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13 fevereiro, 2013

13/fevereiro/2013 -  4ª Feira de Cinzas
O Senhor nos reúne para, em comunidade, darmos início à nossa caminhada quaresmal. Quarenta dias nos separam da grande festa da Páscoa da ressurreição, fundamento de nossa fé. Neste tempo, procuramos trilhar o caminho da conversão proposto pela Campanha da Fraternidade, tendo presente o tema ”Fraternidade e juventude” e o lema: “Eis-me aqui, envia-me”.
É tempo de voltarmos para o Senhor, que é benigno e compassivo. Estamos no tempo favorável: reconciliemo-nos com Deus e com os irmãos e irmãs. Estas são as grandes práticas quaresmais do cristão: caridade, oração e jejum.


Bênção e distribuição das cinzas
Roguemos  instantemente a Deus Pai que abençoe com a riqueza da sua graça estas cinzas, que são colocadas sobre nossas cabeças em sinal de penitência.
Ó Deus, que vos deixais comover pelos que se humilham e vos reconciliais com os que reparam suas faltas, ouvi como um pai as nossas súplicas. Derramai a graça da vossa benção sobre os fiéis que vão receber estas cinzas, para que, prosseguindo na observância da Quaresma, possam celebrar de coração purificado o mistério pascal do vosso Filho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém

REFLEXÃO:
Que sou eu? Cinza e pó. O pó é levado pelo vento. Assim acontece com a minha pobre natureza. Sou acessível a todo o vento da tentação. A minha vontade é tão móvel como o pó. Em que é então que me posso orgulhar?
Porque é que o barro e a cinza se orgulham, pergunta o Sábio. Todos os homens, diz ainda, são apenas terra e cinza. Os povos, depois de um rápido brilho, são como um amontoado de cinza depois do incêndio, diz Isaías (33, 12).
Abraão dizia: «Ousarei falar a Deus, eu que não sou senão cinza e pó?» (Gen 18, 27).
No entanto, falou a Deus com humildade e confiança.
Tal deve ser o fruto desta cerimônia. Devo recordar-me, todos os dias, do meu nada e da minha fragilidade. O sinal material apagar-se-á da minha fronte, mas o pensamento que exprime deve permanecer gravado na minha memória.
Sou apenas nada, no entanto irei ter com Deus, mas irei com humildade. Irei lamentando as minhas faltas, irei fazendo reparação e confissão pública pelos meus pecados e pelos dos meus irmãos.
Irei com a consciência da minha fraqueza, mas mesmo assim confiante, porque Deus é bom, porque o Filho de Deus tomou um coração para me amar e partir este coração para deixar escorrer sobre a minha alma o perfume da sua misericórdia.
fontes:
Liturgia Diária Paulus


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