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30 junho, 2016

30-junho - OS PRIMEIROS MÁRTIRES DE ROMA
No ano de 64, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. O imperador Nero, considerado imoral e louco por alguns historiadores, se viu acusado de ter sido o causador do fogo. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio dos pagãos contra os seguidores de Cristo. Nero ordenou o massacre de todos eles. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos. Alguns adultos foram embebidos em pixe e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins do imperador. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas. A crueldade se estendeu do ano de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos São Pedro e São Paulo foram duas das mais famosas vítimas deste imperador. Porém, como bem nos lembrou o Papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica. No sangue dos homens e mulheres que foram sacrificados em Roma nasceu forte e viçosa a flor da evangelização.
 REFLEXÃO 
Celebramos nesta festividade a memória dos numerosos mártires que não tiveram um lugar especial na liturgia. Eles são testemunhas da ressurreição de vosso Filho Jesus. Pela fé nos mostram que aqueles que crêem em vós viverão para sempre, porque sois um Deus vivo e para os vivos. Todo martírio é um sinal marcante de que vale a pena doar a vida pelo Reino de Deus.
ORAÇÃO
 Santos mártires de nossa santa Igreja, que passaram por tantos sofrimentos para semear o Evangelho, nós vos louvamos por vossas vidas tão heróicas e santas e nos consagramos a vós para que também nós nos tornemos cristãos em verdade e em vida. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Fonte:
www.a12.com

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

28 junho, 2016

28-junho -SANTO IRINEU DE LYON
Padre da Igreja, grego de nascimento, filho de pais cristãos, nasceu na ilha de Esmirna no ano 130. Foi discípulo de Policarpo, que tinha sido discípulo de João Evangelista, o que torna muito importante os seus testemunhos doutrinais. Muito culto e letrado em várias línguas, Irineu foi ordenado por Policarpo, que o enviou para a França, onde havia uma grande população de fiéis cristãos procedentes do Oriente. Ocupou-se da evangelização e combateu principalmente a heresia dos gnósticos, além das outras que proliferavam nesses primeiros tempos. Obteve êxito na questão da comemoração da festa da Páscoa, unindo a Igreja do Ocidente e do Oriente numa mesma data de comemoração da ressurreição. A sua obra escrita mais importante foi o tratado "Contra as Heresias", não só pelo lado teológico, onde expôs já pronta a teoria sobre a autoridade doutrinal da Igreja, mas ainda do lado histórico, pois documentou e nos apresentou um quadro vivo das batalhas e lutas de sua época. Uma perseguição decretada pelo imperador Marco Aurélio atingiu a cidade de Lião, ocasionando o grande massacre dos cristãos, todos mortos pelo testemunho da fé. Irineu morreu como mártir, no dia 28 de junho de 202. 
 REFLEXÃO 
Santo Irineu, cujo nome significa "paz", lutou para a preservação da paz e da unidade da Igreja. Era um homem equilibrado e cheio de ponderação. Foi o primeiro a procurar fazer uma síntese do pensamento cristão, cuja influência se faz notar até nossos dias. Sobre o conhecimento de Deus, ele dizia: "A ciência infla, mas a caridade edifica. Com efeito, não há orgulho maior do que se julgar melhor e mais perfeito que o próprio criador, modelador, doador do hálito de vida e do próprio ser. É que alguém não saiba absolutamente nada, sequer um motivo, do porque foram criadas as coisas, e acreditar em Deus, e perseverar no seu amor, do que encher-se de orgulho por motivo desta pretensa ciência e afastar-se deste amor que vivifica o homem”.
ORAÇÃO 
"Deus, nosso Pai, vós concedestes ao bispo Santo Irineu firmar a verdadeira doutrina e a paz da Igreja; pela intercessão de vosso servo, renovai em nós a fé a caridade, para que nos apliquemos constantemente em alimentar a união e a concórdia. Por Cristo, nosso Senhor. Amém”.
Fonte:
www.a12.com
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

27 junho, 2016

27-junho - NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
Hoje, fazemos memória de Maria, mãe de Jesus, com o nome de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Este título chega entre nós através de um ícone, uma pintura de caráter religioso-místico, que data do período bizantino. Não sabemos quem foi o autor da pintura. A história do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ficou conhecida a partir do século XV, quando esta pintura foi levada da ilha de Creta para Roma e colocada na igreja de São Mateus, onde foi venerada por três séculos.
Destruída a igreja de São Mateus, a célebre imagem permaneceu escondida até que, pela providência de Deus, foi descoberta e devolvida ao culto popular. Em 1866, por ordem do Papa Pio IX, o ícone foi confiado aos cuidados dos Missionários Redentoristas.
Atualmente, o ícone missionário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se encontra na Igreja de Santo Afonso, em Roma. O centro da pintura não é Nossa Senhora e sim Jesus. Para se chegar a essa conclusão, basta traçar duas linhas imaginárias, uma ao longo do braço da Madona que forma um ângulo que aponta para o Menino. O mesmo indica os dois dedos da Madona, isto é, apontam para a cabeça do Menino Jesus. Isto mostra que o centro é Jesus Cristo, portanto é um ícone cristocêntrico. Maria é, assim, "aquela que indica o caminho", ou como é mais conhecida: "a via de Cristo". Nota-se também o olhar significante de Maria, isto é, o seu olhar está direcionado a quem olha o quadro e, ao mesmo tempo, a sua cabeça indica seu Filho Jesus. Deve-se observar a sandália do Menino que está desatada e mostra seu pé. Conforme a tradição oriental, mostrar a planta do pé é dizer que se é homem. 
Assim, esta cena indica que Jesus mostra a planta do seu pé para dizer que ele é verdadeiramente homem. Outro ponto importante a se observar, se refere às cores das vestes e seus significados. No quadro a Madona se veste com túnica vermelha e manto azul. E o Menino se veste de túnica verde com faixa vermelha e manto ocre. Na simbologia oriental, verde e vermelho significam divindade. O azul e o ocre significam humanidade.
ORAÇÃO 
Ó Virgem do Perpétuo Socorro, Santa Mãe do Redentor, socorre o teu povo que ressurgir. Concede a todos a alegria de caminhar para o futuro numa consciente e ativa solidariedade com os mais pobres, anunciando de modo novo e corajoso o Evangelho de teu Filho, fundamento e cume de toda a convivência humana que aspira a uma paz justa e duradoura.

