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29 fevereiro, 2016

27 fevereiro, 2016

28-fevereiro-2016 - 3º Domingo da Quaresma -  Lc 13,1-9

Nesta terceira etapa da caminhada para a Páscoa somos chamados, mais uma vez, a repensar a nossa existência. O tema fundamental desta liturgia é a “conversão”. Este tema está ligado ao da “libertação”: o Deus libertador nos propõe a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus. O Evangelho contém um convite a uma transformação radical da existência, a uma mudança de mentalidade, a um recentrar a vida de forma que Deus e os seus valores passem a ser a nossa prioridade fundamental. Se isso não acontecer, diz Jesus, a nossa vida será cada vez mais controlada pelo egoísmo que leva à morte.  A segunda leitura nos avisa que o cumprimento de ritos externos e vazios não é importante; o que é importante é a adesão verdadeira a Deus, a vontade de aceitar a sua proposta de salvação e de viver com Ele numa comunhão íntima. A primeira leitura nos fala do Deus que não suporta as injustiças e as arbitrariedades e que está sempre presente naqueles que lutam pela libertação. É esse Deus libertador que exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena.
Reflexão:
Desde o início da sua pregação, Jesus apela à conversão, o que faz igualmente João Baptista. É mesmo para Jesus uma questão de vida ou de morte. A conversão não é mortífera, ela é fonte de vida, pois faz o homem voltar-se para Deus, que quer que ele viva. O homem é como a figueira plantada no meio de uma vinha: pode ser que, durante anos, não dê frutos… mas Deus, como o vinhateiro, tem paciência e continua a esperar nele. Deus vai mesmo mais longe, dá ao homem os meios para se converter. Jesus não apela somente à conversão, mas propõe ao homem o caminho a percorrer para amar Deus e amar os seus irmãos. A paciência de Deus não é uma atitude passiva, mas uma solicitude para que o homem viva. Paciência e confiança estão ligadas: Deus crê no homem, crê que ele pode mudar a sua conduta passada, para se voltar para Aquele de quem se afastou.
Na mentalidade judaica, todas as doenças e enfermidades eram consequências de um pecado. O Evangelho de hoje confirma esta mentalidade… A morte dos Galileus, diz Jesus, massacrados por ordem de Pilatos, não significa que eles tenham merecido tal destino em razão dos seus pecados. Esta infelicidade tem a ver com a responsabilidade dos homens que são capazes de se matarem. A atualidade nos apresenta todos os dias situações de vítimas inocentes de atentados e violências, por causa do ódio dos homens. Mas há outras causas dos acidentes, dos sofrimentos de todas as espécies. Não há ligação entre a morte das vítimas e a sua vida moral, diz Jesus no Evangelho. Mas Jesus aproveita para lançar um apelo à conversão. Diante de tantas situações dramáticas que atingem o ser humano, somos convidados a uma maior vigilância sobre nós mesmos. Devem ser uma ocasião para pensarmos na nossa condição humana que terminará, naturalmente, na morte. Recordar a nossa fragilidade deve nos levar a voltar o nosso ser para Aquele que pode dar verdadeiro sentido à nossa vida. Não se trata de procurar culpabilidades, mas de abrir o nosso coração à vinda do Senhor. Não  devemos nos desencorajar diante das nossas esterilidades (figueira estéril…), pois Deus é infinitamente paciente para conosco. Ele sabe da nossa fragilidade, conhece os nossos pecados, mas nunca deixa de ter confiança em nós, até ao fim do nosso caminho. Ele não quer nos punir, quer nos fazer viver!
• A proposta principal que Jesus apresenta neste episódio chama-se “conversão” (“metanoia”). Não se trata de penitência externa, ou de um simples arrependimento dos pecados; trata-se de um convite à mudança radical, à reformulação total da vida, da mentalidade, das atitudes, de forma que Deus e os seus valores passem a estar em primeiro lugar. É este o caminho a que somos chamados a percorrer neste tempo, a fim de renascermos, com Jesus, para a vida nova do Homem Novo. Concretamente, em que é que a minha mentalidade deve mudar? Quais são os valores a que eu dou prioridade e que me afastam de Deus e das suas propostas?
• Essa transformação da nossa existência não pode ser adiada indefinidamente. Temos à nossa disposição um tempo relativamente curto: é necessário aproveitá-lo e deixar que em nós cresça, o mais cedo possível, o Homem Novo. Está em jogo a nossa felicidade, a vida em plenitude… Por quê adiar a sua concretização?
• Uma outra proposta nos convida a cortar definitivamente da nossa mentalidade a ligação direta entre pecado e castigo. Dizer que as coisas boas que nos acontecem são a recompensa de Deus para o nosso bom comportamento e que as coisas más são o castigo para o nosso pecado, equivale a acreditarmos num deus mercantilista e chantagista que, evidentemente, não tem nada a ver com o nosso Deus.
 ORAÇÃO
Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob, de Moisés e do Povo no qual nos acolhe, nós Te damos graças e bendizemos o teu Nome que nos revelaste: “Eu sou”. Tu és o Deus vivo, por todos os séculos. Nós Te confiamos a nossa solidariedade para com todos os povos oprimidos, como outrora a descendência de Abraão no Egito. Nós nos sentimos muitas vezes tão impotentes diante da sua infelicidade. Iluminai-nos.
Pai, nós Te damos graças pelo teu Filho Jesus. Ele se revelou como o novo Moisés, que fez brotar a fonte de água viva do batismo para nos vivificar, nos comunicando a tua própria vida.
Nós Te confiamos as pessoas que se afastaram de Ti. Não sabemos como as reconduzir para Ti. Ilumina-nos com o teu Espírito.
Deus paciente, bendito sejas pelos sinais dos tempos através dos quais nos advertes sem cessar e nos chamas a nos voltarmos para Ti. Nós Te damos graças, porque nos deixas o tempo da conversão. Nós Te pedimos pelas nossas comunidades e pelas nossas famílias; que o teu Espírito guie os nossos pensamentos, as nossas palavras e os nossos atos, que Ele produza em nós os frutos que Tu esperas.
Meditação para a semana…
“Convertei-vos!” Sim, mas eu não roubei, nem matei, levo uma vida honesta… Porque deveria eu converter-me? Precisamente, Cristo quer que sejamos diferentes das pessoas que não têm nada a apontar… Um monge do Oriente compara o crente a uma casa. Se sou um batizado, não somente generoso mas sem compromisso, então dou a Cristo a chave da porta dos fundos e ele entra na minha casa como íntimo, como Ele quer. Se eu O deixar entrar pela porta da frente, quando outros estão na casa, então ficaremos pelos gestos de delicadeza e pelas conversas de rotina. As questões mais diretas tornar-se-ão impossíveis. É na porta dos fundos que Cristo vem bater. Sobretudo durante os quarenta dias da Quaresma…
fonte:
www.dehonianos.org

