Visitas desde JUNHO/2009

online
online

27 setembro, 2012

Ouça o Hino Oficial da JMJ-Rio-2013

26 setembro, 2012


27 de setembro,
Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos.
O Dia Nacional da Doação de Órgãos é comemorado no dia 27 de Setembro. O número de doadores de órgãos no Brasil cresce cada dia, e com ele, o índice de transplantes realizados no País. O programa público nacional de transplantes de órgãos e tecidos é um dos maiores do mundo. O Brasil já ultrapassou a marca de um milhão de doadores de medula óssea e é considerado o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e a Alemanha. Em dez anos, o número de unidades habilitadas para a realização desse tipo de cirurgia cresceu 290%. Em 1999 eram 140 unidades e, em 2009, 532. O Sistema Nacional de Transplantes tem 1.376 equipes médicas que trabalham nas Centrais Estaduais de Transplantes, em 25 Estados brasileiros.
Em geral os doadores são pacientes com morte encefálica em tratamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A morte cerebral indica que, em poucas horas, o coração vai parar de bater, e caso a família do paciente autorize, a retirada dos órgãos é feita enquanto ainda há circulação sangüínea.
Assim que um potencial doador é identificado, a entidade responsável pelos Transplantes é acionada. Por atuar como Central de Captação, Notificação e Distribuição de Órgãos, geralmente esta mesma entidade
é responsável pela lista de espera dos receptores. Como a concretização do transplante depende de exames de compatibilidade entre doador e receptor, nem sempre o primeiro da fila será o eleito para a cirurgia.
Agora vamos a parte prática da coisa:
Como posso ser doador?
No Brasil não é necessário deixar nada por escrito. Basta comunicar a família do desejo da doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar.
Que tipos de doador existem?
Doador vivo – Qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não-parentes, somente com autorização judicial.
Doador cadáver – São pacientes em UTI com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou derrame cerebral. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico.
Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador cadáver?
Coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, ossos e tendão.
Para quem vão os órgãos?
Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, controlada pelo Ministério Público.
Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?
O diagnóstico da morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente, sempre com a comprovação de um exame complementar.
Após a doação o corpo fica deformado?
Não. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra. O corpo é reconstituído após a intervenção cirúrgica e o doador poderá ser velado normalmente.

Fonte:

25 setembro, 2012







Mais informações no e-mail cnbbs1@cnbbsul1.org.br
ou através do telefone (11) 3253-6788

24 setembro, 2012

Setembro - Mês da Bíblia - IV
Pontos que orientam a leitura orante pessoal da Bíblia e a mística que a deve animar:
1 - Faça-se em mim segundo a tua palavra. O momento da Leitura orante da Bíblia não é um momento de estudo nem um tempo para realizar um trabalho pastoral, ou adquirir mais conhecimento. É, antes de tudo, um momento de ler a Palavra de Deus e escutar o que esta palavra tem a nos dizer para melhor viver o Evangelho de Jesus Cristo. Nesse momento é necessário ter a atitude que o velho Eli recomendou ao menino Samuel: "(...) Fala, Senhor, que teu servo escuta (...)" (1ºSm 3,9). Esta também foi a atitude obedien­te de Maria: "Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).
2 - Invocar o Espírito: É o momento em que se deve estar aberto à docilidade do Espírito Santo. Escutar Deus não depende da pessoa, mas Dele. É um momento de gratuidade por parte do Pai. Para isso é preciso um preparo vigilante na oração, no silêncio para des­cobrir o sentido que a Palavra de Deus tem para cada um, hoje.
3 - Criar um ambiente de recolhimento, que se torne o espaço sagrado. É o momento do silêncio. Lugar de recolhimento. Ler a Bíblia é como visitar um amigo. Os dois exigem o máximo de aten­ção, respeito, amizade, entrega e escuta atenta. Uma boa posição do corpo favorece o recolhimento da mente.
4 - Receber a Bíblia como Livro da Igreja. Ao abrir a Bíblia deve-se estar consciente que esse livro não é propriedade pessoal mas da comunidade. A leitura orante é o barco que nos conduz pelas curvas do rio até o mar. É luz que ilumina as noites escuras da vida. Mesmo que se esteja só realizando este momento de oração, esta­rão junto todos os que já fizeram esta experiência amorosa de Deus.
 5 - Ter uma correta atitude interpretativa diante da Bíblia. Para isso deve-se estar atento a 3 passos ou atitudes:
1° Conhecer, respeitar, situar, ver o que o texto diz. Para isso é im­portante manter o silêncio, evitar que se leve o texto a dizer só aquilo que se gosta de escutar.
2° É o momento da meditação: ruminar, dialogar, atualizar. Pergun­tar-se: O que o texto diz para mim, para nós? Entrar em dialogo com o texto. Ligar o texto com a vida que a gente vive, com a realidade.
3° Oração: Suplicar, louvar, recitar. O que o texto faz dizer a Deus? É o momento de prece, de vigiar em oração. Chegou a hora de se responder a Ele.
6 - Colocar-se aberto à palavra para chegar à contemplação. Enxergar, saborear, agir. Contemplar é ter nos olhos algo da sabe­doria que leva à salvação; ver o mundo, a vida com os olhos dos pobres, com os olhos de Deus; excluir de si tudo o que vem do poder; saborear, desde já, algo do amor de Deus que supera todas as coisas; o amor de Deus se revela no amor ao próximo; dizer sempre: "faça-se em mim segundo a tua Palavra" (Lc 1,38).
7 - Procurar, por todos os meios, que a interpretação seja fiel. Para que o momento da oração não fique só na conclusão dos pró­prios sentimentos é necessário levar em conta três exigências:
1ª O resultado da oração deve ser confrontado com a fé da Igreja, isto é, com a fé da própria comunidade.
2ª Confrontar com a realidade da vida em que se vive. Estar atento à fé da Igreja. O fraco resultado da oração é consequência de uma não atenta escuta da voz de Deus.
3ª Confrontar sempre o resultado da oração com a exegese. A leitu­ra orante não pode ficar parada na letra. Deve procurar o sentido do Espírito (2Cor 3,6).
8 - Imitar o exemplo de Paulo. São Paulo dá os seguintes conse­lhos:
1° A palavra foi escrita para a nossa instrução (1ºCor 10,11).
2° Voltar o olhar para Jesus Cristo, pois só com Ele cai o véu e a escritura se revela como sabedoria que leva à salvação.
3° Paulo fala de "Jesus Cristo Crucificado", "escândalo para uns e loucura para outros" (2ºCor 2,2; 1ºCor l,21s). Foi Ele que abriu os
olhos para perceber a Palavra viva no meio dos pobres.
4° Misturar o eu e o nós, nunca só o eu e nunca só o nós!
5° Ter presente os problemas: pessoais, familiares, comunitários, da Igreja, do povo, das comunidades.
9 - Descobrir na Bíblia o espelho do que vivemos hoje. Ter pre­sente que o texto que se leu não é só uma janela por onde se olha para saber o que aconteceu no passado; é também um espelho, para ver o que acontece com a gente, hoje.
10 - Interpretar a vida com a ajuda da Bíblia. Na leitura orante da Bíblia, o objetivo último não é interpretar a Bíblia, mas interpretar a vida. Celebrar a palavra viva que Deus fala hoje na vida de cada um, na vida do povo, na realidade do mundo em que se vive.

24/setembro- Nossa Senhora das Mercês 
 ( que significa obras de misericórdia)
A invocação ou nome de Nossa Senhora das Mercês é uma a mais entre as muitas que são dadas à única Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo e, por isso, mãe espiritual de cada cristão e de toda Igreja.
Esta invocação das Mercês data aproximadamente de 1218, quando os maoemetanos dominavam parte da península Ibérica e faziam incursões às terras, praianas da França e Itália e nos mares assaltavam as embarcações para, de toda forma que podiam, roubar, matar e levar para o cativeiro da África, os homens, mulheres e crianças que encontravam.
Os cristãos capturados eram submetidos a trabalhos forçados e à dura escravidão (daí as correntes nas mãos dos anjinhos aos pés de Nossa Senhora das Mercês), da qual podiam livrar-se, renunciando a fé Católica e abraçando as doutrinas e costumes muçulmanos. Diante de tamanho sofrimento, muitos terminavam fazendo a vil troca de Cristo e sua Igreja por Maomé e seus costumes.
Nossa Senhora, compadecida dos seus filhos e filhas, aparece a três jovens: Pedro, Raimundo e Jaime e os convida para que fundem uma Ordem encarregada de socorrer os pobres cristãos e mantê-los na fé e nos costumes. Os três jovens levaram a notícia ao Bispo focal, este ao Papa, e receberam autorização da Igreja para fundarem a "Ordem de Nossa Senhora das Mercês".
No dia 10 de Agosto de agosto de 1218, o Bispo de Barcelona (Espanha), D.Berenguer de Palou, na própria catedral, na presença do rei Jaime I de Aragão e muita gente, Pedro Nolasco e Companheiros faziam a Deus solene entrega de suas vidas para dedicarem-se à Redenção e ajuda dos cristãos na escravidão dos maometanos. A Ordem nasceu, cresceu e espalhou-se em seguida pelo mundo inteiro, tendo como carisma o resgate dos cativos. Desse fato surgiu a devoção a Nossa Senhora das Mercês, cuja festa litúrgica se celebra aos 24 de setembro.
Hoje são outras as escravidões: consumismo, comodismo, secularismo, individualismo, depressão, angustia, medos, desemprego, violência, vícios, fome, divisão, desagregação familiar... Que Nossa Senhora das Mercês, ela que nos deu a grande mercê, seu filho Jesus Cristo, interceda por nós e nos ajude a vencer as escravidões do mundo atual.
A festa de Nossa Senhora das Mercês é celebrada no dia 24 de Setembro.


 fontes:

21 setembro, 2012

 22/Setembro/2012 - Início da Primavera
"Vive-se em era dispersiva. Estímulos externos em excesso banalizam e distraem o ser humano. Eu, tu, ele... somos descartáveis e valemos o quanto consumimos. Não somos tratados como cidadãos, mas como consumidores: consumir mercadorias para alimentar o mercado e o lucro; consumir conhecimentos, informações e ideologias banais para alimentar sistemas. Nosso valor e nossa realização estão no poder do consumo. “Dize-me o que consomes e te direi quem és”.  
É tempo de o ser humano retornar para si e encontrar o verdadeiro tesouro. Vale a pena, em meio a este vendaval, recordar – trazer ao coração – que, além do caminho exterior, existe o caminho interior. O caminho para fora está em toda parte, é dispersivo, por ele pode-se chegar apenas a pedras vulgares. O caminho interior, ao contrário, é emocionante, é belo, por ele pode-se chegar ao tesouro. Metáfora trivial, porém necessária para voltar a dignificar a vida. 
Viver a Estação Primavera é refletir sobre “coisas esquecidas”, sementes que desejam aflorar da nossa essência humana, como sonhos. Viver a Primavera é sonhar. Somos do tamanho de nossos sonhos. Somos feitos do pó das estrelas. 
Segundo Shakespeare, “...nós somos feitos da mesma matéria que compõe os nossos sonhos.”  E o poeta Fernando Pessoa escreveu: “eu não sou do tamanho de minha altura, mas do tamanho do que vejo, e o que eu vejo são os meus sonhos”. 
Primavera: tempo favorável de despertar sonhos. As sementes, que dormem no segredo da terra, sonham com a luz e a beleza e se tornam flores.  
Pessoas que vivem a Primavera são iluminadas. Vivem em constante crescimento. Transmitem vida e alegria aos ambientes, cultivam a boa convivência, distribuem ternura, em gestos e em palavras, e procuram sempre amar e fazer o bem. 
Criar a Primavera interior, para que boas sementes despertem, é responsabilidade individual e social. A família, a escola, a religião, a sociedade podem e devem favorecer.  Porém, agir com sabedoria é antecipar-se a tudo e a todos e desenvolver o que de melhor existe no coração e na mente. 
Viver o espírito de Primavera é cuidar do verbo cuidar. Cuidar: palavra cercada de carinho. Cuidar de si mesmo. Cuidar do outro. Cuidar da natureza. 
Existem muitos cuidados necessários ao próprio bem estar. Cuidar de si mesmo é direito e dever. Cuidar da saúde. Cuidar da aparência. Cuidar do desenvolvimento intelectual. Cuidar do equilíbrio emocional. Cuidar do crescimento espiritual. Cuidar da segurança pessoal. 
Igualmente, existem cuidados necessários ao bem estar do outro. Cuidar dos direitos do outro. Cuidar do crescimento e da felicidade do outro. Cuidar para não causar ao outro danos materiais, danos físicos e danos morais. Mas, quem é o outro? O outro é o esposo, a esposa, os filhos, os pais, os irmãos, os amigos, os alunos, os professores, os vizinhos, os clientes, qualquer pessoa, conhecida e desconhecida, que mora aqui ou no outro lado do mundo. 
A natureza também precisa de cuidado. Cuidar dos animais. Cuidar das plantas. Cuidar do ar. Cuidar do solo. Cuidar da água. Cuidar do ambiente natural para que a vida se manifeste em plenitude.  
Viver a Estação Primavera é cuidar de si mesmo, do outro e da natureza. Existir e viver e habitar o planeta Terra são – para nós, seres reflexivos, capazes de sonhar e de amar, criados à imagem e semelhança de Deus – uma responsabilidade incalculável."  

                                                                                              Lauro Daros – Irmão Marista

Feliz e abençoada primavera para Voce!

20 setembro, 2012


20/setembro- Santos:  
André Kim Taegón, presbítero,
Paulo Chóng Hasang
e companheiros, mártires

No início do século XVII, por iniciativa de alguns leigos, entrou pela primeira vez a fé cristã em terras da Coreia. Assim se formou uma comunidade forte e fervorosa, sem pastores, conduzida por leigos, até o ano 1836, durante o qual chegaram os primeiros missionários, vindos de França, que entraram furtivamente na região. Nas perseguições dos anos 1839, 1846 e 1866, surgiram desta comunidade 103 santos mártires, entre os quais se distinguem o primeiro presbítero e ardente pastor de almas André Kim Taegon e o insigne apóstolo leigo Paulo Chong Hasang. Os outros são quase todos leigos, homens e mulheres, casados e solteiros, anciãos, jovens e crianças, que, suportando o martírio, consagraram com o seu glorioso sangue os florescentes primórdios da Igreja coreana.

Fontes:
19/Setembro – Nossa Senhora de Salette

Nossa Senhora de La Salette (em francês Notre-Dame de La Salette) é o nome dado à Santíssima Virgem Maria nas suas aparições na montanha de La Salete, Isére, nos Alpes franceses. Nossa Senhora apareceu a 19 de Setembro de 1846 a duas  crianças, Maximin Giraud de 11 anos e Mélanie Calvat de 15 anos.
 

19/setembro – São Januário
A história de São Januário se entrelaça com a cidade italiana de Nápoles, onde o corpo e sangue de Januário estão guardados. Este santo viveu no fim do século III e se tornara Bispo de Benevento, cidade próxima a Nápoles.
Como cristão estava constantemente se preparando para testemunhar (se preciso com o derramamento do próprio sangue) seu amor ao Senhor, já que naqueles tempos em que a Igreja estava sendo perseguida, não era difícil ser preso, condenado e martirizado pelos inimigos da Verdade. Na função de Bispo foi zeloso, bondoso e sábio, até ser juntamente com seus diáconos, preso e condenado a virar comida dos leões no anfiteatro da cidade de Pozzuoli (a primeira terra italiana que pisou o apóstolo Paulo a caminho de Roma). Igual ao profeta Daniel e muitos outros, as feras lamberam, mas não avançaram nestes homens protegidos por Jesus. Nesse caso, sob a ordem do terrível imperador Diocleciano (último grande perseguidor), a única solução era a espada manejada pela irracional maldade humana. Foram decapitados. Isto ocorreu no ano 305. Alguns cristãos, piedosamente, recolheram numa ampola o sangue do Bispo Januário para conservá-lo como preciosa relíquia e seu corpo acabou na Catedral de Nápoles. A partir disso, os napolitanos começaram a venerar o santo como protetor da peste e das erupções do vulcão Vesúvio. Dentre tantos milagres alcançados pela sua intercessão, talvez o maior se deve ao seu sangue,"aquele guardado na ampola". Acontece que o sangue é exposto na Catedral, no dia da festa de São Januário e o extraordinário é que há séculos, o sangue, durante uma cerimônia, do estado sólido passa para o estado líquido, mudando de cor, de volume e até seu peso duplica. A multidão edificada se manifesta com gritos, enquanto a ciência, que já provou ser sangue humano, silencia quanto a uma explicação para este fato, esclarecido somente pela fé.
Fonte:

17 setembro, 2012


SETEMBRO - MÊS DA BÍBLIA -III

Como podemos manusear a Bíblia?  
Para aprender a manusear a Bíblia, devemos antes de tudo, saber o que são capítulos e versículos. Os capítulos são as divisões que encontramos dentro dos livros, eles são representados por algarismos. Normalmente, os capítulos aparecem em números grandes. Os versículos são as divisões que encontramos dentro de cada capítulo, sua função é de auxiliarmos na localização das passagens bíblicas. Normalmente, os versículos aparecem em números pequenos, que estão obrigatoriamente no meio do texto bíblico. 

- Vírgula (,)  separa capítulo de versículo. 
Exemplo: Dn 3,5 (Livro de Daniel, capítulo 3, versículo 5).  
- Ponto (.)  indica um salto entre os versículos: ler somente o número que precede e o que segue. 
Exemplo: Dn 3,1.4.5 (Livro de Daniel, capítulo 3, versículos 1,4 e 5).  
- Hífen (-) é o contrário do anterior, ler desde um versículo até o outro, sem omitir os versículos intermediários. 
Exemplo: Dn 3,1-5 (Livro de Daniel, capítulo 3, versículos de 1 até 5).  
- Ponto e vírgula (;)  separa citações, dentro do mesmo livro ou de um livro para outro. Exemplo: Dn 3,1-5; Jo 4,5-6 (Livro de Daniel, capítulo 3, versículos de 1 até 5. Evangelho segundo João, capitulo 4, versículos de 5 até 6).  
- Um esse (s)  indica o versículo imediatamente seguinte ao número que o precede: portanto, o total de dois versículos. 
Exemplo: Dn 3,1s (Livro de Daniel, capítulo 3, versículos 1 e 2).  
- Dois esses (ss)  designa os dois versículos imediatamente seguintes: portanto, o total de três versículos. 
Exemplo: Dn 3,1ss (Livro de Daniel, capítulo 3, versículos 1, 2 e 3). 

Fonte:
Amandoacatequese.blogspot.com

17/setembro – São Roberto Belarmino
Roberto ( Itália, 1542-1621) fez parte da Companhia de Jesus. Grande pensador da reforma pós-tridentina, dedicou-se à catequese popular, elaborando um “pequeno catecismo” da doutrina cristã que vigorou até o século XIX.
Celebramos o grande santo jesuíta, Belarmino, que nasceu em Montepulciano, no centro da Itália, em 1542. Querido pelos pais e de muitas qualidades, era irmão de cinco religiosos, dentre os doze, que enriqueciam a família dos dedicados pais. Quando os padres da Companhia de Jesus abriram um colégio em Montepulciano, Roberto foi um dos primeiros alunos na matrícula e no desempenho. O contato com os padres fez com que o jovem mudasse sua primeira idéia de ser médico, para inclinar-se em favor da vida religiosa jesuíta. Depois de conseguir a permissão do pai, que ao contrário da mãe, apresentava uma certa resistência frente a opção do amável filho, Belarmino com 18 anos, iniciou e concluiu de maneira brilhante sua formação religiosa e seus estudos de filosofia e teologia, tanto que antes de ser ordenado sacerdote foi enviado como professor e pregador em Lovaina, na Bélgica, onde ficou dez anos. Teve importante papel na aplicação do Concílio de Trento, já que ajudou na formação apologética dos teólogos e pregadores responsáveis na defesa da fé. Neste sentido Roberto, muito contribuiu ao escrever sua obra de nome "Controvérsia" e o livro chamado "Catecismo". Em sua obra "Controvérsias", Belarmino explana os seus três grandes amores. Trata da Palavra de Deus, de Cristo cabeça da Igreja e do Sumo Pontífice.
Era também diretor espiritual do Colégio Romano, tendo sob sua responsabilidade a formação ascética dos alunos que muito o respeitavam e admiravam. O Papa Clemente VIII o elevou a cardeal com esta motivação:
"Nós o escolhemos porque não há na Igreja de Deus outro que possa equiparar-se ele em ciência e sabedoria". Quando ficou muito doente em setembro de 1621, os confrades foram testemunhas do último diálogo dele com Deus: "Ó meu Deus, dai à minha alma, asas de pomba, para que possa voar para junto de vós". Morreu no dia 17 do mesmo mês, e pelos seus escritos recebeu o título de Doutor da Igreja.
Fontes:
Liturgia Diária Paulus

16 setembro, 2012

16/setembro/2012- Catedral Nossa Senhora das Dores -Ordenação Diaconal
A Paróquia São Benedito tambem esteve presente:  Diácono Pedro, Monsenhor Gustavo, catequistas e muitos, muitos fiéis.
Que Deus abençoe os 10 novos diáconos e continuemos em orações por eles e por todo nosso clero.

Outras fotos no link abaixo:

15 setembro, 2012

Na manhã deste dia 15/setembro/2012, na Catedral Nossa Senhora das Dores, Limeira-SP,  nos reunimos para celebrar nossa padroeira e os 5 anos do inicio dos trabalhos de Dom Vilson Dias de Oliveira em nossa diocese.
A paróquia de São Benedito, esteve representada através de seu pároco:  padre Marcos, monsenhor Gustavo, diácono Pedro paroquianos e colaboradores.
Que a Virgem das Dores interceda por nossa diocese, nosso bispo, nossos padres, diáconos, seminaristas, enfim todo povo da Diocese de Limeira.



outras fotos em:

15/Setembro – Nossa Senhora das Dores
Introduzida na liturgia em 1814, esta memória nos faz contemplar as dores de Maria. Ela teve muitos momentos de alegria, mas também de dor, principalmente ao ver seu filho morrer na cruz. A celebração também nos faz solidários à dor das mães que vêem seus filhos seguindo caminhos de morte.

AS 7 DORES DE MARIA
1)      A profecia de Simeão ( Lc 2,35)
2)      A fuga para o Egito ( MT 1,13s)
3)      A perda de Jesus no templo ( Lc 2,48)
4)      O caminho de Jesus para o calvário ( Lc 23,27)
5)      A crucificação de Jesus ( Lc 23,33)
6)      Jesus deposto da cruz ( Jô 19,38)
7)      A sepultura de Jesus ( Jô 19,40)

14 setembro, 2012

14/setembro – Exaltação da Santa Cruz
A festa da Exaltação da Santa cruz nos faz recordar o instrumento de nossa salvação. Olhemos agradecidos para o sinal da nossa libertação e renovemos nossa esperança no amor de Deus para cada um de nós.
A Festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos hoje, 14 de setembro, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé, cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.
A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida. (Gn 3,17-19)
No deserto, a serpente também provocou a morte dos filhos de Israel, que reclamavam contra Deus e contra Moisés (Nm 21,4-6). Arrependendo-se do seu pecado, o povo pediu a Moisés que intercedesse junto ao Senhor para livrá-los das serpentes. Assim, o Senhor, com sua bondade infinita, ordenou a Moisés que erguesse no centro do acampamento um poste de madeira com uma serpente de bronze pendurada no alto, dizendo que todo aquele que dirigisse seu olhar para a serpente de bronze se curaria. (Nm 21,8-9)
Esses símbolos do passado, muito conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte), nos dizem que na Festa da Exaltação da Santa Cruz, no lugar da serpente de bronze pendurado no alto de um poste de madeira, encontramos o próprio Jesus levantado no lenho da Cruz. Se o pecado e a morte tiveram sua entrada neste mundo através do demônio (serpente do paraíso) e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna vêm do Cristo levantado no alto da Cruz, de onde Ele atrai para si os olhares de toda a humanidade. Assim, a Igreja canta na Liturgia Eucarística de Festa: “Santa Cruz adorável, de onde a vida brotou, nós, por Ti redimidos, te cantamos louvor!”
A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós.
Fonte:
Próximo domingo, 16/setembro, participe. com sua presença ou suas orações



As Sete Dores de Maria
ORAÇÂO INICIAL
Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas Dores. Vosso Divino Filho tem vinculado à devoção de vossas Dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos, Senhora, de vosso Divino Filho, pelos méritos de vossas Dores e Lágrimas a graça

7ª. Dor - Jesus é sepultado
Ora, no lugar em que Jesus foi crucificado, havia um horto e no horto um sepulcro novo, em que ninguém ainda tinha sido sepultado. Por ser o dia da Páscoa dos Judeus, visto que o sepulcro estava perto, depositaram aí Jesus (Jo 19, 41-42)
No século XV, o século que conheceu a grande cintilação da devoção a Nossa Senhora das Sete Dores, foi que surgiram os mais tocantes testemunhos daquela devoção nas artes. E os artistas, sempre a procura de episódios que mais tocassem a sensibilidade dos cristãos, acabaram por trazer, com predileção, o que deveria ser o mais doloroso da vida de nossa Mãe Bendita - o momento, pungente em que, desligado da Cruz, o Salvador, inerte, pousara sobre os puros joelhos da Senhora. (Vida dos Santos, Padre Rohbacher)

Amados filhos, quanta dor, quando tive que ver sepultado meu Filho. A quanta humilhação meu Filho se sujeitou, deixando-se sepultar sendo Ele o mesmo Deus! Por humildade, Jesus submeteu-se à própria sepultura, para depois, glorioso, ressuscitar dentre os mortos! Bem sabia Jesus o quanto Eu ia sofrer vendo-o sepultado; não me poupando quis que Eu também fosse participante na sua infinita humilhação! Almas que temeis ser humilhadas, vede como Deus amou a humilhação! Tanto que deixou-se sepultar nos santos Sacrários, a esconder sua majestade e esplendor, até o fim do mundo! Na verdade, o que se vê no Sacrário? Apenas uma Hóstia Branca e nada mais! Ele esconde sua magnificência debaixo da massa branca das espécies de pão! Em verdade vos digo, não O admirais tanto quanto Ele merece, por Jesus assim Se humilhar até o fim dos séculos! A humildade não rebaixa o homem, pois Deus Se humilhou até à sepultura e não deixou de ser Deus. Amados filhos, se quereis corresponder ao amor de Jesus, mostrai-lhe que O amais, aceitando as humilhações. A aceitação da humilhação vos purifica de toda e qualquer imperfeição e, desprendendo-vos deste mundo, vos faz desejar o Paraíso. Queridos filhos, apresentei-vos estas minhas sete Dores, não para queixar-me, mas somente para mostrar-vos as virtudes que deveis praticar, para um dia estar ao meu lado e ao lado de Jesus! Recebereis a glória imortal, que é a recompensa das almas que, neste mundo, souberam morrer para si, vivendo só para Deus! Vossa Mãe vos abençoa e vos convida a meditar muitas vezes nestas palavras ditadas porque muito vos amo.
ORAÇÂO FINAL
Dai-nos, Senhora, a graça de compreender o oceano de angústias que fizeram de Vós a " Mãe das Dores", para que possamos participar de vosso sofrimento e Vós consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrar-mos convosco no céu. Amém.
 
Fontes:

13 setembro, 2012

Prepaando-nos para celebrar Nossa Senhora das Dores
 ( as 7 dores de Maria)
6ª. Dor -. Uma lança atravessa o Coração de Jesus
Então um homem chamado José, que era membro do Sinédrio, varão bom e justo, o qual não tinha concordado com a determinação dos outros, nem com os seus atos, (oriundo) de Arimatéia, cidade da Judéia, que também esperava o reino de Deus, foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus: e, tendo-o descido (da Cruz), envolveu-o num lençol. (Lc 23, 50-53

Amados filhos, com a alma imersa na mais profunda dor, vi Longuinho transpassar o coração de meu Filho, sem poder dizer palavra! Derramei muitas lágrimas... Só Deus pode compreender o martírio desta hora, na alma e no coração! Depois depositaram Jesus nos meus braços, não cândido e belo como em Belém... Morto e chagado, parecendo mais um leproso do que aquele adorável e encantador menino, que tantas vezes apertei ao meu coração! Amados filhos, se Eu tanto sofri, não serei capaz de compreender vossos sofrimentos? Por que, então, não recorreis a Mim com mais confiança, esquecidos que tenho tanto valor diante do Altíssimo? Porque muito sofri aos pés da cruz, muito me foi dado! Se não tivesse sofrido tanto, não teria recebido os tesouros do Paraíso em minhas mãos. A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança, conferiu-me o poder de introduzir, neste amável Coração, a todos aqueles que a Mim recorrerem. Vinde a Mim, porque Eu posso vos colocar dentro do Coração Santíssimo de Jesus Crucificado, morada de amor e de eterna felicidade! O sofrimento é sempre um bem para a alma. Ó almas que sofreis, regozijai-vos Comigo que fui a segunda mártir do Calvário! A minha alma e meu coração participaram dos suplícios do Salvador, conforme a vontade do Altíssimo, para reparar o pecado da primeira mulher! Jesus foi o novo Adão e Eu a nova Eva, livrando assim a humanidade do cativeiro no qual se achava presa. Para corresponderdes porém a tanto amor, sede muito confiantes em Mim, não vos afligindo nas contrariedades da vida; ao contrário, confiai-Me todos os vossos receios e dores, porque Eu sei dar em abundância os tesouros do Coração de Jesus! Não vos esqueçais, Filhos meus, de meditar nesta minha imensa dor, quando estiver pesada a vossa Cruz. Achareis força para sofrer por amor a Jesus que sofreu na Cruz a mais infame das mortes.
Fontes:
13/setembro – São João Crisóstomo –
 Bispo e Doutor
São João Crisóstomo é, certamente, o mais conhecido dentre os padres da Igreja grega. Nasceu em Antioquia no ano de 349 filho de Santa Antusa. Foi excelente pregador e de grande cultura, por isso lhe foi dado o apelido de Crisóstomo (boca de ouro) pelos bizantinos.
Confira um pouco da riqueza espiritual pregada por este Doutor da Igreja:
Seguimento de Cristo
"Não é absurdo pores tanto cuidado nas coisas do corpo, a ponto de já desde muitos dias antes da festa preparares uma roupa belíssima, e te adornares e embelezares de todas as maneiras possíveis, e, no entanto, não tomares nenhum cuidado com a tua alma, abandonada, suja, esquálida, consumida de fome...?" (Homilias sobre as estátuas, 6)
Oração
"Quando o espiritual nos chama, não há ocupação alguma necessária". (Homilias sobre São Mateus, 69, 1)
Caridade
"Quem é humilde é útil a si e aos outros". (Homilias sobre os Atos dos Apóstolos, 6)
Luta Interior
"Não há nada, por fácil que seja, que a nossa tibieza não apresente como difícil e pesado; como nada há tampouco tão difícil e penoso que o nosso fervor e determinação não o torne fácil e leve". (Tratado sobre a compunção, 1, 5)
Humildade
"A paz foi para o Céu. E, se quisermos, podemos fazê-la voltar. Basta que expulsemos de nós a soberba e a arrogância [...] e sejamos humildes". (Homilias sobre São Mateus, 10, 6)
Castidade, Matrimônio e Família
"Mostra à tua mulher que aprecias muito viver com ela e que por ela preferes ficar em casa a andar pela rua. Prefere-a a todos os teus amigos e mesmo aos filhos que ela te deu; ama esses filhos por amor dela [...] Fazei juntos as vossas orações [...] Aprendei o temor Deus. Todas as outras coisas fluirão daí como de uma fonte e a vossa casa se encherá de inumeráveis bens". (Homilias sobre a carta aos Efésios, 20)
Ação Apostólica
"Nada te pode fazer tão imitador de Cristo como a preocupação pelos outros. Mesmo que jejues, mesmo que durmas no chão, mesmo que, por assim dizer, te mates, se não te preocupas com o próximo, pouca coisa fizeste, ainda distas muito da imagem do Senhor". (Comentário à primeira Epístola aos Coríntios)
Oração a São João Crisóstomo
Oração Deus, nosso Pai, que as palavras de São Crisóstomo sirvam-nos de orientação para o dia de hoje: A água estagnada se corrompe, mas a que corre e se derrama por mil regatos conserva sua própria virtude. O ferro ocioso é corroído pela ferrugem e se torna fraco e inútil, mas, se usado no trabalho, é muito mais útil e bonito, e perde, em brilho, apenas para a prata. O terreno baldio não produz nada de bom, apenas ervas daninhas, cardos, espinhos e árvores não-frutíferas, mas o terreno cultivado se cobre de frutos saborosos. Numa palavra: todo ser se corrompe pela ociosidade e se aperfeiçoa, se for usado adequadamente. Agora que todos sabemos quão perniciosa é a ociosidade e quão proveitoso o trabalho, fujamos daquela e entreguemo-nos a este.

Fontes:
Liturgia Diária Paulus

12 setembro, 2012

Preparando-nos para celebrar Nossa Senhora das Dores
( meditando suas dores)

5ª. Dor - A crucifixão,  e Maria aos pés da Cruz,  
Tomaram, pois Jesus, o qual, levando a sua cruz, saiu para o lugar que se chama Calvário, e em hebraico Gólgota, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de um lado, outro de outro lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu um título, e o pôs sobre a Cruz. Estava escrito nele: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS.  Muitos dos judeus leram este título, porque estava perto da cidade o lugar onde Jesus foi crucificado. Estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Diziam, porém, a Pilatos, os pontífices dos judeus: - Não escrevas reis dos Judeus, mas o que ele disse? Eu sou o Rei dos Judeus. Respondeu Pilatos: - O que escrevi, escrevi. Os soldados, pois, depois de terem crucificado Jesus tomaram os suas vestes e fizeram dela quatro partes, uma para cada soldado e a túnica. A túnica, porém, não tinha costura, era toda tecida de alto a baixo, Disseram, pois, uns para os outros: - Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver a quem tocará. Cumpriu-se deste modo a Escritura, que diz: Repartiram minhas vestes entre si, e lançaram sortes sobre a minha túnica (S. 21, 19). Os soldados assim fizeram. Entretanto, estavam de pé junto à cruz de Jesus, sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cleofas, e Maria Madalena. Jesus, vendo sua Mãe, e junto dela o discípulo que ele amava, disse a sua Mãe: -  Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: - Eis aí a tua Mãe. E, desta hora por diante, levou-a o discípulo para sua casa.Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado para se cumprir a Escritura, disse: - Tenho sede. Tinha sido ali posto um vaso cheio de vinagre. Então os soldados, ensopando no vinagre uma esponja, e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-lha à boca. Jesus tendo tomado o vinagre, disse: - Tudo está consumado. E inclinando a cabeça, rendeu o espírito (Jo 19, 16-30)

Amados filhos, na meditação desta minha dor encontrareis consolo e força para vossas almas contra mil tentações e dificuldades e aprendereis a ser fortes em todos os combates de vossa vida. Vede-me aos pés da Cruz, assistindo à morte de Jesus, com a alma e meu coração transpassados com as mais cruéis dores! Não vos escandalizeis com o que fizeram os judeus! Eles diziam: 'Se Ele é Deus, por que não desce da cruz e se livra a si próprio?!' Pobres judeus, ignorantes uns, de má fé outros, não quiseram crer que Ele era o Messias. Não podiam compreender que um Deus se humilhasse tanto e que a sua divina doutrina pregava a humildade. Jesus precisava dar o exemplo, para que seus filhos tivessem a força de praticar uma virtude, que tanto custa aos filhos deste mundo, que têm nas veias a herança do orgulho. Infelizes os que, à imitação dos que crucificaram a Jesus, ainda hoje não sabem se humilhar! Depois de três horas de tormentosa agonia, meu adorável Filho morre, deixando-me a alma na mais negra escuridão! Sem duvidar um só instante, aceitei a vontade de Deus, e no meu doloroso silêncio, entreguei ao Pai minha imensa dor, pedindo, como Jesus, perdão para os criminosos. Entretanto, quem me confortou nesta hora angustiosa? Fazer a vontade de Deus foi o meu conforto; saber que o Céu foi aberto para todos os filhos foi meu consolo! Porque Eu também no Calvário fui provada com o abandono de toda consolação! Amados filhos, sofrer em união com os sofrimentos de Jesus encontra consolo; sofrer por ter feito o bem neste mundo, recebendo desprezos e humilhações encontra força. Que glória para vossas almas, se um dia por amar a Deus com todo o vosso coração, fordes também perseguidos! Aprendei a meditar muitas vezes nesta minha dor, que ela vos dará força para serdes humildes: virtude amada de Deus e dos homens de boa vontade.
Fontes:

11 setembro, 2012

Preparando-nos para celebrar Nossa Senhora das Dores
( Reflexão sobre as Dores de Maria)
4ª. Dor - Doloroso encontro de Jesus no caminho do Calvário
Quando o iam conduzindo, agarraram um certo homem chamado Simão Cireneu, que voltava do campo; e puseram a cruz sobre ele, para que a levasse após Jesus. Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres as quais batiam no peito, e o lamentavam. Porém, Jesus, voltando-se para elas, disse: - Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos. Porque eis que virá tempo em que se dirá: Ditosas as estéreis, e ditosos os seios que não geraram, e os peitos que não amamentaram. Então começarão os homens a dizer aos montes: Cai sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos (Os. 10, 8): Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco: (Lc. 23, 26-31)