Fonte:
www.12.com
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

25 junho, 2016

26-junho-2016 - 13º Domingo do Tempo Comum - Lc 9,51-62 

A liturgia nos  sugere que Deus conta conosco para intervir no mundo, para transformar e salvar o mundo; e nos convida a responder a esse chamamento com disponibilidade e com radicalidade, na doação total de nós mesmos às exigências do “Reino”.  A primeira leitura nos apresenta um Deus que, para atuar no mundo e na história, pede a ajuda dos homens; Eliseu (discípulo de Elias) é o homem que escuta o chamamento de Deus, corta radicalmente com o passado e parte generosamente ao encontro dos projetos que Deus tem para ele.  O Evangelho apresenta o “caminho do discípulo” como um caminho de exigência, de radicalidade, de entrega total e irrevogável ao “Reino”. Sugere, também, que esse “caminho” deve ser percorrido no amor e na entrega, mas sem fanatismos nem fundamentalismos, no respeito absoluto pelas opções dos outros.  A segunda leitura diz ao “discípulo” que o caminho do amor, da entrega, da doação da vida, é um caminho de libertação. Responder ao chamamento de Cristo, identificar-se com Ele e aceitar dar-se por amor, é nascer para a vida nova da liberdade.
Reflexão: 
¨       A nós,  discípulos de Jesus, é proposto que O sigamos no “caminho” de Jerusalém, nesse “caminho” que conduz à salvação e à vida plena. Trata-se de um “caminho” que implica a renúncia a nós mesmos, aos nossos interesses, ao nosso orgulho, e um compromisso com a cruz, com a entrega da vida, com a doação  de nós próprios, com o amor até às últimas consequências. Aceitamos ser discípulos, isto é, embarcar com Jesus no “caminho de Jerusalém”? 
¨       Jesus recusa, liminarmente, responder à oposição e à hostilidade do mundo com qualquer atitude de violência, de agressividade, de vingança. No entanto, a Igreja de Jesus, na sua caminhada histórica, tem trilhado caminhos de violência, de fanatismo, de intolerância (as cruzadas, as conversões à força, os julgamentos  da “santa” Inquisição, as exigências que criam em tantas consciências escravidão e sofrimento…). Diante disto, resta-nos reconhecer que, infelizmente, nem sempre vivemos na fidelidade aos caminhos de Jesus e pedir desculpa aos nossos irmãos pela nossa falta de amor. É preciso, também, continuar a anunciar o Evangelho com fidelidade, com firmeza e com coragem, mas no respeito absoluto por aqueles que querem seguir outros caminhos e fazer outras opções. 
¨       O “caminho do discípulo” é um caminho exigente, que implica uma doação total ao “Reino”. Quem quiser seguir Jesus, não pode deter-se para pensar nas vantagens ou desvantagens materiais que isso lhe traz, nem nos interesses que deixou para trás, nem nas pessoas a quem tem de dizer adeus… O que é que, na nossa vida quotidiana, ainda nos impede de concretizar um compromisso total com o “Reino” e com esse caminho da doação da vida e do amor total?
 Frases fortes, às vezes revoltantes, as do Evangelho de hoje. É impossível pararmos em cada uma delas. Retenhamos a última afirmação de Jesus: “Quem tiver lançado as mãos ao arado e olhar para trás não serve para o reino de Deus”. Mas olhar para trás pode ser útil, mesmo necessário: parar para fazer uma reflexão da situação, fazer o balanço, saber onde se está, reconhecer os erros cometidos mas também os progressos realizados, para poder recomeçar melhor. É também dar graças pelas amizades, pelas experiências enriquecedoras. E tirar lições positivas dos fracassos. Tudo isso é bom e Jesus não pode condenar ou proibir isso. Mas há outra maneira de olhar para trás: é querer voltar para trás, manter em si uma vã nostalgia, como quando dizemos, por exemplo, que “antigamente, é que era bom, era melhor que agora!”. Lamentamos o tempo em que, pensamos nós, havia o respeito dos verdadeiros valores, onde havia referências seguras, que pensávamos imutáveis. Lembramo-nos das igrejas cheias, das missas em latim. “Nessa altura, sim, havia fé!”, dizemos, enquanto que, hoje, só há dinheiro, violência, sexo, divórcios, droga! E suspiramos: “No meu tempo, não era assim!” Ora, esquecemos simplesmente que o “meu tempo” é o tempo que me é dado hoje. Não é mais ontem, não é ainda amanhã, é hoje. Mais ainda, quando acreditamos que Jesus ressuscitou, referimo-nos a um acontecimento que se passou há dois mil anos. E pensamos, por vezes, que para nos juntarmos a Jesus, é preciso voltar atrás. Isso é um grande erro. Pela sua ressurreição, Jesus saiu do nosso tempo, tornou-Se o contemporâneo de cada momento do tempo. Jesus conhece-me, encontra-me, dá-me a sua presença hoje, em cada instante da minha vida. Jesus pede-me para não voltar atrás, porque me diz: “É agora que te amo, é agora que quero encontrar-te, estar contigo”. Se aceito isso, então sou “feito para o Reino!”
Quando Lucas menciona que Jesus tomou com coragem o caminho de Jerusalém, apresenta Cristo plenamente livre e decidido em ir até ao fim da sua missão, com o risco de aí viver a sua Paixão. É, pois, um Cristo a caminho que reencontram os seus discípulos e, nesta caminhada como em todas as outras, há obstáculos de toda a espécie. Encontra a recusa dos Samaritanos, mas Jesus passa e respeita a liberdade das pessoas que encontra. Ao contrário de Tiago e João que queriam empregar o método da força… E depois, quando alguém caminha dá também vontade de seguir os seus passos. Somente Cristo em marcha sabe aonde vai, avança com passo decidido. Então, quem quiser segui-lo não pode ter hesitações nem restrições. Para Ele, o tempo urge, tem a ver com a salvação da humanidade, com a vontade do Pai. Se Jesus parece exigente para com aqueles que O querem seguir, é porque Ele mesmo é exigente quanto à sua própria caminhada. É caminhando que Jesus convida a colocarmo-nos a caminho atrás d’Ele. Então, aqueles que o seguirem poderão dizer como Paulo: “combati o bom combate, acabei a minha carreira, guardei a fé”.
 ORAÇÃO
Deus de bondade, de luz, de vida e de alegria, como Elias e Eliseu, vale a pena agarrarmo-nos a Ti sem olhar para trás. Nós Te damos graças pelos teus apelos. Nós Te pedimos pelos nossos irmãos e irmãs indecisos, que duvidam e hesitam em dar o passo, nas múltiplas solicitações da existência. 
Pai, nós Te damos graças pela libertação realizada pelo teu Filho, que nos purifica das forças do mal, e pelo dom do teu Espírito, que nos purifica do egoísmo. Escutando o teu Filho Jesus, colocamo-nos sob a ação do Espírito Santo, para que nos penetre com a sua luz e nos indique o caminho. 
Deus fiel, bendito sejas pela paciência que o teu Filho Jesus nos revela: não lanças o fogo do céu sobre os indiferentes e os duros de coração, porque não queres a morte do pecador, mas que ele viva. Nós Te pedimos: liberta-nos do peso das nossas culpabilidades, purifica-nos dos erros cometidos, para que possamos seguir o teu Filho com um coração leve e puro.
Meditação ´para a semana. . .
Apelo e convite a amar. 
Apelo: um convite presente em todas as leituras deste domingo. Apelo que recebe um acolhimento favorável, mas com resistências quanto à resposta. Sim, mas… 
Vamos aceitar o apelo de Jesus a segui-lo, vamos renovar o convite a segui-lo no amor, em cada momento, ao longo da semana que se segue… ?
fonte: 
www.dehonianos.org

