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30 maio, 2015

31/maio/2015 - Santíssima Trindade  - Mt 28,16-20

A Solenidade que hoje celebramos não é um convite para decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite para contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor. Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira. A segunda leitura confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de Criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; mas é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva. No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem exceção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.
Reflexão:
+ Este texto foi escolhido para o dia da Santíssima Trindade, pois nele aparece uma fórmula trinitária usada no batismo cristão ("em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"). O texto sugere, antes de mais nada, que ser batizado é estabelecer uma relação pessoal com a comunidade trinitária…  No dia em que fomos batizados, nos comprometemos com Jesus e nos vinculamos com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A minha vida tem sido coerente com esse compromisso?
+ Quem acolheu o convite de Deus (apresentado em Jesus) para integrar a comunidade trinitária, torna-se testemunha, no meio dos homens, dessa vida nova que Deus oferece. O papel dos discípulos é continuar a missão de Jesus, testemunhar o amor de Deus pelos homens e convidar os homens a integrar a família de Deus. Os irmãos com quem nos cruzamos pelos caminhos da vida recebem essa mensagem? As nossas palavras e os nossos gestos testemunham esse amor com que Deus ama todos os homens? As nossas comunidades são a imagem viva da família de Deus e apresentam um convite credível e convincente aos homens para que integrem a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo?
+ A missão que Jesus confiou aos discípulos - introduzir todos os homens na família de Deus - é uma missão universal: as fronteiras, as raças, a diversidade de culturas, não podem ser obstáculo para a presença da proposta libertadora de Jesus no mundo. Todos os homens e mulheres, sem exceção, têm lugar na família de Deus. Tenho consciência de que Jesus me envia a todos os homens - sem distinção de raças, de etnias, de diferenças religiosas, sociais ou econômicas - a anunciar-lhes o amor de Deus e a convocá-los para integrar a comunidade trinitária? Tenho consciência de que sou chamado a apresentar a todos os homens - mesmo àqueles que habitam no outro lado do mundo - o convite para integrar a família de Deus?
+ Num mundo onde Deus nem sempre faz parte dos planos e das preocupações dos homens, testemunhar o amor de Deus e apresentar aos homens o convite para integrar a família de Deus é um enorme desafio. O confronto com o mundo gera muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento, frustração…  Nos momentos de decepção e de desilusão convém, no entanto, recordar as palavras de Jesus:
"Eu estarei convosco até ao fim dos tempos". Esta certeza deve alimentar a coragem com que testemunhamos aquilo em que acreditamos.
+ A celebração da Solenidade da Trindade não pode ser a tentativa de compreender e decifrar essa estranha charada de "um em três". Mas deve ser, sobretudo, a contemplação de um Deus que é amor e que é, portanto, comunidade. Dizer que há três pessoas em Deus, como há três pessoas numa família - pai, mãe e filho - é afirmar três deuses e é negar a fé; inversamente, dizer que o Pai, o Filho e o Espírito são três formas diferentes de apresentar o mesmo Deus, como três fotografias do mesmo rosto, é negar a distinção das três pessoas e é também negar a fé. A natureza divina de um Deus amor, de um Deus família, de um Deus comunidade, se expressa na nossa linguagem imperfeita das três pessoas. O Deus família torna-Se trindade de pessoas distintas, porém unidas.  Chegando até aqui, temos que parar, porque a nossa linguagem finita e humana não consegue "dizer" o indizível, não consegue
Se na montanha da Galiléia alguns dos onze tiveram dúvidas, é talvez porque eles pensavam tomar a iniciativa do encontro com o Ressuscitado, só contavam com eles para acreditar: a sua inteligência procurava compreender, os seus olhos queriam ver, as suas mãos procuravam tocar, o seu coração desejava amar, mas não esqueciam então que era o Ressuscitado que tinha a iniciativa? Então Jesus assegura-lhes, é Ele que os envia: "Ide!" É em nome de Deus Pai, Filho e Espírito que deverão batizar; e os mandamentos que farão observar são os mesmos que o próprio Jesus lhes deu. Enfim, Jesus não reprova as suas dúvidas, apenas lhes assegura: "Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos". Duvidar, não será falta de confiança? Ter medo, não será esquecer uma presença?
Trindade, Movimento de Amor! Um mais um igual a um! As matemáticas divinas não obedecem à nossa lógica! Para além da expressão um pouco técnico da palavra, a fé na Trindade é o coração absoluto do cristianismo. Está na concepção mais fundamental que temos de Deus. Quando São Mateus escreve: "Batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo", utiliza uma antiga fórmula batismal muito precisa. Trata-se de ser mergulhado, imerso num movimento, aquele que diz o próprio Nome de um Deus que é Pai, Filho e Espírito. São João diz também, no final do seu prólogo, que "o Filho único está no seio do Pai". Longe de ficar estático, "instalado", o Filho só encontra a verdade última do seu ser na medida em que está ligado ao Pai por um movimento de amor. Com efeito, a grande revelação que Cristo veio trazer, é que "Deus é Amor". O Ser de Deus é o Amor em estado puro, mais precisamente ainda, é amar. Deus nada pode fazer senão amar. Ora, o amor não existe se não for movimento, reciprocidade, dom e acolhimento. Deus, Aquele que Jesus chama "Abba", "papá", só pode existir como fonte de amor. Ele não se pode definir unicamente como o "Ser Supremo". O Pai é a fonte que Se dá, eternamente, gratuitamente. O Filho surge deste dom como a perfeita Imagem do Pai. Quanto ao Espírito, Ele é este mesmo Movimento de Amor que liga eternamente o Pai e o Filho. O Espírito é o "peso" que, brotando do Coração do Pai, O faz "abanar" no dom total de Si mesmo ao Filho. Isto só se pode aceitar na fé, proclamando um Deus que só é Amor e nada mais. É neste Movimento que são mergulhados os batizados. A vida dos cristãos não é uma realidade estática, nem simples conformidade aos mandamentos. É  movimento de amor, aberto aos outros, no próprio movimento de amor que é Deus. "Assim como Eu vos amei, amai-vos uns aos outros".
Meditação para a semana. . .
Ver em cada um… Não é preciso questionarmo-nos muito tempo sobre como fazer para amar os outros… Basta ver Jesus em todo o ser humano, junto de cada um, e saber que o Reino se constrói nos gestos humildes de hoje!
fonte:
www.dehonianos.org