21 fevereiro, 2016

20 fevereiro, 2016

21-fevereiro-2016- 2º Domingo da Quaresma - Lc 9,28b-36

As leituras deste domingo nos convidam a refletir sobre a nossa “transfiguração”, a nossa conversão à vida nova de Deus; nesse sentido, nos são apresentadas algumas pistas. A primeira leitura nos apresenta Abraão, o modelo do crente. Com Abraão, somos convidados a “acreditar”, isto é, a uma atitude de confiança total, de aceitação radical, de entrega plena aos desígnios desse Deus que não falha e é sempre fiel às promessas.A segunda leitura nos convida a renunciar a essa atitude de orgulho, de auto-suficiência e de triunfalismo, resultantes do cumprimento de ritos externos; a nossa transfiguração resulta de uma verdadeira conversão do coração, construída dia a dia sob o signo da cruz, isto é, do amor e da entrega da vida. O Evangelho nos apresenta Jesus, o Filho amado do Pai, cujo êxodo (a morte na cruz) concretiza a nossa libertação. O projeto libertador de Deus em Jesus não se realiza através de esquemas de poder e de triunfo, mas através da entrega da vida e do amor que se dá até à morte. É esse o caminho que nos conduz, a nós também, à transfiguração em Homens Novos.
Reflexão:
“Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O”. A voz vinda da nuvem pede-nos para escutar Jesus. Prestar atenção ao que o outro diz… Isso nem sempre é fácil, é necessário estar interiormente disponível ao outro, fazer um tempo de paragem interior, um tempo de silêncio para poder dar ao outro espaço para que possa se exprimir. É preciso acolher o que o outro quer nos dizer, sem quaisquer preconceitos ou filtros… Todo o diálogo verdadeiro implica tal escuta, exige uma lenta e paciente aprendizagem do silêncio exterior, mas sobretudo, o que é ainda mais difícil, do silêncio interior. Hoje, trata-se se escutar o Filho que Deus escolheu. Ora, Jesus nada diz aos três discípulos. Entretém-se com Moisés e Elias, que simbolizam a Lei e os Profetas, isto é, toda a Escritura, toda a Palavra que Deus dirigiu ao seu Povo. A sua única presença torna-se, de fato, uma palavra em ato. Eles manifestam que toda a Revelação tem o seu cumprimento em Jesus. É preciso, pois, “escutar o Filho” porque nele encontramos tudo o que Jesus quer nos dizer, hoje. Não precisamos procurar novas luzes noutros lugares, nas visões ou revelações de várias espécies… Tudo nos é dado em Jesus. Eis porque nos colocarmos na escuta da Palavra que é Jesus é de uma importância capital, se queremos ser verdadeiramente discípulos de Cristo. É uma das grandes graças do Concílio Vaticano II haver dado todo o seu lugar à Palavra de Deus, na liturgia e na vida dos cristãos, uma Palavra recebida pessoalmente e ouvida na Igreja. O tempo da Quaresma nos é oferecido, precisamente, como uma ocasião para nos colocarmos mais na escuta da Palavra de Deus que Se fez carne. Oxalá possamos aproveitar para aprofundar o nosso silêncio interior, tornando-nos mais atentos ao que Jesus quer  dizer, a cada um e a cada uma de entre nós e à nossa comunidade.
• O fato fundamental deste episódio reside na revelação de Jesus como o Filho amado de Deus, que vai concretizar o plano salvador e libertador do Pai em favor dos homens através da doação da vida, da entrega total de Si próprio por amor. É dessa forma que se realiza a nossa passagem da escravidão do egoísmo para a liberdade do amor. A “transfiguração” anuncia a vida nova que daí nasce, a ressurreição.
• Os três discípulos que partilham a experiência da transfiguração recusam-se a aceitar que o triunfo do projeto libertador do Pai passe pelo sofrimento e pela cruz. Eles só concebem um Deus que Se manifesta no poder, nas honras, nos triunfos; e não entendem um Deus que Se manifesta no serviço, no amor que se dá. Qual é o caminho da Igreja de Jesus (e de cada um de nós, em particular): um caminho de busca de honras, de busca de influências, de promiscuidade com o poder, ou um caminho de serviço aos mais pobres, de luta pela justiça e pela verdade, de amor que se faz doação? É no amor e no dom da vida que buscamos a vida nova aqui anunciada?
• Os discípulos, testemunhas da transfiguração, parecem também não ter muita vontade de “descer à terra” e enfrentar o mundo e os problemas dos homens. Representam todos aqueles que vivem de olhos postos no céu, mas alienados da realidade concreta do mundo, sem vontade de intervir para o renovar e transformar. No entanto, a experiência de Jesus obriga a continuar a obra que Ele começou e a “regressar ao mundo” para fazer da vida uma doação e uma entrega aos homens nossos irmãos. A religião não é um “ópio” que nos adormece, mas um compromisso com Deus que Se faz compromisso de amor com o mundo e com os homens.
ORAÇÃO:
“Deus de Abraão, Deus de nossos pais na fé, nós Te reconhecemos como o Pai do Povo inumerável dos crentes, que Tu multiplicaste como as estrelas do céu e a areia do deserto. Nós Te bendizemos. Nós Te pedimos por todos os crentes que se reconhecem filhos de Abraão em diferentes confissões. Que o teu Espírito nos guie para a unidade”.
Pai, nós Te damos graças, porque nos nomeaste cidadãos dos céus e nos deste os modelos de Jesus e dos Apóstolos para nos guiar.Que o teu Espírito, pelo seu poder, transforme os nossos pobres corpos à imagem do corpo glorioso de teu Filho, que esperamos como Salvador. Confirma a nossa esperança”.
“Deus de luz, bendito sejas por estes momentos de oração em cada domingo. Tu nos transportas sobre a montanha, com Jesus e os discípulos. É bom estarmos aqui, na tua presença. Nós Te pedimos: abre o coração e o espírito de todos os fiéis cristãos à Palavra viva do teu Filho bem-amado, para que o escutemos”.
Meditação para a semana. . .
«Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O»… O catecismo de muitos de entre nós está bem distante, a nossa bagagem religiosa talvez esteja leve: eis a Quaresma, a ocasião para recuperar energias. Como? Trata-se de ir às fontes, às raízes, aos fundamentos! Esta fonte é Jesus Cristo. “Escutai-O”, diz a voz que se faz ouvir das nuvens: vinde beber a sua Palavra! Abrimos o Livro onde corre esta fonte de água viva?
Será que ao lermos os Evangelhos – este ano o Evangelho de Lucas – abrimos os ouvidos e deixamo-nos pôr em questão pelo Mestre?
fonte:
www.dehonianos.org

19 fevereiro, 2016

16 fevereiro, 2016


                                     COMUNICADO



O CORPO DO PE. JOEL ESTÁ SENDO VELADO NA COMUNIDADE SÃO GERALDO - JD DAS LARANJEIRAS - PERTENCENTE A PAROQUIA SÃO BENEDITO 

A MISSA DE CORPO PRESENTE SERÁ CELEBRADA AS 13H SEGUINDO O CORTEJO PARA SEU SEPULTAMENTO.

15 fevereiro, 2016



Caminhada Quaresmal rumo a Páscoa do Senhor

Lema: Amar à maneira de Deus

FUNDAMENTAÇÃO
Estamos  vivendo a Quaresma - tempo favorável de conversão - em pleno ano da misericórdia. Na bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia o Papa Francisco afirma: Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré. O Pai, « rico em misericórdia » (Ef 2, 4), depois de ter revelado o seu nome a Moisés como « Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e fidelidade » (Ex34, 6), não cessou de dar a conhecer, de vários modos e em muitos momentos da história, a sua natureza divina. Na « plenitude do tempo » (Gl 4, 4), quando tudo estava pronto segundo o seu plano de salvação, mandou o seu Filho, nascido da Virgem Maria, para nos revelar, de modo definitivo, o seu amor. Quem O vê, vê o Pai (cf. Jo 14, 9). Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa,  Jesus de Nazaré revela a misericórdia de Deus.  Jesus Cristo é o rosto visível de Deus. Conhecer Jesus e viver do jeito de Jesus é uma das melhores formas de sentir a misericórdia de Deus
E o papa proclama: que a Quaresma deste ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus. Quantas páginas sagradas  podemos  meditar, nas semanas da Quaresma, para redescobrir o rosto misericordioso do Pai!
Com as palavras do profeta Miqueias, podemos também nós repetir: Vós, Senhor, sois um Deus que tira a iniquidade e perdoa o pecado, que não se obstina na ira, mas Se compraz em usar de misericórdia. Vós, Senhor, voltareis para nós e tereis compaixão do vosso povo. Apagareis as nossas iniquidades e lançareis ao fundo do mar todos os nossos pecados (Cfr Mq 7,18-19).  As páginas do profeta Isaías poderão ser meditadas, de forma mais concreta, neste tempo de oração, jejum e caridade (Cfr Is 58, 6-11)
E o papa acrescenta: A iniciativa "24 horas para o Senhor, que será celebrada na 6ª feira e no sábado anteriores ao IV domingo da Quaresma, deve ser incrementada nas Dioceses. Há muitas pessoas, em grande número jovens - que estão  aproximando-se do sacramento da reconciliação e que frequentemente, nesta experiência, reencontram o caminho de voltar ao Senhor, viver um momento intenso de oração e redescobrir o sentido da sua vida. Os ensinamentos de Jesus convidam a não responder ao mal com o mal. Mais ainda, Jesus desafia-nos também a deixar de condenar e julgar os outros, pondo em prática aquilo que Ele mesmo diz: «Não julgueis, para não serdes julgados; (…)  Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão, e não vês a trave que está na tua vista?» (Mt 7,1-3).
A fé cristã supõe a atenção ao outro. Quem se torna um discípulo de Jesus Cristo deve ser um agente da misericórdia de Deus para com as pessoas, os pobres e os pecadores.  Em toda a sua vida, Jesus identificou-se com aquelas pessoas cuja dignidade estava, por vezes, diminuída ou fragilizada. Ter misericórdia é a configuração por excelência do rosto dos seguidores e seguidoras de Jesus. É o uso da 'misericórdia' que capacita as pessoas na prática do relacionamento de proximidade com os outros e com Deus. «Como parece difícil, tantas vezes, perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver feliz».
Estes textos contêm as idéias fundamentais que orientaram a nossa proposta de Quaresma e também da Páscoa:
A Quaresma deve ser vivida como o grande retiro dos cristãos, onde não deve faltar a proclamação, meditação e oração da palavra de Deus, onde deve haver espaço para a reconciliação, momentos fortes de adoração ao Senhor, leitura mais atenta da palavra de Deus...
No tempo Pascal, vivido como o tempo da Igreja, daremos relevo às obras de misericórdia.

AMAR  A  MANEIRA DE DEUS
Queremos aprender de Jesus a amar como Deus ama. S. Lucas vai acompanhar-nos ao longo da Quaresma e mostrar- nos o rosto de Deus nas atitudes e palavra amorosas - misericordiosas - de Jesus. Como Jesus fez também nós devemos fazer.
A misericórdia tem a sua fonte original no coração de Deus e realiza-se em obras que brotam do amor  e testam a autenticidade da fé  e é com estes desafios que nos propomos AMAR A MANEIRA DE DEUS!

OBJETIVOS
1º - Viver a Quaresma como o grande retiro da Igreja.
2º - Perceber a maneira de amar de Deus.
3º - Procurar amar como Deus ama.
4º - Expressar esse amor na vivência das obras de misericórdia.

O CAMINHO
O caminho proposto até à Pascoa é o próprio caminho de Jesus.

À LUZ DA PALAVRA
Temos três vertentes na proposta quaresmal:
a) Como Deus ama...
b) Eu sou desafiado a...
c) e a ter algumas ações.

 1ª Semana da Quaresma


Evangelho
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As tentações
Deus ama porque...
- - - - - - ->
FALA
Sou desafiado a ...
- - - - - - ->
ESCUTAR
Ações
- - - - - - ->
Meditar:
Dt 26.4-10
Rm 10.8-13
Lc 4.1-13
* No 1º Domingo da Quaresma, Jesus sentindo a presença amorosa do Pai junto de Si, responde ao tentador: "Nem só de pão vive o homem... e S. Mateus acrescenta: "mas de toda a palavra que sai da boca de Deus".

Sentimos, assim o amor de um Deus que FALA e eu sou convidado a  ESCUTAR.  Esta semana pode ser uma bela ocasião para se fazer uma oração penitencial, onde cada um se reconheça tentado e pecador.

14 fevereiro, 2016

14-FEVEREIRO-2016
Padre Marcos

13 fevereiro, 2016

14-fevereiro-2016- 1º DOMINGO DA QUARESMA- Lc 4,1-13

No início da Quaresma, a Palavra de Deus apela a repensar as nossas opções de vida e a tomar consciência dessas “tentações” que nos impedem de renascer para a vida nova, para a vida de Deus.  A primeira leitura nos convida a eliminar os falsos deuses em quem às vezes apostamos tudo e a fazer de Deus a nossa referência fundamental. Nos alerta, na mesma lógica, contra a tentação do orgulho e da auto-suficiência, que nos levam a caminhos de egoísmo e de desumanidade, de desgraça e de morte. O Evangelho nos apresenta uma catequese sobre as opções de Jesus. Lucas sugere que Jesus recusou radicalmente um caminho de materialismo, de poder, de êxito fácil, pois o plano de Deus não passava pelo egoísmo, mas pela partilha; não passava pelo autoritarismo, mas pelo serviço; não passava por manifestações espetaculares que impressionam as massas, mas por uma proposta de vida plena, apresentada com simplicidade e amor. É claro que é esse caminho que é sugerido aos que seguem Jesus.

A segunda leitura nos convida a prescindir de uma atitude arrogante e auto-suficiente em relação à salvação que Deus nos oferece: a salvação não é uma conquista nossa, mas um dom gratuito de Deus. É preciso, pois, “converter-se” a Jesus, isto é, reconhecê-lo como o “Senhor” e acolher no coração a salvação que, em Jesus, Deus nos propõe.

Reflexão . . .
Há o diabo, Jesus e, entre os dois, a Palavra de Deus. A cada uma das tentações, Jesus responde com uma citação da Escritura, que reenvia a um episódio da travessia do deserto pelos Hebreus, após a sua saída do Egito. Relemos a resposta à primeira tentação… O pão corporal é indispensável, mas não é suficiente. Temos necessidade da Palavra de Deus, que é a única a dar sentido e abre uma esperança, para ir até ao fim da vida. Relemos a segunda tentação… Jesus utiliza a sua filiação divina para impor o seu poder sobre todos os reinos da terra, mas não à maneira do poder terrestre. Esta tentação nos reenvia à verdade da nossa fé em Deus Pai. Relemos a terceira tentação… Colocar Deus à prova é pedir-Lhe sem cessar para nos provar que Ele nos ama. É estar à procura de provas de que Deus Se ocupa de nós. A única resposta está na doação que Deus nos fez no seu Filho bem amado. A fé, a esperança, o amor: a Palavra de Deus, que ilumina toda a nossa vida com Deus e com os nossos irmãos, é o melhor antídoto para todas as tentações!
Jesus não está só no deserto, é aí que Ele se entretém com seu Pai e, duas vezes, Lucas afirma que o Espírito Santo acompanha Jesus, que está cheio do Espírito Santo e é por Ele conduzido. O tentador é forte, apanha Jesus nos seus próprios terrenos. Se Ele é Filho de Deus, diz-lhe o demônio, Ele é o criador, a Palavra que tudo criou. Então pode mudar as pedras em pão. Jesus recorda-lhe que o verdadeiro alimento é a Palavra de Deus. Se Jesus é Aquele que veio instaurar um Reino novo, diz-lhe o tentador, então tem necessidade de poder e de glória. Jesus não tomará o poder pela força, menos ainda afastando-Se do seu Pai. O seu Reino é precisamente o de seu Pai que só merece ser adorado. Se Jesus é o Filho de Deus, diz-lhe Satã, pode manifestar a sua divindade através de prodígios que ultrapassam os homens.  Jesus veio  o verdadeiro rosto de Deus, cujo único poder é a força do amor. Qualquer outra imagem é uma caricatura, um ídolo. Pedir-lhe que não seja senão amor, é pô-lo à prova. Com o Espírito Santo, Jesus resiste às tentações. E se o demônio se afasta até ao momento fixado, quando este momento vier, Jesus será ainda o grande vencedor sobre o Maligno. 
• Frente a frente estão, hoje, a lógica de Deus e a lógica dos homens. A catequese que o Evangelho nos apresenta neste primeiro Domingo da Quaresma ensina que Jesus pautou cada uma das suas escolhas pela lógica de Deus. E nós, cristãos, seguidores de Jesus? É essa a nossa lógica, também?
• Deixar-se conduzir pela tentação dos bens materiais, do acumular mais e mais, do olhar apenas para o seu próprio conforto e comodidade, do fechar-se à partilha e às necessidades dos outros, é seguir o caminho de Jesus? Pagar salários de miséria aos operários e gastar fortunas em noitadas de jogo ou em coisas supérfluas (enquanto os irmãos, ao lado, gemem a sua miséria), é seguir o caminho de Jesus?
• Dentro de cada pessoa, existe o impulso de dominar, de ter autoridade, de prevalecer sobre os outros. Por isso – às vezes na Igreja – os pobres, os fracos, os humildes têm que suportar atitudes de prepotência, de autoritarismo, de intolerância, de abuso. A catequese de hoje sugere que este “caminho” é diabólico e não tem nada a ver com o serviço simples e humilde que Jesus propôs nas suas palavras e nos seus gestos.
• Podemos, também, ceder à tentação de usar Deus ou os dons de Deus para brilhar, para dar espetáculo, para levar os outros a admirar-nos e a nos bater palmas. A isto Jesus responde de forma determinada: não utilizarás Deus em proveito da tua vaidade e do teu êxito pessoal.
ORAÇÃO
“Deus, Pai do teu Povo, a Igreja, nós Te damos graças. Pelo Batismo e Confirmação, nos libertastes das amarras da morte para nos introduzir na nova Terra prometida, a Eucaristia.

“Pai, nós Te damos graças pela fé que nos ofereces: confessamos que Jesus é Senhor, acreditamos do fundo do coração que O ressuscitaste de entre os mortos.
Nós Te pedimos pelos nossos irmãos e irmãs que duvidam e por nós mesmos: pelo teu Espírito Santo, sustenta a nossa fé, que a tua Palavra habite nos nossos corações.

 “Deus fiel, nós Te damos graças porque nos enviaste o teu Filho Jesus. Ele nos convida a segui-lo nos caminhos da humanidade e a nos comprometermos no caminho da Páscoa. Nós Te pedimos: enche-nos do teu Espírito, à imagem do teu Filho Jesus, para que possamos progredir na fidelidade à tua Palavra.
Meditação para a semana…
PALAVRAS-CHAVE = PÃO – TENTAÇÃO:

O Evangelho fala de PÃO e de TENTAÇÃO. Estas duas palavras aparecem na oração do Pai Nosso: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje… não nos deixeis cair em tentação”, se não se alimentar com o pão da Palavra, o cristão não terá forças para resistir, quando chegar a prova da tentação. Somos convidados a reler o Pai Nosso à luz do Evangelho deste domingo: dá-nos o teu pão para este dia, ajuda-nos a ultrapassar a tentação!
• Jesus não escolhe partir para o deserto. É conduzido pelo Espírito Santo. E aí, é afrontado pelo espírito do mal. Também nós não escolhemos viver no coração deste mundo em que Deus Se tornou desinteressante. Deserto para as nossas vidas de crentes… para a nossa Igreja… com todas as tentações ligadas às nossas faltas: desânimo, desencorajamento, apatia, desejo de nos retirarmos de uma Igreja que nos desconcerta e de abandonarmos Deus… Por causa de Jesus sabemos que a travessia do deserto é possível. O seu Espírito nos acompanha e apóia as nossas escolhas de crentes. “Acredita no teu coração…”, nos diz Paulo na Carta aos Romanos. A Quaresma, travessia do deserto… A Quaresma, convite a reavivar a nossa esperança!
• Seria interessante refletir durante a semana,  sobre as tentações que nos atingem hoje. E, depois de as detectar, encontrar alguns meios para nos ajudar a ultrapassá-las…  
fonte:
www.dehonianos.org


12 fevereiro, 2016

Campanha da Fraternidade: mensagem do Papa aos brasileiros


Cidade do Vaticano (RV) – “O acesso à água potável e ao saneamento básico é condição necessária para a superação da injustiça social e para a erradicação da pobreza e da fome”: palavras do Papa Francisco que estão contidas na mensagem aos brasileiros por ocasião da Campanha da Fraternidade 2016. O tema este ano é “Casa comum: nossa responsabilidade”.
No texto, o Pontífice recorda que se trata da quarta edição ecumênica da Campanha e que, desta vez, cruza as fronteiras para uma parceria com os católicos alemães, através da Misereor (instituição da Conferência Episcopal Alemã para a cooperação para o desenvolvimento). 
Comentando o tema escolhido sobre saneamento básico, Francisco convida todos a se empenharem com políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de Casa Comum.
Superação da injustiça social
“O acesso à água potável e ao saneamento básico é condição necessária para a superação da injustiça social e para a erradicação da pobreza e da fome, para a superação dos altos índices de mortalidade infantil e de doenças evitáveis, e para a sustentabilidade ambiental”, escreve o Papa.
Citando sua Encíclica Laudato si, Franscisco recorda que a grave dívida social para com os pobres é parcialmente saldada quando se desenvolvem programas para prover de água limpa e saneamento as populações mais pobres, evidenciando o nexo que há entre a degradação ambiental e a degradação humana e social.
“Aprofundemos a cultura ecológica”, pede o Pontífice. “Ela não pode se limitar a respostas parciais, como se os problemas estivessem isolados. Insisto que o rico patrimônio da espiritualidade cristã pode dar uma magnífica contribuição para o esforço de renovar a humanidade. Eu os convido a redescobrir como nossa espiritualidade se aprofunda quando descobrimos que Jesus quer «que toquemos a carne sofredora dos outros» (Evangelii gaudium, 270), dedicando-nos ao «cuidado generoso e cheio de ternura» (Laudato si’, 220) de nossos irmãos e irmãs e de toda a criação.
Eis a íntegra da mensagem de Francisco.
Queridos irmãos e irmãs do Brasil!
Em sua grande misericórdia, Deus não se cansa de nos oferecer sua bênção e sua graça e de nos chamar à conversão e ao crescimento na fé. No Brasil, desde 1963, se realiza durante a Quaresma a Campanha da Fraternidade. Ela propõe cada ano uma motivação comunitária para a conversão e a mudança de vida. Em 2016, a Campanha da Fraternidade trata do saneamento básico. Ela tem como tema: «Casa comum, nossa responsabilidade». Seu lema bíblico é tomado do Profeta Amós: «Quero ver o direito brotar como fonte e a justiça qual riacho que não seca» (Am 5,24).
É a quarta vez que a Campanha da Fraternidade se realiza com as Igrejas que fazem parte do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC). Mas, desta vez, ela cruza fronteiras: é feita em conjunto com a Misereor, iniciativa dos católicos alemães que realiza a Campanha da Quaresma desde 1958. O objetivo principal deste ano é o de contribuir para que seja assegurado o direito essencial de todos ao saneamento básico. Para tanto, apela a todas as pessoas convidando-as a se empenharem com políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.
Todos nós temos responsabilidade por nossa Casa Comum, ela envolve os governantes e toda a sociedade. Por meio desta Campanha da Fraternidade, as pessoas e comunidades são convidadas a se mobilizar, a partir dos locais em que vivem. São chamadas a tomar iniciativas em que se unam as Igrejas e as diversas expressões religiosas e todas as pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico. O acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é condição necessária para a superação da injustiça social e para a erradicação da pobreza e da fome, para a superação dos altos índices de mortalidade infantil e de doenças evitáveis, e para a sustentabilidade ambiental.
Na encíclica Laudato si’, recordei que «o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos» (n. 30) e que a grave dívida social para com os pobres é parcialmente saldada quando se desenvolvem programas para prover de água limpa e saneamento as populações mais pobres (cf. ibid.). E, numa perspectiva de ecologia integral, procurei evidenciar o nexo que há entre a degradação ambiental e a degradação humana e social, alertando que «a deterioração do meio ambiente e a da sociedade afetam de modo especial os mais frágeis do planeta» (n. 48).
Aprofundemos a cultura ecológica. Ela não pode se limitar a respostas parciais, como se os problemas estivessem isolados. Ela «deveria ser um olhar diferente, um pensamento, uma política, um programa educativo, um estilo de vida e uma espiritualidade que oponham resistência ao avanço do paradigma tecnocrático» (Laudato si’, 111). Queridos irmãos e irmãs, insisto que o rico patrimônio da espiritualidade cristã pode dar uma magnífica contribuição para o esforço de renovar a humanidade. Eu os convido, principalmente durante esta Quaresma, motivados pela Campanha da Fraternidade Ecumênica, a redescobrir como nossa espiritualidade se aprofunda quando superamos «a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor» e descobrimos que Jesus quer «que toquemos a carne sofredora dos outros» (Evangelii gaudium, 270), dedicando-nos ao «cuidado generoso e cheio de ternura» (Laudato si’, 220) de nossos irmãos e irmãs e de toda a criação.

Eu me uno a todos os cristãos do Brasil e aos que, na Alemanha, se envolvem nessa Campanha da Fraternidade Ecumênica, pedindo a Deus: «ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa, a contemplar com encanto, a reconhecer que estamos profundamente unidos com todas as criaturas no nosso caminho para a vossa luz infinita. Obrigado porque estais conosco todos os dias. Sustentai-nos, por favor, na nossa luta pela justiça, o amor e a paz» (Laudato si’, 246). Aproveito a ocasião para enviar a todos minhas cordiais saudações com votos de todo bem em Jesus Cristo, único Salvador da humanidade e pedindo que, por favor, não deixem de rezar por mim!

11 fevereiro, 2016

Com alegria e satisfação o Centro Diocesano de Formação Teológica convida Vossa Senhoria a participar da aula inaugural do Curso de Teologia, a ser realizada dia 13/02/2016, das 14:00 às 17:30 horas, no Teatro Nair Bello em Limeira (SP), cujo tema será “A Igreja e a Misericórdia”, a ser ministrado pelo professor Dr. Pe. Marcial Maçaneiro, docente-pesquisador do Programa de Pós-graduação stricto Sensu em Teologia da PUC-PR e membro Comissão Internacional de Diálogo Católico-Pentecostal (Santa Sé). 
A sua participação muito engrandecerá este evento promovido por este Centro de Formação. 

Agradecendo a atenção dispensada, despedimo-nos fraternalmente

Pe. Dr. Paulo Sérgio Lopes Gonçalves

Coordenador Geral


11-fevereiro- Nossa Senhora de Lourdes

A Virgem Maria se apresentou como a Imaculada Conceição, confirmando assim o dogma decretado anos antes
Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.
Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.
Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.
Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Francisco para nos alertar sobre este chamado.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!
fonte:
www.cancaonova.com.br

10 fevereiro, 2016

Hino Oficial da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

Jejum na quaresma.