24 junho, 2016


O Estádio Major José Levy Sobrinho, também conhecido como Limeirão pelos habitantes da cidade de Limeira, desta vez, será o palco para os festejos do próximo dia 26 de junho, quando a Diocese de Limeira comemora seus 40 anos de existência. Neste dia, como forma de celebrar a data de sua instalação, haverá uma grande concentração diocesana nos arredores do estádio. A organização estima que mais de 10 mil pessoas são esperadas para o evento.
O presidente da comissão responsável pelas atividades do jubileu, Padre João Delmiglio, explicou que será instalada uma grande estrutura para receber as pessoas no Limeirão, com praça de alimentação, banheiros, ambulâncias e demais equipamentos de segurança.
Com início às 12h, a Concentração Diocesana contará com a apresentação de grupos musicais da região e dos jovens diocesanos. Depois, acontece o "Auto dos 40 anos", em honra ao Jubileu da Igreja de Limeira.
Mais tarde, às 14h30, ocorre a apresentação do grupo "Cantores de Deus", e às 16h, a Solene Celebração Eucarística.
Encerrada a missa, os fiéis presenciam o momento da coroação de Nossa Senhora das Dores, Padroeira da diocese. Segundo o Padre Delmiglio, "este momento está sendo preparado com muito carinho pela comissão, e promete marcar este dia especial, que contará também com uma grande queima de fogos".  Para o bispo da Diocese de Limeira, Dom Vilson Dias de Oliveira, "este será um momento de reavivamento da fé e de render graças a Deus pela caminhada evangelizadora ao longo de sua história".
Ano Jubilar da Diocese de Limeira
O Ano Jubilar começou na Diocese em 20 de junho de 2015, com a Romaria Diocesana a Aparecida. A partir deste dia, a Igreja de Limeira recebeu a Imagem jubilar de Nossa Senhora Aparecida que peregrinou por toda a cidade e que agora, encerra sua estada no dia 26 de junho.
Além disso, outras atividades foram realizadas até aqui, como a elaboração de um logo alusivo aos 40 anos; um subsídio para grupos de setores missionários, de rua e bíblicos; o hino jubilar e um hino a Nossa Senhora das Dores; e a exposição "Visões do Sagrado - Arte Sacra na Diocese de Limeira".
A mostra, aliás, trouxe ao público uma pequena parte do extenso acervo de obras de arte sacra dispersa pelo território da diocese.
A exposição pode ser conferida até o dia 2 de julho, no Espaço Cultural Engep, em Limeira.
Instalada em 25 de junho de 1976, a Igreja Particular de Limeira congrega 16 cidades em um território de quase 5 mil quilômetros quadrados.
História
No início da década de 1970, começou-se a pensar no desmembramento de uma parte da Arquidiocese de Campinas, onde o crescimento era rápido e tornava-se difícil à presença do pastor, o arcebispo metropolitano, junto a todas as comunidades.
Idealizou-se a criação de uma diocese na região norte da arquidiocese. Foi formada uma comissão composta de párocos da região norte da arquidiocese e presidida pelo Monsenhor Luís Pessoto, para estudar e encaminhar o assunto. Muitas reuniões foram feitas e a equipe responsável, assessorada por técnicos, promoveu um amplo levantamento sócio-econômico-religioso da região, visitando todas as paróquias e comunidades, produzindo um trabalho escrito de grande valor histórico, que, posteriormente, foi enviado a Santa Sé.
O então arcebispo de Campinas, Dom Antônio Maria Siqueira, na Assembléia dos Bispos do Regional Sul da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Itaici, município de Indaiatuba, em maio de 1974, pediu o parecer dos Bispos do estado de São Paulo, que foi favorável, por unanimidade, à criação da nova Diocese. O arcebispo escreveu, então, ao Papa Paulo VI, em 15 de agosto de 1975, nestes termos: Prostrados ante Vossa Santidade e implorando bênção, venho trazer o pedido de criação de uma nova Diocese, desmembrada da nossa Arquidiocese de Campinas, no estado de São Paulo.
No dia 29 de abril de 1976, Sua Santidade o Papa Paulo VI, atendendo o pedido criou através da Bula Pontifícia "De Superna", a Diocese de Limeira, no Estado de São Paulo, Brasil, com território desmembrado da Arquidiocese de Campinas e da Diocese de Piracicaba.
Sua instalação aconteceu no dia 25 de junho de 1976, em cerimônia memorável, com solene celebração eucarística, presidida por Dom Carmine Rocco, na época Núncio Apostólico no Brasil, com a participação marcante de bispos,sacerdotes, religiosos, religiosas e grande presença de fiéis.
Nesta missa, foi também ordenado e empossado o primeiro Bispo de Limeira, Dom Tarcísio Ariovaldo Amaral, CSsR.
Divisão territorial
A Diocese de Limeira é composta por 82 paróquias e mais de 300 comunidades e está presente em 16 municípios segmentados em regiões:
Região Pastoral Norte:
Região Pastoral Centro-Norte:
Região Episcopal Centro:
Região Pastoral Sul:
Região Pastoral Leste:

Fontes:
www.wikipedia.org
Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/80071-Bispado-de-Limeira--SP--festeja-seus-40-anos-com-a-presenca-da-Imagem-de-Aparecida#ixzz4CW3wKE2x
24-junho - NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA
Hoje, a Igreja celebra a festa da natividade de João, o batista. De todos os santos, João é o único do qual celebramos o nascimento. Todos os outros têm a festa celebrada no dia da morte. Conta a tradição que quando João nasceu sua mãe teria acendido uma grande fogueira para anunciar o nascimento do bebê. Assim, sua prima Maria poderia saber do acontecido mesmo de longe, ao ver o sinal de fumaça no céu. João nasceu de Isabel, que era prima de Maria, mãe de Jesus. De acordo com os evangelhos, João foi o precursor do ministério de Jesus. Ainda no ventre da mãe, João alegrou-se com a chegada de Maria. Foi ele quem batizou Jesus nas águas do rio Jordão e apontou “o cordeiro de Deus” para seus discípulos. 
Os evangelistas apresentam João como precursor do Messias. O dia de seu nascimento é chamado de "Aurora da Salvação". João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre. Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele de origem sacerdotal e já com idade bem avançada. Conforme a indicação de Lucas, Zacarias recebeu o anúncio do anjo de que seria pai. Duvidou e ficou mudo. Isabel, confiante, gerou João, o último profeta e o primeiro apóstolo. O menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel. Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do Messias prometido e esperado. Sua originalidade era o convite a receber a purificação com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Daí o seu apelido de Batista. Ele morre degolado sob o governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é também celebrado na liturgia da igreja. 
 REFLEXÃO
 São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento. João é elo entre a Antiga e a Nova Aliança. É também lembrado como um grande profeta.
ORAÇÃO 
São João Batista ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas para que eu me torne digno do perdão daquele que vós anunciastes com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira os pecados do mundo". Amém.
Fonte:
www.12.com
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