28 maio, 2015

Reflexão:

Santíssima Trindade: luz e mistério de amor profundo

"Este tempo maravilhoso de Páscoa, que foi encerrado com o Domingo de Pentecostes, nos colocou diante dos olhos a unidade da obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Cristo veio cumprir a obra do Pai e nos deu seu Espírito, para que ficássemos nele e mantivéssemos a obra do Pai e nos deu seu Espírito, para que ficássemos nele e mantivéssemos o que Ele fundou, renovando-o constantemente, neste mesmo Espírito. Assim, a festa da Santíssima Trindade vem contemplar o tempo pascal, como uma espécie de síntese. Síntese, porém, não intelectual, mas “misterial”, isto é, celebrando a nossa participação na obra das pessoas divinas. A festa da Santíssima Trindade sempre foi celebrada no domingo seguinte ao domingo de Pentecostes, com a finalidade de mostrar o triunfo da Santíssima Trindade na história da salvação: o Pai Criador, o Filho Salvador, o Espírito Santo que renova e refaz todas as coisas.
Foi Jesus quem revelou que no Deus único há três pessoas distintas. Santo Antônio afirmou que na Palavra Pax está contida a revelação do mistério da Trindade: “Note que na palavra pax, paz, há três letras e uma sílaba, em que se designa a Trindade e a Unidade: no P, o Pai; no A, primeira vogal, o Filho, que é a voz do Pai; no X, consoante dupla, o Espírito Santo, procedente de ambos. Assim, ao dizer: A paz esteja convosco, recomenda-nos Cristo a fé na Trindade e na Unidade”.
O Concílio Ecumênico Vaticano II afirma que o dogma da Santíssima Trindade é o centro de nossa fé.
O próprio Cristo envia os seus discípulos para a missão determinando que o mandato do batismo seja efetuado em nome da Trindade Santíssima: “Ide pelo mundo e batizai a todos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (cf. Mt 28,19). A existência de um Deus único, com uma só natureza divina, mas distinto em três pessoas, é revelação de Jesus. 
Por isso a Santíssima Trindade permeia toda a vida do cristão. Todas as vezes que fazemos o sinal da Cruz estamos invocando a Santíssima Trindade. Quando fazemos o sinal da Cruz reverenciamos o Deus único e verdadeiro, Pai, Filho e Espírito Santo. E, assim, também começa a Santa Missa com a saudação inicial: “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus-Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco”, quando pedimos que Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
A Trindade está presente em tudo: no canto do glória quando glorificamos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo; bem como, no Credo, quando renovamos a nossa fé no Deus uno e trino, Pai, Filho e Espírito Santo.
Na  leitura de. Ex 34,4b-6,8-9, Javé revela seu íntimo: o Deus misericordioso e fiel. Deus se revela a Moisés como o Deus da graça (misericórdia) e verdade (fidelidade). Enquanto nós o concebemos como juiz castigador, ele nos ensina que sua bondade ultrapassa de longe a sua vingança. O castigo de Deus se esgota, sua misericórdia não. 
O mistério da Santíssima Trindade é a luz que ilumina todas as verdades da fé. E é um mistério de amor profundo. A Trindade é a comunidade perfeita, a comunidade de amor pleno. O Pai criou tudo por amor; o Filho, muito amado pelo Pai constrói no mundo, com sua vida, um reino de amor, e o amor é um dos grandes dons do Espírito Santo. O Evangelho de  Jo 6,51-58, tirado do diálogo de Jesus com Nicodemos, recorda o imenso amor de Deus pelas criaturas, pelos homens e pelas mulheres, um amor tão grande, tão sublime, tão profundo que vence a barreira do pecado e da morte à custa do sangue derramado de seu próprio Filho. Um amor inaudito que quer ter todas as criaturas junto a si, participando de sua feliz vida eterna. Deus nos ama de tal maneira que nos enviou o Espírito Santo em auxílio da fraqueza e da miséria de nossa fé, completando o nosso coração de esperança, avivando a fé em Jesus, o Redentor, revestindo de tal maneira nossa vida a ponto de ser Ele quem reza em nós e em nós rende louvores e graças a Deus. Deus Pai já não olha para o nosso pecado e ignorância, mas vê o “o próprio Espírito, que advoga por nós em gemidos inefáveis.” (cf. Rm 8,26)
A graça do Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo demonstram que o mistério de Cristo na Igreja só se entende considerando a atuação das três pessoas divinas, o amor de Deus que se manifesta na graça – no dom – de Jesus Cristo e opera na comunhão do Espírito Santo, que anima a Igreja desde a ressurreição de Cristo. O resultado é somente a alegria. Neste final desta segunda Carta aos Coríntios (cf. 2Cor 13,11-13) o Apóstolo Paulo condensa toda a sua teologia. O mistério da Santíssima Trindade não está longe. Estamos envolvidos nele. 
Em nossa vida cotidiana, às vezes sombria, às vezes trágica ou muito complicada, em que devemos cuidar de mil coisas que nos pressionam de toda parte, a luz de Deus é o amor. Devemos voltar-nos para esta luz se não nos quisermos desviar do verdadeiro fim de nossa existência. Gostaríamos de poder dizer: “Aqui está Deus; Deus é assim...”. Mas não é possível. O próprio Deus sai dos quadros e das imagens e se oculta naqueles que precisam de nós, e diz: “Aqui estou!”. Esconde-se nos pequeninos da terra e diz: “Buscai-me aqui!” Quem quer viver com Deus não se encontra diante de uma conclusão, mas sempre diante de um início, novo como cada novo dia. 
A proposta de Deus nasce de amor, explicita-se na encarnação e morte de Jesus, e tem por finalidade dar a todos a vida eterna. O homem e a mulher, em resposta ao chamado de Deus, consiste em aceitar ou não aceitar a missão de Jesus, o Filho. Aceitar ou não exige uma decisão pessoal, de adesão ao Evangelho da libertação e da vida nova. Jesus garantiu que o Espírito Santo nos ajudaria a conhecer a Verdade e a discernir as coisas. A decisão passa pela adesão ao Cristo Ressuscitado, o Redentor e Salvador, através de uma adesão misteriosa e amorosa de docilidade ao Reino e ao Seguimento do Cristo.
Deus uno e trino que é indivisível. Indivisível, mas amoroso e generoso na comunhão amorosa e eterna com a Trindade, devemos construir uma vida do amor, com amor e para amar, como Cristo nos amou e amou a sua Igreja. Sim, a solenidade da Santíssima Trindade, nos convida a buscar e viver a integração da unidade na pluralidade em todos os sentidos.
Que a Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo acompanhe sempre as nossas vidas e nos ajude a fazer a experiência amorosa de Deus. Vem Trindade Santa, caminha conosco e nos dê a sua paz! Amém!"
Padre Wagner Augusto Portugal,

26 maio, 2015

26 de Maio - São Filipe Néri
Contanto que os meninos não pratiquem o mal, eu ficaria contente até se eles me quebrassem paus na cabeça." Há maior boa vontade em colocar no caminho correto as crianças abandonadas do que nessa disposição? A frase bem-humorada é de Filipe Néri, que assim respondia quando reclamavam do barulho que seus pequenos abandonados faziam, enquanto aprendiam com ele ensinamentos religiosos e sociais. Nascido em Florença, Itália, em 21 de julho de 1515, Filipe Rômolo Néri pertencia a uma família rica: o pai, Francisco, era tabelião e a mãe, Lucrécia, morreu cedo. Junto com a irmã Elisabete, foi educado pela madrasta. Filipe, na infância, surpreendia pela alegria, bondade, lealdade e inteligência, virtudes que ele soube cultivar até o fim da vida. Cresceu na sua terra natal, estudando e trabalhando com o pai, sem demonstrar uma vocação maior, mesmo freqüentando regularmente a igreja.
Aos dezoito anos foi para São Germano, trabalhar com um tio comerciante, mas não se adaptou. Em 1535, aceitou o convite para ser o tutor dos filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. Nessa cidade foi estudar com os agostinianos, filosofia e teologia, diplomando-se em ambas com louvor. No tempo livre praticava a caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito entusiasmo e alegria, principalmente com os pequenos órfãos de filiação ou de moral. Filipe começou a chamar a atenção do seu confessor, que lhe pediu ajuda para fundar a Confraternidade da Santíssima Trindade, para assistir os pobres e peregrinos doentes. Três anos depois, aos trinta e seis anos de idade, ele se consagrou sacerdote, sendo designado para a igreja de São Jerônimo da Caridade. Tão grande era a sua consciência dos problemas da comunidade que formou um grupo de religiosos e leigos para discutir os problemas, rezar, cantar e estudar o Evangelho. A iniciativa deu tão certo que depois o grupo, de tão numeroso, passou à Congregação de Padres do Oratório, uma ordem secular sem vínculos de votos. Filipe se preocupou somente com a integração das minorias e a educação dos meninos de rua. Tudo o que fez no seu apostolado foi nessa direção, até mesmo utilizar sua vasta e sólida cultura para promover o estudo eclesiástico. Com seu exemplo e orientação, encaminhou e orientou vários sacerdotes que se destacaram na história da Igreja e depois foram inscritos no livro dos santos. Mas somente quando completou setenta e cinco anos passou a dedicar-se totalmente ao ministério do confessionário e à direção espiritual. Viveu assim até morrer, no dia 26 de maio de 1595. São Filipe Néri é chamado, até hoje, de "santo da alegria e da caridade".


Fonte:




26 de Maio - Dia de Nossa Senhora de Caravaggio

Em 1942, num cenário de desolação, Nossa Senhora apareceu diante de uma camponesa chamada Giannetta Varoli, de 32 anos, que era piedosa e sofredora. Disse-lhe que não tivesse medo e que receberia uma grande missão: divulgar a paz. A aparição ocorreu em Mazzolengo, próxima à cidade de Caravaggio, na região italiana da Lombardia. Para marcar a aparição e a sua fidelidade, a Senhora fez nascer no local uma abundante fonte e, para espanto do marido de Giannetta, que ironizava a mulher pelo acontecido, jogou na fonte um ramo seco, e fez com que o ramo, ao tocar na água, imediatamente florisse, acabando também por convertê-lo. Assim foi denominada Nossa Senhora de Caravaggio.

Atualmente, no estado do Rio Grande do Sul, no município de Farroupilha, encontra-se o maior santuário em homenagem à santa, que foi construído na década de 1960.  Uma das maiores heranças da festa de Caravaggio é a peregrinação ao santuário, principalmente no dia 26 de maio. Observa-se o caráter essencialmente religioso das caminhadas dos fiéis, marcada pelo sentido da fé e da gratidão.
Curiosidade: O filme "Nossa Senhora de Caravaggio", de 2006, tem como protagonistas os atores Luciano Szafir e Cristiana Oliveira. O longa conta a história da santa, tendo também a participação do ator gaúcho Sidnei Borba, que interpreta o Padre Gusmão.
Oração a Nossa Senhora de Caravaggio
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que jamais se tem ouvido que deixásseis de socorrer e de consolar a quem vos invocou implorando a vossa proteção e assistência; assim, pois, animado com igual confiança, como a mãe amantíssima, ó Virgem das virgens, a vós recorro; de vós me valho, gemendo sob o peso de meus pecados, humildemente me prosto a vossos pés.  Não rejeiteis as minhas súplicas, ó Virgem de Caravaggio, mas dignai-me ouvi-las propícias e me alcançar a graça que vos peço. Amém.
fonte:
http://lproweb.procempa.com.br/

24 maio, 2015


Homilia : 24-maio-2015
Padre Marcos  Daniel de Moraes Ramalho


Vem, Espírito Santo (Sequência de Pentecostes)

Vinde, ó santo Espírito, vinde Amor ardente, acendei na terra vossa luz fulgente. Vinde, Pai dos pobres: na dor e aflições, vinde encher de gozo nossos corações. Benfeitor supremo em todo o momento, habitando em nós sois o nosso alento. Descanso na luta e na paz encanto, no calor sois brisa, conforto no pranto. Luz de santidade, que no Céu ardeis, abrasai as almas dos vossos fiéis, Sem a vossa força e favor clemente, nada há no homem que seja inocente. Lavai nossas manchas, a aridez regai, sarai os enfermos e a todos salvai. Abrandai durezas para os caminhantes, animai os tristes, guiai os errantes. Vossos sete dons concedei à alma do que em Vós confia: Virtude na vida, amparo na morte, no Céu alegria.


Pentecostes
Jesus derramou sobre os discípulos seu próprio Espírito. Deu a eles um pouco de si mesmo. E assim como os discípulos, também nós queremos essa graça, esse ânimo. Queremos o Espírito do Ressuscitado  que transmite vida e coragem; queremos o Espírito do Crucificado, que não nos permite permanecer indiferentes diante de tantas injustiças que ferem os nossos irmãos; queremos o Espírito do Curador ferido, que nos faz ir além de nossa própria dor e nos  enche    de misericórdia e inteligência para curar aqueles que sofrem ao nosso redor; queremos o Espírito do Reconciliador, que nos torna capazes de perdoar e também de pedir perdão; queremos, enfim, o Espírito de um Amor que é Santo.

Pe.Marcos Ramalho
 fonte:


23 maio, 2015

24/maio/2015- Solenidade de Pentecostes - Jo 20,19-23


O tema deste domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo. O Evangelho nos apresenta a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências. Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas. Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.
Reflexão:
A comunidade cristã só existe de forma consistente, se está centrada em Jesus. Jesus é a sua identidade e a sua razão de ser. É nele que superamos os nossos medos, as nossas incertezas, as nossas limitações, para partirmos à aventura de testemunhar a vida nova do Homem Novo. As nossas comunidades são, antes de mais nada, comunidades que se organizam e se estruturam à volta de Jesus? Jesus é o nosso modelo de referência? É com Ele que nos identificamos, ou é num  ídolo qualquer  de pés de barro que procuramos a nossa identidade? Se Ele é o centro, a referência fundamental, têm algum sentido as discussões acerca de coisas não essenciais, que às vezes dividem os cristãos? 

Identificar-se como cristão significa dar testemunho diante do mundo dos “sinais” que definem Jesus: a vida doada, o amor partilhado. É esse o testemunho que damos? Os homens do nosso tempo, olhando para cada cristão ou para cada comunidade cristã, podem dizer que encontram e reconhecem os “sinais” do amor de Jesus? 
As comunidades construídas à volta de Jesus são animadas pelo Espírito. O Espírito é esse sopro de vida que transforma o barro inerte numa imagem de Deus, que transforma o egoísmo em amor partilhado, que transforma o orgulho em serviço simples e humilde… É Ele que nos faz vencer os medos, superar as covardias e fracassos, derrotar o ceticismo e a desilusão, reencontrar a orientação, readquirir a audácia profética, testemunhar o amor, sonhar com um mundo novo. É preciso ter consciência da presença contínua do Espírito em nós e nas nossas comunidades e estar atentos aos seus apelos, às suas indicações, aos seus questionamentos.
Num processo, o advogado existe para emprestar a sua voz àquele que não tem voz, procura encontrar as palavras daquele que as procura. Jesus conhece os seus apóstolos, conhece os seus limites, os seus medos, a sua timidez, Ele sabe também que eles encontrarão os difamadores, como Ele próprio os encontrou. É então que Ele promete o Defensor, o “Espírito de Verdade”, diz Ele. Este Espírito não estará ao lado deles, mas neles, Ele os amará, os fortificará, os santificará, irá soprar as palavras que é preciso dizer e que farão eco às palavras pronunciadas pelo seu Mestre. “Não sou eu que vivo, é Cristo que vive em Mim”. Sim, o Espírito Santo, Espírito do Ressuscitado, anima ainda hoje  a sua Igreja. Porque ter medo, então? A palavra está no Defensor, é preciso não contradizer esta palavra.
Testemunhas da verdade… Jesus chama ao Espírito Santo “o Defensor”. A palavra grega significa “advogado”. A sua função é fazer surgir a verdade e tomar a defesa do acusado, de “dar testemunho em seu favor”. Estamos assim no contexto de um processo em tribunal. O acusado é Jesus e, através dele, é toda a humanidade: “Eis o homem!”, disse Pilatos. O acusador é aquele que São Pedro chama “vossa parte adversa, o Diabo”, o Maligno. Só tinha um fim em vista: levar os homens para longe da luz. O Juiz é Deus. Jesus envia o seu Espírito, o Espírito de Verdade, que denuncia à face do mundo as mentiras do Maligno. No Pentecostes, Ele proclama a vitória do Ressuscitado sobre as forças de divisão e constitui os apóstolos como testemunhas autênticas desta Boa Nova. Desde dois mil anos, de geração em geração, o Espírito do Pentecostes continua a chamar homens e mulheres para lhes confiar a mesma missão: serem testemunhas autênticas da verdade dada em Jesus, o Ressuscitado. Aí se encontra o mistério secreto e incandescente do mistério da Igreja.

Meditação para a semana…
A festa do Pentecostes é uma boa ocasião para fazer uma reflexão da situação sobre a ação e os frutos do Espírito na nossa vida: refletir nisso pessoalmente, falar com um orientador espiritual, viver momentos privilegiados de oração? Cabe a cada um escolher o melhor meio para este balanço espiritual… 
fonte:
www.dehonianos.org

Rito para Apagar o Círio Pascal 
Junto ao círio ainda aceso e faz uma breve introdução à liturgia da luz: 

Irmãos e irmãs, na noite na qual se  deu vida ao alegre tempo Pascal, o “dia de cinquenta dias”, no momento de acender o Círio, nós aclamamos a Cristo nossa Luz. E a luz do Círio pascal nos acompanhou nestes cinquenta dias e contribuiu não pouco a nos fazer recordar a grande realidade do Mistério pascal. 
Hoje, no dia de Pentecostes, ao fechar-se o Tempo da Páscoa, o Círio é apagado, este sinal nos é tirado, também porque, educados  na escola pascal do mestre Ressuscitado e cheios do fogo dos dons do Espírito Santo, agora, devemos ser nós, “Luz de Cristo” que se irradia, como uma coluna luminosa que passa no mundo, em meio aos irmãos, para guia-los no êxodo em direção ao céu, à “terra prometida” definitiva.
Veremos agora, no desenrolar do ano litúrgico, resplender a luz do Círio Pascal, sobretudo em dois momentos importantes do caminhar da Igreja: Na primeira Páscoa que viveram os  seus filhos com a recepção do Batismo, e por ocasião da última Páscoa, quando, com a morte, ingressarão na verdadeira vida.  
O cantor dirige-se ao ambão, e de lá canta as invocações a Cristo. 
Cantor: 
Cristo, Luz do mundo! 
Todos:
Demos graças a Deus! 
Sacerdote: 
Cantando, em reto tom estas e as demais invocações. 
Ó Sol da justiça, raio bendito, primeira fonte de luz, o ardentemente desejado, acima de tudo e de todos; poderoso, inescrutável e inefável; alegria do bem, visão da esperança satisfeita, louvado e celeste, Cristo criador, Rei da glória, certeza da vida/, preenche os vazios da nossa voz com a Tua Palavra onipotente, oferecendo-a como súplica agradável ao teu Pai altíssimo/. 
Cantor: 
Cristo, Luz do mundo! 
Todos: 
Demos graças a Deus! 
Sacerdote: 
Esplendor da glória do Pai, que difunde a claridade da verdadeira luz, raio da luz, fonte de todo esplendor/. Tu, dia que ilumina o dia, Tu verdadeiro sol, penetra com a tua luz constante e infunde nos nossos sentidos a chama do teu Espírito/.  
Cantor: 
Cristo, Luz do mundo! 
Todos: 
Demos graças a Deus! 
Sacerdote: 
Sois a lâmpada da casa paterna que ilumina com luz ardente/. Sois o sol da justiça, o dia que jamais escurece, a luminosa estrela da manhã/.  
Cantor:
Cristo, Luz do mundo! 
Todos: 
Demos graças a Deus! 
Sacerdote: 
Sois do mundo o verdadeiro doador da Luz, mais luminoso que o sol pleno, todo luz e dia/, ilumina os profundos sentimentos do nosso coração/. 
Cantor: 
Cristo, Luz do mundo! 
Todos: 
Demos graças a Deus! 
Sacerdote: 
Ó Luz dos meus olhos, doce Senhor, defesa dos meus dias, ilumina Senhor o meu caminho, pois sois a esperança na longa noite/. Ó chama viva da minha vida, ó Deus, minha luz/. 
Cantor:
Cristo, Luz do mundo! 
Todos: 
Demos graças a Deus! 
Coral: Hino Pascal “Cristo Ressuscitou”  
Terminado o Hino Pascal, o Sacerdote faz a inclinação ao Círio Pascal,  e o apaga. Depois, voltado para o povo, diz a oração. 
Digna-Te, ó Cristo, nosso dulcíssimo Salvador, de acender as nossas lâmpadas da fé; que em Teu templo elas refuljam constantemente, alimentadas por Ti, que sois a luz eterna; sejam iluminados os ângulos escuros do nosso espírito e sejam expulsas para longe de nós as trevas do mundo/.
Faz que vejamos, contemplemos, desejemos somente a Ti, que só a Ti amemos, sempre no fervente aguardo de Ti, Que vives e reinas pelos séculos dos séculos/. 
E toda a assembléia aclama, cantando: 
Amém! Amém! Amém!
fonte:
www.coracaodejesusemaria.com.br



A Igreja celebra a solenidade de Pentecostes 50 dias após a Páscoa. Pentecostes é a vinda do Espírito Santo de Deus sobre a Igreja.
Quando rezamos, fazemos o sinal da cruz: Pai, Filho e Espírito Santo. Desta maneira, chamamos a Santíssima Trindade para que fique conosco. E Deus, pelo Espírito Santo, se manifesta em nós, cristãos e batizados, através dos 7 dons do Espírito. 


 Vamos conhecer os 7 dons do Espírito Santo?
Temor de Deus: Não é o dom que nos leva a ter medo de Deus, mas é o dom que nos leva à adoração de Deus. A partir do momento em que eu conheço e busco a Deus, valorizo a sua presença em nós.
Não quer dizer "medo de Deus", mas medo de ofender a Deus. Sendo Ele o nosso melhor amigo, temos o receio de não lhe estarmos retribuindo o amor que lhe é devido. Mais do que temor, é respeito e estima por Deus. "Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com todas as tuas forças" (Dt 6,4-5).

22 maio, 2015

22 de Maio - Santa Rita de Cássia
Rita nasceu no ano de 1381, na província de Umbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Rita, ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando. Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita. Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo, quando adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pediu a interferência de Deus para tirar tal idéia da cabeça dos filhos e que, se isso não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança. Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana. As duas primeiras investidas para ingressar na Ordem foram mal-sucedidas. Segundo a tradição, ela pediu de forma tão fervorosa a intervenção da graça divina que os seus santos de devoção, Agostinho, João Batista e Nicolau, apareceram e a conduziram para dentro dos portões do convento das monjas agostinianas. A partir desse milagre ela foi aceita. Ela se entregou, completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos, mantido até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da humanidade. Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.
A vida de santa Rita de Cássia foi uma das mais sofridas na história da Igreja católica, por esse motivo os fiéis a consideram a "santa das causas impossíveis". O seu culto é celebrado em todo o mundo cristão, sendo festejada no dia 22 de maio, tanto na Igreja do Ocidente como na do Oriente.

fonte



A Igreja celebra a solenidade de Pentecostes 50 dias após a Páscoa. Pentecostes é a vinda do Espírito Santo de Deus sobre a Igreja.
Quando rezamos, fazemos o sinal da cruz: Pai, Filho e Espírito Santo. Desta maneira, chamamos a Santíssima Trindade para que fique conosco. E Deus, pelo Espírito Santo, se manifesta em nós, cristãos e batizados, através dos 7 dons do Espírito. 

 Vamos conhecer os 7 dons do Espírito Santo?
Piedade: dom que está relacionado com a misericórdia, ou seja, Deus quer nos fazer ter piedade e compaixão.
É o dom de estar sempre aberto à vontade de Deus, procurando agir como Jesus agiria e identificando no próximo o rosto de Cristo. É o dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. "O Reino de Deus não consiste em comida e bebida, mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14,17). 

21 maio, 2015


A Igreja celebra a solenidade de Pentecostes 50 dias após a Páscoa. Pentecostes é a vinda do Espírito Santo de Deus sobre a Igreja.
Quando rezamos, fazemos o sinal da cruz: Pai, Filho e Espírito Santo. Desta maneira, chamamos a Santíssima Trindade para que fique conosco. E Deus, pelo Espírito Santo, se manifesta em nós, cristãos e batizados, através dos 7 dons do Espírito. 

 Vamos conhecer os 7 dons do Espírito Santo?
Ciência: o dom da ciência nos leva a um conhecimento mais aprofundado de Deus. O conhecimento das coisas de Deus não está apenas no nível intelectual, mas está no nível da vivência. 
É o dom de saber interpretar e explicar a Palavra de Deus. Por este dom, o Espírito Santo nos revela interiormente o pensamento de Deus sobre nós, pois "os mistérios de Deus ninguém os conhece, a não ser o Espírito Santo" (1 Cor 2,10-15). 

21 de Maio - Manuel G. Gonzáles e Adílio Daronch - Bem-aventurados 

Padre Manuel Gomes Gonzalez nasceu em 29 de maio de 1877, em São José de Riberteme, Província de Fontevedra - Espanha. Foi ordenado sacerdote em 24 de maio de 1902 em Tui. Em 1913, com grande espírito missionário e abertura de coração veio ao Brasil. Foi nomeado pároco da Igreja Nossa Senhora da Luz, em Nonoai, no Rio Grande do Sul. A 23 de janeiro de 1914, recebia a paróquia de Nossa Senhora da Soledade. Em 7 de dezembro de 1915, o bispo de Santa Maria - RS, Dom Miguel de Lima Valverde, nomeou Padre Manuel primeiro pároco da igreja Nossa Senhora da Luz, em Nonoai. Iniciando assim seu trabalho pastoral: organizou o Apostolado da Oração, a Catequese paroquial, o combate ao analfabetismo. Lutando com muitas dificuldades econômicas, reformou a igreja matriz. Na páscoa de 1924, Padre Manuel recebeu carta do Bispo de Santa Maria, pedindo que fosse ao Regimento do Alto Uruguai, fazer a páscoa dos Militares e depois fosse até a colônia Três Passos, para atender aos colonos de origem alemã, que estavam esperando missa, batizados e a bênção do cemitério. Padre Manuel convidou o seu coroinha Adílio Daronch que o acompanhasse num longo itinerário pastoral, a serviço da Paróquia de Palmeira das Missões. Adílio Daronch nasceu em Dona Francisca (RS), em 1908, filho de Pedro Daroch e Judite Segabinazzi, migrantes italianos vindo da Itália em 1883, com a família. Adílio era o terceiro filho do casal. Em 1912 a família foi morar em Passo Fundo, onde o pai aprendeu o ofício de fotógrafo. Alguns meses depois a família retorna para Nonoai onde exerce o ofício de fotógrafo e tinha uma pequena farmácia de homeopatia. A família de Pedro era muito religiosa. Eram grandes colaboradores do Padre Manuel. Adílio era coroinha e auxiliar nos serviços do altar e da paróquia. Nesta época o Rio Grande do Sul vivia momentos conturbados. O estado acabava de passar pela revolução entre chimangos e maragatos (Revolução de 1923), em que houve muita violência e derramamento de sangue. Padre Manuel e o coroinha Adílio Daronch dirigiram-se a cavalo, para o Alto Uruguai até a Colônia Militar, no Alto Uruguai, onde a 20 de maio, Adílio ainda ajudou na Páscoa de militares. A caminho de Três Passos, ao chegar em "Feijão Miúdo" o coroinha Adílio e o padre Manuel foram surpreendidos por anticlericais e inimigos da religião. Foram levados para o mato, amarrados em árvores e fuzilados. Era o dia 21 de maio de 1924. Os próprios colonos que encontraram os corpos amarrados em uma árvore os enterraram. Em cima da cruz da sepultura, escreveram: «mártires da fé, verdadeiros santos da Igreja, assassinados a 21 de maio de 1924».Quarenta anos depois, em 1964, os restos mortais foram desenterrados e os ossos foram levados para Nonoai, numa caravana, pela Diocese. Em 1997, a Diocese encaminhou o processo de beatificação. Foram escritos vários livros sobre estes mártires.  Em 2002: Na Visita Ad Limina, ao receber um abaixo-assinado dos bispos do Rio Grande do Sul, o Cardeal português, José Saraiva Martins, responsável pelas beatificações, nos disse:  "Vocês precisam divulgar mais esta causa dos mártires. A Igreja não pode beatificar uns mártires que apenas são conhecidos no Alto Uruguai. Alto Uruguai, parece ser de outro país, é preciso que esta causa venha a interessar a todo o Rio Grande e todo o Brasil, além disso, Espanha (onde padre Manuel nasceu e foi ordenado padre) e Portugal (onde trabalhou por mais de 10 anos na Arquidiocese de Braga) precisam conhecer esta causa".  Começou-se então um grande trabalho de divulgação. Falou-se diversas vezes a todos os Bispos do Brasil, em Itaici. Foram escritas cartas e e-mails aos bispos de Vigo (na Espanha) e Braga (em Portugal).  Dia 21 de outubro de 2007, foram beatificados, em Frederico Westphalen, os chamados mártires de Nonoai: o padre Manuel e o coroinha Adílio. A cerimônia foi presidida pelo cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos que veio diretamente de Roma. Cerca de 40 mil fiéis estavam presentes à cerimônia.  Em sua homilia, o cardeal Martins destacou: "santo é aquele que está de tal modo fascinado pela beleza de Deus e pela sua perfeita verdade que é por elas progressivamente transformado".  Foi o que fizeram os dois novos bem-aventurados disse o cardeal. "Pela beleza e verdade de Cristo e do seu Evangelho, os dois novos bem-aventurados renunciaram a tudo, também a si próprios, também à sua própria vida, que é o maior tesouro que Deus nos deu".

Hoje, a Igreja reconhece a vitória do padre Manuel e do coroinha Adílio, prestando-lhes a homenagem da glória e reconhecendo a sua poderosa intercessão.
fonte:
www.paulinas.org.br


20 maio, 2015

A Igreja celebra a solenidade de Pentecostes 50 dias após a Páscoa. Pentecostes é a vinda do Espírito Santo de Deus sobre a Igreja.
Quando rezamos, fazemos o sinal da cruz: Pai, Filho e Espírito Santo. Desta maneira, chamamos a Santíssima Trindade para que fique conosco. E Deus, pelo Espírito Santo, se manifesta em nós, cristãos e batizados, através dos 7 dons do Espírito. 

 Vamos conhecer os 7 dons do Espírito Santo?
Fortaleza: O dom da fortaleza nos permite ser fortes diante daquelas situações difíceis e de tudo aquilo que nos provoca e teima tirar de nós a nossa fé.
É o dom de resistir às seduções, de ser coerente com o Evangelho, de enfrentar riscos na luta por justiça, de não temer o martírio. São Paulo confiava no dom da fortaleza. Ele disse: "Se Deus está conosco, quem será contra nós?" (Rm 8,31). 

A Igreja celebra a solenidade de Pentecostes 50 dias após a Páscoa. Pentecostes é a vinda do Espírito Santo de Deus sobre a Igreja.
Quando rezamos, fazemos o sinal da cruz: Pai, Filho e Espírito Santo. Desta maneira, chamamos a Santíssima Trindade para que fique conosco. E Deus, pelo Espírito Santo, se manifesta em nós, cristãos e batizados, através dos 7 dons do Espírito. 

 Vamos conhecer os 7 dons do Espírito Santo?
ConselhoEste dom nos liga a Deus e, ao mesmo tempo, nos liga às outras pessoas, ajudando uns aos outros para trilhar no caminho de Deus.
É o dom de saber discernir caminhos e opções, de saber orientar e escutar, de animar a fé e a esperança da comunidade. Mas o Senhor disse-lhe: "Não te deixes impressionar pelo seu belo aspecto, porque eu o rejeitei. O que o homem vê não é o que importa: o homem vê a face, mas o Senhor vê o coração" (1 Sm 16,7). 

19 maio, 2015


 
Invocação ao Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis
e acendei neles o fogo do Vosso amor. 

Enviai, Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado,
e renovareis a face da terra. 

Oremos:
Ó Deus,
que instruístes os corações dos vossos fiéis
com a luz do Espírito Santo,
fazei que apreciemos retamente todas as coisas
e gozemos sempre da sua consolação.
Por nosso Senhor Jesus Cristo,
na unidade do Espírito Santo. Amém.

A Igreja celebra a solenidade de Pentecostes 50 dias após a Páscoa. Pentecostes é a vinda do Espírito Santo de Deus sobre a Igreja.
Quando rezamos, fazemos o sinal da cruz: Pai, Filho e Espírito Santo. Desta maneira, chamamos a Santíssima Trindade para que fique conosco. E Deus, pelo Espírito Santo, se manifesta em nós, cristãos e batizados, através dos 7 dons do Espírito. 

 Vamos conhecer os 7 dons do Espírito Santo?

Inteligência/entendimento: Não é apenas um dom humano de entender as coisas, é muito mais do que isso; é o dom de poder sentir a presença de Deus em todos nós.
É o dom divino que nos ilumina para aceitar as verdades reveladas por Deus. Mesmo não compreendendo o mistério, entendemos que ali está a nossa salvação, porque procede de Deus, que é infalível. O Senhor disse: "Eu lhes darei um coração capaz de me conhecer e de entender que Eu sou o Senhor" (Jr 24,7). 

18 maio, 2015

O dia Solene de Pentecostes, liturgicamente, é celebrado 50 dias depois da Páscoa. Nossa Mãe Igreja nos dá de presente todo o Tempo Pascal, podendo contemplar a presença do Cristo Ressuscitado que ao subir aos céus envia sobre nós o Santo Espírito. No Evangelho de São João, iremos testemunhar essa graça acontecendo ao anoitecer do dia em que Jesus ressuscita (Jo 20).
Estavam os discípulos reunidos. A Santíssima Trindade nos apresenta o modelo de comunidade, de união. Não teria outro modo do Paráclito descer sobre a Igreja se ela não assim estivesse. Para um grande derramamento do Espírito é necessário estarmos reunidos.
Reunidos fisicamente. O mundo virtual tem tomando conta de nossas vidas. Um encontro, uma conversa face a face e até mesmo uma ligação para pelo menos escutar a voz, tem-se tornado raridade. Devemos retornar ao mundo real, lembrar que somos humanos e necessitamos desse contato carnal.
Reunidos psicologicamente. Os discípulos estavam juntos, de portas fechadas e com medo. O pensamento ali era único: o que vamos fazer sem Ele (o Cristo)? Com toda certeza não estavam preocupados com o capítulo da novela; a que horas a vizinha chegara e muito menos qual roupa colocar para o trabalho.
Reunidos espiritualmente. Como receber o Espírito Santo tendo no nosso meio alguém que duvida, ou que acha que isso é desnecessário? Não há condições. É de suma importância a fé e a certeza de todos que precisamos Dele.
Vamos preparar nossos corações para celebrar essa Solenidade, mas vamos viver Pentecostes todos os dias, afinal “não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Cor 3, 16). Portanto, Pentecostes é algo que começa dentro de nós.
Que estejamos sempre reunidos, “pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.” (Mt 18, 20).
fonte:
www.renasemmg.com.br

É Lícito pedir ao Pai os Dons do Espírito Santo?

(Disse Jesus).


E eu vos digo: pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.  Pois todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá. Se um filho pedir um pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra? Se ele pedir um peixe, acaso lhe dará uma serpente? Ou se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á porventura um escorpião? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem.

Quando rezamos, fazemos o sinal da cruz: Pai, Filho e Espírito Santo. Desta maneira, chamamos a Santíssima Trindade para que fique conosco. E Deus, pelo Espírito Santo, se manifesta em nós, cristãos e batizados, através dos 7 dons do Espírito. 

 Vamos conhecer os 7 dons do Espírito Santo?

 Sabedoria: o Espírito Santo nos concede este dom para que possamos entender e selecionar aquilo que é mais importante na nossa vida.
É o dom de perceber o certo e o errado, o que favorece e o que prejudica o projeto de Deus. Por este dom buscamos não as vantagens deste mundo, mas o Bem Supremo da vida, que nos enche o coração de paz e nos faz felizes. Diz o Senhor: "Feliz o homem que encontrou a sabedoria... Ela é mais valiosa do que as pérolas" (Cf. Pr 3,13-15). 
fonte:
www.portal.ecclesia.pt






Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos propõe diálogo e acolhida

“Dá-nos um pouco da tua água” será o tema da Semana Nacional de Oração pela Unidade dos Cristãos e Cristãs (SOUC). O evento ocorrerá de 17 e 24 de maio e buscará refletir sobre a unidade cristã e o diálogo entre as religiões.
O tema da Semana de Oração foi inspirado no Evangelho de São João, que retrata o encontro de Jesus com a mulher samaritana. A cena propõe reflexão do amor e da acolhida às diversidades de religião, etnia e cultura. O material foi elaborado pelo grupo de trabalho do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).
Ainda, dentro da perspectiva do tema deste ano, pretende-se debater os diferentes contextos religiosos do país, abordando, principalmente, a intolerância religiosa.
O texto de introdução ao tema da Semana de Oração foi  traduzido pela Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O subsídio foi preparado pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e pela Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial de Igrejas (CCMI)
Celebração nacional
No hemisfério norte, o período tradicional para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos ocorreu de 18 a 25 de janeiro. As datas foram propostas em 1908, pelo sacerdote, padre Paul Watson, por ocasião das festas litúrgicas de São Pedro e São Paulo. Já no hemisfério Sul, no entanto, as igrejas celebram a Semana de Oração durante o Pentecostes, que é um momento simbólico para a unidade da Igreja. No Brasil, o Conic coordena as celebrações da Semana de Oração em diversas regiões do país.
O Conic foi fundado em 1982, com participação de membros das igrejas Católica Apostólica Romana, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Anglicana do Brasil (IEAB), Presbiteriana Unida (IPU) e a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia (ISOA). Tem como missão promover e estimular relações ecumênicas entre Igrejas cristãs e o fortalecimento do testemunho em favor dos Direitos Humanos.
fonte:
CNBB com informações do Conic.