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31 maio, 2012

Com a oração do Ofício Divino das Comunidades ( Memória da Virgem Maria) e Coroação de Nossa Senhora, paroquianos e amigos, junto com Padre Marcos, Monsenhor Gustavo e Diácono Pedro, celebraram o encerramento do mês de maio.

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29 maio, 2012

MES DE MAIO - MES DE MARIA - V

O mês de maio é tradicionalmente dedicado à Maria.  Em consonância com a Igreja, caminhamos também nessa devoção especial oferecendo ao longo do mês subsídios de oração, tendo como foco Nossa Senhora, e algumas orações dedicadas à Mãe de Deus:


CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORANo Batismo somos ungidos pelo Espírito Santo e recebemos o sinal de que somos filhos de  Deus.  A Consagração à Nossa Senhora, normalmente feita junto com o Batismo, tem o significado de entregar à Mãe de Deus aquilo que de mais preciso possuímos: a nossa própria vida.  A consagração é um ato de certeza de que Maria cuidará de nós tal como cuidou de Jesus Cristo. 

23 maio, 2012

                                               ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vosso fiéis
E acendei neles o fogo do Vosso amor.
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
OREMOS:
Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo,
Fazei que apreciemos retamente todas as coisa, segundo o mesmo Espírito,
E gozemos sempre da Sua consolação, por Cristo Senhor Nosso. Amém!


No próximo domingo, 27 de maio, celebraremos Pentecostes.

Mas afinal, o que é Pentecostes?
Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "qüinquagésimo

dia". No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.
Quem é o Espírito Santo?
O prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).
Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.
Qual é sua missão:
Introduzir-nos na comunhão do Filho com o Pai, santificando-nos e fazendo-nos filhos com Jesus.
Fortalecer-nos para a missão de testemunhar e anunciar Jesus ao mundo. Para isso recebemos a plenitude de seus dons bem como a capacidade de proclamar a todos a quem somos enviados o Evangelho de Jesus. O Espírito Santo é o AMOR do Pai e do Filho derramado em nossos corações.O amor é fogo que arde, é chama que aquece e é força que aproxima e une. O milagre das línguas é este: tomados pelo amor de Deus os homens passam a viver uma profunda comunhão e entre eles se estabelece a concórdia e a paz destruída pelo orgulho de Babel, raiz da discórdia e da confusão das línguas.

Guiar a Igreja nos caminhos da história para que ela permaneça fiel ao Senhor e encontre sempre de novo os meios de anunciar eficazmente o Evangelho. E isto o Espírito Santo o faz assistindo os pastores, derramando seus carismas sobre todo o Povo e a todos sustentando na missão de testemunhar o Evangelho. É pelo Espírito Santo que Jesus continua presente e atuante na sua Igreja.
Quem O recebe? Todos os que são batizados e crismados.
Quem dele vive? Somente aqueles que procuram guardar a Palavra do Senhor no esforço de conversão, na oração e no empenho em testemunhar e anunciar o Evangelho de Jesus.
Dada sua importância, a celebração do Domingo de Pentecostes inicia-se com uma vigília, no sábado. É a preparação para a vinda do Espírito Santo, que comunica seus dons à Igreja nascente.

ORAÇÃO
Vinde, Pai dos pobres,
dai aos corações
vossos sete dons.
Consolo que acalma,
hóspede da alma,
doce alívio, vinde!
No labor descanso,
na aflição remanso,
no calor aragem.
Enchei, luz bendita,
chama que crepita,
o íntimo de nós!
Sem a luz que acode
nada o homem pode,
nenhum bem há nele
Dobrai a vossa Igreja
que espera e deseja
vossos sete dons.
Dai em prêmio ao forte
uma santa morte,
alegria eterna.
Amém.


Quem crê no Espírito Santo e procura viver Dele, é feliz. Amém.

Fontes
WEB

 

22 maio, 2012

MES DE MAIO - MES DE MARIA - IV

O mês de maio é tradicionalmente dedicado à Maria.  Em consonância com a Igreja, caminharemos também nessa devoção especial oferecendo ao longo do mês subsídios de oração, tendo como foco Nossa Senhora. 
ANGELUSA hora do Angelus - ou A hora da Ave Maria - consiste na recitação de três Aves Marias intercaladas por versículos do Evangelho que relembram a encarnação de Jesus.  Em 1456, o papa Calisto III ordenou que os sinos das igrejas tocassem três vezes ao dia - ao amanhecer, ao meio-dia e às seis da tarde - exortando os cristãos a rezarem o Angelus como forma de pedir a intercessão à Virgem.

Angelus" -
 O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
 E Ela concebeu do Espírito Santo.
              Ave Maria…

Eis a escrava do Senhor.
Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra.
             Ave Maria…

 E o Verbo divino encarnou.
 E habitou no meio de nós.
                 Ave Maria…

 Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos.
Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a Vossa graça nas nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

20 maio, 2012

Dia Mundial das Comunicações Sociais

Neste domingo, 20 de maio de 2012, Solenidade da Ascensão do Senhor, celebramos o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais. Nesta mesma semana celebramos a preparação para a Festa de Pentecostes, o mistério da vinda do Espírito Santo com uma Vigília nas comunidades eclesiais, a unidade entre a Vigília da Páscoa e a Vigília de Pentecostes. A festa de Pentecostes é, assim, a culminância da festa pascal, que vivifica a Igreja. E nesta semana também celebramos a Semana de Oração pela unidade dos cristãos, suplicando pela unidade visível das Igrejas cristãs e pela efetiva comunhão entre as religiões e crenças.Sem dúvida, tudo isso está ligado com a comunicação entre nós. O Concílio Vaticano II criou este Dia Mundial das Comunicações como um convite para refletirmos e agirmos com compromisso cristão e ético nas redes de Comunicação Social. Temos oportunidade, a cada ano, de aprofundar um tema, fazer uma reflexão sobre a cultura da comunicação social, colher sugestões e orientações para as ações pastorais da Igreja. O tema que o Papa Bento XVI escolheu para este ano: “Silêncio e Palavra: caminho de evangelização“,objetiva uma reflexão profunda sobre o valor do silêncio diante da abundância de estímulos nas redes de comunicação. Vivemos num mundo de muito barulho, ruídos, talvez com demasiados emissores e com poucos receptores. Há pouca interação de mensagens. Ficamos fechados em nós mesmos, reduzidos à nossa percepção da realidade, restritos às nossas visões. Precisamos pensar nos outros. Daí a importância do silêncio na comunicação. O silêncio fala, exprime proximidade e atenção aos outros. O Papa mostra que o silêncio é um modo forte de expressar o respeito e o amor com os outros. No silêncio é possível escutar os outros, reforçar relacionamento, compreender quem é o outro e encontrar a si mesmo. Não tenha dúvida que é preciso fazer silêncio para ouvir Deus, de comunicar-se com Deus. Vejamos que Jesus antes de ser elevado ao céu, Ele enviou seus apóstolos em missão e lhes ordenou que anunciassem o Evangelho a toda criatura (cf. Mc 16,15).Também disse: “Vós sereis minhas testemunhas” (cf. Lc 24,48), isso trata de comunicar-se. As formas de comunicação são diversas. Contudo, para uma comunicação mais enriquecedora, precisamos ser capazes de fazer silêncio. Assim o Papa Bento XVI recorda bem que os profissionais de comunicação, ao utilizar a ferramenta “silêncio”, favorecerá uma reflexão, a fim de que os temas abordados nas notícias apresentem palavras mais indicadas para uma comunicação ética e verdadeira. Que as comunicações sociais sejam os espaços autênticos de propagação da boa notícia.
Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo de Guarabira (PB)

18 maio, 2012

Nossas Zeladoras do Apostolado da Oração, participam do 6º dia da Novena de Santa Rita de Cássia.


Mais fotos no link abaixo:


MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 46º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS  

«Silêncio e palavra: caminho de evangelização»

[Domingo, 20 de Maio de 2012]


Amados irmãos e irmãs,
Ao aproximar-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012, desejo partilhar convosco algumas reflexões sobre um aspecto do processo humano da comunicação que, apesar de ser muito importante, às vezes fica esquecido, sendo hoje particularmente necessário lembrá-lo. Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.
O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos. Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias. Deste modo abre-se um espaço de escuta recíproca e torna-se possível uma relação humana mais plena. É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão. Por isso, do silêncio, deriva uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços. Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório. Uma reflexão profunda ajuda-nos a descobrir a relação existente entre acontecimentos que, à primeira vista, pareciam não ter ligação entre si, a avaliar e analisar as mensagens; e isto faz com que se possam compartilhar opiniões ponderadas e pertinentes, gerando um conhecimento comum autêntico. Por isso é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de «ecossistema» capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons.
Grande parte da dinâmica actual da comunicação é feita por perguntas à procura de respostas. Os motores de pesquisa e as redes sociais são o ponto de partida da comunicação para muitas pessoas, que procuram conselhos, sugestões, informações, respostas. Nos nossos dias, a Rede vai-se tornando cada vez mais o lugar das perguntas e das respostas; mais, o homem de hoje vê-se, frequentemente, bombardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana: Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar? É importante acolher as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálogo profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais eloquente do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus inscreveu no coração do homem.
No fundo, este fluxo incessante de perguntas manifesta a inquietação do ser humano, sempre à procura de verdades, pequenas ou grandes, que dêem sentido e esperança à existência. O homem não se pode contentar com uma simples e tolerante troca de cépticas opiniões e experiências de vida: todos somos perscrutadores da verdade e compartilhamos este profundo anseio, sobretudo neste nosso tempo em que, «quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011).
Devemos olhar com interesse para as várias formas de sítios, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem actual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Na sua essencialidade, breves mensagens – muitas vezes limitadas a um só versículo bíblico – podem exprimir pensamentos profundos, se cada um não descuidar o cultivo da sua própria interioridade. Não há que surpreender-se se, nas diversas tradições religiosas, a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas. O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras: «Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio. O silêncio de Deus, a experiência da distância do Omnipotente e Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra Encarnada. (...) O silêncio de Deus prolonga as suas palavras anteriores. Nestes momentos obscuros, Ele fala no mistério do seu silêncio» (Exort. ap. pós-sinodal Verbum Domini, 30 de Setembro de 2010, n. 21). No silêncio da Cruz, fala a eloquência do amor de Deus vivido até ao dom supremo. Depois da morte de Cristo, a terra permanece em silêncio e, no Sábado Santo – quando «o Rei dorme (…), e Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos» (cfr Ofício de Leitura, de Sábado Santo) –, ressoa a voz de Deus cheia de amor pela humanidade.
Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus e de Deus. «Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar ao ponto onde nasce a Palavra, a Palavra redentora» (Homilia durante a Concelebração Eucarística com os Membros da Comissão Teológica Internacional, 6 de Outubro de 2006). Quando falamos da grandeza de Deus, a nossa linguagem revela-se sempre inadequada e, deste modo, abre-se o espaço da contemplação silenciosa. Desta contemplação nasce, em toda a sua força interior, a urgência da missão, a necessidade imperiosa de «anunciar o que vimos e ouvimos», a fim de que todos estejam em comunhão com Deus (cf. 1 Jo 1, 3). A contemplação silenciosa faz-nos mergulhar na fonte do Amor, que nos guia ao encontro do nosso próximo, para sentirmos o seu sofrimento e lhe oferecermos a luz de Cristo, a sua Mensagem de vida, o seu dom de amor total que salva.
Depois, na contemplação silenciosa, surge ainda mais forte aquela Palavra eterna pela qual o mundo foi feito, e identifica-se aquele desígnio de salvação que Deus realiza, por palavras e gestos, em toda a história da humanidade. Como recorda o Concílio Vaticano II, a Revelação divina realiza-se por meio de «acções e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal modo que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido» (Const. dogm. Dei Verbum, 2). E tal desígnio de salvação culmina na pessoa de Jesus de Nazaré, mediador e plenitude da toda a Revelação. Foi Ele que nos deu a conhecer o verdadeiro Rosto de Deus Pai e, com a sua Cruz e Ressurreição, nos fez passar da escravidão do pecado e da morte para a liberdade dos filhos de Deus. A questão fundamental sobre o sentido do homem encontra a resposta capaz de pacificar a inquietação do coração humano no Mistério de Cristo. É deste Mistério que nasce a missão da Igreja, e é este Mistério que impele os cristãos a tornarem-se anunciadores de esperança e salvação, testemunhas daquele amor que promove a dignidade do homem e constrói a justiça e a paz.
Palavra e silêncio. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evangelização: silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da acção comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. A Maria, cujo silêncio «escuta e faz florescer a Palavra» (Oração pela Ágora dos Jovens Italianos em Loreto, 1-2 de Setembro de 2007), confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social.

Vaticano, 24 de Janeiro – dia de São Francisco de Sales – de 2012.
 BENEDICTUS PP. XVI

© Copyright 2012 - Libreria Editrice Vaticana

17 maio, 2012

46º Dia Mundial das Comunicações Sociais

No próximo dia 20 de maio de 2012, Solenidade da Ascensão do Senhor, será celebrado o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais. O tema proposto para este ano pelo Papa Bento XVI em sua mensagem para esta data é:

 “Silêncio e Palavra: caminho de evangelização”.

A reflexão interior como base para uma mensagem cristã mais “sólida” vai estar em destaque no 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais, iniciativa da Igreja Católica
A mensagem  do Papa “surge como uma enorme provocação”, numa sociedade com “muito ruído, muita informação mas onde há pouco intervalo de reflexão”, o que complica a formulação de uma “comunicação mais sólida”.
“Vive-se muito de ações e reações, afirmações e comentários e tudo com uma rapidez enorme, a  palavra pode ser efetivamente palavreado e não trazer peso nenhum dentro dela, esse é um dos males do tempo presente”,
 Novas mídias surgiram, e devemos usá-las como meios capazes de indicar a porta da fé, a Igreja deve aproveitar o potencial dos órgãos de informação para “ir ao encontro das pessoas que não estão nos adros das Igrejas”.
“A rádio, a televisão, os jornais, a internet, na seriedade e profundidade com que abordam os temas e fazem a proposta da dimensão religiosa, podem ser portas da fé para muitas pessoas e não podem estar alheios a este serviço”.
“A nota da Congregação para a Doutrina da Fé, com indicações pastorais para o Ano da Fé, diz que a iniciativa quer contribuir para que todos os membros da Igreja sejam testemunhas credíveis e alegres do Senhor Ressuscitado”,
— Desejamos que esta data seja comemorada com todo o Povo de Deus, para que a Igreja no Brasil se comprometa cada vez mais a comunicar Cristo a todos com a cultura da comunicação gerada pelas novas tecnologias, afirmou a Assessora da Comissão para a Comunicação, Irmã Élide Fogolari.

Fontes:
cônego João Aguiar Campos
WEB

15 maio, 2012

Mes de Maio - Mes de Maria - III

O mês de maio é tradicionalmente dedicado à Maria.  Em consonância com a Igreja, caminharemos também nessa devoção especial oferecendo ao longo do mês subsídios de oração, tendo como foco Nossa Senhora. 
Orações dedicadas à Mãe de Deus:

SALVE RAINHAA Salve Rainha faz parte do Rosário, rezada ao final de cada Terço.  É uma saudação  à Maria e, ao mesmo tempo, uma entrega da nossa vida à misericórdia da Mãe de Deus.

12 maio, 2012

09 maio, 2012

História do Dia da Mães

As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas amigas, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A maioria das fontes é unânime acerca da idéia da criação de um Dia da Mãe. A idéia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos, vermelhos para as mães ainda vivas e brancos para as já falecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis  o objetivo deste dia seria refletir sobre o papel das mães.
Através de palavras, presentes,  carinho e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e seus  seguidores começaram a escrever para pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos nos identificar com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há  tantos anos atrás.
Apesar do tempo  passado, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.

2º domingo de maio – Estados Unidos, Brasil, Dinamarca, Finlândia, Japão, Turquia, Itália, Austrália e Bélgica
2º domingo de fevereiro – Noruega
2º domingo de outubro – Argentina
2º dia da primavera – Líbano
1º domingo de maio - Portugal, Espanha
10 de maio – México
Último domingo de maio – Suécia
4º domingo da Quaresma – Inglaterra

No Brasil a  introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.
A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.
Fontes:
WEB

07 maio, 2012

Mês de Maio  - Mês de Maria - II


O mês de maio é tradicionalmente dedicado à Maria. 

Em consonância com a Igreja, vamos também meditar nessa devoção especial.

Orações dedicadas à Maria:

                                 AVE MARIA


A mais popular dentre as orações marianas, a Ave Maria tem o seu texto dividido em três partes:

a primeira corresponde à saudação do anjo Gabriel à Maria, por ocasião da Anunciação de Jesus. 

A segunda, traduz a saudação de Isabel, quando visitada por Nossa Senhora. 

E a última, acrescentada pela Igreja, como forma de afirmação da devoção mariana.

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. 
Bendita sois vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós pecadores,
agora e na hora de nossa morte.
                               Amém.

05 maio, 2012

Padre Sebastião Sergio Cabral de Vasconcellos
* 10/04/1930
+ 04/05/2012

É com extremo pesar que a Diocese de Limeira comunica o falecimento do Padre Sebastião Sérgio Cabral de Vasconcellos, vigário paroquial da paróquia São Cristóvão, de Limeira, ocorrido no início da noite desta sexta-feira (4/5), às 18h10, no hospital UNIMED, em Limeira.
Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde a noite desta quinta-feira (3/5), onde foi levado após sentir-se mal em sua residência.
A missa de corpo presente do Padre Sebastião será neste sábado (5/5), às 14h, na Paróquia São Cristóvão.  O sepultamento acontecerá, às 16h, no Cemitério Saudade 1, em Limeira.
Nesta hora de imensa dor e luto, a Diocese de Limeira expressa seus sentimentos de pesar pelo passamento deste irmão que dedicou sua vida aos mais necessitados. Com toda justiça, ele pode dizer com o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4,7).
Fonte:
Setor de Comunicação

01 maio, 2012


MES DE MAIO - MES DE MARIA - I



" Neste mês de alegria,
     Tão lindo mês de flores,
        Queremos de Maria
            Celebrar os louvores”
Assim cantavam as crianças, na sua pureza quase angelical, nas noites frias de maio, coroando a imagem da Virgem Maria, como a coroou seu Filho na unidade da Trindade Santíssima.
Os tempos e os costumes mudaram e, com eles, também nós, a nossa cultura, a nossa sociedade e já não ouvimos, senão talvez no interior e nas pequenas comunidades, ressoar aquela melodia, aquelas vozes e a coreografia que lembravam a corte celeste com seus anjos louvando e reverenciando a Mãe de Deus.

De uma sociedade quase estática em que vivíamos até a metade do século passado, passamos por crescimento populacional vertiginoso, um desenvolvimento científico e tecnológico que somos praticamente incapazes de acompanhar e, sobretudo, de analisar e colocar sob a égide do humano.
A filosofia e a teologia se confundem no julgamento do que surge e que penetra profundamente em nossas vidas. Inquietos, questionadores e independentes buscamos, nesta evolução natural da nossa condição humana, embora cheia de acidentes, encontrar o rumo dos valores humanos e eternos.
Para nós, cristãos, esta busca passa pelas mãos de Maria, como é certo que, no mistério da redenção, quando o Pai Celeste quis dela o assentimento, o “sim”, pelo qual se tornou Co-Redentora –“Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim a tua vontade”, antecipando, em segundos, no tempo, o Filho que ao entrar no mundo disse: “eis que venho, ó Deus, para fazer a tua vontade.”
Em toda a história da Igreja, Maria se faz presente. Presença delicada, silenciosa, como nas Bodas de Caná da Galiléia –“Meu Filho, eles não têm vinho” - como no segredo da encarnação do Verbo, como junto à cruz.
Na Grécia, como em Roma, quando a Igreja, saída das perseguições pagãs, teve de enfrentar novo perigo, o das heresias na formulação da fé, no Concílio de Éfeso, São Cirilo de Alexandria, após a definição dogmática, pôde saúda-la e invocar: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!”
Nas ruas de Roma, invadida pelos bárbaros, nas esquinas, onde ainda se podem ver as imagens de Nossa Senhora, o povo a invocava, a ”Salvação do Povo Romano”, rezando como ainda o fazemos: “Sob vossa proteção nos refugiamos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis nossas súplicas em nossa necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.”
Na Idade Média, as catedrais góticas atestam a devoção a Maria e a gratidão do povo nas calamidades daquele tempo, enquanto Domingos de Gusmão empunhava o rosário contra a heresia dos albigenses e Simão Stoc colocava o escapulário do Carmo, presente de Nossa Senhora para aqueles que recorrem à sua proteção, inclusive para passarem do purgatório para o céu.
Nos dias de hoje, em Lourdes e em Fátima, mensageira do Evangelho eterno, nos lembra que saímos de Deus e a ele devemos voltar pelo batismo e, por uma vida santa, aguardar o seu advento glorioso. O simbolismo de cavar a terra e dela surgir a água, em Lourdes, faz-nos meditar sobre a criação e as águas que nos renovam na graça, enquanto em Fátima, na aridez da paisagem e no milagre do sol, nos relembra o fim último com a glória do Cordeiro.
Maria está presente em nosso tempo. Talvez não tanto mais na simplicidade dos anjinhos do mês de maio que evocamos, mas sobretudo na certeza de que nos dá da sua assistência neste vale de lágrimas, às vezes semeado de alguma alegria. A Ela invocamos, a seus santuários acorrem multidões nas suas necessidades e lá depositam os ex-votos de gratidão.
Um devoto de Maria não se perde, ensina Santo Afonso, e Bernardo de Claraval nos orienta para, em todas os momentos, de alegria e de angústia, de dificuldade e incerteza, olharmos a Estrela, chamar por Maria – Respice Stellam. Voca Mariam. Ela está diante de seu Filho a interceder por nós, para que sejamos dignos de herdar as suas promessas, de vermos a Deus face a face, no resplendor do seu Unigênito e no amor eterno do seu Espírito.
"

DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
Fonte
WWW.catequisar.com.br