23 junho, 2016

22-junho - SÃO TOMÁS MORE
Tomás More nasceu em Londres no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade ele foi para a Universidade de Oxford. Aos vinte e dois anos já era doutor em direto e um brilhante professor. Sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente. Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua esposa e filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas como "Utopia" e "Oração para o bom humor". Aconteceu que o rei Henrique VIII tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para se unir em novo enlace com a cortesã Ana Bolena, contrariando todas as leis da Igreja. Para isto usou o Parlamento Inglês e passou a proclamar o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra, criando a Igreja Anglicana. Tomás More foi contra a decisão do rei. A seguir o rei mandou prender e matar Tomás More, que foi decapitado em 1535, mantendo firme sua fé católica. 
REFLEXÃO
Tomás More parecia nascido para a amizade. Sempre com uma expressão de alegria amigável no rosto, estava sempre pronto a se divertir; conversar era para ele a melhor coisa da vida, tinha sempre um dito espirituoso, e todos se deliciavam com sua prosa. Levava uma vida de oração e penitência. Lia avidamente as Escrituras Sagradas e os Padres da Igreja. Não dormia mais que quatro ou cinco horas, e tinha como leito uma prancha de madeira e um pedaço de tronco por travesseiro.
ORAÇÃO (de Tomás More)
Se eu me distraio, a Eucaristia me ajuda a recolher-me. Se me oferecem oportunidades para ofender a Deus, me apego cada dia mais a Eucaristia e fujo do erro. Se necessito de uma luz especial e prudência para desempenhar minhas pesadas obrigações, me achego ao Senhor e busco seu conselho e iluminação”.
Fonte:
www.12.com
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


21 junho, 2016

21-junho -SÃO LUÍS GONZAGA

Luís nasceu no dia 09 de março de 1568 na Itália. Era o primeiro dos sete filhos. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava em ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isto, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia. Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Depois foi à Espanha, para ser pajem do Infante Dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia. Com doze anos, recebeu a Primeira Comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje Santo da Igreja. Desejava ingressar para a vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para se convencer de sua vocação. Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas. Passou a atender os doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade. Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 1591. Foi proclamado padroeiro da juventude. 
REFLEXÃO 
Antes de morrer, escreveu carinhosamente para sua mãe: “Senhora minha mãe, aceiteis a minha morte como um dom precioso da graça. Que a vossa benção de mãe me assista e me ajude a alcançar com felicidade o porto dos meus desejos e esperanças. Escrevo-vos com tanto maior prazer quanto é certo que não me resta outra ocasião para vos testemunhar o respeito e o amor filial que vos devo.”
ORAÇÃO 
Glorioso São Luis Gonzaga, que em tão poucos anos de vidas tanto fizestes pela glória da Igreja, volvei o vosso olhar para os jovens desta Terra a fim de que encontrem muitos como vós, pastores que os levem para o caminho da virtude e os tire das ciladas do mundo. Concedei às famílias deste mundo a consciência cristã. Enviai operários para a messe do Senhor no despertar de verdadeiras vocações sacerdotais. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Fonte:
www.12.com

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

20 junho, 2016

20-junho - SANTA FLORENTINA
A família de santa Florentina foi agraciada. Além dela, três irmãos foram canonizados: São Leandro, Santo Isidoro, São Fulgêncio. Os pais souberam educar seus filhos na fé cristã. Nascida em Cartagena, Florentina precisou acompanhar a família na mudança para Sevilha. Seus irmãos foram todos elevados aos episcopado, sendo exemplo de vida cristã para o povo espanhol. Florentina, por sua vez, tornou-se abadessa, consagrando-se plenamente a Deus. Era uma excelente diretora espiritual, procurada por homens e mulheres. Suas orientações foram além dos muros do mosteiro e influenciou muitas outras religiosas. Esta santa era dotada de uma inteligência singular, dedicava tempo à penitência e agia com docilidade com suas companheiras de claustro. Florentina incentivava o crescimento humano através do serviço ao próximo, evitando causar o sofrimento aos semelhantes. Todos que a procuravam eram aconselhados a leitura espiritual e rezar diante do santíssimo. Para as monjas, Florentina dizia sobre a necessidade da vida comum, da discrição e do desapego material. Faleceu santamente em 636. 
REFLEXÃO 
A santidade pode ser considerada sinônimo de simplicidade. Ser santo é encontrar-se com o amor de Deus que se manisfesta através da pequenas coisas da vida: o sorriso de alguém, uma palavra de apoio, um toque ou abraço. Santa Florentina soube valorizar cada um destes gestos e tornou-se uma grande conselheira espiritual. Que Deus nos conceda ser mais atentos aos detalhes da vida e nos leve a buscar em tudo e em todos motivos de santificação.
ORAÇÃO
Deus Pai de amor e bondade, pela intercessão de santa Florentina, dai-me a graça de perseverar na vida de fé e zelar pela pregação da sua Palavra. Ajudai-me a ser dócil com meus irmãos e irmãs e em tudo dai-me a clareza da melhor decisão. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Fonte:
www.a12.com
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

18 junho, 2016

19-junho-2016 - 12º Domingo do Tempo Comum - Lc 9,18-24
A liturgia deste domingo coloca no centro da nossa reflexão a figura de Jesus: quem é Ele e qual o impacto que a sua proposta de vida tem em nós? A Palavra de Deus que nos é proposta nos impele a descobrir em Jesus o “messias” de Deus, que realiza a libertação dos homens através do amor e da doação da vida; e convida cada “cristão” à identificação com Cristo – isto é, a “tomar a cruz”, a fazer da própria vida um dom generoso aos outros.  O Evangelho nos confronta com a pergunta de Jesus: “e vós, quem dizeis que Eu sou?” Paralelamente, apresenta o caminho messiânico de Jesus, não como um caminho de glória e de triunfos humanos, mas como um caminho de amor e de cruz. “Conhecer Jesus” é aderir a Ele e segui-lo nesse caminho de entrega, de doação, de amor total.  A primeira leitura nos apresenta um misterioso profeta “trespassado”, cuja entrega trouxe conversão e purificação para os seus concidadãos. Revela, pois, que o caminho da entrega não é um caminho de fracasso, mas um caminho que gera vida nova para nós e para os outros. João, o autor do Quarto Evangelho, identificará essa misteriosa figura profética com o próprio Cristo.  A segunda leitura reforça a mensagem geral da liturgia deste domingo, insistindo que o cristão deve “revestir-se” de Jesus, renunciar ao egoísmo e ao orgulho e percorrer o caminho do amor e da doação da vida. Esse caminho faz dos crentes uma única família de irmãos, iguais em dignidade e herdeiros da vida em plenitude.
Reflexão:
¨ O Evangelho  define a existência cristã como um “tomar a cruz” do amor, da doação, da entrega aos irmãos. Supõe uma existência vivida na simplicidade, no serviço humilde, na generosidade, no esquecimento de si para se fazer doação aos outros. É esse o “caminho” que eu procuro percorrer?
¨ Na sociedade em geral e na Igreja em particular, encontramos muitos cristãos para quem o prestígio, as honras, os postos elevados, os tronos, os títulos são uma espécie de droga de que não prescindem e a que não podem fugir. Frequentemente, servem-se dos carismas e usam as tarefas que lhe são confiadas para se auto-promover, gerando conflitos, rivalidades, ciúmes e mal-estar. À luz do “tomar a cruz e seguir Jesus”, que sentido é que isto fará? Como podemos, pessoal e comunitariamente, lidar com estas situações? Podemos tolerá-las – em nós ou nos outros? Como é possível usar bem os talentos que nos são confiados, sem nos deixarmos tentar pelo prestígio, pelo poder, pelas honras? Tem alguma importância, à luz do que Jesus aqui ensina, que a Igreja apareça em lugar proeminente nos acontecimentos sociais e mundanos e que exija tratamentos de privilégio?
¨ Quem é Jesus, para nós? É alguém que conhecemos das fórmulas do catecismo ou dos livros de teologia, sobre quem sabemos dizer coisas que aprendemos nos livros? Ou é alguém que está no centro da nossa existência, cujo “caminho” tem um real impacto no nosso dia a dia, cuja vida circula em nós e nos transforma, com quem dialogamos, com quem nos identificamos e a quem amamos?
¨ É na oração que eu procuro perceber a vontade de Deus e encontrar o caminho do amor e da doação  da vida? Nos momentos das decisões importantes da minha vida, sinto a necessidade de dialogar com Deus e de escutar o que Ele tem para me dizer?
ORAÇÃO 
“Pai, erguemos os olhos para a imagem do teu Filho na cruz e, no seu lado trespassado, descobrimos a relação vital entre a sua Páscoa e o nosso batismo. Nós Te damos graças pela salvação que assim Ele nos concedeu. Nós Te pedimos pelas vítimas inocentes de todas as violências da nossa terra. Venha sobre nós e em nós o teu Espírito de paz”.

“Pai, nós Te damos graças pelo nosso batismo e confirmação: pela água e pela unção fomos revestidos de Cristo, pertencemos-Lhe e nele formamos um só povo.
Nós Te pedimos pelas nossas comunidades, que as classes sociais e as atitudes de toda a espécie podem levar à divisão. Que o teu Espírito nos mantenha sempre  unidos”.

“Cristo Jesus, bendito sejas. Com o Apóstolo Pedro nós confessamos: Tu és o Messias de Deus. Nós Te damos graças pelo caminho que tomaste. Nós Te pedimos: que o teu Espírito sustente a nossa fé, no meio das dúvidas que tantas vezes nos assaltam”.

Meditação para a semana. . . 
“E vós, quem dizeis que Eu sou?” Jesus nos põe esta questão a nós, hoje. Que dizemos nós dele, diante de Deus, no mais secreto do nosso ser? Que dizemos nós dele, em família, aos nossos filhos, aos nossos amigos, aos nossos irmãos…? Quando a ocasião se apresenta (no nosso trabalho, nas nossas relações sociais…), ousamos anunciar claramente quem somos ou temos receio de dizer que somos de Cristo?
fonte:
www.dehonianos.org

17 junho, 2016

16-junho -SANTOS JULITA E CIRO

Julita vivia na cidade de Icônio, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz a um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro. Tinha três anos de idade quando o sanguinário imperador Diocleciano começou a perseguir, prender e matar cristãos. Julita, levando o filhinho Ciro, tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um cruel romano, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo. Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: "Também sou cristão! Também sou cristão!". Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando-lhe assim o crânio. Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304. Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém.  É considerado o Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos. 
REFLEXÃO
A memória dos mártires mantém viva a convicção de que vale a pena perder a vida em função do amor a Jesus Cristo. Quando ouvimos relatos de mártirio, como o de hoje, sentimos nosso coração gelar de horror. Mas ainda hoje, séculos depois do início da Igreja, muitos cristãos ainda são martirizados de forma brutal e violenta. Ecoa ainda hoje o evangelho de Jesus: “se o grão de trigo não morre, ele não nasce para dar frutos em abundância”.

ORAÇÃO
Deus Nosso Senhor e Nosso Pai, destes a Santa Julita e a São Ciro os sofrimentos do martírio, por sua intercessão dai-me uma fé verdadeira, forte, perseverante. Suplico-Vos o perdão de meus pecados e a graça de Vos amar e bendizer todos os dias de minha vida. Amém.
15/junho – BEATA ALBERTINA BERKENBROCK

“Albertina foi uma menina que ousou ser santa.” Foi com essas palavras que Dom Jacinto Bergmann, bispo da diocese de Tubarão – Santa Catarina -, referiu-se a ela na cerimônia de sua beatificação.
Albertina Berkenbrock nasceu dia 11 de abril de 1919, no povoado de São Luís, município de Imaruí no Estado de Santa Catarina, Brasil. Filha de um casal de agricultores – Henrique Berkenbrock e Josefa Boeing – fervorosos católicos oriundos de famílias alemães, com eles ela aprendeu as verdades da fé, a rezar, a frequentar a igreja e a respeitar os mandamentos de Deus. Cultivou especial devoção a Virgem Maria e a São Luiz Gonzaga. Recitava diariamente o rosário com a família. Preparou-se com alegria para a Primeira Eucaristia que recebeu no dia 16 de agosto de 1928. Foi neste ambiente simples, belo e cristão de sua família que Albertina cresceu. Ajudava os pais nos trabalhos da roça e em casa. Era dócil, obediente, incansável, e paciente. Sua caridade era grande. Gostava de acompanhar as meninas mais pobres, de jogar com elas e com elas dividir o pão que trazia de casa para comer no intervalo das aulas. Teve especial caridade com os filhos do seu assassino, que trabalhava na casa do seu pai. Muitas vezes Albertina deu de comer a ele e aos filhos pequenos, com os quais se entretinha alegremente.   Albertina, apesar de seus 12 anos, aparentava mais idade e tinha um corpo já bastante desenvolvido. Era alta e forte, acostumada ao sol e aos trabalhos da roça. Tinha cabelos louros tendendo ao castanho, olhos verde-escuros. Era uma bonita moça. Tudo corria normalmente até que chegou o dia 15 de junho de 1931. Perdera-se um boi pelos pastos. Albertina saiu a procura a pedido dos pais. De longe, Maneco Palhoça – ou Indalício Cipriano Martins, que planejava conquistar a menina para seus intentos eróticos, a avistou. Albertina procurava o boi fugitivo. De repente viu ao longe alguns chifres e correu naquela direção. Para sua surpresa, porém, encontrou perto deles Maneco carregando feijão na carroça. À pergunta de Albertina pelo boi desaparecido, o homem lhe deu uma pista falsa para encaminhá-la ao lugar onde poderia satisfazer seus desejos sem chamar atenção. Albertina seguiu a indicação de Maneco e embrenhou-se pela mata. Repentinamente deu de cara com Maneco. Ficou petrificada. Sozinha, no mato, com aquele homem na frente! Ainda naquela manhã ela levara comida a seus filhos, como fazia sempre. Havia certa familiaridade entre Albertina e Maneco: ela o chamava de “Maneco preto”, como todo mundo, sem que ele se ofendesse. Maneco lhe propôs seus intentos. Albertina, decidida, não aceitou. Começou então, a tentativa do assassino de se apossar de Albertina, mas ela não se deixou subjugar. A menina é forte. Aos pontapés se defendeu, derrubou o assassino. A luta foi longa e terrível. Ela não cedeu. Maneco, derrotado moralmente pela menina, vingou-se, agarrou-a pelos cabelos e afundou o canivete no pescoço e a degolou. Seu corpo ficou manchado de sangue… Sua pureza e virgindade, porém, ficaram intactas. Aos 12 anos de idade, Albertina foi assassinada porque quis preservar a sua pureza espiritual e corporal e defender a dignidade da mulher por causa da fé e da fidelidade a Deus. E ela o fez heroicamente como verdadeira mártir. O martírio e a consequente fama de santidade espalharam-se rapidamente.
A cerimônia de beatificação de Albertina foi realizada em Tubarão – Santa Catarina. Contou com a presença do bispo local, Dom Jacinto Bergman; presidiu a cerimônia o cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. Estavam presentes cerca de 20 mil pessoas, na praça da Catedral de Tubarão, além de dezenas de bispos e sacerdotes.
Após a leitura da biografia e a solicitação de beatificação, feita por Dom Jacinto Bergman, o cardeal Saraiva Martins leu o decreto de Bento XVI, que inscrevia oficialmente Albertina no catálogo dos bem-aventurados. Albertina está viva mais do que nunca. Primeiro porque vive em Deus, imersa na paz e na felicidade sem fim. Depois porque vive no coração de seus parentes, amigos e devotos.

Bem-aventurada Albertina Berkenbrock, rogai por nós!
fonte:
www.cmisericordia.com.br
15-junho- SÃO VITO

Vito nasceu no final do século III, na Sicília Ocidental, de uma família pagã, muito rica e de nobre estirpe. Sua mãe morreu quando ele tinha tenra idade, e seu pai contratou uma ama, chamada Crescência, para cuidar do pequenino. Ela era cristã, viúva e tinha perdido o único filho. Ele ainda providenciou um professor, chamado Modesto, para instruir e formar seu herdeiro. Entretanto, o professor também era cristão. O pai de Vito encarava o cristianismo como inimigo a ser combatido. Por isto, Modesto e Crescência nunca revelaram que eram seguidores de Cristo. Contudo, educaram o menino dentro da religião. Desta forma, aos doze anos, embora clandestinamente, Vito já estava batizado e demonstrava identificação total com os ensinamentos de Jesus. Ao saber do batismo, o pai tentou convencê-lo a abandonar a fé e castigou o próprio filho, entregando-o então ao governador Valeriano, que o encarcerou e maltratou por vários dias. Modesto e Crescência, entretanto, conseguiram arquitetar uma fuga e tiraram Vito das mãos do poderoso governador. Fugiram e passaram a viver de cidade em cidade, fugindo dos algozes. Aconteceu que o filho do imperador Diocleciano ficou muito doente. O soberano, tendo conhecimento dos dons de Vito, mandou que o trouxessem vivo à sua presença. Vito então rezou com todo fervor e em nome de Jesus foi logo atendido. Porém, Diocleciano pagou com a traição. Mandou prender Vito, que não aceitou renegar a fé em Cristo para ser libertado. Vito disse não ao imperador e foi condenado à morte no dia 15 de junho, possivelmente de 304, depois de muitas torturas, quando ele tinha apenas quinze anos de idade. Com ele foram matirizados também Modesto e Crescência.
REFLEXÃO 
São Vito é invocado contra o perigo das tormentas, contra o excesso de sono, mordidas de serpentes e contra todo dano que as animais podem fazer aos homens. Sua santidade manisfestou-se em prodígios e sinais miraculosos que acompanharam sua vida. Mas sua maior virtude foi entregar-se ao amor de Jesus e deixar-se conduzir nos caminhos da fidelidade ao Evangelho.
ORAÇÃO
Querido São Vito! A vós recorro porque em vós eu vejo uma esperança para a minha saúde, uma luz para a minha vida. Sinto que a vossa proteção me reanima na minha fraqueza. A vossa bênção me dará um pensamento positivo, paz, segurança, tranqüilidade. Que vossa proteção faça reviver a minha esperança, aumente a minha fé em Deus, Pai de amor, fortaleça a minha confiança em Deus Filho e Salvador; que reanime a minha segurança em Deus, Espírito Santo Consolador. Amém.
Fonte:
www.a12.com

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
14-junho SANTA IOLANDA DA POLÔNIA

Iolanda nasceu no ano de 1235, era filha do rei da Hungria, que era da ordem terceira de São Francisco. Além disso, era sobrinha de Santa Isabel da Hungria, também da Ordem Terceira. Iolanda foi educada desde muito pequena pela irmã. Por tradição familiar e social da época, Iolanda deveria se casar com alguém da terra e escolheu Boleslau, o Duque de Kalisz, conhecido como "o Pio". Foi uma época de muita alegria para o povo polonês, que viu em Iolanda uma pessoa profundamente bondosa, justa e caridosa. Iolanda tinha então três filhas, das quais duas se casaram e uma terceira retirou-se para o convento das clarissas. Iolanda e sua irmã, quando ficaram viúvas, resolveram entrar também para a vida religiosa. As três damas cristãs viveram muitos anos em um mosteiro de clarissas, fazendo do silêncio do claustro o terreno para um fecundo período de meditação e oração. Quando sua irmã morreu, em 1292, Iolanda mudou de mosteiro. No novo lar, ela foi superiora e aí mesmo faleceu, no dia 14 de junho de 1298. 
REFLEXÃO
É na Polônia que sobrevive a devoção a esta santa, cujo nome parece ser uma palavra de origem grega, que significa “flor de violeta“. Humilde e piedosa, Iolanda é um exemplo de mulher dedicada em fazer conhecido o nome de Jesus. Em toda sua vida sempre colocou em primeiro lugar os mais abandonados e como clarissa passou a vida em oração pela santificação da humanidade. Sejamos nós também, hoje, apóstolos da oração e da meditação da palavra de Deus.
ORAÇÃO
Senhor Nosso, Pai de Bondade, a exemplo de Santa Iolanda, colocai a humildade em meu coração. Que eu saiba silenciar para melhor ouvir Vossa voz. Fazei que saiba me colocar humildemente diante do Crucificado para que Ele me faça compreender o que fez por mim e continua a fazer na Eucaristia. Que eu saiba contemplar silenciosamente a Cruz para que o Espírito pouco a pouco me faça descobrir a verdadeira essência do Vosso amor. Amém.
Fonte:
www.a12.com

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

13 junho, 2016

13-junho - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
Santo Antônio de Pádua era português, nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de São Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou na Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio. Entretanto, seu destino não parecia ser o Marrocos. Por causa de algumas desventuras, Antonio acabou desembarcando na Ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de se encontrar com seu inspirador e fundador da Ordem: Francisco. Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito Provincial dos franciscanos do norte da Itália, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Após as pregações da Quaresma de 1231, sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Resolveram levá-lo para Pádua, mas Antonio faleceu na viagem. Era dia 13 de junho de 1231 e Antonio tinha apenas 36 anos de idade. Ele é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. No Brasil, ele é homenageado numa das festas mais alegres e populares, as festas juninas. Antônio é também conhecido pelos seus milagres. 
 REFLEXÃO 
Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus. Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção à Maria. Em sua pregação e em sua vida, a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida. O seu culto tem sido objeto de grande devoção popular e é difundido por todo o mundo.
ORAÇÃO
 Meu grande amigo Santo Antônio, tu que és o protetor dos enamorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Fazei com que eu seja realista, confiante, digno e alegre. Que eu encontre um amor que me agrade, seja trabalhador, virtuoso e responsável. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com as disposições de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e um dever social. Que meu amor seja feliz e sem medidas. Que todos os enamorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé. Assim seja.
Fonte:
WWW.a12.com
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

11 junho, 2016

12-junho-2016 - 11º Domingo do Tempo Comum - Lc 7,36 – 8,3
A liturgia deste domingo nos apresenta um Deus de bondade e de misericórdia, que detesta o pecado, mas ama o pecador; por isso, Ele multiplica “a fundo perdido” a oferta da salvação. Da descoberta de um Deus assim, brota o amor e a vontade de vivermos uma vida nova, integrados na sua família. A primeira leitura nos apresenta, através da história do pecador David, um Deus que não pactua com o pecado; mas que também não abandona esse pecador que reconhece a sua falta e aceita o dom da misericórdia.Na segunda leitura, Paulo nos garante que a salvação é um dom gratuito que Deus oferece, não uma conquista humana. Para ter acesso a esse dom, não é fundamental cumprir ritos e viver na observância escrupulosa das leis; mas é preciso aderir a Jesus e identificar-se com o Cristo do amor e da entrega: é isso que conduz à vida plena.O Evangelho coloca diante dos nossos olhos a figura de uma “mulher da cidade que era pecadora” e que vem chorar aos pés de Jesus. Lucas dá a entender que o amor da mulher resulta de haver experimentado a misericórdia de Deus. O dom gratuito do perdão gera amor e vida nova. Deus sabe isso; é por isso que age assim.
Reflexão:
Espantoso encontro na casa de Simão! O fariseu queria, sem dúvida, ver  mais de  perto este jovem rabino que dizia vir da parte de Deus. Falava bem, irradiava bondade. Porém… Tudo se desmorona! Eis que Jesus Se presta a uma cena no mínimo chocante, mesmo escabrosa. Esta mulher que se aproxima d’Ele é conhecida por ser da má vida, uma pecadora. Os seus gestos, ambíguos, dizem o que ela é. Mas o escândalo vem, sobretudo, pela  reação de Jesus. Simão pensava ter convidado um homem de Deus. E eis que está diante dele um homem como todos os outros, talvez mesmo um futuro “cliente” da mulher. Se ao menos Jesus tivesse retirado os seus pés, se tivesse protestado, colocado a mulher no seu devido lugar! Mas não! Segundo a Lei, deixar-se tocar por uma mulher impura tornava-o cúmplice do seu pecado. O paradoxo é grande! Cremos que Jesus é o Filho de Deus feito homem, totalmente santo, sem qualquer pecado. Também para nós, a cena é incompreensível: de um lado, a pureza, a presença mesmo do Deus três vezes santo, o fogo ardente do seu amor; do outro, a impureza, o pecado, a água suja das nossas misérias. Como vai terminar este encontro? Jesus vai cumprir uma divina alquimia. Jesus dá a esta mulher um amor que transfigura os seus gestos ambíguos. Faz deste encontro uma ocasião para manifestar a maneira de agir de Deus para com os pecadores. Jesus não aprova o seu pecado. Mas acolhe esta mulher tal como ela é. Aceita o que ela é capaz de Lhe dar. Se Ele a tivesse afastado, tê-la-ia encerrado no seu pecado. Deixando-a fazer, quer fazer-lhe compreender que não quer tomá-la para Si, como os outros homens que ela encontrava. Dá-lhe um amor que ela nunca tinha recebido, um amor gratuito, para  faze-la nascer ela própria. Ele transforma a água suja dos seus pecados em fonte purificadora, transfigurada pelo fogo do amor divino. Porque a pecadora recebeu um perdão infinito e gratuito, pôde, por sua vez, mostrar um grande amor, e nascer para a vida. É isso que Jesus nos convida a viver quando vamos até Ele!
• Em primeiro lugar, o texto põe em relevo a atitude de Deus, que ama sempre (mesmo antes da conversão e do arrependimento) e que não Se sente contaminado por ser tocado pelos pecadores e pelos marginais. É o Deus da bondade e da misericórdia, que ama todos como filhos e que a todos convida a integrar a sua família. É esse Deus que temos que propor aos nossos irmãos e que, de forma especial, temos que apresentar àqueles que a sociedade trata como marginais.
• A figura de Simão, o fariseu, representa aqueles que, instalados nas suas certezas e numa prática religiosa feita de ritos e obrigações bem definidos e rigorosamente cumpridos, se acham em paz com Deus e com os outros. Consideram-se no direito de exigir de Deus a salvação e desprezam aqueles que não cumprem escrupulosamente as regras e que não têm comportamentos social e religiosamente corretos. É possível que nenhum de nós se identifique totalmente com esta figura; mas, não teremos, de quando em quando, “tiques” de orgulho e de auto-suficiência que nos levam a considerar-nos mais ou menos “perfeitos” e  desprezar aqueles que nos parecem pecadores, imperfeitos, marginais?
• A exclusão e a marginalização não geram vida nova; só o amor e a misericórdia interpelam o coração e provocam uma resposta de amor. Frequentemente se fala, entre nós, no agravamento das penas previstas para quem infringe as regras sociais, como se estivesse aí a solução mágica para a mudança de comportamentos… A lógica de Deus nos garante  que só o amor e a misericórdia conduzem à vida nova.
• Ultimamente, fala-se muito do papel e do estatuto das mulheres na comunidade cristã. Este texto nos diz  que, ao contrário do que era costume na época, as mulheres faziam parte do grupo de Jesus. Que significa isso: que elas devem ter acesso aos ministérios na comunidade cristã? Seja qual for a resposta, o que é importante é que não façamos disto uma luta pelo poder, ou uma reivindicação de direitos, mas uma questão de amor e de serviço.
O fariseu que recebe Jesus à mesa pára o seu olhar sobre o que se vê: uma pecadora introduziu-se na sua casa; para ele, ela não é senão uma pecadora. Quanto a Jesus, lança o seu olhar sobre a mulher procurando ver, através do seu comportamento, tudo o que se passa no seu coração: se ela chora, é porque é infeliz e lamenta o seu passado; se ela molha com as suas lágrimas e limpa com os seus cabelos os pés de Jesus, se ela os beija e sobre eles derrama perfume precioso, é para manifestar o seu grande amor. Não é preciso mais nada para Jesus: Ele perdoa, não porque ela pecou muito, mas porque amou muito, mesmo se ela amou mal; sobretudo, é a sua fé que a salva. Ela faz a experiência do Amor louco de Deus que perdoa, experiência que o fariseu ainda não fez. Porque o fariseu e os convidados se fixam nas aparências, enterram a mulher no passado. Porque Jesus olha para além das aparências, abre-se à mulher um futuro diferente, e ela parte em paz.
Meditação para a semana…
A página do Evangelho deste domingo pode facilmente dar lugar a uma partilha. Porque não aproveitar para visitar uma pessoa um pouco isolada no seu sofrimento, e propor-lhe para falar à volta deste Evangelho? Isso poderia ajudá-la a se sentir amada e a “ir em paz”.



 VIVER AS ATITUDES DO CORAÇÃO DE JESUS.
Estamos no mês do Coração de Jesus, cuja Solenidade celebramos no último dia 3. Podemos acolher a Palavra deste domingo sob essa luz, tentando descobrir as atitudes bem presentes no Coração de Jesus: pensar nas atitudes que recebemos do Coração de Jesus, tão presentes na liturgia da Palavra deste domingo: Amor, Misericórdia, Perdão, Bondade… (cada um pode continuar a lista); rezar essas atitudes em ambiente de adoração e vivê-las sempre com empenho, em particular ao longo deste mês. Só assim estaremos  construindo o Reino do Coração de Jesus nas pessoas e na sociedade. Um Reino bem diferente de tantos reinos que nos querem impor neste mundo! Ser profeta da civilização do amor acontece na medida em que a existência está fundada no Coração de Jesus Cristo, contemplado e amado, na Eucaristia, celebrada e adorada, na Palavra, ouvida e anunciada. Ser profeta da civilização do amor acontece na medida em que se testemunha e anuncia o Amor de Deus, construindo o Reino do Amor de Deus no coração dos homens e mulheres do nosso tempo: um reino de justiça e paz, de amor e misericórdia, de perdão e compaixão, de verdade e liberdade, de respeito e promoção dos direitos humanos. Mãos à obra! Que seja fecundo este mês do Coração de Jesus!
fonte:
www.dehonianos.org

09 junho, 2016


09- junho - SÃO JOSÉ DE ANCHIETA

José de Anchieta nasceu no arquipélago das ilhas Canárias no dia 19 de março de 1534. Na puberdade, Anchieta foi enviado à Universidade de Coimbra, em Portugal. Aos 17 anos fez votos como religioso e entrou para a Companhia de Jesus. Aos 18 anos, decide-se pela missão evangelizadora do Novo Mundo e inscreve-se para participar de uma missão no Brasil no ano seguinte. Em Salvador, Anchieta tem sua primeira tarefa: ajudar na organização do Colégio de Jesus. Nesse mesmo ano, Anchieta visita pela primeira vez a aldeia de Reritiba, lugar onde vai encontrar no futuro seu repouso eterno. Anchieta segue para o litoral paulista. Ao tomar contato com a injustiça sofrida pelos nativos, Anchieta se posiciona firmemente a favor dos humilhados e ofendidos indígenas. Em 25 de janeiro de 1554, junto com Manuel de Nóbrega, Anchieta funda outra escola jesuíta, o Colégio Piratininga, núcleo do que mais tarde veio a ser cidade de São Paulo. Em 1556, Anchieta recebe sua ordenação sacerdotal em Salvador, Bahia. Logo depois ele passa um período de tempo em Reritiba, entre os índios puris e tupiniquins. Em 15 de agosto de 1579 a imagem de Nossa Senhora da Assunção, trazida de Portugal é entronizada no Santuário de Reritiba. No dia 9 de julho de 1597, o velho sacerdote morre vítima de um acidente fatal, ao tentar descer a escada da cela para socorrer um índio doente. O frágil e desengonçado adolescente da Espanha tinha se tomado um gigante em terras brasileiras. Era chamado de 'paizinho' pelos indígenas; agora é chamado de "Apóstolo do Brasil" pela CNBB. É um dos pilares da civilização brasileira. 
 REFLEXÃO:
 A valorização das culturas locais, o respeito pelas tradições indígenas e seu esforço para entendê-las, a luta contra as injustiças cometidas pelos colonizadores e o amor ao projeto de Jesus foram as balizas da vida do beato Padre José de Anchieta. Peçamos hoje as bênçãos do “Apóstolo do Brasil” para todos os projetos de evangleização do nosso país.
ORAÇÃO:
 São José de Anchieta que deixaste vossa pátria, família, parente, para servir a Deus sobre todas as coisas, vós que sofreste a solidão e as dificuldades de um Brasil recém descoberto, e cercastes os índios de cuidados espirituais, peço-vos exatamente por todos os índios que existem na humanidade, para que se sintam amados e protegidos, continuando assim vossa santa missão no mundo. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Fonte:
WWW.a12.com
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR