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30 março, 2013

31/março/2013 – Domingo de Páscoa
A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto. A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens. O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem nunca ser geradores de vida nova; e o discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta – a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira. A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo Batismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última fronteira da nossa finitude.
Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram”. Maria Madalena, na manhã de Páscoa, experimenta o vazio: não há nada, nem mesmo o cadáver do seu Senhor bem-amado. Ela não tinha nada a que se agarrar para fazer o luto. Sabemos como é mais dolorosa a morte de um ente querido quando o seu corpo desapareceu, quando não há túmulo onde se possa ir  em recolhimento. Não seria esse o sentimento de Maria Madalena, há dois mil anos atrás? A Igreja não cessa de repetir que Jesus está vivo, vencedor da morte para sempre. Todos os anos, ela multiplica os seus “aleluias”. Mas encontramos sempre o vazio. Como ressoa em nós a constatação dos discípulos de Emaús, dizendo ao desconhecido que se lhes juntou no caminho que não O tinham visto. Paulo grita: “Onde está, ó morte, a tua vitória?” A nossa experiência poderá perguntar: “Ressurreição de Cristo, onde está a tua vitória?” Apesar do primeiro anúncio “Jesus não está aqui, ressuscitou!”, a morte continuou obstinadamente a sua ação de trevas, com os seus acólitos muito fiéis: doenças, lágrimas, desesperos, violências, injustiças, atentados, guerras… Cantamos, sem dúvida, nas nossas igrejas: “ALELUIA! Cristo veio de novo!”  Mas Jesus, não O vemos! Aqui está  a dificuldade e a pedra angular da nossa fé. Dificuldade, porque a Ressurreição de Jesus não faz parte da ordem da demonstração científica. Ficamos encerrados nos limites do tempo, enquanto Jesus saiu destes limites. Doravante, Ele está para além da nossa experiência. Mas a Ressurreição é, ao mesmo tempo, a pedra angular da nossa fé porque, como o discípulo que Jesus amava, somos convidados a entrar no túmulo, a fazer primeiro a experiência do vazio, para podermos ir mais longe e, como Ele, “ver e crer”. Podemos apoiar-nos no testemunho das mulheres e dos discípulos. Eles não inventaram uma bela história. Podemos ter confiança neles. Mas eles também tiveram que acreditar! É na sua fé que enraizamos a nossa fé. Páscoa torna-se, então, nossa alegria!
Para refletirmos…«Viu e acreditou!»
Como os discípulos, muitas vezes corremos atrás do maravilhoso que nos escapa e decepciona. Procuramos Cristo onde Ele não está…
Durante o tempo pascal, a exemplo de João, exercitemos o nosso olhar para descobrir o Ressuscitado através dos sinais humildes da vida quotidiana…
 Com os discípulos de Emaús,  o descobriremos caminhando perto de nós no caminho da vida.
fonte:


Fiéis das paróquias São Benedito e Catedral Nossa Senhora das Dores, se reunem para a procissão do Senhor Morto, que contou também com a presença da Corporação Musical Henrique Marques

Durante a manhã desta 6ª feira, aconteceu a Vigilia ( Hora Santa), com a participação das membros das pastorais e toda a comunidade.

28 março, 2013

Padre Marcos, Monsenhor Gustavo, Diácono Pedro, Seminarista Thiago e paroquianos, participaram da Celebração da Benção dos Santos Óleos
Outras fotos em:

Quinta- feira Santa:

A agonia de Jesus no jardim das oliveiras
A última ceia
Na quinta-feira santa, na celebração da Ceia do Senhor, Jesus interpreta o sentido da sua vida e da sua morte, como Corpo entregue e sangue derramado, donde surgem dois grandes sacramentos que serão um o memorial e o outro o serviço deste memorial, a Eucaristia e a Ordem: Estes dois sacramentos constituem a síntese de todos os dons que Deus jamais podia fazer ao homem, porque são o sinal do amor como entrega e como serviço até ao fim. Depois à noite, na vigília de oração, a Igreja contempla a agonia de Jesus no jardim das oliveiras e a prisão, com o sinal tremendo do beijo de Judas. O que se celebra na quinta-feira santa é o que há de mais profundo na existência humana…

Jesus lava os pés de seus discípulos
No 13º capítulo do seu Evangelho, João fala sobre Jesus fraco, pequeno, que terminará sendo condenado e morto na cruz como um blasfemador, um fora da lei ou um criminoso. Até então, Jesus parecia tão forte, havia feito tantos milagres, curado doentes, ordenado que o mar e o vento se acalmassem e falado com autoridade para os escribas e os fariseus. Ele parecia ser um grande profeta, quem sabe até o Messias. O Deus do poder estava com Ele. Mais e mais pessoas estavam começando a segui-lo, esperavam que Ele os libertasse dos romanos, resgatando assim, a dignidade do povo escolhido. O tempo da páscoa estava próximo. A multidão e os amigos dele pensavam: "Será que Ele vai se revelar na páscoa? Então, todos acreditarão nele." Todos esperavam que algo extraordinário acontecesse. No entanto, em vez de fazer algo fantástico, Jesus tomou o caminho oposto, o da fraqueza, o da humilhação, deixando que os outros o vencessem. Este processo de humilhação teve início quando o Verbo se fez carne no seio da Virgem Maria, e continuou visível para os discípulos no lava-pés. Terminará com a agonia, paixão, crucifixão e morte.
O começo deste capítulo é muito solene: "Antes do dia da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a hora de passar deste mundo ao Pai, tendo amado aos seus, que estavam no mundo, amou-os até ao extremo. Começada a ceia, tendo já o demônio posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a determinação de o entregar, sabendo que o Pai tinha posto em suas mãos todas as coisas, que saíra de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, depôs o manto, e apegando uma toalha cingiu-se com ela." (Jo 13,1-4).
Estas palavras são muito fortes: "Jesus, sabendo que o Pai tinha posto em suas mãos todas as coisas, que saíra de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, depôs o manto..." Então, Ele se ajoelhou diante de cada um de seus discípulos e começou a lavar-lhes os pés, em uma atitude de humilhação, fraqueza, súplica e submissão. De joelhos ninguém pode se mover com facilidade nem se defender.
João Batista havia dito que ele não era digno nem de desatar as sandálias de Jesus (Mc 1,7). No entanto, Jesus se ajoelha em frente a cada um de seus discípulos.
Os primeiros cristãos devem ter cantado o mistério de Jesus, que se desfez da sua glória e se fez fraco, como encontramos nas palavras de S. Paulo aos Filipenses: "O qual, existindo na forma (ou natureza) de Deus, não julgou que fosse uma rapina o seu ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens e sendo reconhecido por condição como homem. Humilhou-se a si mesmo, feito obediente até a morte, e morte de cruz! (Fl 2,6-8)
Nós estamos frente a um Deus que se torna pequeno e pobre, que desce na escala da promoção humana, que escolhe o último, que assume o lugar de servo ou escravo. De acordo com a tradição judia, o escravo lavava os pés do senhor, e algumas vezes as esposas lavavam os pés do marido ou os filhos lavavam os do pai.
Jesus lava os pés dos discípulos não antes da refeição, o que poderia ser apenas um costume judeu de se purificar antes da refeição, ele lavou-os durante a refeição. Imaginemos a surpresa dos discípulos ao verem Jesus se levantar da ceia, tirar o manto, isto no meio da ceia pascal, um momento particularmente solene. Eles devem ter se olhado confusos "o que é que Ele está fazendo agora?" Era muito estranho!
A roupa é normalmente significativa. Ela identifica a posição ou função de alguém na vida: soldados, prefeitos, médicos, juizes, atletas e padres todos usam roupas que revelam sua função na sociedade. As roupas geralmente expressam uma certa identidade, dignidade e autoridade - ou a falta destas. A roupa pode significar o status ou o lugar que alguém ocupa na sociedade. Os ricos usam determinado tipo de roupas, os pobres usam outro, os pedintes outro.
Talvez Jesus tenha tirado o manto simplesmente porque era mais fácil lavar os pés dos discípulos sem o manto. Usando a túnica ele estava vestido para o trabalho. Porém, parece haver um sentido mais profundo neste gesto. Isto é indicado no Evangelho de João da forma como ele esconde e revela o mistério. As palavras que ele usa são: "ele depôs o manto" e Ele "o pegou de novo". Estas palavras depôs e pegou são as mesmas que Jesus usa em Jo 10, 11.15.17.18, quando Ele fala em dar a sua vida e tomá-la novamente. Isto parece indicar que tirar o manto significa dar a vida Dele.
Ao tirar o manto Jesus se despiu de qualquer função ou status social. Claro que Ele tinha poder, autoridade pois era um judeu, um profeta e um mestre. Porém, aqui, Jesus queria ser apenas uma pessoa, um amigo de seus discípulos. Antes de ser o Senhor e o Mestre, Jesus era um coração que procurava outros corações, um amigo ansioso por estar em comunhão com seus amigos, alguém que queria viver no coração dos amigos.
No final de nossas vidas seremos julgados pela maneira como amamos, não pelas roupas que usamos ou pelas máscaras que a sociedade nos forçou a usar. Seremos julgados pelo que realmente somos, não pelo nosso papel na sociedade ou nosso emprego.
Ao tirar o manto, Jesus quer demonstrar que está retirando tudo que possa ser um obstáculo à comunhão dos corações.
"Ele pegou uma toalha e cingiu-se com ela. Depois colocou água numa bacia, e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido"(Jo 13, 4-5). Os discípulos resistem. Pedro reage fortemente. Ele expressa o que provavelmente está no coração de cada um dos discípulos. A mesma resistência que talvez esteja em cada um de nós. O que diríamos nós se Jesus, Nosso Senhor, aparecesse diante de nós e começasse a lavar nossa roupa ou limpar nossa casa? Não ficaríamos acanhados e chocados? Nós certamente diríamos a Jesus para sentar na sala de estar e serviríamos tudo que Ele desejasse. Ele chegou junto a Pedro e este disse "Senhor, vais lavar os meus pés? E Jesus respondeu: "Tu não sabes o que estou fazendo, depois irás compreender." Pedro então respondeu: "Jamais lavarás os meus pés." Jesus respondeu "se eu não os lavar não terás parte comigo" (Jo 13,6-9).
Apesar de ter uma atitude humilde e submissa diante de Pedro, Jesus mantém sua autoridade. Ele fala seriamente "se eu não lavar os teus pés não terás parte comigo". Estas são palavras fortes que em uma linguagem simples significam: "se eu não posso lavar teus pés não serás mais meu amigo, meu discípulo. Não poderás entrar no meu reino e receber a minha herança. Tudo entre nós está terminado, podes ir embora." Ter os pés lavados por Jesus não é uma opção, é uma condição essencial para ser seu amigo entrar no seu reino de amor. Pedro não consegue entender isto.
Pedro percebe a seriedade e a gravidade da resposta de Jesus e fica trêmulo. Talvez isto o tenha feito lembrar-se das palavras de Jesus ao chamá-lo de Pedro (A Pedra - "sobre esta pedra edificarei a minha igreja), e ao chamá-lo de Satanás, depois que se lamenta ao ouvir de Jesus o anúncio do seu sofrimento e morte (Jesus, voltando-se para Pedro, disse: "Retira-te de mim, satanás; tu serves-me de escândalo, porque não tens a sabedoria das coisas de Deus, mas das coisas dos homens". Mt 16,23). Palavras duras! Porque Jesus falou tão fortemente? Esta dureza esconde uma urgência e grande vulnerabilidade. Jesus está vulnerável. Aceitar o caminho da dor e do sofrimento, dar a própria vida, aceitar com humildade, como um escravo, sem direitos, ficar no último lugar: tudo isto vai contra o desejo normal do coração humano. Nosso desejo é ser alguém, mostrar quem somos através de nossas origens, qualidades, capacidades e direitos básicos. Estar disposto a renunciar a tudo isto não é fácil para Jesus, pois Ele permanece humano, como todos nós, exceto em uma coisa, o pecado. Este, no entanto, é caminho do amor que é dado a Ele pelo Pai no qual Ele viverá a total comunhão com o Pai e revelará seu amor radical por seus amigos, "até o fim." Pedro tem que entender isto urgentemente.
Frente a dureza da resposta de Jesus "Se eu não lavar os teus pés, não terás parte comigo", Pedro cede. Ele se abre para Jesus, mesmo sem entender porque ele não aguentaria se separar de Jesus. Então ele grita: "Senhor, lava não somente meus pés mas também minhas mãos e minha cabeça!" Talvez ele pensasse que Jesus estava criando um novo ritual de purificação. Mas Jesus afirma que não é isto, "aquele que se lavou não tem necessidade de lavar senão os pés, pois todo ele está limpo. Vós estais limpos, mas não todos. Porque Ele sabia qual era o que ia traí-lo, por isso ele disse: Não estais todos limpos" (Jo 13,10-11).
Vocês devem fazer como eu tenho feito com vocês
"Depois que lhes lavou os pés e que tomou seu manto, tendo retornado à mesa, disse-lhes: compreendeis o que fiz? Vós chamais-me Mestre e Senhor e dizeis bem, porque o sou. Se eu, pois Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu dei-vos o exemplo, para que, como eu vos fiz assim façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo. O servo não é maior que o seu senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. Se compreendeis estas coisas, bem-aventurados sereis se as praticardes."(Jo 13,12-17)
Se Jesus lava os pés de seus discípulos, ele quer demonstrar seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de sua mensagem. Pedro reage fortemente, ele não quer admitir que Jesus se ajoelhe diante dele: "Tu nunca lavarás os meus pés!"
Jesus insiste e diz que eles não só devem deixá-lo lavar-lhes os pé mas também devem lavar os pés uns dos outros. Ele está dando o exemplo. Então, da mesma forma que deixar que Jesus lhes lave os pés não é opcional para os discípulos também não é opcional lavar os pés dos irmãos.
Vejamos que esta é a única parte do Evangelho onde Jesus diz: "Eu vos dei o exemplo." Jesus é nosso modelo. Em outras ocasiões Ele nos pede que aprendamos com Ele ou que façamos certas coisas como Ele as fez. Aqui ele insiste que se nós quisermos ser seus discípulos, ser parte do seu reino, nós temos que seguir seu exemplo e lavar os pés uns dos outros. Nós temos que fazer coisas que parecem ir a além do bom senso, costumes e tradições culturais.
É claro que Jesus está nos pedindo acima de tudo para termos certas atitudes para com os outros. Não é apenas uma questão de lavar os pés. O lava-pés é um sinal e um símbolo. Jesus nos pede que ajamos sempre com um coração humilde e cheio de amor em relação aos outros. Mas ao mesmo tempo Jesus insiste na importância de lavarmos e tocarmos os pés uns dos outros.
A imagem de Jesus ajoelhado aos pés da humanidade, está na minha mente há algum tempo. Jesus se abaixando para limpar e curar as feridas e para lavar os pés, sem dizer nenhuma palavra, mas com lágrimas escorrendo pelo rosto. Como é diferente da imagem de um Deus que julga, condena e pune; um Deus que vê os seres humanos como culpados. Por muitos séculos, as pessoas tiveram esta imagem de Deus. Mas Jesus nos diz: "Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei" (Mt 11, 28).
Hoje as pessoas estão exaustas. Há muito que fazer, muitas coisas a aprender. A competição está em toda parte, poucos são os vencedores e muitos os perdedores. A vida é uma luta constante pela sobrevivência. Muitas pessoas têm que usar máscaras para esconder sua falta de coragem, as dores do seu coração, seu desespero, sua falta de senso de dignidade, porque às vezes eles não têm trabalho.
Outras pessoas estão cansadas de tantas horas de viagem para o trabalho e para casa, suas agendas superlotadas, compromissos, metas a alcançar e todos os problemas sociais ainda não resolvidos e os problemas do mundo. Quando as pessoas estão muito cansadas e fragmentadas, elas perdem a energia e o desejo de celebrar, de agradecer. Elas não têm mais tempo para as outras pessoas, especialmente para os pobres e marginalizados, elas não têm tempo para abrir o coração.
Jesus ao lavar os pés dos discípulos nos mostra como Deus ama, e como seus discípulos, naquela época e hoje também, são chamados a amar e a "amar até o fim".
Finalmente, o lava-pés é um mistério como muitos outros atos de Jesus. Nós entramos neste mistério gradativamente, através de momentos em que sofremos perdas e nos tiram mais e mais o que possuímos. Quando Jesus diz a Pedro que ele entenderá 'mais tarde' Jesus está dizendo aos seus discípulos que é somente depois da longa noite do desconhecimento, e somente por um novo dom do Espírito Santo, que podemos penetrar este mistério e vivê-lo.
Jesus convida seus amigos a tirarem as roupas que lhes dão um status especial, a retirar as máscaras e a se apresentar perante os outros humildemente, vulneravelmente, com toda a sua pobreza. Para se tornar pequeno e humilde é necessário um coração cheio de amor, purificado dos seus medos e da segurança humana, pronto para amar até o fim, a fim de dar a vida aos outros.
Como Jesus quer que o imitemos? Jesus nos convida a seguí-lo na caminho da pequenez, do perdão, da confiança, da comunhão a da vulnerabilidade - sem abandonar em outros momentos nosso papel de responsabilidade onde exercemos autoridade com força e justiça, bondade e firmeza. Jesus nos convida a viver a loucura do Evangelho, não julgar os outros, mas sermos compassivos, perdoar e amar até o fim, e até amar aos nossos inimigos. Isto é impossível a menos que retiremos nossas vestes e nos tornemos pobres e desnudos perante Deus, para que estejamos totalmente "revestidos de Cristo."
Algumas pessoas, inspiradas pelo Espírito Santo, vivem mais profundamente a bênção do lava-pés, de sentar e comer com o pobre, o manco, o aleijado e o cego. Outros que têm importantes papeis na sociedade são tocados pelo sermão da montanha e pelo seu exemplo de vida. Eles anseiam por seguí-lo mais de perto. O rei Luís IX da França - S. Luís - costumava lavar os pés os doentes, todo ano na Quinta-feira Santa. Ele gostava de receber mendigos em sua casa e os servia na mesa. Um dia, enquanto ele caminhava com um acompanhante, eles ouviram o sino que avisava a aproximação de um leproso. Seu acompanhante correu, com medo de ter contato com o leproso. Luís no entanto, foi ao encontro do leproso e beijou-lhe a mão. Mahatma Ghandi quando visitava uma cidade, sempre procurava ficar com os "intocáveis" (os que pertencem as mais baixas castas da sociedade indiana), Ghandi passou a chamá-los de harijans, "filhos de Deus". Na sua própria vida na comunidade, no ashram onde ele vivia, mesmo quando tinha um importante papel na política, ele fazia questão de lavar os banheiros - e continuou a fazer isto até o final de sua vida. Desta forma, Ghandi testemunhava Jesus, pobre e humilde, Jesus o servo, que ele tanto admirava.
Depende de cada um de nós descobrir como somos chamados a ser mais "revestido de Cristo," a fim de servirmos nossos irmãos e irmãs com amor, bondade e humildade. Depende de cada um se aproximar mais daqueles que estão "abaixo", ajudá-los a se levantar, ouvi-los, pedir seus conselhos, aceitá-los como são, com todas as suas diferenças, ser um deles.
Jesus insiste para que os discípulos lavem os pés uns dos outros. Ele diz a Pedro que é absolutamente necessário que ele lhe deixe lavar os pés, caso contrário, ele não terá parte com Jesus. Jesus afirma que ao fazer isto, ele está nos dando um exemplo a ser seguido, e que isto é uma bem-aventurança e uma benção. Tudo isto é porque Jesus quer que tenhamos uma atitude interior de humildade e serviço em todas as ocasiões. Mas ele também está afirmando a importância de realmente lavarmos os pés uns dos outros. Este ato de humildade expressa de forma concreta o nosso amor e respeito pelos outros.
A Igreja Católica Romana realiza na Quinta-feira Santa a cerimônia do lava-pés, quando o padre lava os pés de doze membros da comunidade, como um sinal de obediência a Jesus. Não está Jesus pedindo que todos os membros das comunidades cristãs, de todas as famílias cristãs, lavem os pés uns dos outros em uma cerimonia bem preparada, em espírito de oração, serviço e comunhão?
Lavar os pés de um irmão ou irmã em Cristo, permitir que alguém lave os nossos pés, é um sinal de que juntos nós queremos seguir a Jesus, tomar o caminho da pequenez, para encontrar a presença de Jesus no pobre e no fraco. Isto não é um sinal de que queremos viver um relacionamento de coração com os outros, encontrá-los como uma pessoa e um amigo, e viver em comunhão com eles? Não é isto um sinal de que desejamos ser homens e mulheres de perdão, desejamos ser curados e purificados para curarmos e purificarmos os outros e então vivermos em maior comunhão com Jesus?
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27 março, 2013

Na "Missa dos Santos Óleos" ou "Missa do Crisma", a Igreja celebra a instituição do Sacramento da Ordem e a bênção dos santos óleos usados nos sacramentos do Batismo, do Crisma, da Ordem e da Unção dos Enfermos, e os sacerdotes renovam as suas promessas. A Missa dos Santos Óleos é também chamada “Missa da Unidade” onde o Bispo preside a Celebração com seu Presbitério sendo expressão da comunhão dos Presbíteros com o seu Bispo, sinal de fraternidade e vínculo de unidade. Esta celebração é sinal também da comunhão de todos os ungidos no Batismo, no Crisma, no Sacramento da Ordem e na Unção dos nossos irmãos e irmãs enfermos. Normalmente a Missa do Crisma é realizada na Quinta-Feira Santa na parte da manhã na catedral.

A Missa do Crisma consiste em dois pontos fundamentais:
1. A Renovação das Promessas Sacerdotais por parte dos sacerdotes diante do Bispo.
2. A Bênção dos Santos Óleos, que são os óleos do Crisma, dos Enfermos e do Batismo.

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS
Terminada a Homilia, o Bispo se dirige aos sacerdotes dizendo:
B: Filhos caríssimos, celebrando a cada ano o dia o Senhor Jesus comunicou seu sacerdócio, aos Apóstolos e a nós, quereis renovar as promessas que um dia fizestes perante o vosso Bispo e o povo de Deus?
S: Quero!
B: Querei-vos unir-vos e conformar-vos mais estreitamente ao Senhor Jesus, renunciando a vós mesmos e confirmando os compromissos do Sagrado Ministério que, levados pelo Amor do Cristo, assumistes em relação à Igreja, no dia de vossa ordenação sacerdotal?
S: Quero!
B:Quereis ser fiéis distribuidores dos mistérios de Deus pela missão de ensinar, pela Sagrada Eucaristia e demais celebrações litúrgicas, seguindo o Cristo Cabeça e Pastor, não levados pela ambição dos bens materiais, mas levados pelos amor aos seres humanos?
S: Quero!
O bispo volta-se para o povo e diz:
B: E vós, caríssimos filhos e filhas, rezai pelos vossos presbíteros, para que o Senhor derrame profusamente os seus dons sobre eles e, como fiéis ministros do Cristo, Sumo Sacerdote, vos conduzam àquele que é fonte da Salvação.
P: Cristo ouvi-nos. Cristo atendei-nos!
B: E orai também por mim, para que eu seja fiel à missão apostólica, confiada à minha fraqueza, e cada dia realize melhor entre vós a imagem viva do Cristo Sacerdote, Bom Pastor, Mestre e Servo de todos.
P: Cristo ouvi-nos. Cristo atendei-nos!


A BÊNÇÃO DOS SANTOS ÓLEOS

Bênção do Óleo dos Enfermos
O Bispo faz a seguinte oração da bênção: Ó Deus, Pai de toda consolação, que pelo Vosso Filho quisestes curar os males dos enfermos, atendei à oração de nossa Fé: enviai do céu o Vosso Espírito Santo Paráclito sobre este óleo generoso, que por Vossa bondade a Oliveira nos fornece para alívio do corpo, a fim de que pela Vossa santa + bênção, seja para todos que com ele forem ungidos, proteção do corpo, da alma e do espírito, libertando-os de toda dor, toda fraqueza e enfermidade. Dignai-vos abençoar para nós, ó Pai, o Vosso óleo santo, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

Bênção do Óleo do Batismo (ou dos Catecúmenos) 
O Bispo de braços abertos para o povo, diz: Ó Deus, força e proteção do Vosso povo, que fizestes do óleo, Vossa criatura, sinal de fortaleza: dignai-Vos abençoar + este óleo, e concedei o dom da força, aos catecúmenos que com ele forem ungidos; para que, recebendo a sabedoria e virtude divinas, compreendam mais profundamente o Evangelho do Vosso Cristo, sejam generosos no cumprimento dos deveres cristãos e, dignos da adoção filial, alegrem-se por terem renascido e viverem em Vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.

Consagração do Crisma 
O óleo do Crisma é usado na Missa da Confirmação e da Ordem (sacerdócio). O Bispo derrama os perfumes e confecciona o óleo do Crisma em silêncio, a não ser que o óleo já tenha sido preparado. Após, ele invoca a longa Oração de Consagração.

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25 março, 2013

25/março/2013 - Segunda-Feira Santa
Na segunda-feira santa é o dia que contemplamos a caminhada do Nosso Senhor dos Passos rumo ao calvário.
Nosso Senhor dos Passos é uma invocação de Jesus Cristo e uma devoção especial, a ele dirigida, que faz memória ao trajeto percorrido por Jesus Cristo desde sua condenação à morte no pretório até o seu sepultamento, após ter sido crucificado no Calvário.
A história desta devoção remonta à Idade Média, quando os cruzados visitavam os locais sagrados de Jerusalém por onde andou Jesus a caminho do martírio, e quiseram depois reproduzir espiritualmente este caminho quando voltaram à Europa sob forma de dramas sacros e procissões, ciclos de meditação, ou estabelecendo capelas especiais nos templos.
No século XVI se fixaram 14 momentos principais deste trajeto, embora o número tenha variado na história do catolicismo. Estes pontos principais são chamados de as estações ou os passos da Paixão de Cristo ao longo da Via Sacra ou Via Crucis.
Esta invocação se tornou muito popular em alguns países como Portugal e Brasil, dando origem a rica iconografia e onde existem inúmeras igrejas fundadas sob sua proteção, e na Semana Santa são realizadas procissões especiais chamadas de Procissão dos Passos ou Procissão do Encontro.
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24 março, 2013

Cidade do Vaticano, 24 mar (EFE).- O papa Francisco reiterou neste domingo durante o Ângelus o convite a todos os jovens do mundo para viajarem ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho.
'Em julho, no Rio de Janeiro, preparai espiritualmente o coração para a Jornada Mundial da Juventude', disse o papa em espanhol, italiano, alemão, inglês, polonês e francês durante a oração do Ângelus, após a missa do Domingo de Ramos, oficiada na Praça de São Pedro.
Durante a missa, o papa lembrou que o Domingo de Ramos é também a Jornada da Juventude.
'O lema deste ano é 'Ide e fazei discípulos de todos os povos'. Queridos amigos, também eu me ponho em caminho com vós... Agora já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da cruz de Cristo. Aguardo com alegria o próximo mês de julho, no Rio de Janeiro', declarou.
Durante o Ângelus, o pontífice também dedicou palavras de consolo para as pessoas que sofrem, especialmente os doentes de tuberculose.  'Que Nossa Senhora das Dores ampare especialmente quem está vivendo situações particularmente difíceis, lembrando especialmente os afetados pela tuberculose, pois hoje é o Dia Mundial contra esta doença', afirmou.
Francisco deixou a Praça de São Pedro no papamóvel descoberto, após percorrer o local entre as 250 mil pessoas que, segundo o Vaticano, assistiram ao primeiro rito da Semana Santa.
Domingo de Ramos na Matriz São Benedito
Ouça a homilia do padre Marcos e veja outras fotos em:

23 março, 2013


24/março/2013 –  Domingo de Ramos
Hoje somos convidados a seguir os passos de Jesus, que entra em Jerusalém. Iniciamos com esta solene liturgia a Semana Santa, centro do grande acontecimento da nossa fé e mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor. Ele vem a nós como rei humilde e servidor. Vamos acompanhá-lo em sua trajetória rumo à cruz.
A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, se fez servo dos homens, se deixou matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor. A primeira leitura apresenta-nos um profeta anônimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projetos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus. A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe. O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.
É difícil fazer calar uma multidão. Na descida do monte das Oliveiras, a multidão de Jerusalém aclama Jesus: “Bendito o que vem, o nosso rei, em nome do Senhor!” Mas uma multidão pode ser manipulada e acabar por dizer o contrário. Assim, alguns dias mais tarde, ela gritará: “Morte a este homem! Crucifica-o!” Jesus não quer calar a multidão que O aclama, porque, se eles se calam, as pedras falarão! Será um malfeitor, crucificado junto d’Ele, que O reconhecerá como rei: “Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres com a tua realeza”. Será um centurião, um pagão do exército romano, a fazer um ato de fé: “Realmente este homem era justo!” As pedras não terão necessidade de gritar, porque estes dois homens recusaram calar-se: já o Espírito os animava e fazia-lhes dizer a verdade. Quanto a Jesus, é por ter dito a verdade que é levado à morte. De fato, a verdade preocupa… O trono que espera este rei é a cruz e a sua coroa será de espinhos: na fraqueza manifestar-se-á o poder de Deus, o poder do Amor!
Dante definiu São Lucas como “o escriba da misericórdia de Deus”. De fato, mesmo no relato da Paixão, sem esquecer os sofrimentos de Jesus, em particular a sua angústia na agonia do monte das Oliveiras, Lucas continua  revelando até ao fim a misericórdia do Pai. Ele guardou memória de três palavras de Jesus.
Primeira palavra de Jesus: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Jesus não se limita a perdoar, vai mais longe. Ele sabe que a fonte de todo o amor e de todo o perdão não está n’Ele, mas no Pai. Ele apresenta-se diante do Pai como o intercessor a quem o Pai nada pode recusar. Ele apaga-se, para que vejamos que é a vontade do Pai que se está se cumprindo. É a oração de  Jesus por nós, Ele que está sempre vivo para interceder em nosso favor.
Segunda palavra de Jesus,  é a resposta ao “bom ladrão”: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”. A eficácia do perdão que o Pai dá por Jesus não suporta qualquer adiamento. Jesus apaga definitivamente a imagem de um Deus terrível e vingador, que nada deixa passar. Cremos num Deus Pai que perdoa “setenta vezes sete”.
Terceira palavra de Jesus,  é um grito de uma infinita confiança no seu Pai: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Jesus acolheu sempre, na liberdade da sua consciência humana, o amor que lhe dava o seu Pai. Sempre esteve nas mãos do Pai. Mesmo na sua última palavra, Jesus manifesta a sua adesão a este amor infinito do seu Pai, à sua vontade de salvação, de misericórdia, para além de tudo o que possamos imaginar.
Reflexão
«Hossana!      Crucifica-O!...»
Gritos de alegria! Gritos de ódio!...
A mesma multidão!
E o nosso grito hoje?
Somos discípulos de Jesus quando tudo vai bem… e prontos a negá-lo quando nos sentimos comprometidos com Ele?
Durante a Semana Santa, paremos para refletir com São Paulo a fim de revivificar a nossa fé em “Cristo Jesus imagem de Deus… abaixando-se até à morte de Cruz… elevado acima de tudo…”. Ousemos proclamá-lo com nossa vida “Cristo e Senhor para a glória do Pai”!

Vivamos a Semana Santa na oração e na contemplação de Jesus Cristo, a essência do nosso ser e da comunhão de irmãos em Igreja!

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21 março, 2013

UMA BELA ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO 


Uma oração em cada dedo.

1. O Polegar é o mais próximo de você. Então comece a orar por aqueles que lhe são mais próximos. Eles são os mais facilmente lembrados. Orar por nossos entes queridos é "uma doce obrigação"!

2. O seguinte é o dedo indicador. Ore por aqueles que ensinam, instruem e curam. Isso inclui mestres, professores, médicos e padres. Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção correta aos outros. Mantenha-os em suas orações sempre presentes.

3. O próximo dedo é o mais alto. Ela nos lembra dos nossos líderes. Ore para que a presidenta, congressistas, empresários e gestores. Essas pessoas dirigem os destinos de nossa nação e orientam a opinião pública. Eles precisam da orientação de Deus.

4. O quarto dedo é o nosso dedo anelar. Embora muitos fiquem surpresos, é o nosso dedo mais fraco, como pode dizer qualquer professor de piano. Ele deve lembrar-nos a rezar para os fracos, com muitos problemas ou prostrados pela doença. Eles precisam da sua oração dia e noite. Nunca é demais para orar por eles. Você também deve se lembrar de orar pelos casamentos.

5. E finalmente o nosso dedo mindinho, o dedo menor de todos, que é a forma como devemos nos ver diante de Deus e dos outros. Como a Bíblia diz que "os últimos serão os primeiros". Seu dedo mindinho deve lembrá-lo de orar por você. Quando você estiver orado para os outros quatro grupos, suas próprias necessidades estarão na perspectiva correta, e você poderá rezar melhor pelas suas necessidades.

                                                                                                                                                       (Livre tradução: Pe. Helder José, C.Ss.R.)
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20 março, 2013

Emocionante apresentação da Via-Sacra.
Parabéns aos catequizandos e catequistas que participaram.
Que Deus abençoe a todos.
Outras fotos em:

13 março, 2013


 O papa Francisco, o ex-cardeal argentino Jorge Mario  Bergoglio, 76 anos, deu sua primeira bênção a uma enorme multidão na Praça de São Pedro, pedindo as orações de "todos os homens e mulheres de boa vontade" para que o ajudem a comandar a Igreja Católica.
Ele agradeceu o papa emérito Bento XVI por seu trabalho à frente da Igreja Católica e pediu que os fiéis rezem a Deus por ele, afirmando que o mundo deve iniciar um caminho de amor e fraternidade.

Hospitalidade, Fraternidade, Silêncio e Oração!

Papa FRANCISCO, enquanto cardeal na Argentina, andava de transporte publico, e cozinha suas próprias refeições! Sempre se inspirou na vida de São Francisco de Assis.

Que Deus o abençoe em graças e principalmente em luz divina para nos guiar!


Primeiras palavras do Papa Francisco:
" Irmãos e irmãs, boa noite. Vocês sabem que o dever de um conclave é dar um bispo a Roma. Parece que os meus irmãos cardeais foram buscar-me quase até ao fim do mundo. Mas aqui estamos. Agradeço a vossa hospitalidade. A comunidade diocesana de Roma já tem o seu bispo. Obrigado.
Em primeiro lugar, peço uma oração pelo nosso Papa emérito, Bento XVI. Oremos por ele, para que o Senhor o abençoe e a Virgem o proteja. [Em seguida, o Papa reza um Pai Nosso e uma Avé Maria com os fiéis reunidos na Praça de S. Pedro]
E agora, vamos começar esta jornada: o bispo e o povo. É o caminho da Igreja de Roma, que preside à caridade em todas as igrejas. Um caminho de fraternidade, amor e confiança entre nós.
Vamos rezar por nós, de um para o outro. Oremos para o mundo, porque há uma grande irmandade. Espero que este caminho da Igreja – que hoje começa e em que serei ajudado pelo cardeal vigário, aqui ao meu lado – seja frutífero para a evangelização desta cidade tão bonita.
E agora gostaria de dar a bênção, mas primeiro quero pedir-vos um favor. Antes de o bispo benzer o povo, peço que rezem ao Senhor para que me abençoe: a oração do povo, pedindo a bênção do seu bispo. Façamos esta oração em silêncio.
[Depois de alguns segundos de silêncio, o Papa concluiu].

Agora, vou abençoar-vos e a todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade. Agora deixo-vos. Obrigado por tamanha hospitalidade. Ver-nos-emos em breve. Amanhã vou rezar à Nossa Senhora para que proteja Roma. Boa noite e bom descanso.”

Amigos....dica pra quem precisar alugar um salão de festas:
deem uma espiadinha no salão de festas do Recanto dos Idosos....ele foi reformado, está lindo!!! e ainda tem a igrejinha....tãooo charmosa......
E o melhor de tudo: alugando o salão vcs estarão ajudando os "nossos velhinhos"....
 
 
 
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12 março, 2013


Vamos colaborar com a JMJ ?

11 março, 2013



















Jovens se reunem em vigilia

08 março, 2013

ATENÇÃO - SOBRE A VIGÍLIA DE HOJE A NOITE, COM OS JOVENS

HOUVE UMA MUDANÇA NO ROTEIRO... SERÁ EM FRENTE A IGREJA CATEDRAL!



ATENÇÃO PARA A NOVA PROPOSTA: Nós nos encontraremos na praça, conforme proposta inicial, e sairemos em procissão pelas ruas até a Igreja Catedral Nossa Senhora das Dores. Ali, em frente a Igreja ou na praça do chafariz, nós faremos a nossa vigília. Ainda faltam alguns detalhes para serem definidos. 

Atenção! Compartilhem e divulguem via SMS para aquelas pessoas que possivelmente participariam do encontro.

Que Deus abençoe todas as MULHERES

02 março, 2013

02/março - Santa Ines de Praga  ( ou da Boêmia)
Santa Inês de Praga, nasceu em 1208. Pertencia à família real, pois Otocaro I, seu pai, era rei da Boêmia. Educada por monges, recusou-se a casar com Frederico II, imperador da Alemanha, contando para isso com o apoio do papa Gregório IX. Foi uma mulher ativa e preocupada com os problemas de seu tempo. Dedicou-se de corpo e alma ao serviço dos pobres, fundando para eles um hospital, onde se estabeleceu em pobreza absoluta, renunciando às rendas e vivendo de esmolas e doações.
Incentivou e apoiou os Franciscanos e as Clarissas, para quem fundou dois mosteiros. Santa Clara, a quem devotava grande amizade, chamava-a de "metade de minha alma". Ingressou, mais tarde, no convento das Clarissas, por ela própria fundado, onde foi nomeada abadessa. Morreu no dia 2 de Março de 1282 em Praga, onde nasceu.
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