dias muito difíceis. Pediu aos dois que rezassem bastante, o Pai Nosso e a Ave Maria, e a cada um confiou um segredo. No final se despediu com essas palavras: "Meus filhos, haveis de comunicar isto a todo o meu povo". Então ela se dirigiu ao cume da montanha sem deixar uma pegada na relva, seguida por Melania e Maximino. Lá, Nossa Senhora se elevou e flutuando no ar, olhou para a sua direita, para a sua esquerda e depois para os dois pastores. A sua luz a envolveu como um globo e subiu desaparecendo no alto do céu. Melania e Maximino contaram sobre a aparição aos seus pais e ao pároco. A notícia se espalhou na vila. No dia 21 de setembro o primeiro grupo de romeiros foi até a pedra onde Maria aparecera e viram que dela jorrava uma fonte de água límpida. Logo muitos milagres e graças foram atribuídos à água. O Papa Pio IX reconheceu a aparição e aprovou essa invoção mariana em 1851. Mais tarde, o mesmo pontífice anunciou os dois segredos entregues aos pastorzinhos, assim: "Estes são os segredos de La Salette; se o mundo não se arrepender, perecerá".  Em 1852 foi erguido um Santuário dedicado à Nossa Senhora, junto à fonte na montanha de La Salete. Para atender essa obra, o bispo do local, fundou a Congregação dos Missionários e Irmãos de Nossa Senhora de La Salete sob o carisma das mensagens deixadas: pregação, conversão e reconciliação.Maximino foi o primeiro a vestir o hábito da nova congregação e faleceu em 1875, ainda jovem. Melania também se entregou à vida consagrada e foi uma das co-fundadoras da Congregação das Filhas do Zelo do Divino Coração de Jesus. Morreu em 1904, com fama de santidade. 
O Santuário de Nossa Senhora de La Salete, pronto em 1879, se tornou um ponto de peregrinação do mundo todo.
fonte:
www.paulinas.org.br


19 de Setembro - São Januário ou Gennaro

A esse santo é atribuído o "milagre do sangue de são Januário", ou Gennaro, como é o seu nome na língua italiana. Durante a sua festa, no dia 19 de setembro, sua imagem é exposta à imensa população de fiéis. Por várias vezes, na ocasião a relíquia do seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e a coloração vermelha. A primeira vez, devidamente registrada e desde então amplamente documentada, ocorreu na festa de 1389. A última vez foi em 1988. O mais incrível é que a ciência já tentou, mas ainda não conseguiu chegar a alguma conclusão de como o sangue, depositado num vidro em estado sólido, de repente se torna líquido, mudando a cor, consistência, e até mesmo duplicando seu peso. Assim, segue, através dos séculos, a liquefação do sangue de são Januário como um mistério que só mesmo a fé consegue entender e explicar. Por isso o povo de Nápoles e todos os católicos devotam enorme veneração por são Januário. Até a história dessa linda cidade italiana, cravada ao pé da montanha do Vesúvio, confunde-se com a devoção dedicada a ele, que os protege das pestes e das erupções do referido vulcão. Na verdade, ela se torna a própria história deste santo que, segundo os atos do Vaticano, era napolitano de origem e viveu no fim do século III. Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito bispo de Benevento, uma cidade situada a setenta quilômetros da sua cidade natal. Era uma época em que os inimigos do cristianismo submetiam os cristãos a testemunharem sua fé por meio dos terríveis martírios seguidos de morte. No ano 304, o imperador romano Diocleciano desencadeou a última e também a mais violenta perseguição contra a Igreja. O bispo Januário foi preso com mais alguns membros do clero, sendo todos julgados e sentenciados à morte num espetáculo público no Circo. Sua execução era para ser, mesmo, um verdadeiro evento macabro, pois seriam jogados aos leões para que fossem devorados aos olhos do povo chamado para assistir. Porém, a exemplo do que aconteceu com o profeta Daniel, as feras tornaram-se mansas e não lhes fizeram mal. O imperador determinou, então, que fossem todos degolados ali mesmo. Era o dia 19 de setembro de 305. Alguns cristãos, piedosamente, recolheram em duas ampolas o sangue do bispo Januário e o guardaram como a preciosa relíquia que viria a ser um dos mais misteriosos e incríveis milagres da Igreja Católica.

 São Januário é venerado desde o século V, mas sua confirmação canônica veio somente por meio do papa Sixto V em 1586.

fonte:
www.paulinas.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário