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29 abril, 2015

29 de Abril - Santa Catarina de Sena
Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.  Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.  Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas.  Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.  Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970.
Fonte
www.paulinas.org.br


27 abril, 2015

27 de Abril - São João XXIII e São João Paulo II

São João XXIII
Angelo Giuseppe Roncalli nasceu na Itália, em 25 de novembro de 1881. Foi eleito Papa em 28 de outubro de 1958, escolhendo o nome de João XXIII. Faleceu em 3 de junho de 1963. Por muitos, foi considerado um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XIII. Foi o responsável pela convocação do Concílio Vaticano II. No curto tempo de papado, João XXIII escreveu oito encíclicas, sendo as principais a Mater et Magistra (Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris (Paz na Terra).
Foi declarado beato pelo Papa João Paulo II, em 3 de setembro de 2000. É considerado o patrono dos delegados pontifícios.

São João Paulo II
Karol Józef Wotjtyla nasceu na Polônia, em 18 de maio de 1920. Foi eleito Papa em 16 de outubro de 1978, escolhendo o nome de João Paulo II, e teve o terceiro maior pontificado da história da Igreja Católica. Faleceu, em Roma, em 2 de abril de 2005. Durante o Pontificado, visitou 129 países, em viagens apostólicas. Sabia se expressar em italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, além do polaco. João Paulo II beatificou 1.340 pessoas e canonizou 483 santos.
Foi proclamado beato, pelo Papa Bento XVI, em primeiro de maio de 2011.

fonte:
www.paulinas.org.br

25 abril, 2015

25 de Abril - São Marcos - Evangelista 

O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.  Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.  Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.  Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.  Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas. Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.  Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram. Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.
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www.paulinas.org.br


22 abril, 2015

23 de Abril - São Jorge 
A existência do popularíssimo são Jorge, por vezes, foi colocada em dúvida. Talvez porque sua história sempre tenha sido mistura entre as tradições cristãs e lendas, difundidas pelos próprios fiéis espalhados entre os quatro cantos do planeta.  Contudo encontramos na Palestina os registros oficiais de seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Tel Aviv, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil.   A sua imagem de jovem guerreiro, montado no cavalo branco e enfrentando um terrível dragão, obviamente reporta às várias lendas que narram esse feito extraordinário. A maioria delas diz que uma pequena cidade era atacada periodicamente pelo animal, que habitava um lago próximo e fazia dezenas de vítimas com seu hálito de fogo. Para que a população inteira não fosse destruída pelo dragão, a cidade lhe oferecia vítimas jovens, sorteadas a cada ataque.  Certo dia, chegou a vez da filha do rei, que foi levada pelo soberano em prantos à margem do lago. De repente, apareceu o jovem guerreiro e matou o dragão, salvando a princesa. Ou melhor, não o matou, mas o transformou em dócil cordeirinho, que foi levado pela jovem numa corrente para dentro da cidade. Ali, o valoroso herói informou que vinha da Capadócia, chamava-se Jorge e acabara com o mal em nome de Jesus Cristo, levando a comunidade inteira à conversão.  De fato, o que se sabe é que o soldado Jorge foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor. Foi então enterrado vivo, mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a mulher do então imperador romano. 
São Jorge virou um símbolo de força e fé no enfrentamento do mal através dos tempos e principalmente nos dias atuais, onde a violência impera em todas as situações de nossas vidas. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no Oriente.
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21 abril, 2015

19 abril, 2015

Homilia  19-abril-2015 
Padre Marcos Daniel de Moraes Ramalho


19-abril - Santo Expedito
Conhecido por atender às causas urgentes, Santo Expedito terá seu dia comemorado neste domingo (19),
História
Santo Expedito era um militar. Porém, tocado pela graça de Deus, converteu-se ao cristianismo e resolveu mudar de vida. Foi então que lhe apareceu o espírito do mal, em forma de corvo, e lhe segredou “Cras! Cras! Cras!”, palavra latina que quer dizer: “Amanhã! Amanhã! Amanhã!”. Isto é, “deixe para amanhã. Não tenha pressa. Adie sua conversão”.
Mas Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou-o, gritando ‘Hodie’, que significa hoje! 
Por conta disso, ele é sempre chamado nos casos que exigem solução imediata. 

Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, socorra-me nesta hora de aflição e desespero, meu Santo Expedito Vós que sois um Santo guerreiro, Vós que sois o Santo dos aflitos, Vós que sois o Santo dos desesperados, Vós que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me. Ajuda-me, Dai-me força, coragem e serenidade. Atenda meu pedido (Fazer o pedido).Meu Santo Expedito! Ajuda-me a superar estas horas difíceis, proteja de todos que possam me prejudicar, proteja minha família, atenda ao meu pedido com urgência. Devolva-me a paz e a tranquilidade. Meu Santo Expedito! Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé.


(Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria, 1 Glória  
e fazer o sinal da cruz)


13 abril, 2015

De que trata a Assembléia Geral?
De assuntos pastorais de ordem espiritual e de ordem temporal e dos problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, na perspectiva da evangelização. (Estatuto Canônico da CNBB, artigo 29).
Quem participa?
O artigo 33 do Estatuto Canônico da CNBB diz que “todos os membros da CNBB são convocados para a Assembléia Geral”. Também podem ser convidados os bispos eméritos e bispos não-membros da CNBB, “de qualquer rito, em comunhão com a Santa Sé e tendo domicílio canônico no País” (artigo 106).
Assembléia Eletiva (Este ano de 2015 a Assembleia será eletiva)
A presidência da CNBB permanece no cargo apenas por dois mandatos consecutivos. A cada quatro anos a Assembléia Geral da CNBB elege nova presidência. Em votações separadas são eleitos o presidente, o vice-presidente e o secretário-geral da Conferência. (Estatuto Canônico da CNBB, artigo 43). Também são eleitos os presidentes das Comissões Episcopais de Pastorais.

Segundo o artigo 143 do Estatuto Canônico da CNBB, “as eleições quadrienais devem ser precedidas na Assembléia eletiva: a) pelo relatório da Presidência sobre a vida, as atividades pastorais e a administração patrimonial da CNBB, durante o quadriênio cessante; b) pela avaliação da Assembléia sobre o desempenho da CNBB e de seus responsáveis, no mesmo período; c) pela discussão e votação das diretrizes gerais para a Pastoral Orgânica do quadriênio que se inicia”. O Artigo 148 do Estatuto afirma ainda que as “eleições serão realizadas em clima de intensa comunhão eclesial, contribuindo para isso o dia de espiritualidade”. A posse da nova presidência e dos novos presidentes das Comissões Episcopais Pastorais acontece antes do término da Assembléia. (Estatuto da CNBB, Art. 154).

53ª Assembléia Geral dos Bispos


Durante a 53ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que acontecerá de 15 a 24 de abril, em Aparecida (SP), os bispos atualizarão as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). As orientações pastorais aprovadas em 2011 serão apenas revisadas a partir da Exortação ApostólicaEvangelii Gaudium e do pronunciamento do papa Francisco aos bispos ocorrido no Rio de Janeiro (RJ), em julho de 2013.
 “As diretrizes gerais continuarão a inspirar o trabalho da Igreja nos próximos quatro anos, levando em consideração a atuação do papa Francisco”, explica o arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva.
O arcebispo afirma que as DGAE 2011-2015 foram bem acolhidas pelas comunidades do Brasil. “As pessoas realmente receberam com o coração muito aberto, e aquelas cinco urgências pegaram muito bem. Tanto assim que foi aprovado que essas diretrizes continuarão por mais quatro anos, porém com algumas revisões, inspiradas nos pronunciamentos do santo padre Francisco”, conta.
As Diretrizes Gerais estão ligadas à natureza da CNBB, definida em Estatuto Canônico ratificado pela Congregação para os Bispos do Vaticano. Cabe à Conferência colaborar com os bispos na dinamização da missão evangelizadora, “para melhor promover a vida eclesial, responder mais eficazmente aos desafios contemporâneos, por formas de apostolado adequadas às circunstâncias, e realizar evangelicamente seu serviço de amor, na edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária, a caminho do Reino definitivo”, diz o texto.
As atuais DGAE contêm cinco urgências para a ação evangelizadora: Igreja em estado permanente de missão; Igreja: casa da iniciação à vida cristã; Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja: comunidade de comunidades; e Igreja a serviço da vida plena para todos.
Assembleia Geral
O encontro anual do episcopado brasileiro  reúne mais de 450 bispos, entre cardeais, arcebispos, bispos auxiliares e eméritos, além dos que fazem parte das igrejas de Rito Oriental. No total, serão 274 circunscrições eclesiásticas representadas.
O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, avalia a assembleia geral como momento de comunhão, de encontro, de alegria e de celebração da Igreja no Brasil. “A assembleia é um momento extraordinário para nós bispos. Essa troca de ideias, essa troca de afeto colegial. Imagina todos nós podermos celebrar juntos a Eucaristia? Todas as Igrejas particulares ali presentes na figura do bispo. Isso é extraordinário!”, sugere.
Neste ano, além da atualização das DGAE, os bispos terão a missão de eleger a nova Presidência da entidade, composta pelo presidente, vice e secretário geral; os presidentes das doze comissões episcopais pastorais; além de delegados da CNBB para o Conselho Episcopal Latino Americano (Celam) e para a XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para outubro deste ano, no Vaticano.
Tema prioritário 

Na grade de atividades da 53ª AG, está previsto o debate sobre o novo texto que trata dos cristãos leigos e leigas, preparado após recebimento de sugestões e emendas pela comissão responsável. Aprovado em 2014, o texto de Estudos 107, Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade – Sal da terra e Luz do mundo, volta à pauta da reunião episcopal para nova avaliação.
“Esse estudo está sendo muito bem acolhido nas nossas dioceses, especialmente pelos leigos organizados em comunidades, em movimentos etc. Eu espero que talvez ele se torne um documento oficial da CNBB”, afirma dom Belisário da Silva.
No contexto dos 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II, o vice-presidente da CNBB considera que a Igreja vive em um momento de “plena consciência” de sua identidade como povo de Deus. “Acho que vivemos numa fase em que toma-se plena consciência que a Igreja é o povo de Deus, e dentro do povo de Deus a maior parte é leigo, sem dúvida nenhuma. A hierarquia, os ministérios ordenados estão a serviço, são ministérios, então, a Igreja é fundamentalmente esse povo de Deus, e dentro desse povo de Deus, o povo que caminha no mundo que são os leigos e leigas”, explica.
fonte:
www.cnbb.org.br

12 abril, 2015

Neste domingo, dia 12 de abril, celebramos a festa da Divina Misericórdia, instituída pelo Papa São João Paulo II, em 30 de abril de 2000, por ocasião da canonização da Irmã Maria Faustina Kowaslka, religiosa polonesa, nascida em 1905 e falecida em 1938. 
Essa freira da Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia escreveu muitas anotações em cadernos que reunidos em um só volume formam o conhecido Diário da Irmã Faustina ou o Diário: a Misericórdia Divina na minha alma, publicado, no Brasil, pelos Padres Marianos, de Curitiba, PR, com 520 páginas, incluindo o prefácio, a introdução, as notas finais, o índice e as fotos coloridas referentes à vida da Santa. Importa, pois, nesta data conhecermos, ainda que de passagem, tão importante devoção que, embora provenha de uma revelação particular, ou seja, daquele tipo de revelação que o fiel católico pode aderir com sua fé humana (e não sobrenatural, como deve fazer com as verdades da revelação oficial da Igreja encerrada com os Apóstolos, cf. Catecismo da Igreja Católica n. 67), traz ricas lições aos homens e mulheres do nosso tempo tão marcado pelo descaso para com o próximo ou pela descrença na justiça humana. Aqui alguém poderia perguntar: se temos essa admoestação a respeito das revelações particulares, por que fundar-se em uma delas? – Responde-nos o estudioso Pe. Dr. Achylle A. Rubin, religioso palotino, em sua obra Eterna é a sua misericórdia (Cascavel: Alicerce, 2003, p. 16-19). Ele diz que o “Culto e devoção à divina misericórdia, estimulado por uma revelação particular, feita a Santa Faustina, teve uma repercussão muito grande em todo o mundo católico, o que deu apoio a que o Magistério da Igreja se pronunciasse a favor” (...). Além disso, assevera Pe. Achylle, que muito mais importante é “dar-nos conta que essa realidade está amplamente revelada ao correr de toda a Bíblia, e a teologia sempre a inseriu em suas reflexões, de tal sorte que, além de constar como revelação pública, ela foi proclamada novamente e feita objeto de devoção e culto, graças à insistência de uma revelação particular”. Sim, o Papa São João Paulo II “publicou sobre o assunto a encíclica Dives in misericórdia, rico em Misericórdia, exclusivamente fundada nas Escrituras e nas conclusões universalmente reconhecidas da teologia. Verdade é que não foram de pouca importância as influências exercidas sobre o Papa pelas revelações de Santa Faustina, como também as que vieram da parte da devoção, amplamente divulgada entre os fiéis de todo o mundo”. “Isto posto – continua o Pe. Achylle –, alguém pode ater-se, tanto para a devoção pessoal, como para a pregação, ao conselho de São João da Cruz. Adverte-nos ele que as revelações particulares que correspondem com as verdades já contidas na fé de toda a Igreja, nós as aceitemos, não por serem reveladas a um particular, mas por pertencerem já à mesma fé de toda a Igreja” (São João da Cruz, OO.CC., Ed. Vozes. Petrópolis, 1996, p. 309). Também Dom Estevão Bettencourt, OSB, experiente teólogo brasileiro do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro e grande batalhador nessa Arquidiocese, anota que “a Igreja não pode impor à crença dos fiéis nem o presumido fato de uma aparição nem o teor da respectiva mensagem, de modo que se alguém não quer crer nas aparições de Lourdes, não está incidindo em heresia. É o que o Papa Bento XIV (1740-1758) declarou explicitamente: ‘A aprovação dada pela Igreja a uma revelação privada não é outra coisa senão a permissão outorgada, após atento exame, para tornar conhecida essa revelação em vista da instrução e do bem dos fiéis. A tais revelações, mesmo que aprovadas pela Igreja, pode-se deixar de dar o assentimento..., desde que isto se faça por boas razões e sem a intenção de menosprezo’ (De Servorum Dei Beatificatione II 32,11)” (Teologia Fundamental. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2013, p. 144-145). 
Feita essa esclarecedora catequese, passemos a alguns dos principais traços das revelações à Santa Faustina Kowaslka, conforme consta do seu Diário. São eles: o quadro de Jesus Misericordioso, sua Festa, o terço e a hora da Misericórdia bem como o seu culto a ser difundido. O quadro com a pintura de Jesus misericordioso aparece nos escritos de Santa Faustina do seguinte modo: “À noite, quando me encontrava na minha cela, vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma das mãos erguidas para a bênção, e a outra tocava-Lhe a túnica, sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saiam dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido. (...) Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós” (Diário 47). Quero que essa Imagem (...) seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário 49). E veio a explicação: “o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. (...) Feliz aquele que viver à sua sombra” (Diário 299). Disse ainda o Senhor, segundo Santa Faustina, que por meio desse sinal concederia “muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ele” (Diário 570). Depois repete que dará “muitas graças às almas. Ela [a alma] deve lembrar as exigências da Minha misericórdia, porque mesmo a fé mais forte de nada serve sem as obras” (Diário 742). Outro ponto lembrado pela Santa polonesa, em vários trechos dos seus escritos, é a festa em honra da Divina Misericórdia a ser celebrada no primeiro domingo depois da Páscoa com a bênção da estampa de Jesus misericordioso pintada com pincel. Tal festa deseja mostrar a estrita união que existe entre o mistério pascal da Redenção e o mistério da Misericórdia de Deus. Esta festa deve ser, pelas palavras de Cristo à religiosa polonesa, “um refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores” (Diário 699), pois “as almas se perdem, apesar da Minha amarga Paixão. Nesse dia, da Festa da Divina Misericórdia, as almas alcançarão o perdão de suas faltas e dos castigos, pois “estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. (...) Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate” (Diário 699). Ir. Elzbieta faz questão de comentar, todavia, que essa promessa do Senhor não vem como um passe de mágica. “Para aproveitar esse dom é preciso cumprir as condições da devoção à Misericórdia Divina: o amor para com o próximo e encontrar-se em estado de graça santificante (após a confissão) dignamente recebendo a Sagrada Comunhão” (Diário: a misericórdia divina em minha vida, p. 11). O terço da Misericórdia Divina é mais uma devoção dessa espiritualidade anunciada em setembro de 1935, como oração de reparação pelos pecados dos homens. Quem recita esse terço aproxima a humanidade inteira do Senhor e é envolvido pela Divina Misericórdia, especialmente na hora de sua morte (cf. Diário 754 e 920).  A hora da Misericórdia é outra devoção anunciada em outubro de 1937, em Cracóvia: pede-se para venerar a Hora da morte de Cristo na Cruz com as seguintes palavras: “Todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar na Minha misericórdia, adorando-A e glorificando-A. Implora a onipotência dela em favor do mundo inteiro, especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento [a misericórdia] foi largamente aberta para toda a alma” (Diário 1572).  Não basta, contudo, amar a Deus sem amar ao próximo, como ensina São João (cf. 1Jo 4,40), daí Santa Faustina recordar da inspiração: “Deves mostrar-te misericordiosa com os outros, sempre e em qualquer lugar. Tu não podes te omitir, desculpar-te ou justificar-te” (Diário 742). Sobre esse ponto muito importa o comentário da Irmã Elzbieta Siepak: “A divulgação do culto da Misericórdia Divina não exige necessariamente muitas palavras, mas sempre uma atitude cristã, de confiança em Deus, tornando-se cada vez mais misericordioso. O exemplo deste apostolado foi-nos dado pela Irmã Faustina durante toda a sua vida” (Diário: a misericórdia divina em minha vida, p. 12).
Cristo ressuscitado nos ensina a necessidade da misericórdia e nos pede para praticar a caridade. Viver a fé nos impulsiona a levar a sério as palavras de nosso Mestre: Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia (Mt 5,7). A expressão de fé madura está nos atos concretos de caridade. Que a celebração deste domingo fortaleça os nossos corações pela graça de Deus! A misericórdia de Deus está chegando ao nosso irmão por meio de ações concretas, palavras de esperança e constante oração para que desça a misericórdia sobre nós e sobre o mundo inteiro!

Oração:
"Ajuda-me, Senhor, que minhas mãos possam ser misericordiosas e cheias de boas ações. Eu sei fazer o bem ao próximo, tomar sobre mim o trabalho mais pesado?  Ajuda-me, que o meu pé possa ser misericordioso, para que eu possa correr para ajudar o meu próximo, vencendo a própria fadiga e cansaço. Meu verdadeiro descanso está a serviço dos outros?  Ajuda-me, Senhor, que meu coração seja misericordioso, para que eu possa sentir em mim todos os sofrimentos dos outros..."
 (Santa Faustina, Diário, 163).



Que neste segundo Domingo da Páscoa, o da Misericórdia, Deus abençoe a todos!
Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
fonte:
www.cnbb.org.br

11 abril, 2015

11 de Abril - Santo Estanislau

Estanislau foi martirizado por um amigo, por não tê-lo apoiado contra os preceitos católicos, mesmo na condição de rei. Tão disciplinado era o bispo que exigia essa mesma disciplina de seu rebanho, que nem o cargo soberano do infrator o fez calar-se, pagando por isso com a própria vida. 
Estanislau era polonês, nasceu na Cracóvia, em Szczepanowa, no ano 1030. Seus pais eram pobres, mas encontraram nos monges beneditinos uma forma de dar educação moral e espiritual ao filho. Assim, quando terminou os estudos básicos, Estanislau conseguiu seguir e concluir o ensino superior na Bélgica, na célebre Escola de Liège.  Voltando à sua terra natal, sua atuação como sacerdote ficou marcada e registrada pelo zelo pastoral e pelas benéficas iniciativas realizadas com caridade e inteligência. A conseqüência natural foi sua designação para o posto de bispo da Cracóvia pelo papa Alexandre II. Decisão que contou com o apoio não só do clero, como também de toda a população, inclusive do próprio rei Boleslau II. O rei admirava Estanislau e, nos primeiros anos, apoiou-o no trabalho incansável de evangelização em toda a região, assim como na formação do clero local, o qual preparou para substituir os monges beneditinos na administração da Igreja polonesa. Mas Estanislau também apoiava o rei em suas melhores ações. Afinal, Boleslau também foi descrito, na história, como um soberano que alargou e consolidou as fronteiras do seu jovem país, além de ter valorizado grandemente as terras de sua pátria, com a reforma fundiária que implantou, acompanhada de mudanças políticas e econômicas muito favoráveis ao povo. Entretanto o rei apaixonou-se por uma bela matrona, Cristina, que era casada com Miecislau, outro nome polonês histórico. Apesar dos conselhos de Estanislau e de sua exigência de que os preceitos católicos do casamento fossem respeitados, Boleslau não se conformou em ficar sem sua amada. Simplesmente, mandou raptá-la. O bispo ameaçou excomungá-lo, mas o rei não recuou. Estanislau cumpriu a ameaça e Boleslau, enfurecido, ordenou a execução do religioso, comandando em pessoa a invasão da igreja de São Miguel, na Cracóvia, onde Estanislau celebrava uma missa. 
Porém os guardas, impedidos por uma força misteriosa, não conseguiram se aproximar do bispo, tendo o rei de assassiná-lo com as próprias mãos. Estanislau foi trucidado no dia 11 de abril de 1079. Imediatamente, passou a ver venerado pelo povo polonês, sendo canonizado em 1253. Seu culto, até hoje, é muito difundido na Europa e na América.



11 de Abril - Helena Guerra

Helena Guerra nasceu em Luca, Itália, em 23 de junho de 1835. Extremamente estudiosa, aprendeu em casa italiano, francês, latim, música e pintura. Aos dezenove anos, foi trabalhar como enfermeira entre os doentes de cólera e, aos vinte e dois anos, contraiu uma doença que a prendeu ao leito por quase oito anos. Nessa época, passou a estudar os Padres da Igreja, ou seja, os grandes teólogos e santos que contribuíram para o desenvolvimento da doutrina da Igreja católica. Mesmo debilitada, criou um grupo de "amizade espiritual" entre seus visitantes, projetando uma forma de vida contemplativa. Em 1870, assistiu a uma das sessões do Concílio Vaticano I e voltou para Luca, criando, ali, uma comunidade feminina, dedicada a santa Zita, de vida muito ativa e voltada à educação dos jovens. Em sua comunidade, não haviam votos, era constituída de voluntárias do ramo da educação. Helena dirigia todos por meio de seus escritos, pequenos livros que ela preparava para orientar e aprofundar a fé cristã. Nessa comunidade, foi acolhida, por um certo tempo, durante o qual fez a sua primeira eucaristia, a futura santa Gema Galgani, em 1887. Mais tarde, o instituto foi reconhecido pela Igreja como uma congregação religiosa, tornando Helena sua fundadora.  Helena decidiu, então, adotar uma missão para a sua nova congregação. Durante muitos anos, havia pensado nisso e agora decidiu colocar em prática o seu desejo de conduzir os fiéis para o conhecimento e para o amor ao Espírito Santo, o Espírito da verdade plena. Helena escreveu ao papa Leão XIII, e pediu fervorosamente para um "retorno ao Espírito", que, no século seguinte, foi vivamente anunciado e celebrado pela Igreja. Três documentos pontificais, entre 1895 e 1902, convidaram todo o mundo católico a refletir sobre o tema. O papa Leão XIII deu às irmãs de Helena o nome de "Obreiras do Espírito Santo", como um claro sinal de seu apoio a essa missão.  Se sua mensagem foi entendida em Roma, o mesmo não aconteceu em Luca, na sua própria casa. As irmãs se mostraram contra Helena e contra suas idéias, retirando-a da direção da congregação, causando-lhe muita humilhação. Entretanto, Helena não reagiu. Confortada pelas companheiras ainda fiéis, ela manteve em seu coração o exemplo de amor que sempre soube oferecer. 
No dia 11 de abril de 1914, um Sábado Santo, depois de receber o hábito de Obreira do Espírito Santo, Helena Guerra faleceu. Seu corpo foi sepultado em Luca, na igreja de Santo Agostinho. Em 1959, o papa João XXIII proclamou-a beata e autorizou o seu culto a ser celebrado no dia de seu trânsito.




11 de Abril - Santa Gema Galgani


Ao nascer, em 12 de março de 1878, na pequena Camigliano, perto de Luca, na Itália, Gema recebeu esse nome, que em italiano significa jóia, por ser a primeira menina dos cinco filhos do casal Galgani, que foi abençoado com um total de oito filhos. A família, muito rica e nobre, era também profundamente religiosa, passando os preceitos do cristianismo aos filhos desde a tenra idade. Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de atenção pela mãe, que lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria, incutindo o amor a Jesus na pequena. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de recitá-las e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida de Jesus. Mas essa felicidade caseira terminou aos sete anos. Sua mãe morreu precocemente e sua ausência também logo causou o falecimento do pai. Órfã, caiu doente e só suplantou a grave enfermidade graças ao abrigo encontrado no seio de uma família de Luca, também muito católica, que a adotou e cuidou de sua formação.  Conta-se que Gema, com a tragédia da perda dos pais, apegou-se ainda mais à religião. Recebeu a primeira eucaristia antes mesmo do tempo marcado para as outras meninas e levava tão a sério os conceitos de caridade que dividia a própria merenda com os pobres. Demonstrava, sempre, vontade de tornar-se freira e tentou fazê-lo logo depois que Nossa Senhora lhe apareceu em sonho. Pediu a entrada no convento da Ordem das Passionistas de Corneto, mas a resposta foi negativa. Muito triste com a recusa, fez para si mesma os juramentos do serviço religioso, os votos de castidade e caridade, e fatos prodigiosos começaram a ocorrer em sua vida.  Quando rezava, Gema era constantemente vista rodeada de uma luz divina. Conversava com anjos e recebia a visita de são Gabriel, de Nossa Senhora das Dores passionista, como ela desejara ser. Logo lhe apareceram no corpo os estigmas de Cristo, que lhe trouxeram terríveis sofrimentos, mas que era tudo o que ela mais desejava.  Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências que se auto-infligia acabaram por consumir sua vida. Gema Galgani morreu muito doente, aos vinte e cinco anos, no Sábado Santo, dia 11 de abril de 1903.
Imediatamente, começou a devoção e veneração à "Virgem de Luca", como passou a ser conhecida. Estão registradas muitas graças operadas com a intercessão de Gema Galgani, que foi canonizada em 1940 pelo papa Pio XII, que a declarou modelo para a juventude da Igreja, autorizando sua festa litúrgica para o dia de sua morte.

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10 abril, 2015

10 de Abril - Santa Madalena de Canossa
Madalena Gabriela Canossa nasceu no dia 1º de março de 1774 na cidade italiana de Verona, que pertencia à sua nobre e influente família. Seu pai faleceu quando tinha cinco anos. Sua mãe abandonou os filhos para se casar novamente. As crianças foram entregues aos cuidados de uma péssima instituição e Madalena adoeceu várias vezes. Por essas etapas dolorosas, Deus a guiou por estradas imprevisíveis. Aos dezessete anos, desejou consagrar sua vida a Deus e por duas vezes tentou a experiência do Carmelo. Mas sentiu que não era esta a sua vida. Retornou para a família, guardando secretamente no coração a sua vocação. No palácio, aceitou a administração do vasto patrimônio familiar, surpreendendo a todos com seu talento para os negócios. Entretanto, nunca se interessou pelo matrimônio. Os tristes acontecimentos do século, políticos, sociais e eclesiais, marcados pelas repercussões da Revolução Francesa, bem como as alternâncias dos vários imperadores estrangeiros na região italiana, deixavam os rastros na devastação e no sofrimento humano, enchendo a sua cidade de pobres e menores abandonados. Em 1801, duas adolescentes pobres e abandonadas pediram abrigo em seu palácio. Ela não só as abrigou como recolheu muitas outras. Pressentiu que este era o caminho do espírito e descobriu no Cristo Crucificado o ponto central de sua espiritualidade e de sua missão. Abriu o palácio dos Canossa e fez dele não uma hospedaria, mas uma comunidade de religiosas, mesmo contrariando seus familiares. Sete anos depois, superou as últimas resistências de sua família, deixando em definitivo o palácio. Madalena foi para o bairro mais pobre de Verona, para concretizar seu ideal de evangelização e de promoção humana, fundando a congregação das Filhas da Caridade, para a formação de religiosas educadoras dos pobres e necessitados. Seguindo o exemplo de Maria, a Mãe Dolorosa, ela deixou que o espírito a guiasse até os pobres de outras cidades italianas. Em poucos anos as fundações se multiplicaram, e a família religiosa cresceu a serviço de Cristo. Madalena escreveu as Regras da Congregação das Filhas da Caridade em 1812, as quais, após dezesseis anos, foram aprovadas pelo papa Leão XII. Mas só depois de várias tentativas mal-sucedidas Madalena conseguiu dar andamento para a Congregação masculina, como havia projetado inicialmente. Foi em 1831, na cidade de Veneza, o primeiro oratório dos Filhos da Caridade para a formação cristã dos jovens e adultos.
Ela encerrou sua fecunda existência terrena numa Sexta-Feira da Paixão. Morreu em Verona, assistida pelas Filhas, no dia 10 de abril de 1835. As congregações foram para o Oriente em 1860. Atualmente, estão presentes nos cinco continentes e são chamados de irmãs e irmãos canossianos. Em 1988, o papa João Paulo II proclamou-a santa Madalena de Canossa, determinando o dia de sua morte para seu culto litúrgico.
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09 abril, 2015

09 de Abril - Santa Maria de Cléofas
Maria de Cléofas, também chamada "de Cléopas", ou ainda "Clopas". É destas três formas que consta dos evangelhos o nome de seu marido, Cléofas Alfeu, irmão do carpinteiro José. Maria de Cléofas era, portanto, cunhada da Virgem Maria e mãe de três apóstolos: Judas Tadeu, Tiago Menor e Simão, também chamados de "irmãos do Senhor", expressão semítica que indica  também os primos, segundo o historiador palestino Hegésipo. Por sua santidade, ela uniu-se à Mãe de Deus também na dor do Calvário, merecendo ser uma das testemunhas da ressurreição de Jesus (Mc 16,1): "E passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo". O mensageiro divino anunciou às piedosas mulheres: "Por que procuram o vivo entre os mortos?" Esse é um fato incontestável: nas Sagradas Escrituras vemos Maria de Cléofas acompanhando Jesus em toda a sua sofrida e milagrosa caminhada de pregação. Estava com Nossa Senhora aos pés da cruz e junto ao grupo das "piedosas mulheres" que acompanharam seus últimos suspiros. Estava, também, com as poucas mulheres que visitaram o túmulo de Cristo para aplicar-lhe perfumes e ungüentos, constatando o desaparecimento do corpo e presenciando, ainda, o anjo anunciar a ressurreição do Senhor.

Assim, Maria de Cléofas tornou-se uma das porta-vozes do cumprimento da profecia. Tem, portanto, o carinho e um lugar singular e especial no coração dos católicos, neste dia que a Igreja lhe reserva para a veneração litúrgica.
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08 abril, 2015

08 de Abril - Santa Júlia Billiart

Na cidade de Cuvilly, França, em 12 de julho de 1751, nasceu Maria Rosa Júlia Billiart, filha de Francisco e Maria Antonieta, pobres e muito religiosos, que a batizaram no mesmo dia. Júlia fez a primeira comunhão aos sete anos. Desde então, Jesus foi o único alimento para sua vida. Aprendeu apenas a ler e a escrever, porque ajudava a sustentar a família. Aos treze anos, Júlia sofreu sérios problemas e, subnutrida, ficou, lentamente, paraplégica, por vinte e dois anos. Durante esse tempo aprendeu os mistérios da vida mística, do calvário, da glória e da luz. Sempre engajada na catequese da paróquia, preocupava-se com a educação dos pobres. Cultivava amizades na família, com os religiosos, com as carmelitas, com as damas da nobreza que lhe conseguiam os donativos. Nesta época, decidiu ingressar na vida religiosa, com uma meta estabelecida: fundar uma congregação destinada a educar os pobres e a formar bons educadores. Mesmo não sendo letrada, possuía uma pedagogia nata, aprendida na escola dos vinte e dois anos de paralisia, nos contatos com as autoridades civis e eclesiásticas e com os terrores da destruição da Revolução Francesa e de Napoleão Bonaparte. Assim, ainda paralítica, em 1804 fundou a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora.Júlia foi incapaz de amarrar sua instituição aos limites das exigências das fundações de seu tempo. Sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus a curou. Depois de trinta anos, voltou a caminhar. A Mãe de Deus era sua grande referência e modelo, e a eucaristia era o centro de sua vida de fé inabalável. Mas viver com ela não era fácil. Era um desafio constante, devido à firmeza de metas foi considerada teimosa e temperamental. Principalmente por não aceitar que a congregação fosse só diocesana, ou seja, sem superiora geral. Custou muito para que tivesse Tal direito, mas, por fim, foi eleita superiora geral. Júlia abriu, em Amiens, a primeira escola gratuita e depois não parou mais. Viajava pela França e pela Bélgica fundando pensionatos e escolas, pois naqueles tempos de miséria a necessidade era muito grande. Não aceitava qualquer donativo que pudesse tirar a independência da congregação. Para ter recursos, criava pensionatos e, ao lado deles, a escola para pobres. Perseguida e injustiçada pelo bispo de Amiens, foi por ele afastada da congregação. Todas as irmãs decidiram seguir com ela para a cidade de Namur, na Bélgica, onde se fixaram definitivamente. Júlia, incansável, continuou criando pensionatos, fundando escolas, formando crianças e educadores, ficando conhecidas como as "Irmãs da Nossa Senhora de Namur". Ali a fundadora consolidou a diretriz pedagógica da congregação: a educação como o caminho da plenitude da vida. Morreu em paz no dia 8 de abril de 1816 na cidade de Namur.

"Por meio do seu batismo, de sua consagração religiosa e por sua vida inteira de fé em Deus, que é bom, Júlia foi colocada na trilha da opção divina pelos pobres." Foram as palavras do papa Paulo VI para declarar santa, em 1969, Maria Rosa Júlia Billiart, que no dia 8 de abril deve receber as homenagens litúrgicas.
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07 abril, 2015

07 de Abril - São João Batista de La Salle

A tradição da família de La Salle, na França, é muito antiga. No século XVII, descendente de Carlos Magno, Louis de La Salle era conselheiro do Supremo Tribunal quando sua esposa, também de família fidalga, deu à luz a João Batista de La Salle, em 30 de abril de 1651, na casa da rua de L'Arbatete, que ainda existe, na cidade de Reims. O casal não era nobre só por descendência, ambos tinham também nobreza de espírito e seguiam os ensinamentos católicos, que repassaram aos sete filhos. João Batista era o mais velho deles. Dos demais, uma das filhas tornou-se religiosa, entrando para o convento de Santo Estevão, em Reims. Dois outros filhos ocuparam cargos elevados no clero secular, mas João Batista revelou-se o mais privilegiado em termos espirituais. Desde pequeno a vocação se apresentava no garoto, que gostava de improvisar um pequeno altar para brincar de realizar os atos litúrgicos que assistia com a mãe. Paralelamente, teve no pai o primeiro professor. Apaixonado por música clássica, sacra e profana, toda semana havia, na casa dos de La Salle, uma "tarde musical", onde se apresentavam os melhores e mais importantes artistas da cidade, assistidos pelas famílias mais prestigiadas de Reims. João Batista fazia parte da apresentação, executando as músicas de caráter religioso, o que fez com que o pai o estimulasse a ingressar no coral dos cônegos da catedral. Entretanto, no íntimo, o desejo dos seus pais era que ele seguisse uma carreira política. Mas esse desejo durou pouco tempo, pois, na hora de definir sua profissão, João Batista confessou que queria ser padre. Seu pai entendeu que não poderia disputar o filho com Deus e ordenou que ele seguisse a voz do Criador, para onde fosse chamado. Ainda jovem, tornou-se coroinha e, com dezesseis anos, era nomeado cônego da catedral de Reims. Como tinha muita cultura e apreciava os estudos, com dezoito anos recebeu o título de mestre das Artes Livres, entrou para a Universidade de Sorbonne e passou a morar no seminário Santo Sulpício, em Paris. Ali se tornou catequista, chegando a ensinar um total de quatro mil crianças, preparando-as para a primeira comunhão.Ao sair do seminário, João Batista, com vinte e um anos, tinha já perdido o pai e a mãe. Cuidou dos irmãos e depois pôde vestir a batina, em 1678, quando, finalmente, se ordenou sacerdote. Fundou uma escola para a formação de professores leigos e, mesmo em meio a todo esse trabalho, continuou estudando teologia, até receber o título de doutor, em 1681. Fundou, ainda, a Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que em pouco tempo necessitou da implantação de muitas casas. Tão rápido cresceu a Ordem, que já em 1700 foi possível inaugurar um seminário, onde se lecionava pedagogia, leitura, gramática, física, matemática, catolicismo e canto litúrgico. Ele teve a grata felicidade de ver a congregação comportando setecentos e cinqüenta irmãos, possuindo cento e quatorze escolas e sendo freqüentadas por trinta e um mil alunos, todos pobres. Aqui no Brasil, os Irmãos das Escolas Cristãs se estabeleceram em 1907, espalhando-se pelos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ele morreu numa Sexta-Feira Santa, no dia 7 abril de 1719, em Rouen, e foi canonizado, em 1900, pelo papa Pio X. São João Batista de La Salle foi proclamado "padroeiro celeste, junto a Deus, de todos os educadores", pelo papa Pio XII.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        fonte:www.paulinas.org.br



05 abril, 2015

Homilia 05/abril/2015
Padre Marcos Daniel de Moraes Ramalho





04 abril, 2015

05/abril/2015 - DOMINGO DE PÁSCOA:
 Atitude: Anima-te
Anima-te! Esta é a atitude de hoje! Jesus está vivo, aqui, ressuscitou!! Ao longo desta quaresma fomos reconstruindo o nosso coração e agora com um coração novo e cheio do amor de Deus é tempo de nos animarmos! A palavra animar significa “dar vida, alento, força, coragem, promover o desenvolvimento…”. O que estamos esperando para sermos  Cristãos de verdade como Ele nos pede, e como Jesus nos mostra cada vez que lemos o Evangelho?! Hoje podemos começar por contar a toda a gente a notícia do dia: JESUS ESTÁ VIVO! Mostra-lhes não só com palavras, mas com a nossa alegria, com a nossa vida!
 Oração:
Jesus está vivo, agora vejo! Há esperança na Tua palavra e na Tua presença! Que eu seja a Tua face, os Teus braços, a Tua boca e o Teu olhar. Sei que caminhas comigo, me dás a mão e o meu coração renovado exulta de fé e de esperança. Que os meus caminhos sigam os Teus. Que eu saiba anunciar hoje e sempre que o Teu amor é o maior de todos e que o nosso coração ajudou a carregar a Tua cruz. Jesus está vivo, Ele é a nossa salvação! Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Irmãos e Irmãs! Não tenhais medo de acolher Cristo e aceitar o seu poder! E com o poder de Cristo, servir ao homem e a toda a humanidade! Não tenha medo! Abrir, abra as portas a Cristo!

Jesus Cristo, Você É Minha Vida

Jesus Cristo, você é minha vida,  Aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, você é minha vida. Você é minha vida aleluia.

Você é o caminho, é a verdade, Você é a nossa vida,
Caminhando com Você Viveremos em Você para sempre.

Jesus Cristo, você é minha vida,  Aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, você é minha vida.  Você é minha vida aleluia.

Na alegria caminharemos  Trazendo seu Evangelho;
Testemunho de caridade,  Filhos de Deus no mundo.

Jesus Cristo, você é minha vida,  Aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, você é minha vida. Você é minha vida aleluia.

Você começa em união Em conjunto no seu grande amor,
Diante de Ti em alegria  Cantamos tua glória.

Jesus Cristo, você é minha vida, Aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, você é minha vida. Você é minha vida, aleluia.

fonte:
www.dpjguarda.com
05-abril-2015 - Domingo de Páscoa - Jo 20,1-9 
A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e nos garante que a vida em plenitude resulta de uma existência feita doação e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto. A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, se deu até à morte; por isso, Deus o ressuscitou. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens. O Evangelho nos coloca diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem, nunca, ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira). A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo batismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena (que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última barreira da nossa finitude.

Reflexão:
Entregamos a morte àquele que, com um olhar, dava dignidade aos feridos da vida, então Maria Madalena o reconhece quando Ele a chama pelo seu nome. Entregamos a morte àquele que tinha falado do amor como de um dom, então Tomé o reconhece nas suas feridas, provas do dom da sua vida. Entregamos a morte àquele que tinha declarado “felizes os construtores de paz”, então os discípulos o reconhecem na sua saudação: “A paz esteja convosco!” Entregamos a morte àquele que tinha partilhado o pão, então dois dos seus discípulos o reconhecem no gesto da fração do pão a caminho de Emaús. A morte não teve a última palavra. Doravante, quem terá a última palavra é a Vida, o Amor, a Paz, a Fé. Essa é na nossa esperança. 
• Também aqui – como em várias outras passagens do Evangelho – Pedro desempenha um papel estranho e infeliz: é o papel de um discípulo que continua  não sintonizado com Jesus e com a sua lógica. No entanto, não podemos ser muito duros com Pedro: ele é, apenas, o paradigma de uma figura de discípulo que conhecemos bem: o discípulo que tem dificuldade em perceber Jesus e os seus valores, pois está habituado a funcionar de acordo com outros valores e padrões – os valores e padrões dos homens. A lógica humana nos ensina que o amor partilhado até à morte, o serviço simples e sem pretensões, a doação e a entrega da vida, só conduzem ao fracasso e não são um caminho sólido e consistente para chegar ao êxito, ao triunfo, à glória; da cruz, do amor radical, da doação de si, não pode resultar realização, felicidade, vida plena, êxito profissional ou social. Como nos situamos face a esta lógica?
• O “discípulo predileto” de que fala o texto é o discípulo que vive em comunhão com Jesus, que se identifica com Jesus e com os seus valores, que interiorizou e absorveu a lógica da entrega incondicional, do dom da vida, do amor total. Modelo do verdadeiro discípulo, ele nos convida à identificação com Jesus, à escuta atenta e comprometida dos valores de Jesus, ao seguimento de Jesus. Propõe-nos uma renúncia firme a esquemas de egoísmo, de injustiça, de orgulho, de prepotência e a realizar gestos que sejam sinais do amor, da bondade, da misericórdia e da ternura de Deus.
• A ressurreição de Jesus prova, precisamente, que a vida plena, a vida total, a transfiguração total da nossa realidade finita e das nossas capacidades limitadas, passa pelo amor que se dá, com radicalidade, até às últimas consequências. Garante-nos que a vida que se  gasta amando não é perdida nem fracassada, mas é o caminho para a vida plena e verdadeira, para a felicidade sem fim. Temos consciência disso? É nessa direção que conduzimos a caminhada da nossa vida? 
• Pela fé, pela esperança, pelo seguimento de Cristo e pelos sacramentos, a semente da ressurreição (o próprio Jesus) é depositada na realidade do homem/corpo. Revestidos de Cristo, somos nova criatura: estamos, portanto,  ressuscitando, até atingirmos a plenitude, a maturação plena, a vida total (quando ultrapassarmos a barreira da morte física). Aqui começa, pois, a nova humanidade. 
• A figura de Pedro pode também representar, aqui, essa velha prudência dos responsáveis institucionais da Igreja, que os impede de ir à frente da caminhada do Povo de Deus, de arriscar, de aceitar os desafios, de aderir ao novo, ao desconcertante, ao incompreensível. O Evangelho de hoje sugere que é, precisamente nesse novo, desconcertante, incompreensível à luz da lógica humana que, tantas vezes, se revela o mistério de Deus e se encontram ecos de ressurreição e de vida nova.
Entregamos a morte àquele que, com um olhar, dava dignidade aos feridos da vida, então Maria Madalena o reconhece quando Ele a chama pelo seu nome. Entregamos a morte àquele que tinha falado do amor como de um dom, então Tomé o reconhece nas suas feridas, provas do dom da sua vida. Entregamos a morte àquele que tinha declarado “felizes os construtores de paz”, então os discípulos o reconhecem na sua saudação: “A paz esteja convosco!” Entregamos a morte àquele que tinha partilhado o pão, então dois dos seus discípulos o reconhecem no gesto da fração do pão a caminho de Emaús. A morte não teve a última palavra. Doravante, quem terá a última palavra é a Vida, o Amor, a Paz, a Fé. Essa é na nossa esperança. 
Meditação. . .
“Ele viu e acreditou”. O discípulo que Jesus amava viu aquilo que Simão Pedro via: um túmulo vazio, com as ligaduras e o sudário… Mas João crê. Porquê esta diferença na atitude dos dois discípulos? O amor de Pedro por Jesus era grande. Mas com a tríplice negação, o seu amor tinha necessidade de ser confirmado, purificado, perdoado. João, ele, o único entre os apóstolos, ficou até ao fim. Deixou-se invadir por um amor sem falhas. Na última Ceia, tinha sentido bater mais perto o coração do Senhor. Diante do túmulo vazio, ele sabe que se trata de algo de infinitamente mais misterioso, mais decisivo. Muitos homens não tiveram fé no testemunho dos apóstolos. É este amor que nos faz ver para além das aparências e que queimava o coração de João. 
“Para vós, sempre nos pergunta Jesus: quem sou Eu?”
fonte:
www.dehonianos.org