NESTE INÍCIO de Quaresma, procuremos, mais ainda do que a mortificação corporal, aceitar o convite que a Liturgia sabiamente nos faz, de combater o amor próprio com todas as nossas forças. "Procurai o mérito, procurai a causa, procurai a justiça; e vede se encontrais outra coisa que não seja a Graça de Deus" (Santo. Agostinho).
 O que todo católico deve saber sobre a quarta-feira de cinzas

1.- O que é a Quarta-feira de Cinzas?
É o primeiro dia da Quaresma, ou seja, dos 40 dias nos quais a Igreja chama os fiéis a converter-se e a preparar-se verdadeiramente para viver os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo durante a Semana Santa.
A Quarta-feira de Cinza é uma celebração que está no Missal Romano, o qual explica que no final da Missa, abençoam e impõem as cinzas obtidas da queima dos ramos usadas no Domingo de Ramos do ano anterior.

2.- Como nasceu a tradição de impor as cinzas?
A tradição de impor a cinza é da Igreja primitiva. Naquela época, as pessoas colocavam as cinzas na cabeça e se apresentavam ante a comunidade com um “hábito penitencial” para receber o Sacramento da Reconciliação na Quinta-feira Santa.
A Quaresma adquiriu um sentido penitencial para todos os cristãos quase 400 anos d.C. e, a partir do século XI, a Igreja de Roma impõe as cinzas no início deste tempo.

3.- Por que impõem as cinzas?
A cinza é um símbolo. Sua função está descrita em um importante documento da Igreja, mais precisamente no artigo 125 do Diretório sobre a piedade popular e a liturgia:
“O começo dos quarenta dias de penitência, no Rito romano, caracteriza-se pelo austero símbolo das Cinzas, que caracteriza a Liturgia da Quarta-feira de Cinzas. Próprio dos antigos ritos nos quais os pecadores convertidos se submetiam à penitência canônica, o gesto de cobrir-se com cinza tem o sentido de reconhecer a própria fragilidade e mortalidade, que precisa ser redimida pela misericórdia de Deus. Este não era um gesto puramente exterior, a Igreja o conservou como sinal da atitude do coração penitente que cada batizado é chamado a assumir no itinerário quaresmal. Devem ajudar aos fiéis, que vão receber as Cinzas, para que aprendam o significado interior que este gesto tem, que abre a cada pessoa a conversão e ao esforço da renovação pascal”.

4. O que simbolizam e o que recordam as cinzas?
A palavra cinza, que provém do latim "cinis", representa o produto da combustão de algo pelo fogo. Esta adotou desde muito cedo um sentido simbólico de morte, expiração, mas também de humildade e penitência.
A cinza, como sinal de humildade, recorda ao cristão a sua origem e o seu fim: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra” (Gn 2,7); “até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3,19).

5.- Onde podemos conseguir as cinzas?
Para a cerimônia devem ser queimados os restos dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. Estes recebem água benta e logo são aromatizados com incenso.

6.- Como se impõe as cinzas?
Este ato acontece durante a Missa, depois da homilia e está permitido que os leigos ajudem o sacerdote. As cinzas são impostas na fronte, em forma de cruz, enquanto o ministro pronuncia as palavras Bíblicas: “és pó e em pó te tornarás” ou “convertam-se e creiam no Evangelho”.

7.- O que devem fazer quando não há sacerdote?
Quando não há sacerdote, a imposição das cinzas pode ser realizada sem Missa, de forma extraordinária. Entretanto, é recomendável que antes do ato participem da liturgia da palavra.
É importante recordar que a bênção das cinzas, como todo sacramental, somente pode ser feita por um sacerdote ou um diácono.

8.- Quem pode receber as cinzas?
Qualquer pessoa pode receber este sacramental, inclusive as não católicas. Como explica o Catecismo (1670 ss.) “sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos sacramentos; mas, pela oração da Igreja, preparam para receber a graça e dispõem para cooperar com ela”.

9.- A imposição das cinzas é obrigatória?
A Quarta-feira de Cinzas não é dia de preceito e, portanto, não é obrigatória. Não obstante, nesse dia muitas pessoas costumam participar da Santa Missa, algo que sempre é recomendável.

10.- Quanto tempo é necessário permanecer com a cinza na fronte?
Quanto tempo a pessoa quiser. Não existe um tempo determinado.

11.- O jejum e a abstinência são necessários?
O jejum e abstinência são obrigatórios durante a Quarta-feira de Cinzas, como também na Sexta-feira Santa, para as pessoas maiores de 18 e menores de 60 anos. Fora desses limites, é opcional. Nesse dia, os fiéis podem ter uma refeição “principal” uma vez durante o dia.
A abstinência de comer carne é obrigatória a partir dos 14 anos. Todas as sextas-feiras da Quaresma também são de abstinência obrigatória. Outras sextas-feiras do ano também, embora segundo o país pode ser substituído por outro tipo de mortificação ou oferecimento como a oração do terço.