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30 junho, 2014

30/junho - Os primeiros mártires do Cristianismo

Certo dia, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou escombros e o imperador Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns historiadores, viu-se acusado de ter sido o causador do sinistro. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se espalharia pelos anos seguintes. Nero aproveitou-se das calúnias que já cercavam a pequena e pouco conhecida comunidade hebraica que habitava Roma, formada por pacíficos cristãos. Na cabeça do povo já havia, também, contra eles, o fato de recusarem-se a participar do culto aos deuses pagãos. Aproveitando-se do desconhecimento geral sobre a religião, Nero culpou os cristãos e ordenou o massacre de todos eles. 
Há registros de um sadismo feroz e inaceitável, que fez com que o povo romano, até então liberal com relação às outras religiões, passasse a repudiar violentamente os cristãos. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos, provocando implacável perseguição. Alguns adultos foram embebidos em piche e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins da colina Oppio. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas. Desse modo, a crueldade se estendeu de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. Não havia justificativa, nem mesmo alegando razões de Estado, para tal procedimento. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das mais famosas vítimas do imperador tocador de lira, por isso a celebração dos mártires de Nero foi marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos. 

Porém, como bem nos lembrou o papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica Apostólica Romana.
fonte:
www.paulinas.org.br

29 junho, 2014

Homilia : 29/junho/2014
Padre Marcos Daniel de Moraes Ramalho

28 junho, 2014

Na festa de São Pedro e São Paulo, 

Igreja celebra Dia do Papa

No dia 29 de junho, a Igreja celebra a festa solene dos apóstolos Pedro e Paulo. De fato, é a comemoração do martírio desses dois “príncipes dos apóstolos”, cujo sangue foi derramado em Roma em testemunho por Jesus Cristo e pelo Evangelho; seus túmulos são venerados em Roma também em nossos dias.
São Pedro representa a unidade da Igreja e o pastoreio universal das ovelhas do rebanho do Senhor, conforme encargo por ele recebido do próprio Jesus, após a ressurreição: “apascenta os meus cordeiros… apascenta as minhas ovelhas” (cf Jo. 21,15-17). Pedro também foi encarregado de “confirmar os irmãos na fé” (cf Lc 22,32) e esta missão já lhe é reconhecida pela Igreja apostólica; o próprio Paulo foi confrontar sua pregação com Pedro, “para verificar se eu não estava correndo em vão” (cf Gl 2,2.7-9).
São Paulo representa a Igreja “em missão”, anunciando o Evangelho a todos os povos; ele mesmo reconhece que esta foi a missão recebida de Jesus e sua ação missionária ardorosa e incansável o demonstrou bem. A Liturgia desta festa destaca o papel diverso dos dois apóstolos, mas que contribuíram para a mesma missão da Igreja: “por meios diferentes, os dois congregaram a única família de Cristo” (Prefácio da missa).
O Papa, enquanto sucessor de Pedro, representa ambas essas missões da Igreja. Por isso, ele se ocupa e preocupa com a unidade da Igreja na confissão da mesma fé e com a superação das divisões; ao mesmo tempo, anima a Igreja para manter viva e dinâmica a ação missionária, em toda parte. O papa Francisco, como seus predecessores, está profundamente empenhado nesta dupla missão da Igreja de Cristo. Esta mesma dúplice missão também é compartilhada pelo colégio episcopal, junto com o Papa, e por todos e cada um dos bispos em sua diocese.
A missão evangelizadora não é obra apenas de vontades e projetos humanos; a Igreja age e faz a sua parte, “confiada à graça de Deus”, como fizeram Paulo e seus companheiros de missão (cf At. 14,26). Por isso, a oração é necessária, quer para se colocar na sintonia constante com Deus e seu desígnio sobre nós e o mundo, quer para obter do Espírito Santo a fecundidade e o fruto para a sua ação.
Na festa de São Pedro e São Paulo, a Igreja Católica comemora o “dia do Papa” e convida as suas comunidades, em todo o mundo, a fazerem oração pelo Sucessor de Pedro e a renovar a consciência da sua comunhão com ele; ao mesmo tempo, pede que expressem sua adesão ao Papa e sua missão, de maneira concreta, através do “óbolo de São Pedro”; com essa ajuda, o Papa pode realizar, em nome de todos, a caridade em situações de necessidade urgente, como catástrofes, e apoiar a vida e a missão da Igreja em lugares muito carentes.
O poder do Papa na Igreja não é de um soberano absoluto, cujo querer é lei. Mas sua missão é por-se a serviço da palavra de Deus e fazer que esta palavra de Deus esteja no coração de todos. É pois, Ele que ilumina os passos da humanidade e aponta os caminhos do Evangelho em nome de Jesus Cristo.
Por ser criatura humana, carrega em si, não obstante a excelsitude de seu cargo e de sua missão, as qualidades e limitações da natureza humana. Daí as diferenças pessoais dos Papas. Para nós que temos fé, sabemos ver nos Papas, que a história nos retrata, tanto a autoridade suprema em nome de Jesus, como as diferenças pessoais de cultura, de psicologia, de origem e de formação.
Nos Atos dos Apóstolos já aparece a origem da prática de “rezar por Pedro”: enquanto o apóstolo estava na prisão, por ordem de Herodes, “a Igreja rezava continuamente a Deus por ele” (At 12,5). Pedro é libertado da prisão por um anjo de Deus. E a Igreja nunca mais deixou de rezar “por Pedro” e o faz ainda hoje, na Oração Eucarística de cada Missa, após a consagração.
E não é outro o pedido do papa Francisco, desde o primeiro momento de sua apresentação ao mundo, após a sua eleição: antes de dar a bênção apostólica ao povo, ele convidou todos a pedirem a bênção de Deus para ele. Em muitas outras ocasiões, ele o fez publicamente e, em privado, encontrando as pessoas: rezem por mim!
Portanto, “oremus pro Pontifice  Francisco”! No dia do Papa e todos os dias.

fonte:
www.cnbb.org.br
29/junho/2014 - Solenidade de S. Pedro e S. Paulo

Este ano, o 13º Domingo Comum coincide com a Solenidade dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo. A liturgia convida-nos a refletir sobre estas duas figuras e a considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho do projeto libertador de Deus.
O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-no como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece. A primeira leitura mostra como Deus preza o testemunho dos discípulos e como cuida deles quando o mundo os rejeita. Na ação de Deus em favor de Pedro – o apóstolo que é protagonista, na história que este texto dos Atos hoje nos apresenta – Lucas mostra a solicitude de Deus pela sua Igreja e pelos discípulos que testemunham no mundo a Boa Nova da salvação. A segunda leitura apresenta-se como o “testamento” de Paulo. Numa espécie de “balanço final” da vida do apóstolo, o autor deste texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho. É um texto comovente e questionante, que convida os crentes de todas as épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo.
Reflexão:
• Quem é Jesus? O que é que “os homens” dizem de Jesus? Muitos dos nossos conterrâneos vêem em Jesus um homem bom, generoso, atento aos sofrimentos dos outros, que sonhou com um mundo diferente; outros vêem em Jesus um admirável “mestre” de moral, que tinha uma proposta de vida “interessante”, mas que não conseguiu impor os seus valores; alguns vêem em Jesus um admirável condutor de massas, que acendeu a esperança nos corações das multidões carentes e órfãs, mas que passou de moda quando as multidões deixaram de se interessar pelo fenômeno; outros, ainda, vêem em Jesus um revolucionário, ingênuo e inconsequente, preocupado em construir uma sociedade mais justa e mais livre, que procurou promover os pobres e os marginais e que foi eliminado pelos poderosos, preocupados em manter o “statu quo”. Estas visões apresentam Jesus como “um homem” – embora “um homem” excepcional, que marcou a história e deixou uma recordação imorredoura. Jesus foi, apenas, um “homem” que deixou a sua marca na história, como tantos outros que a história absorveu e digeriu?
• Para os discípulos, Jesus foi bem mais do que “um homem”. Ele foi e é “o Messias, o Filho de Deus vivo”. Defini-lo dessa forma significa reconhecer em Jesus o Deus que o Pai enviou ao mundo com uma proposta de salvação e de vida plena, destinada a todos os homens. A proposta que Ele apresentou não é, apenas, uma proposta de “um homem” bom, generoso, clarividente, que podemos admirar de longe e aceitar ou não; mas é uma proposta de Deus, destinada a tornar cada homem ou cada mulher uma pessoa nova, capaz de caminhar ao encontro de Deus e de chegar à vida plena da felicidade sem fim. A diferença entre o “homem bom” e o “Messias, Filho de Deus”, é a diferença entre alguém a quem admiramos e que é igual a nós, e alguém que nos transforma, que nos renova e que nos encaminha para a vida eterna e verdadeira.
• “E vós, quem dizeis que Eu sou?” É uma pergunta que deve, de forma constante, ecoar nos nossos ouvidos e no nosso coração. Responder a esta questão não significa papaguear lições de catequese ou tratados de teologia, mas sim interrogar o nosso coração e tentar perceber qual é o lugar que Cristo ocupa na nossa existência… Responder a esta questão obriga-nos a pensar no significado que Cristo tem na nossa vida, na atenção que damos às suas propostas, na importância que os seus valores assumem nas nossas opções, no esforço que fazemos ou que não fazemos para O seguir… Quem é Cristo para nós ?
• É sobre a fé dos discípulos (isto é, sobre a sua adesão ao Cristo libertador e salvador, que veio do Pai ao encontro dos homens com uma proposta de vida eterna e verdadeira) que se constrói a Igreja de Jesus. O que é a Igreja? O nosso texto responde de forma clara: é a comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus como “o Messias, o Filho de Deus”. Que lugar ocupa Jesus na nossa experiência de caminhada em Igreja? Porque é que estamos na Igreja: é por causa de Jesus Cristo, ou é por outras causas (tradição, inércia, promoção pessoal…)?
• A Igreja de Jesus não existe, no entanto, para  se ficar  olhando  para o céu, numa contemplação estéril e inconsequente do “Messias, Filho de Deus”; mas existe para o testemunhar e para levar a cada homem e a cada mulher a proposta de salvação que Cristo veio oferecer. Temos consciência desta dimensão “profética” e missionária da Igreja? Os homens e as mulheres com quem convivemos no dia a dia – em casa, no emprego, na escola, na rua, no prédio, nos acontecimentos sociais – recebem de nós este anúncio e este convite para integrar a comunidade da salvação?
• A comunidade dos discípulos é uma comunidade organizada e estruturada, onde existem pessoas  que presidem e que desempenham o serviço da autoridade. Essa autoridade não é, no entanto, absoluta; mas é uma autoridade que deve, constantemente, ser amor e serviço. Sobretudo, é uma autoridade que deve procurar discernir, em cada momento, as propostas de Cristo e a interpelação que Ele lança aos discípulos e a todos os homens.
•Nos momentos de perseguição e de oposição, o nosso Deus não nos abandona. Ele será sempre uma presença reconfortante e libertadora ao nosso lado, dando-nos a coragem para continuarmos a nossa missão e para darmos testemunho dos valores do Reino. O cristão não tem medo porque sabe que Deus está com ele e que, por isso, nenhum mal lhe acontecerá.
•A  história sugere, também, a importância da união e da solidariedade da comunidade, sobretudo para com os irmãos que estão longe ou que estão em situações de sofrimento.
Convém ter sempre presente o  que deu sentido às apostas de Paulo: aquele que escolhe Cristo não está só, ainda que tenha sido abandonado e traído por amigos e conhecidos; o Senhor está a seu lado, dá-lhe força, anima-o e livra-o de todo o mal.
Animados por esta certeza, temos medo de quê?
Meditação para a semana. . .
Hoje, como ontem, descobrir Jesus e viver de forma coerente o compromisso cristão implica percorrer um caminho de renúncia a valores a que os homens dos nossos dias dão uma importância fundamental; implica ser incompreendido e, algumas vezes, maltratado; implica ser olhado com desconfiança e, algumas vezes, com comiseração… Contudo, à luz do testemunho de Paulo, o caminho cristão vivido com radicalidade é um caminho que vale a pena, pois conduz à vida plena.
 Concordamos?
É este o caminho que nos esforçamos por percorrer?
fonte;
www.dehonianos.org
28 de Junho - Santo Irineu de Lyon


Padre da Igreja, grego de nascimento, filho de pais cristãos, nasceu na ilha de Esmirna, no ano 130. Foi discípulo de Policarpo, outro Padre e santo da Igreja. Dele Irineu pôde recolher ainda viva a tradição apostólica, pois Policarpo fora consagrado bispo pelo próprio João Evangelista, o que torna importantíssimos os seus testemunhos doutrinais.
Muito culto e letrado em várias línguas, Irineu foi ordenado por são Policarpo, que o enviou para a Gália, atual França, onde havia uma grande população de fiéis cristãos procedentes do Oriente. Lá, trabalhou ao lado de Fotino, o primeiro bispo de Lyon, que, em 175, o enviou a Roma para, junto do papa Eleutério, resolver a delicada questão doutrinal dos hereges montanistas. Esses fanáticos, vindos do Oriente, pregavam o desprezo pelas coisas do mundo, anunciando o breve retorno de Cristo para o juízo final. Contudo tanto o papa quanto Irineu foram tomados pela surpresa da bárbara perseguição decretada pelo imperador Marco Aurélio. Rapidamente, em 177, ela atingiu a cidade de Lyon, ocasionando o grande massacre dos cristãos, todos mortos pelo testemunho da fé.  Um ano depois, Irineu retornou a Lyon, onde foi eleito e aclamado sucessor do bispo mártir, Fotino. Nesse cargo ele permaneceu vinte e cinco anos. Ocupou-se da evangelização e combateu, principalmente, a heresia dos gnósticos, além das outras que proliferavam nesses primeiros tempos. Obteve êxito, junto ao papa Vitor I, na questão da comemoração da festa da Páscoa, quando lhe pediu que atuasse com moderação para manter a união entre a Igreja do Ocidente e a do Oriente.
A sua obra escrita mais importante foi o tratado "Contra as heresias", onde trata da falsa gnose, e depois, de todas as outras heresias da época. O texto grego foi perdido, mas existem as traduções latina, armênia e siríaca. Importante não só do lado teológico, onde expôs já pronta a teoria sobre a autoridade doutrinal da Igreja, mas ainda do lado histórico, pois documentou e nos apresentou um quadro vivo das batalhas e lutas de então.  Mais tarde, um outro tratado, chamado "Demonstração da pregação apostólica", foi encontrado inteiro, numa tradução armênia. Além de vários fragmentos de outras obras, cartas, discursos e pequenos tratados.
Irineu morreu como mártir no dia 28 de junho de 202, em Lyon, e sua festa litúrgica ocorre nesta data. As relíquias de santo Irineu estão sepultadas, junto com os mártires da Igreja de Lyon, na catedral desta cidade.
fonte:
www;paulinas.org;br

28/junho/2014 - Imaculado Coração de Maria
Sua Mãe guardava todas as palavras em seu coração”. (Lucas 2,51)
Com seu exemplo, Maria nos convida a voltarmos o nosso olhar para os acontecimentos e descobrir neles a luz que ilumina o caminho de nossa vida a serviço do evangelho de Jesus, ao guardar tudo em seu coração, Maria espera que o futuro desvende os seus segredos.
A festa do Imaculado Coração de Maria foi introduzida em 1944 pelo Papa Pio XII na oitava da assunção. No novo calendário passou a ser determinado com a categoria de “Memória”, no sábado depois da solenidade do Coração de Jesus. Sábado após a festa da Santíssima Trindade.
Muito já se escreveu e muito já se falou sobre o Imaculado Coração de Maria, porém foi  o Papa Bento XVI quem sintetizou esta tão singela devoção da seguinte forma: “Vemos que Coração de Maria é visitado pela graça do Pai, é penetrado pela força do Espírito Santo e impulsionado interiormente pelo Filho; isto é, vemos um coração humano perfeitamente introduzido no dinamismo da Santíssima Trindade.”
São João Eudes (1601-1680) foi o grande promotor do culto litúrgico que se devia tornar em devoção e patrimônio dos fiéis, o culto ao imaculado coração de Maria.
A festa tornou-se pública em 1648 entrando assim na liturgia comum, e a partir daí, muitos bispos autorizaram nas próprias dioceses o culto ao Coração de Maria.
Devemos reconhecer que foi a partir das aparições da Virgem Maria, em Fátima, que a devoção tomou um novo impulso conforme escreveu o Cardeal Cerejeira: “A missão especial de Fátima é a divulgação no mundo do culto ao Imaculado Coração de Maria.”
Foi no dia 13 de Junho, em Fátima que a Ssma. Virgem apresentou o coração circundado de espinhos pedindo reparação e pronunciando estas palavras: “Jesus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”... E disse a Lúcia: “Eu jamais te abandonarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzira a Deus”.
No ano de 1942, durante a segunda guerra mundial, o Papa Pio XII consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria.
No dia 4 de maio de 1944, o mesmo Papa Pio XII ordenou que a festa fosse observada em toda Igreja para que Maria intercedesse, pela paz entre as nações, a liberdade para a Igreja, a conversão dos pecadores.
Foi no dia 25 de março de 1984 que o Papa João Paulo II, consagrou solenemente o mundo ao Coração Imaculado de Maria.
Por fim concluímos que; ao celebrarmos a festa do Imaculado Coração de Maria, experimentamos a insondável bondade de Deus que desejou amar com um coração humano, o coração da Virgem de Nazaré.
O Coração de Maria é fonte de graças e virtudes, devemos contemplá-lo e imitá-lo na entrega total aos desígnios de Deus: “Faça-se”.
Maria ao mostrar-nos o seu coração é sobretudo à vida que ela mostra. Ela quer nos mostrar que o amor repara os pecados, reanima a esperança, une, constrói, perdoa, santifica, defende os pequeninos e liberta os humilhados.
Quantas vezes podemos imaginar Jesus recostado no colo de sua mãe, adormecendo com o sonoro pulsar do coração imaculado e amoroso.
Os corações unidos de Jesus e Maria batem no mesmo ritmo, com a mesma intensidade e o mesmo amor.
Doce Coração de Maria sede Nossa Salvação.

27 junho, 2014

27/junho/2014 - Solenidade do Coração de Jesus
Hoje, celebraremos a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Em consonância com esta solenidade, a Igreja, em todo o mundo, é convidada a fazer a sua jornada mundial de orações pelos sacerdotes.
O culto litúrgico ao Sagrado Coração de Jesus na sexta-feira seguinte ao Corpus Christi teve início no século XVII, embora a devoção remonte aos séculos XIII e XIV, recebendo a primeira aprovação pontifícia um século mais tarde. Em 1856, o papa Pio IX estendeu a festa a toda a Igreja, e em 1928 Pio XI lhe deu a máxima categoria litúrgica. 
Para o Papa Emérito Bento XVI o culto ao Sagrado Coração de Jesus confunde-se com a história do Cristianismo. Ao compreendermos que o mistério do amor de Deus sobre nós é conhecido por meio da manifestação deste amor de forma mais profunda na Encarnação e também na Paixão e morte de Jesus na Cruz. “Tanto amou Deus ao mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que crer Nele não pereça, mas que tenha vida eterna” (João 3, 16). Ensina o Papa Emérito que: “Por outro lado, esse mistério do amor de Deus por nós não constitui só o conteúdo do culto e da devoção ao Coração de Jesus: é, ao mesmo tempo, o conteúdo de toda verdadeira espiritualidade e devoção cristã. 
Assim, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus dá-se não só pelo mero cumprimento devocional, mas como um profundo mergulhar na vivência radical do Evangelho. Inserindo-se no coração aberto de Jesus, inseri-se na vida de Cristo e na união de vontades, e tem como fruto uma relação viva entre Deus e o homem.  “A resposta ao mandamento do amor, ensina-nos Bento XVI, se faz possível só com a experiência de que este amor já nos foi dado antes por Deus (cf. encíclica «Deus caritas est», 14). O culto do amor que se faz visível no mistério da Cruz, representado em toda celebração eucarística, constitui, portanto, o fundamento para que possamos converter-nos em instrumentos nas mãos de Cristo: só assim podemos ser arautos críveis de seu amor. Esta abertura à vontade de Deus, contudo, deve renovar-se em todo momento: «O amor nunca se dá por “concluído” e completado» (cf. encíclica «Deus caritas est», 17). A contemplação do «lado transpassado pela lança», na qual resplandece a vontade infinita de salvação por parte de Deus, não pode ser considerada, portanto, como uma forma passageira de culto ou de devoção: a adoração do amor de Deus, que encontrou no símbolo do «coração transpassado» sua expressão histórico-devocional, continua sendo imprescindível para uma relação viva com Deus (cf. encíclica «Haurietis aquas», 62)".
O Papa Pio XII ensinou, com propriedade, que, também a Igreja e os sacramentos são dons do sagrado coração de Jesus. Diz o Papa: "Não se pode, pois, duvidar de que, participando intimamente da vida do Verbo encarnado, e pelo mesmo motivo sendo, não menos do que os demais membros da sua natureza humana, como que instrumento conjunto da Divindade na realização das obras da graça e da onipotência divina,(28), o caridade que moveu o nosso Salvador a celebrar, com o derramamento do seu sangue, o seu místico matrimônio com a Igreja: Portanto, do coração ferido do Redentor nasceu a Igreja, verdadeira administradora do sangue da redenção, e do mesmo coração flui abundantemente a graça dos sacramentos, na qual os filhos da Igreja bebem a vida sobrenatural, como lemos na sagrada liturgia: "Do coração aberto nasce a Igreja desposada com Cristo... Tu, que do coração fazes manar a graça".(30) A respeito desse símbolo, que nem mesmo dos antigos Padres, escritores e eclesiásticos foi desconhecido, o Doutor comum, fazendo-se eco deles, assim escreve: "Do lado de Cristo brotou água para lavar e sangue para redimir. Por isso, o sangue é próprio do sacramento da Eucaristia; a água, do sacramento do Batismo, o qual, entretanto, tem força para lavar em virtude do sangue de Cristo".(31) O que aqui se afirma do lado de Cristo, ferido e aberto pelo soldado, cumpre aplicá-lo ao seu coração, ao qual, sem dúvida, chegou a lançada desfechada pelo soldado, precisamente para que constasse de maneira certa a morte de Jesus Cristo. Por isso, durante o curso dos séculos, a ferida do coração sacratíssimo de Jesus, morto já para esta vida mortal, tem sido a imagem viva daquele amor espontâneo com que Deus entregou seu Unigênito pela redenção dos homens, e com o qual Cristo nos amou a todos tão ardentemente que a Si mesmo se imolou como hóstia cruenta no Calvário.
Na linguagem bíblica, o "coração" indica o centro da pessoa, a sede dos seus sentimentos e das suas intenções. No coração do Cristo Redentor nós adoramos o amor de Deus pela humanidade, a sua vontade de salvação universal, a sua misericórdia infinita.
A festa do Sagrado Coração de Jesus é também o Dia Mundial pela Santificação dos Sacerdotes, ocasião propícia para rezarmos a fim de que os presbíteros nada anteponham ao amor de Cristo. 
Sagrado Coração de Jesus, nós temos confiança em vós!

† Orani João Tempesta, O. Cist.  - 
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

26 junho, 2014

27/junho  - Nossa Senhora do Perpétuo Socorro 
A devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nasceu de um ícone milagroso, roubado de uma igreja, na ilha de Creta, Grécia, no século XV. Trata-se de uma pintura sobre madeira, de estilo bizantino, através do qual o artista, sabendo que a verdadeira feição e a santidade de Maria e de Jesus jamais poderão ser retratadas só com mãos humanas, expressa a sua beleza e a sua mensagem em símbolos. 
Nesse quadro a Virgem Maria foi representada a meio corpo, segurando o Menino Jesus nos braços. O Menino segura forte a mão da Mãe e observa assustado, dois anjos que lhe mostram os elementos de sua Paixão. São os Arcanjos Gabriel e Miguel que flutuam acima dos ombros de Maria. A belíssima obra é atribuída ao grande artista grego Andréas Ritzos daquele século e pode ter sido uma das cópias do quadro da Virgem pintado por São Lucas, segundo os peritos. 
Diz a tradição que no século XV, um rico comerciante se apropriou do ícone para vendê-lo em Roma. Durante a travessia do Mediterrâneo, uma tempestade quase fez o navio naufragar. Uma vez em terra firme, foi para a Cidade Eterna tentar negociar o quadro. Depois de várias tentativas frustradas, acabou adoecendo. Procurou um amigo para ajudá-lo, mas logo faleceu. Antes, porém contou sobre o ícone e lhe pediu para levá-lo à uma igreja, para ser venerado outra vez pelos fiéis. A esposa do amigo não quis se desfazer da imagem. Após ficar viúva, a Virgem Maria apareceu à sua filha e lhe disse para colocar o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro numa igreja, entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João Latrão. Segundo a menina, o título foi citado pela Virgem sem nenhuma recomendação. O ícone foi entronizado na igreja de São Mateus, no dia 27 de março de 1499, onde permaneceu nos três séculos seguintes. A notícia se espalhou e a devoção à Virgem do Perpétuo Socorro se propagou entre os fiéis. Em 1739, eram os agostinianos irlandeses exilados do seu país, os responsáveis dessa igreja e do convento anexo, no qual funcionava o centro de formação da sua Província, em Roma. Alí, todos encontravam paz sob a devoção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Três décadas depois os agostinianos irlandeses foram designados para a igreja de Santa Maria em Posterula, também em Roma, e para lá também seguiu o quadro da "Virgem de São Mateus". Mas alí já se venerava Nossa Senhora da Graça. O ícone foi colocado na capela interna e acabou quase esquecido. Isto só não  ocorreu, por causa da devoção de um agostiniano remanescente do antigo convento.  Mais tarde, já idoso ele quis cuidar para a devoção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, não ser esquecida e contou a história do ícone milagroso à um jovem coroinha. Dois anos depois de sua morte, em 1855 os padres redentoristas compraram uma propriedade em Roma, para estabelecer a Casa Generalícia da Congregação fundada por Santo Afonso de Ligório. Mas não sabiam que aquele terreno era da antiga igreja de São Mateus, escolhida pela própria Virgem para seu santuário. No final desse ano ingressou com a primeira turma do noviciado aquele jovem coroinha.  Em 1863, já padre, ajudou os redentoristas a localizarem o ícone de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, depois da descoberta oficial dessa devoção nos livros antigos da igreja de São Mateus. O quadro entregue pelo próprio Papa Pio I, com a especial recomendação: "Fazei que todo o mundo A conheça", foi entronizado no altar-mor do seu atual santuário, em 1866. Outras cópias seguiram com esses missionários para a divulgação da devoção a partir das novas províncias instaladas por todo o mundo. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi declarada Padroeira dos Redentoristas, sendo celebrada no dia 27 de junho.
fonte:
www.paulinas.org.br


A Mensagem do Quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Aparentemente é um simples quadro de mais uma das inúmeras devoções à Santa Mãe de Deus, mas se nos determos em seus detalhes, veremos que a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é cheia de simbolismos e significados.
Medindo 53 por 41,5 centímetros o ícone foi produzido no estilo bizantino em madeira sobre um fundo dourado.
Na época em que a obra foi executada, durante o Império Romano, os artistas utilizavam o ouro ou simplesmente sua cor para retratar apenas as grandes personalidades.
Segundo a tradição o quadro foi pintado por um artista até hoje desconhecido que, por sua vez, inspirou-se em uma pintura atribuída a São Lucas.
O ícone é rico em detalhes e a cada um deles é atribuído um significado, uma simbologia, uma mensagem.
Eis alguns desses detalhes:
1 - Abreviação grega de "Mãe de Deus".
2 - Estrela no véu de Maria, a Estrela que nos guia no mar da vida até o porto da salvação.
3 - Abreviatura de "Arcanjo São Miguel".
4 - Coroa de Ouro - O quadro original foi coroado em 1867 em agradecimento dos muitos milagres feitos por Nossa Senhora em se título preferido "Perpétuo Socorro".
5 - Abreviatura de "Arcanjo São Gabriel".
6 - São Miguel apresenta a lança, a vara com a esponja e o cálice das amarguras.
7 - A boca de Maria é pequenina, para guardar silêncio, e evitar as palavras inúteis.
8 - São Gabriel com a cruz e os cravos, instrumentos da morte de Jesus.
9 - Os olhos de Maria, grandes, voltados sempre para nós, a fim de ver todas as nossas necessidades.
10 - Túnica vermelha, distintivo das virgens no tempo de Nossa Senhora.
11 - Abreviação de "Jesus Cristo".
12 - As mãos de Jesus apoiadas na mão de Maria, significando que por elas nos vêm todas as graças.
13 - Manto azul, emblema das mães naquela época. Maria é a Virgem - Mãe de Deus.
14 - A mão esquerda de Maria sustentando Jesus - a mão do consolo que Maria estende a todos que a ela recorrem nas lutas da vida.
15 - A sandália desatada - símbolo talvez de um pecador preso ainda a Jesus por um fio - o último - a devoção a Nossa Senhora.


O fundo do quadro é de ouro, dele esplendem reflexos cambiantes, matizando as roupas e simbolizando a glória do paraíso para onde iremos, levados pelo perpétuo socorro de Maria.
Assustado pela aparição dos dois anjos, mostrando-lhe os instrumentos de sua morte, Jesus corre para os braços de sua Mãe, e com tanta pressa que desamarrou-se o cordão da sandália... Nossa Senhora abriga-o com ternura e o Menino Jesus sente-se seguro nos braços de sua Mãe. O olhar de Nossa Senhora não se dirige ao menino, mas a nós - apelando para os homens evitarem o pecado, causa do susto e da morte de Jesus. As mãos de Jesus estão na mão de Maria para lembrar que Ela é a Medianeira de todas as graças.
Por Emílio Portugal Coutinho.

fonte:



Décima Promessa 
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“Darei aos sacerdotes a graça de converterem os corações mais endurecidos.” “Muito lhe foi perdoado porque muito amou” (Lc. 7, 47) 
Esta promessa do Coração de Jesus não é exclusiva aos sacerdotes mas a todos aqueles que trabalham pela salvação das almas. Santa Margarida assim se expressa: “Meu divino Mestre deu-me a conhecer que os que trabalham pela salvação das almas conseguirão êxito neste apostolado e conhecerão a Arte de tocar os corações mais endurecidos, se estiverem possuídos de grande devoção ao seu Coração e trabalharem por inspirá-la e difundi-la por toda a parte”.
Os sacerdotes têm uma vocação e um ideal único que é “Ser outro Cristo na terra”, “Ser Salvador”. São Pastores que vão em busca das ovelhas, conduzem-nas, cuidam de seu rebanho, querem que todas as ovelhas se salvem e voltem ao aprisco, à Casa do Pai. Também o são os Religiosos(as), pois sua Vocação é a do seguimento radical de Cristo, que deu a vida pela salvação do mundo.
E os demais batizados, os cristãos leigos? Esta promessa lhes é também dirigida?
Com certeza! No batismo todo cristão recebe um Sacerdócio régio e espiritual (1º Pedro 11, 9).
Todo cristão participa da Missão Salvadora de Cristo e tem parte neste ministério de salvar, de buscar as ovelhas para o seu rebanho.
Essas pessoas que trabalham pela salvação e conversão do próximo devem ser, de fato, devotas do Sagrado Coração de Jesus; Viver voltadas para Ele que é Modelo Supremo de Amor, perdão, bondade, compaixão e misericórdia; Imitá-lo sendo Coração para todos; Precisam trabalhar para difundir esta devoção em todos os corações, em toda a parte.
Em troca, promete extraordinário êxito na vida de apostolado e particularmente a conversão dos pecadores mais endurecidos.
Muitas vezes achamos que um milagre material é o mais difícil de acontecer, como por exemplo, a cura de uma doença maligna – Entretanto, o mais difícil é a conversão de alguém.
Tocar, converter os corações mais endurecidos é, na verdade, a vitória mais esplêndida com que se pode sonhar. Nem o ouro, nem a espada, nem a palavra do homem a garantem.
Contudo, num instante, a Graça de Deus o consegue por meio de pessoas de grande devoção ao Coração de Jesus. Basta conhecermos a vida de alguns santos, como por exemplo: São João Maria Vianey.


Décima primeira Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“As pessoas que propagarem esta devoção terão seu nome escrito para sempre no meu Coração, e dele jamais será apagado.”
“Eu não apagarei o seu nome do livro da vida, e o confessarei diante de meu Pai e dos seus Anjos”. (Ap. 3,5).
É uma grande honra, “a maior de todas”, ter o nome gravado no Coração de Cristo, nosso Deus Salvador. Sinto-me imensamente feliz em saber que milhares de pessoas têm seu nome escrito no Coração de Deus, porque são propagadoras desta devoção, dão testemunho do seu amor vivendo a caridade, fazendo da vida uma constante oração, assumindo os trabalhos do Reino, em colaboração com a Igreja. São luzes em seus lares, falam do Coração de Jesus com alegria plena e fé profunda, sem medo, convictas de que esse Coração é o Centro do Amor Trinitário, onde o Pai, o Filho e o Espírito Santo se revelam como Fonte da Vida, “Torrente de Água Viva que jorra até a vida eterna”.
Disse-me uma senhora que as graças do Coração de Jesus são abundantes na sua vida e na de sua família, pois, sente que caminha rumo Àquele que é Vida, Luz, Verdade e é nesse Coração que encontra abrigo, fortaleza, segurança, paz, coragem e alegria.
Pessoas famosas, aquelas que marcaram a história da humanidade, da pátria, de formas diferentes, edificantes, são lembradas e homenageadas com placas de bronze, onde se escrevem frases de gratidão.  É uma homenagem justa, bonita! Contudo, é infinitamente mais importante ter o nome gravado no Coração de Deus. O Batismo nos confere essa honra; a Crisma nos confirma essa pertença; a promessa do Coração de Jesus reforça essa verdade e destaca o compromisso: “Os que propagarem essa devoção terão seu nome gravado em meu Coração”.
As condições para usufruirmos desta promessa são: propagar o amor ao Coração de Jesus através da nossa oração, da palavra escrita ou falada, da contribuição destinada a essa propagação, do sofrimento acolhido com fé, do bom exemplo, da dedicação ao Reino, da caridade ao próximo, da imitação das virtudes do Coração de Jesus!
Santa Teresinha do Menino Jesus desejava ardentemente ser sacerdote para expandir o reinado de Cristo no mundo inteiro. Esse desejo valeu-lhe o título de Padroeira das Missões. Cristo escreveu o nome de Teresinha em seu Coração, para sempre.  Está canonizada!
Vamos nós também mantermos firmes a nossa decisão de propagar a devoção ao S. C. de Jesus? Teremos nosso nome para sempre gravado no Coração de Nosso Rei e Senhor Jesus Cristo.

Décima segunda Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que meu amor onipotente concederá a todos os que comungarem durante nove primeiras-sextas feiras do mês seguidas, a graça da penitência final; não hão de morrer em pecado e sem receber os sacramentos, servindo-lhes meu Coração de asilo seguro naquele último momento.” 
Esta promessa é conhecida com o nome de A Grande Promessa e foi-nos transmitida através de Santa Margarida Maria, que a recebeu de Jesus, numa sexta-feira do mês de maio de 1688, durante a comunhão. Todas as promessas feitas pelo Coração Sagrado de Jesus aos seus devotos são muito importantes e consoladoras, mas esta 12ª é muito especial, por se relacionar com os últimos instantes de nossa vida,
Jesus diz: “Eu te prometo na excessiva misericórdia do meu Coração”. Isto significa que a graça prometida é efeito de sua misericórdia sem limites. É como se Jesus estivesse jurando por Ele mesmo, para mostrar que vai cumprir fielmente o que está prometendo.
Jesus promete esta graça a todos os que comungarem durante nove primeiras sextas-feiras seguidas.
Essas comunhões devem ser feitas em estado de graça e com a intenção de honrar o Sagrado Coração, reparar por todos os que vivem no pecado, e assim, alcançar a perseverança final, tendo forte desejo e propósitos de servir sempre a Nosso Senhor. Se uma pessoa quisesse apenas garantir a salvação, levando uma vida sem compromissos cristãos, não receberia a graça da 12ª promessa, pois, ofenderia a Deus e estaria abusando da sua misericórdia, brincando com as promessas de Jesus.
Nesta Grande Promessa, Jesus explica a respeito da penitência final. Ela consiste em morrer em estado de graça, tendo recebido os sacramentos, e assegura que o seu Coração será Asilo seguro para aqueles que sinceramente seguira suas orientações. O que Jesus nos promete é a penitência final. Não nos assegura, pois, que não voltaremos a pecar, mas sim, que não perseveraremos no pecado. Trata-se de uma certeza moral, mas não de uma segurança infalível.
Esta promessa refere-se ao estado de graça para o último momento de nossa vida. Os teólogos chamam a isto de “perseverança final”. O povo chama de “boa morte”. Para o justo, que sempre vive em graça é a continuação nesse estado de amizade com Deus até o fim da vida. Para o cristão tíbio, que se levanta do pecado e cai nele sucessivamente, há a esperança de uma surpresa feliz na hora da morte. Para o pecador, é a misericordiosa graça de não morrer sem o arrependimento e contrição. É uma promessa especialíssima!

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25 junho, 2014




Sétima Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas”. “Eu vim para que todos tenham a vida, e a tenham em abundância” (João 10,10)
Esta promessa do Coração de Jesus está relacionada a uma das invocações da ladainha que diz: Coração de Jesus, “fornalha ardente de caridade”...
De fato, quem passa a viver, a praticar fielmente a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, tem dele a garantia do fervor espiritual, porque Seu Coração Humano – Divino é a fonte da Caridade, é a fonte de Vida, de onde transbordam fervor, dinamismo, entusiasmo e zelo.
A tibieza espiritual é comparada à água morna. A pessoa tíbia é mais ou menos piedosa, faz pouco esforço para dominar as paixões, evitar os pecados veniais, corrigir os maus hábitos e não se esforça para progredir na virtude.  A pessoa tíbia não é assídua na prática da caridade e no trabalho de conversão pessoal; é uma acomodada no sentido de não batalhar pelo Evangelho e transformação do mundo. É mais ou menos cristã, sem muita convicção nem caridade a toda prova. A tibieza enfraquece a alma; ela é como a anemia que vai cada vez mais tirando as forças ou como a tuberculose que vai destruindo e corroendo lentamente, até causar a morte.
A sétima promessa do Coração de Jesus prova que uma pessoa tíbia poderá se tornar fervorosa se tiver devoção ao seu Sagrado Coração. É uma devoção que garante a graça do fervor espiritual, e muito mais, intensifica o desejo à santidade e a prática das virtudes.
Devotos do Sagrado Coração de Jesus adquirem: o fervor; a alegria, a força para combater o mal, o zelo pela salvação de todos, o forte desejo de santificação, a perseverança e a maturidade espiritual.


Oitava Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“As almas fervorosas elevar-se-ão a uma grande perfeição. Sede perfeitos como é perfeito vosso Pai do céu” (Mateus 5, 48).
Quando refletimos sobres as doze Promessas do Sagrado Coração de Jesus, notamos que todas têm seu fundamento no Evangelho, o que nos assegura a sua legitimidade.
As doze Promessas são reafirmações do que Jesus ensinou e pregou. A oitava nos lembra esta Palavra de Jesus. “Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai do Céu”. Se Jesus nos propõe a santidade, Ele a promete particularmente aos que são devotos de seu Coração. É claro que a santidade exige de nós uma vontade firme e perseverante, uma enorme confiança e fidelidade no segmento e imitação de Cristo. Os devotos do Coração de Jesus procurarão entrar na Escola do seu Coração, aprendendo Dele a mansidão, a humildade, a caridade e demais virtudes.
Você quer santo?  Então diga sempre:
- Quero ser santo! Posso ser santo!  Devo ser santo!
A santidade requer de nós perseverança e os santos nos ensinam isto. São Francisco de Sales levou vinte anos para vencer a ira e tornou-se o santo da mansidão.
Elevar-se à grande perfeição é ter os mesmos sentimentos e atitudes de Cristo. Padre Zezinho tem um canção que diz assim: Amar como Jesus amou; Viver como Jesus viveu... Sentir o que Jesus sentia... Isto implica na perfeição da mente, perfeição da vontade, perfeição do amor.
O Papa Pio XII dizia que a devoção ao Coração de Jesus é a norma de vida mais perfeita. Santa Margarida escreveu ao Padre Croiset o seguinte: “O Coração de Jesus me fez entender que Ele quer, através dos Padres da Companhia de Jesus (Jesuítas), estabelecer em toda parte esta sólida devoção e, por meio dela, formar um número infinito de servos fiéis, de perfeitos amigos, de filhos verdadeiramente agradecidos. Os tesouros de bênçãos e graças que este Coração encerra são infinitos. Não sei, diz ela, se existe na vida espiritual um outro exército de devoção mais apropriado para elevar, em pouco tempo, uma alma à mais alta perfeição e fazê-la saborear as verdadeiras doçuras que se encontram no serviço de Jesus Cristo... Fazei, diz ela, com que todas as pessoas religiosas pratiquem esta devoção, porque terão tantos auxílios, que não fará falta outro meio melhor para leva-las à mais alta perfeição.


Nona Promessa 
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria


“Abençoarei a casa em que a Imagem do meu Coração se achar exposta e honrada”.
Todos nós enfrentamos grandes dificuldades na travessia da vida. Quantas vezes temos a sensação de que o nosso barquinho vacila e que vai naufragar... Chegamos a gritar como os apóstolos na tempestade do Mar da Galiléia: “Senhor! Salva-nos!”
Este sentimento de temor e insegurança é próprio de quem vive “neste vale de lágrimas” !
Contudo, precisamos acreditar firmemente nas palavras do Divino Mestre e nas suas maravilhosas promessas: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus 28, 20).
Realmente, no Coração de Cristo encontramos toda a segurança, porque seu Coração Humano – Divino é um Oceano de Paz. Olhando sua Imagem, entendemos melhor o seu convite: “Vinde a mim vós que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei”(Mateus 11, 28).
Amados leitores, nos lares onde estiver entronizada a Imagem do Coração de Jesus, com certeza experimenta-se a paz, porque Jesus cumpre suas promessas, concedendo bênçãos e graças abundantes a estas famílias, a estes lares.
A Imagem do Coração de Jesus não é um quadro qualquer; é sim um  sinal religioso visível e sensível de nossa fé, que acolhe a presença real do Coração de Cristo transpassado de amor por nós; do Cristo vivo e glorificado, vencedor do pecado e da morte. A Imagem do Coração de Cristo é um sinal de sua presença e é uma demonstração interna e externa de nossa adesão a Ele e de nossa resposta ao seu amor.
Entronizar o Coração de Jesus no lar supõe não só ter a sua imagem num quadro, mas tê-la no próprio coração. A respeito do culto à Imagem do Sagrado Coração de Jesus, o Concílio Tridentino deixou-nos esta explicação: “Ao contemplarmos a imagem, não a vemos separada da Pessoa Divina do Verbo; e quando a veneramos não é a imagem em si e por si que veneramos, mas o amor infinito que ela nos representa e recorda.”
Santa Margarida, a quem o Coração de Jesus fez as doze promessas, assim nos explica: “Precisamente esta lembrança de seu amor infinito, facilmente esquecível, é o que Jesus Cristo quer suscitar pelo culto à Imagem do seu Divino Coração, a fim de tocar os corações sensíveis”
De fato, quando olhamos a Imagem do Coração de Jesus, ficamos sensibilizados ao perceber que Ele nos amou com amor sem medida.

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24 junho, 2014



Quarta Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

 “Serei refúgio seguro durante a vida e sobretudo na hora da morte.” 
A raiz bíblica desta promessa está no Evangelho de João 14, 18 que diz: “Não vos deixarei órfãos.” Em João 14, 3 diz: “Tomar-vos-ei comigo, para que onde eu estou vós estejais também.” 
Entrevistando uma pessoa, que passou pela terrível experiência da segunda guerra mundial (1939-1945) pode-se entender melhor esta promessa de Jesus – “Serei refúgio seguro durante a vida e sobretudo na hora da morte.” Pensa no que significava, em tempo de guerra, poder abrigar-se num refúgio seguro, em momentos de bombardeios aéreos e navais. A pessoa entrevistada contou que quando ouviam o alarme anunciando que os aviões de guerra se aproximavam, todos corriam até o refúgio escavado na rocha, a fim de se protegerem das bombas.
Aplicando esta realidade à nossa vida espiritual, vemos que o Coração de Jesus é o REFÚGIO seguro para os seus devotos, um Refúgio de segurança, de paz; um Refúgio durante a vida, e especialmente na hora da morte. É Ele o REFÚGIO que nos abriga contra os ataques de inúmeros inimigos, que estão dentro e fora de nós.
São eles: o egoísmo, o orgulho, a vaidade, a inveja, o ciúme, os sentimentos de desamor e de vingança.
Os inimigos de fora são: o mundo e seus atrativos perigosos, o consumismo, a moda extravagante, os ambientes e companhias perigosas e sedutoras, a mídia, as ideologias materialistas, as idolatrias do sexo, do dinheiro e do poder. 
É preciso REFUGIAR-SE no Coração transpassado de Cristo. Na cruz, a lança do soldado abriu-lhe o lado. Não diz-se que a lança feriu, mas que abriu o lado de Cristo. Isto aconteceu para que pudéssemos entrar neste seu Coração, neste REFÚGIO de paz. Como é bom estar dentro deste Sagrado Coração! Refletindo esta maravilha nós cantamos: 
Olhando a cruz, vemos uma porta aberta; É o Coração de Jesus Cristo transpassado, RESSUSCITADO! GLORIOSO CORAÇÃO! 
Santo Agostinho dizia que a morte é a mais terrível de todas as coisas. É neste momento que mais precisamos de um refúgio. Que alegria e que consolo saber que o Coração de Jesus é este Refúgio Seguro, a Porta aberta, a entrada certa para a nossa SALVAÇÃO. Confiemos!


Quinta Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“Derramarei abundantes bênçãos sobre seus empreendimentos”. 
Para compreendermos esta promessa de Jesus, vamos lembrar a passagem do Evangelho que narra a pesca milagrosa (Lucas 5, 10-7). 
Jesus disse a Simão Pedro: “Lançai as redes”. 
Simão respondeu: “Mestre, trabalhamos a noite inteira e nada apanhamos; mas por causa da tua palavra lançarei a rede”. Feito isto, apanharam peixes em tanta quantidade que a rede se rompia. 
Jesus nos pede para depositar nele plena confiança. Sua promessa não falha.
Ele está constantemente derramando bênçãos sobre seus devotos, ajudando-os em todos os seus empreendimentos, abençoando todas as suas tarefas. 
Bênçãos são tudo o que nos incentiva ao bem; são desejos de fazer o bem, de louvar o Criador, de agradecer-lhe; de bendizer seu santo nome, de ajudar a construir o seu Reino, de melhorar o mundo, de fazer apostolado, de cumprir com amor as tarefas do dia a dia.
Sim, o Sagrado Coração de Jesus pode e quer abençoar as pessoas de boa vontade que recorrem a Ele e nele confiam. 
Em muitas famílias cristãs há a prática de os pais abençoarem seus filhos. Isso é muito bom. Eles desejam que os filhos consigam a prosperidade e a proteção. Nem sempre estas bênçãos são eficazes, porque dadas por pessoas limitadas; O pai e a mãe podem desejar ao filho uma boa viagem e no entanto ocorrer-lhe acidentes ou a saúde e a doença acontecer. Não esqueçamos que só Deus é todo poderoso. 
Jesus nos promete bênçãos abundantes para conseguirmos os bens que desejamos. Esses bens devem de fato ser inspirados pelo Coração de Jesus. A pessoa deve estar em constante conversão, no caminho do Senhor, vivendo a verdade, a vida cristã. 
Jesus não nos promete êxito nos empreendimentos, mas a sua bênção. Muitas vezes em nossa apreciação errada das coisas, tomamos por êxito o fracasso e por fracasso o êxito. Lendo a vida do General Inácio de Loyola, tomamos conhecimento de que ele quebrou a perna numa batalha e precisou afastar-se para um longo tratamento. No hospital foi tocado pela graça de Deus. O que parecia um fracasso em sua vida, tornou-se motivo de bênção, porque Inácio se converteu justamente a general de Deus. Foi o fundador da Ordem dos Jesuítas e tornou-se um grande santo. O Sagrado Coração de Jesus não falha.


Sexta Promessa        
do Sagrado Coração de Jesus  a Santa Margarida Maria

Os  pecadores acharão em meu coração a Fonte e o Oceano infinito de misericórdia”. 
Você já pensou como deve ter sido comovente ouvir dos lábios de Jesus a narração da Parábola do Filho Pródigo? (Lc. 15, 11-32) 
Em Mateus 9, 13, encontramos esta frase de Jesus: “Quero misericórdia e não sacrifícios; porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores”. 
Parábolas são histórias que se aplicam à nossa vida. A Parábola do Filho Pródigo é uma das parábolas da misericórdia narrada por Jesus. Somos pecadores e precisamos da misericórdia e do perdão de Deus, nosso Pai. A alegria do perdão é tão grande que chegamos a dizer após uma confissão bem feita: “Agora sim, eu me sinto leve!” Isto acontece após experimentar na alma o abraço misericordioso do Pai, através do Sacerdote, homem revestido do Poder de Cristo, para nos perdoar em seu nome. 
As promessas do Coração de Jesus são de origem bíblica, nada têm de sentimentalismo ou fantasia humana. Deus sempre cumpre as suas promessas, mas quer a nossa fé, a nossa confiança e a nossa plena adesão a Ele. 
A misericórdia de Deus Pai revela na pessoa, ou seja, no Coração de Cristo seu Filho, que tem duas qualidades especiais que precisamos conhecer: compaixão e doação.
A compaixão é um sentimento nobre, delicado e solidário diante de quem sofre. (Mt. 9, 35-38)
A doação é fruto da compaixão, é uma atitude prática de solidariedade, de ajuda. Jesus Cristo dizia ao ver as multidões: “Tenho compaixão desta gente”. Jesus, ao ver a multidão com fome, multiplicou os pães e os peixes (Mt. 15, 29-38). 
O Evangelho mostra-nos a compaixão do Coração de Cristo no seu encontro com a Samaritana, com Maria Madalena, com o paralítico da piscina probática (João 5, 1-9) e tantos outros. 
O Pai nos enviou o seu próprio Filho que a tal ponto nos amou, que até seu coração foi transpassado por uma lança; Neste ato de absoluta entrega, Jesus nos deixou a Igreja e os Sacramentos, Sinais de Salvação, simbolizados no seu lado aberto, no sangue e na água jorrados desta fonte de misericórdia. 

Prezado leitor, você e eu somos filhos da misericórdia. Temos um Pai que nos acolhe no Coração de seu Filho e, neste Coração, temos a Fonte da Vida que jorra para a feliz Eternidade.
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23 junho, 2014

24 de Junho - Natividade de São João Batista

A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto.  Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo. Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel. Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre. Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.  Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo". e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.  João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".  Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".  Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica. 
São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.
fonte:
www.paulinas.org.br




A devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem suas raízes na Sagrada Escritura e na Tradição. Existem vários textos no Antigo e Novo Testamentos que se referem ao Coração de Cristo, textos proféticos falando deste Coração humano-divino que pulsa por nós e no meio de nós. “O Verbo de Deus se fez Homem e habitou entre nós”(Jo 1, 14). Alguns textos são, por exemplo, os que falam do Sagrado Coração de Jesus como Fonte de Água Viva. São eles: Apocalipse 22, 1; Isaías 12, 3; Zacarias 14, 8: Jeremias 2, 13; Isaías 44, 3; Salmo 77, 15-16; Êxodo 17, 1-7. João 7, 37-39; João 4 (a Samaritana).
O texto de João 19, 34-37 apresenta o Coração de Cristo transpassado pela lança do soldado. Quem dá testemunho deste fato é o Evangelista João que, na última Ceia, recostara a cabeça no lado do Senhor e, aos pés da cruz, viu correr SANGUE e ÁGUA desta fonte de SALVAÇÃO.
A devoção ao LADO ABERTO de CRISTO vem desde os primeiros tempos do cristianismo; começou na cruz; São João, que viu o Coração de Cristo sendo transpassado, confirmou a profecia de Zacarias 12, 10 que diz: “Olharão para aquele que transpassaram.”
  
As doze Promessas do Sagrado Coração de Jesus estão ligadas a Santa Margarida Maria Alacoque, que viveu de 1647 a 1690 e teve papel importante na propagação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. A Igreja foi levada a refletir sobre esta devoção e aprovou as seguintes práticas confiadas a Santa Margarida pelo S. Coração de Jesus: a Reparação; a Hora Santa; a primeira Sexta-feira do mês; o culto público ao Coração de Cristo; a imagem do Sagrado Coração (entronização nas famílias); a Festa universal do Sagrado Coração de Jesus.
Os teólogos e a Igreja reconhecem o fato e afirmam: “A devoção ao Sagrado Coração de Jesus significava para Santa Margarida uma nova vida, em união com o Coração amoroso e ferido de Cristo; significava sentir o que Ele sentiu, querer o que Ele quis, amar o que Ele amou. Experimentar o seu amor e amá-Lo também”.


Primeira Promessa
do Sagrado Coração de Jesus
a Santa Margarida Maria

Eu lhes darei as graças necessárias para cumprirem os deveres de seu estado”.  “Sem mim, disse Jesus, nada podeis fazer”. (João 15, 5).
A promessa é para todos. Em cada estado de vida, em cada vocação de profissão assumida, a pessoa devotada ao Coração de Jesus recebe Dele as graças para cumprir os deveres de seu estado; saber discernir o que é bom; obter as luzes para o entendimento e a força para que a vontade realize o que é certo. 
As palavras de Jesus: “Eu lhes darei”, são claras e significam que esta promessa é para todos os estados de vida, na missão própria que cada pessoa desempenha, na profissão que exerce.
Cumprir os deveres de estado exige esforço, doação, generosidade, perseverança, sacrifício, força de vontade, amor, responsabilidade e fé.
A fé sem as obras é morta, não salva. É necessário agir retamente de acordo com o plano de Deus, com intensa caridade (João 14, 23).
Sabemos que nem sempre é fácil o cumprimento dos deveres. Certos deveres são difíceis e por vezes exigem heroísmo. A cada passo, a cada instante precisamos da graça de Deus, pois o próprio Cristo afirmou que sem Ele nada podemos fazer. (Jo 15)
O nosso querer, o nosso esforço, são indispensáveis, mas sempre com a graça de Deus. “Tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4, 13)
Textos para meditar e rezar: Ev. de João 15 e Filipenses 4.



Segunda Promessa
do Sagrado Coração de Jesus
a Santa Margarida Maria

Eu darei paz às suas almas”.
“Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz.” (Jo 14, 27)
A PAZ é preciosa. Sem ela é impossível viver. Somos impelidos a rezar pela paz, a trabalhar pela conquista da justiça, cujo fruto é a PAZ.  Paz no mundo, na sociedade, nas famílias e ao mesmo tempo lembramos a Palavra de Jesus, o Único capaz de nos encher de paz. “Eu vos dou a minha PAZ! Eu darei paz às almas”.
Todos precisamos de paz para viver e temos de buscá-la, promovê-la, conquistá-la. Se não a encontrarmos no âmbito internacional, nem na sociedade ou nos meios de comunicação social, temos que criá-la e podemos criá-la no recinto do nosso lar.
A promessa de Jesus é infalível. Ele está a nos dizer: “Eu darei paz às famílias que Me acolherem, que me invocarem, que confiarem em Mim, que me consagrarem o lar. Eu darei paz às suas almas”.
O Coração de Jesus é um Seguro de PAZ para as famílias que respeitam a sua Lei, que entronizam a Sua Imagem não só num determinado lugar da casa, mas no próprio coração.
São causas da falta de união e de paz nas famílias: a falta de Religião, pois, os ímpios não têm paz, diz a Sagrada Escritura.
A falta de espírito de sacrifício, para suportar com paciência e caridade os defeitos dos outros. O egoísmo (leia Tiago 4, 1).
A desordem. Santo Agostinho afirma: “A paz é a tranqüilidade da ordem” e aconselha: Organizai vossa vida. Vivei segundo as Leis e inspirações de Deus.
O Remédio é o Coração de Jesus. Ele nos dá graças especiais para conseguirmos o dom da PAZ. Ele é a Nossa PAZ e Reconciliação. Ele é o Príncipe da PAZ.
Na Escola do Coração de Jesus aprenderemos a prática da verdadeira Religião do Amor; aprenderemos a mansidão, a humildade; o perdão e a partilha; o serviço alegre e desinteressado; a doação e generosidade. Tudo isto gera na família o fruto delicioso da PAZ.
Textos sobre esta Promessa de PAZ: Tiago 4, 1; Lucas 2, 14; Mt 5, 9; Lucas 10, 5


Terceira Promessa
do Sagrado Coração de Jesus
a Santa Margarida Maria

Eu os consolarei em todas as suas aflições”.   “Vinde a mim vós que estais atribulados e cansados e Eu vos aliviarei”. (Mt 11, 28) 
Conhecemos e experimentamos a realidade da dor em nossa vida. Quem mais, quem menos, cedo ou tarde, todos passamos por tempo de provas, dificuldades, dores, preocupações.
Só compreendemos o sentido da dor, que é inevitável, pela fé. A cruz, esse símbolo que a maioria dos cristãos leva ao pescoço, não é um enfeite – tem muito a ver com a vida humana e encerra um profundo significado quando nos reportamos à CRUZ REDENTORA  do Salvador Jesus Cristo. Nossa cruz deve ter também o mesmo sentido e valor de redenção, de salvação, de reparação.
A figura de Jó, homem bíblico provado pela dor, é um exemplo de como devemos acolher o sofrimento, as purificações, provas e perdas em nossa vida. Jó, diante de todos os tipos de provações, respondia: “Deus me deu, Deus me tirou – bendito seja o seu santo nome”. (Jô 1, 3). Ficamos admirados com o heroísmo dos mártires, a coragem dos Profetas, dos Apóstolos, dos Santos, todos com um amor incondicional a Deus e ao próximo. Nossa Senhora teve o privilégio de ser Mãe do Filho de Deus, porém, bebeu o mesmo cálice de seu Filho, o fel amargo da dor e é chamada a Mãe das Dores – Mater Dolorosa.
São Paulo, homem experimentado no sofrimento (cadeias, açoites, naufrágios, prisões, fome, penúrias...) alegra-se em poder sofrer por Cristo e exclama – “Eis porque sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte”. (II Cor. 12, 10).
A dor é algo que nos repugna. Também Jesus, Nossa Senhora e os Santos sofreram para abraçar as cruzes da vida. Mas a força do amor é capaz de santificar qualquer dor e dar-lhe o sentido de ressurreição, de méritos e conquista da glória futura, na eternidade feliz. Quem ama não foge da cruz. Os verdadeiros devotos do Coração de Jesus acolhem a dor com fé, com paciência, com humildade e esperança confiante, com amor e até com alegria. Não se trata de resignada acomodação, mas de fé laboriosa e perseverante, de liberdade e fortaleza interior, de robustez espiritual.
Chega-se ao júbilo interior percebendo-se amado por Cristo, nesta participação de sua cruz Redentora. Compreende-se melhor o sofrimento do outro, quando já se fez a experiência  da dor.
“Quando se ama não se sofre; e se há sofrimento, até o sofrer é gozo”.
Textos para aprofundamento: Livro de Jó, capítulo I; I Pd 4, 12-14; 3, 12-17; Heb 2, 5-18; 4, 14-16; 5, 1-10; 6, 9-20; 12, 1-11; Tg 1, 2-12

fonte:
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