Amados filhos, contemplai e vede se há dor semelhante a esta minha, quando me encontrei com meu divino Filho no caminho do Calvário, carregando uma pesada cruz e insultado como se fosse um criminoso. 'É preciso que o Filho de Deus seja esmagado para abrir as portas da mansão da paz!' Lembrei-Me de suas palavras e aceitei a vontade do Altíssimo, que sempre foi a minha força em horas tão cruéis como esta. Ao encontrá-lo, seus olhos me fitaram e me fizeram compreender a dor de sua alma. Não pôde Me dizer palavra, porém me fizeram compreender que era necessário que unisse a minha à Sua grande dor. Amados meus, a união de nossa grande dor neste encontro tem sido a força de tantos mártires e de tantas mães aflitas! Almas que temeis o sacrifício, aprendei aqui neste encontro a submeter-vos à vontade de Deus, como Eu e meu Filho nos submetemos! Aprendei a calar-vos nos vossos sofrimentos. No nosso silêncio, nesta dor imensa armazenamos para vós riquezas imensuráveis! As vossas almas hão de sentir a eficácia desta riqueza na hora em que, abatidos pela dor, recorrerdes a Mim, fazendo a meditação deste encontro dolorosíssimo. O valor do nosso silêncio se converte em força para as almas aflitas, quando nas horas difíceis souberem recorrer à meditação desta dor! Amados filhos, como é precioso o silêncio nas horas de sofrimentos! Há almas que não sabem sofrer uma dor física, uma tortura de alma em silêncio; desejam logo contá-la para que todos o lastimem! Meu Filho e Eu tudo suportamos em silêncio por amor a Deus! Almas queridas, a dor humilha e é na santa humildade que Deus edifica! Sem a humildade, trabalhareis em vão; vede pois como a dor é necessária para a vossa santificação. Aprendei a sofrer em silêncio, como Eu e Jesus sofremos neste doloroso encontro no caminho do Calvário.
Fontes:

10 setembro, 2012


Continuando nossa preparação para bem celebrar Nossa Senhora das Dores

3ª. Dor - Perda do Menino Jesus  em Jerusalém
Seus pais iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando chegou aos doze anos, indo eles a Jerusalém segundo o costume daquela festa, acabados os dias que ela durava, quando voltaram, ficou o Menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o percebessem. Julgando que ele fosse na comitiva, caminharam uma jornada, e depois  procuraram-no entre os parentes e conhecidos. Não o encontrando, voltaram a Jerusalém em busca dele. Aconteceu que, três dias depois, encontraram-no no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que ouviam, estavam maravilhados da sua sabedoria e das suas respostas. Quando o viram, admiraram-se. E sua Mãe disse-lhe:
- Filho, por que procedeste assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição. Ele lhes disse: - Para que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai? Eles, porém, não entenderam o que lhes disse (Lc. 2, 41-50)

Amados filhos, procurai compreender esta minha imensa dor, quando perdi meu adorável Filho por três dias. Sabia que meu Filho era o Messias prometido, que contas daria então a Deus do tesouro que me tinha sido entregue? Tanta dor e tanta agonia, e sem esperança de encontrá-lo!
Quando O achei no templo, no meio dos doutores, e lhe disse que me havia deixado três dias em aflição, eis o que Me respondeu: 'Eu vim ao mundo para cuidar dos interesses de meu Pai, que está no Céu'.  A esta resposta do meigo Jesus, emudeci e compreendi que sendo o Redentor do gênero humano assim devia proceder, fazendo sua Mãe, desde aquele instante, tomar parte na sua missão redentora, sofrendo pela Redenção do gênero humano!  Almas que sofreis, aprendei nesta minha dor a submeter-vos à vontade de Deus, que muitas vezes vos fere para proveito de um de vossos entes queridos.  Jesus me deixou por três dias em tanta angústia para proveito vosso. Aprendei Comigo a sofrer e a preferir a vontade de Deus à vossa. Mães que chorais, ao verdes os vossos filhos generosos ouvirem o chamamento divino, aprendei Comigo a sacrificar o vosso amor natural. Se vossos filhos forem chamados para trabalhar na vinha do Senhor, não abafeis tão nobre aspiração, como é a vocação religiosa. Mães e pais dedicados, ainda que vosso coração sangre de dor, deixai-os partir, deixai-os corresponder aos desígnios de Deus, que usa com eles de tanta predileção. Pais que sofreis, ofertai a Deus a dor da separação, para que vossos filhos, que foram chamados, possam ser na realidade bons filhos Daquele que os chamou. Lembrai-vos que vossos filhos a Deus pertencem e não a vós. Deveis criá-los para servir e amar a Deus neste mundo, e um dia no Céu O louvarem por toda a eternidade.  Pobres aqueles que querem prender seus filhos, abafando-lhes a vocação! Os pais que assim procedem podem levar seus filhos à perdição eterna e ainda terão que dar contas a Deus no último dia. Porém, protegendo suas vocações, encaminhando-os para tão nobre fim, que bela recompensa receberão estes pais afortunados! Ainda que aqui chorem de saudades e a separação lhes custe muitas lágrimas, eles serão abençoados! E vós, filhos prediletos que sois chamados por Deus, procedei como Jesus procedeu comigo: primeiramente obedecei à vontade de Deus, que vos chamou para habitar na sua casa, quando diz: 'Quem ama seu pai e sua mãe mais do que a mim não é digno de Mim'. Vigiai se, por causa de um amor natural, deixais de corresponder ao chamado divino!  Almas eleitas que fostes chamadas e sacrificastes as afeições mais caras e a vossa própria vontade para servir a Deus! Grande é vossa recompensa. Avante! sede generosas em tudo e louvai a Deus por terdes sido escolhidas para tão nobre fim. Vós que chorais, pais, irmãos, regozijai-vos porque vossas lágrimas um dia converter-se-ão em pérolas, como as minhas se converteram em favor da humanidade.

Fontes: