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23 abril, 2012

23 de Abril- Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor

O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região da  Espanha.
A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926,, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol.   
No ano de 1930, a data comemorativa foi transferida para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
Mais tarde, em 1996, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla,, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo  inglês. No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário Juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efetivamente 10 dias depois de Cervantes.

Ler sem pressa e sem obrigação, ler como quem passeia, um tanto ao acaso, na companhia de idéias e devaneios, antepassados ilustres e bons amigos. Não custa caro, não polui, não alastra a peste. A palavra impressa silencia a balbúrdia e o atropelo febril da metrópole. Ela faz de cada um de nós indistintamente, sem diferença de raça, idade, classe social ou credo, o herdeiro legítimo do maior patrimônio jamais construído pelo trabalho  e pelo talento de todas as gerações passadas. A felicidade não se aprende nos livros, mas pode brotar deles. O texto semeia, a leitura insemina.  Leia livros
Fontes:
Folhinha do Coração de Jesus
Eduardo Glannetti

17 abril, 2012

17 de abril- B.Catarina Tekawitha
Bento XVI autorizou a proclamação como santa da índia americana Kateri Tetakwitha (1656-1680), filha de um chefe moicano e de uma índia algonquina (sul do Canadá) cristianizada.
Aos 4 anos, uma epidemia de varíola deixou-a totalmente órfã, parcialmente cega e de saúde debilitada. Kateri que tinha sido catequizada pela mãe, amava Jesus e obedecia aos costumes cristãos, rezando regularmente. Em 1675, sabendo da presença de jesuítas na região, procuro-os pedindo-lhes o batismo e recebeu a primeira comunhão.
Sempre discreta, Kateri recolhia-se por longos períodos na floresta onde junto de uma cruz que ela traçara no tronco de uma árvore ficava
em oração. Faleceu a 17 de Abril de 1689 com 24 anos. Segundo o testemunho daqueles que a assistiam, momentos antes de morrer, o seu rosto desfigurado pela doença da infância tornou-se belo e sem marcas. Tal fato e a fama das suas virtudes levou a que Kateri ficasse conhecida por toda a região, possibilitando a conversão de muitos irmãos da sua raça.
Pela sua fé firme e perseverança exemplar, Kateri tornou-se conhecida ente os indígenas como “o lírio da América do Norte”. A sua existência curta e pura, como esta flor, conseguiu o que desejara: que os índios da América do Norte conhecessem Jesus Cristo.
O papa João Paulo II beatificou-a em 1980 e nomeou-a padroeira da Jornada Mundial da Juventude realizada em Toronto, no Canadá, em 2002. Juntamente com Francisco de Assis, a bem-aventurada Kateri Tekakwitha foi honrada pela Igreja com o título de "Padroeira da Ecologia e do Meio Ambiente".

09 abril, 2012

Oitava da Páscoa
Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a oitava da Páscoa. Poderíamos chamá-los também de “pequena oitava”, em confronto com a “grande oitava” das sete semanas, sem, contudo, querermos diminuir com isto, a sua importância. Seus primórdios, entendidos como um período celebrado com liturgia especial, remontam, no mínimo, ao começo do século IV, e mesmo até à segunda metade do século III, como é fácil de deduzir das homilias recém-descobertas de Astério Sofita sobre os salmos. Astério chama o dia da oitava de “segundo ‘oitavo dia’”.A liturgia desta oitava era marcada não só pelo mistério pascal, como também pela consideração para com os neobatizados que durante as celebrações diárias da eucaristia eram introduzidos mais profundamente nos mistérios dos sacramentos da iniciação, recebidos na noite da Páscoa. As homilias pascais de Astério, já mencionadas, podem ser apontadas como o exemplo mais antigo de tais “catequeses mistagógicas” de que temos conhecimento. As mais famosas, entretanto, são as cinco catequeses de Cirilo (João?), bispo de Jerusalém, da segunda metade do século IV, e os escritos “De mysteriis” (Sobre os mistérios) e “De sacramentis” (Sobre os sacramentos), da autoria de Ambrósio. Segundo Agostinho, a oitava da Páscoa é uma “ecclesiae consensio”, um costume unânime da Igreja, tão antigo quanto a Quadragesis (a Quaresma). Os fiéis deviam suspender seus trabalhos nesses dias, e tomar parte nas cerimônias diárias. Esta semana era chamada antigamente também “semana branca” ou “semana das vestes brancas”. No Oriente é conhecida também como semana da renovação. Inicialmente ela só terminava no domingo, o qual, por isso, tinha o nome de domingo das vestes brancas (domingo in albis). A partir do século VII, as vestes brancas dos neófitos eram depostas já no sábado, em conseqüência da antecipação da celebração da noite pascal para o Sábado Santo. Os cânticos de entrada da oitava de Páscoa da liturgia romana, executados pelo coro à entrada dos neófitos em vestes brancas, eram enfaticamente sintonizados com a presença dos recém-batizados e proclamavam a salvação por eles recebida. Assim lemos (ainda hoje) na segunda-feira: “O Senhor vos introduziu na terra onde correm leite e mel: e sua lei esteja sempre em vossos lábios, aleluia!”; na terça-feira: “Deu-lhes a água da sabedoria, tornou-se a sua força...”; na quarta-feira: “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino...”; na quinta-feira: “Senhor, todos louvaram, unânimes, a vossa mão vitoriosa...”; na sexta-feira: “O Senhor conduziu o seu povo na esperança e recobriu com o mar seus inimigos”; no sábado: “O Senhor fez seu povo sair com grande júbilo; com gritos de alegria, os seus eleitos, aleluia!”; e por fim, no domingo branco (domingo in albis): “Como crianças, recém-nascidas, desejai o puro leite espiritual para crescerdes na salvação, aleluia!
Fonte:
Adolf Adam

08 abril, 2012

Páscoa do Senhor ( Jo 20,1-9)

A Igreja anuncia Jesus Ressuscitado. Essa foi e continua a ser a Boa Notícia da fé cristã. Pense nos milhares de religiosos que contribuíram  e exerceram diversos trabalhos em hospitais, asilos, escolas e orfanatos ao longo dos séculos. Pense nos milhares de voluntários da Pastoral da Criança. Pense nos homens e mulheres de boa vontade que assumem trabalhos belíssimos ( na sociedade e na Igreja) em defesa da vida, da justiça e do bem comum – tudo em nome de Cristo e do seu Evangelho.
 O que sustentou e sustenta o trabalho de tantos irmãos e irmãs ?
Só mesmo o encontro e a intimidade com o Senhor da Vida.
De fato, Jesus vive.
E sua presença continua recriando nossas  vidas,  nossa história.

Fonte:
Folhinha do Sagrado  Coração de Jesus
Pe. Marcos Ramalho
Limeira/SP
Não tenham medo! Ele ressuscitou! Vão e anunciem! ( Mc 16,1-8)

No início da quaresma, pedíamos a Deus a graça de um viver bem este tempo de oração, de jejum e de caridade, para que pudéssemos enfrentar o espírito do mal. Transcorridos os dias da Paixão, nós nos alegramos com a Ressurreição do Senhor, que desejamos celebrar não só no Domingo de Páscoa e na sua Oitava, mas durante todo o Tempo Pascal.
O evangelho da Vigília Pascal deste Ano B, Marcos 16,1-8, nos convida a três atitudes fundamentais para viver neste tempo: a Fé no Cristo Ressuscitado e no seu projeto do bem-viver para a humanidade; a Esperança que supera o medo do mal, da morte e de todos os males e nos abre para uma vida em plenitude no mundo novo; e a caridade que nos impele a em tudo amar e servir a todos, a começar dos menos amados e servidos.

07 abril, 2012

Vigília Pascal
Em comunhão com todas as comunidades cristãs e com todo o universo, vamos celebrar a Páscoa de Jeus: sua passagem da morte para a vida. O grande e alegre anúncio desta noite é: JESUS RESSUSCITOU! Fazendo memória das ações maravilhosas de Deus na história da humanidade, renovamos nossa fé.
A vigília começa após o pôr-do-sol no Sábado Santo fora da igreja, onde o fogo ou fogueira é abençoada pelo celebrante. Este novo fogo simboliza o esplendor do Cristo ressuscitado dissipando as trevas do pecado e da morte.

O Círio pascal ou (vela pascal) é abençoado com um rito muito antigo. Esta vela pascal será usado em toda o Tempo Pascal, permanecendo no santuário da igreja , e durante todo o ano em batismos, Crismas e funerais, lembrando a todos que Cristo é a "luz do mundo".
Assim que a vela for acesa segue o antigo rito do Lucernário , em que a vela é carregada por um sacerdote ou diácono através da nave da igreja, em completa escuridão, parando três vezes e cantando a aclamação: "Lumen Christi" ou Luz de Cristo (em português),ao qual a assembléia responde "Deo Gratias"(Graças a Deus). A vela prossegue através da igreja, e os presentes portam velas que são acesas no Círio pascal . Como este gesto simbólico representa a "Luz de Cristo" se espalhando por todos, a escuridão é diminuída. Assim que a vela foi colocada num lugar dignamente preparado no santuário, ela é incensada pelo diácono, que entoa solenemente o canto Exulted, de tradição milenar. Ele é conhecido também como Proclamação da Páscoa, ou Pregão Pascal". Nele, a Igreja pede que as forças do céu exultem a vitória de Cristo sobre a morte, passando pela libertação do Egito e até mesmo agradecendo a Adão pelo seu pecado "indispensável", pois as consequências de tal pecado foram o motivo da vinda de Cristo.
Ao findar do canto. apagam-se as velas e inicia-se a Liturgia da Palavra. A Liturgia da Palavra é composta de sete leituras do Antigo Testamento, que são como um resumo de toda a História da Salvação. Cada leitura é seguida por um salmo e uma oração relativa a aquilo que foi lido. Depois de concluir estas leituras, é entoado solenemente o Gloria in excelsis Deo (Glória a Deus nas alturas). Os sinos, sinetas e campainhas da igreja devem ser tocados. É a primeira vez que se entoa o "Glória" desde a Quarta-feira de Cinzas, com exceção da Quinta-feira Santa. Uma leitura da epístola aos Romanos é lida, e se segue o canto do Salmo 118. O Aleluia então é cantado pelo celebrante, também de forma muito solene, pois também não é cantado desde o início da Quaresma.
Após a celebração da Liturgia da Palavra, a água da pia batismal é solenemente abençoada e quaisquer catecúmenos e candidatos à plena comunhão são iniciados na Igreja, pelo batismo ou confirmação. Após a celebração destes sacramentos da iniciação, a congregação renova os seus votos batismais e recebem a aspersão da água batismal. A oração dos fiéis (do qual os recém-batizados são agora uma parte) se seguem.

Depois da oração, a Liturgia Eucarística continua como de costume, sendo tradição a utilização da Oração Eucarística I, ou Cânon Romano, a mais solene de todas. Esta é a primeira missa do dia da Páscoa . Durante a Eucaristia, o recém-batizados adultos recebem a Sagrada Comunhão pela primeira vez. A Vigília Pascal termina com a Eucaristia. Nela exprimimos a nossa alegria e dirigimos a nossa acção de graças pelas maravilhas realizadas nesta noite, «em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado».Segue-se imediatamente a apresentação dos Dons e a missa na forma habitual. A despedida é feita com um duplo «Aleluia»!


Sábado Santo

Deus não vai deixar que seu Santo experimente a corrupção ( Sl 16,10)

O Sábado Santo é um dia em que não há celebração da Eucaristia. Celebra-se a Liturgia das Horas. Recorda-se a sepultura e a descida de Cristo à mansão dos mortos. Toda a Igreja acompanha a dor e a esperança de Maria em sua soledade  à espera da Ressurreição. Meditemos algum trecho de uma antiga Homilia no grande Sábado Santo:
“ Que está acontecendo hoje ? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio porque o Rei está dormindo, a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos.
Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos de seus sofrimentos. O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa.
Quando Adão o viu, exclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: O meu Senhor está no meio de nós. E Cristo respondeu a Adão: E com teu espírito. E tomando-o pela mão disse: Acorda, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará. Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo e, com todo o meu poder, ordeno aos que estão na prisão: Sai! E aos que jazem nas trevas: Vinde a luz! E aos entorpecidos: Levantai-vos!
Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te dentre os mortos; eu sou a vida dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos, levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado a minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui, tu em mim e eu em ti. Somos uma só e indivisível pessoa.
Por ti, eu, o teu Deus, me tornei o teu filho, por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci à terra e fui até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixaste o jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus e num jardim, crucificado.
Vê em meu rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar, conforme à minha imagem, a tua beleza corrompida. Vê em minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti, para retirar de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à árvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendeste levianamente as tuas mãos para a árvore do paraíso.
Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti.
Levanta-te, vamos daqui. O inimigo expulsou-te da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso, mas num trono celeste.
( da Liturgia das Horas, Ofício das Leituras do Sábado Santo)
Fonte:
Retiro quaresmal 2012
CEI-Indaiatuba-SP
Em Limeira, fiéis participam da procissão do Senhor Morto



06 abril, 2012

Hoje, sexta-feira, a Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo.
Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.
 Celebração da Paixão do Senhor
.A celebração da morte do Senhor consiste,  na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:
entrada em silêncio do presidente e dos ministros, que se prostram em adoração diante do altar.
Oração coleta.
Liturgia da Palavra: leitura do livro de Isaías (quarto cântico do servo de Javé, Is 52,13-53,12), salmo 31 (30), leitura da Epístola aos Hebreus (Hebr 4, 14-16; 5, 7-9), narração ao Evangelho e leitura do Evangelho da Paixão segundo João (Jo 18,1-19,42, geralmente em forma dialogada).
Homilia e silêncio de reflexão.
Oração Universal, mais longa e solene do que a da missa, seguindo o esquema intenção – silêncio – oração do presidente.
Adoração de Cristo na Cruz: a cruz é apresentada aos fiéis e venerada ao som de cânticos.
Comunhão dos fiéis presentes. Usa-se pão que foi consagrado no dia anterior, Quinta-Feira Santa.
Oração depois da comunhão.
Oração sobre o povo.
.
Toda a liturgia deste dia está em função de Cristo crucificado. Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da morte de Jesus, que assim aparece como uma ação livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.
A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.
A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O fato de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.
Sinais de penitência
A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne e qualquer tipo de ato que se refira a Prazer.
Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a nossa fé cristã.
Fonte:
Wikipédia

05 abril, 2012

 

 Instituição da Eucaristia e cerimônia do Lava-pés

A  Igreja inicia o Tríduo Pascal, com a Missa  "In coena domini” (Ceia do Senhor), celebrada ao anoitecer de quinta-feira,  onde se faz memória à Instituição da Eucaristia, e do Sacerdócio.

LAVA-PÉS

Durante a celebração ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos. “ Depois que lhes lavou os pés e que tomou seu manto, tendo retornado à mesa, disse-lhes: compreendeis o que fiz? Vós chamais-me Mestre e Senhor e dizeis bem, porque o sou. Se eu, pois Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu dei-vos o exemplo, para que, como eu vos fiz assim façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo. O servo não é maior que o seu senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. Se compreendeis estas coisas, bem-aventurados sereis se as praticardes."(Jo 13,12-17)


Transladação do Santissimo 

A transladação do Santíssimo tem notícias históricas desde o século II. Mas o rito da adoração, na quinta-feira santa entrou na Igreja a partir do século XIII .
Antes da transladação, o sacerdote prepara o turíbulo e incensa o Santíssimo três vezes. Depois, realiza-se uma pequena procissão dentro da igreja. Durante a procissão, canta-se o "Pange Lingua", traduzido em português, exceto as duas últimas estrofes, que são cantadas depois da chegada da procissão na capela lateral, onde ficará o Santíssimo.
Após a transladação, a comunidade é convidada a permanecer em adoração solene até um horário conveniente. O significado é de ação de graças pela eucaristia e pela salvação que celebramos nestes dias do Tríduo Pascal.

DESNUDAÇÃO DO ALTAR

A desnudação do altar (denudatio altaris), ou despojamento, como preferem alguns, é um rito antigo, já mencionado por Santo Isidoro no século VII, que fala da desnudação como um gesto que acontecia na quinta-feira santa.
O sacerdote,  remove as toalhas e os demais ornamentos e enfeites do altar – mesa da Eucaristia que ficam assim desnudados até a Vigília Pascal.  O gesto da desnudação do altar tinha o significado alegórico da nudez com a qual Cristo foi crucificado.
O rito atual é realizado de modo muito simples, após a missa. Feito em silêncio.
O significado é o silêncio respeitoso da Igreja que faz memória de Jesus que sofre a Paixão e sua morte de Jesus, por isso, despoja-se de tudo o que possa manifestar festa.


Padre Marcos, Monsenhor Gustavo e paroquianos participam da Missa do Crisma ou da Unidade  e Benção dos Santos Óleos




Padre Marcos,
Aceite as orações, carinho e respeito
de seus paroquianos e amigos.
05/abril/2012

04 abril, 2012

SANTOS ÓLEOS
Óleo é uma palavra de origem latina, "oleum", derivada do grego "élaion", que designa o óleo extraído dos olivais (élaia).
O óleo tem a finalidade faz brilhar o rosto (Sl 103,15) e é símbolo da alegria (Sl 44,8).  Penetrante, sua unção significa a consagração de um ser a Deus, em vista da realeza, do sacerdócio ou de uma missão profética (Ex 29,7).  O ungido por excelência é o Messias, o Cristo, que é o Rei, o Sumo Sacerdote e o Profeta. Símbolo da alegria e da beleza, sinal de consagração, o óleo é também o ungüento que alivia as dores e que fortalece os lutadores, tornando-os mais ágeis e menos vulneráveis.
A Liturgia da Igreja privilegia três óleos, chamando-os de "Santos Óleos":
Óleo dos enfermos, Óleo dos catecúmenos e Óleo do Santo Crisma. Os dois primeiros Santos Óleos são abençoados e o terceiro, o Óleo Crismal, é consagrado na missa crismal que o Bispo celebra com todo o seu presbitério na 5ª feira santa pela manhã.
O Óleo dos Catecúmenos concede a força do Espírito Santo aqueles que serão batizados para que possam ser lutadores de Deus, ao lado de Cristo, contra o Espírito do mal. O batizando é ungido com o óleo dos catecúmenos, no peito.
O Óleo dos Enfermos, é um sinal sensível utilizado pelo sacramento da Unção dos Enfermos, que traz o conforto e a força do Espírito Santo para o doente no momento de seu sofrimento. O doente é ungido na fronte e na palma das mãos.
O Santo Crisma é um óleo perfumado utilizado nas unções consacratórias. Na Confirmação é o símbolo principal da consagração, a unção é feita  na fronte; depois da Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo; depois da ordenação sacerdotal, na palma das mãos do néo-sacerdote. Também é usado em outros ritos consacratórios, como na dedicação de uma Igreja, na consagração de um altar, quando o Santo Crisma é espalhado sobre o altar e sobre as cruzes de consagração que são colocadas nas paredes laterais das igrejas dedicadas (consagradas). Em todos estes casos, o Santo Crisma recorda a vinda do Espírito Santo que penetra as pessoas como o óleo impregna a cada um deles que o toca. Ele faz com que pessoas sejam ungidas com a unção real, sacerdotal e profética de Jesus Cristo.
A Bênção dos Santos Óleos, no atual rito da Liturgia Romana, é realizado dentro da missa, no momento da apresentação dos dons, os diáconos e, na falta deles, os presbíteros ou mesmo leigos, levam os óleos ao presbitério com a seguinte ordem: primeiro, o óleo dos catecúmenos, seguido do ministro com o óleo dos enfermos e, por fim, o ministro que traz o óleo do crisma. É costume que os vasos que contém estes óleos venham cobertos com véus de cor roxa (óleo dos enfermos), verde (óleo dos catecúmenos) branco (óleo do crisma). Cada um dos ministros que traz os vasos com óleos, apresenta-os ao bispo e diz em alta voz: "eis o óleo do crisma" e assim procedem os demais ministros, cada qual nomeando o respectivo óleo.
Para a consagração do Santo Crisma, todos os presbíteros reúnem-se ao redor do vaso que contém o óleo crismal. O bispo prepara os perfumes que serão colocados dentro do óleo do Crisma e, após misturar o perfume no óleo crismal, sopra sobre o vaso do crisma, como sinal do sopro do Espírito Santo. Durante a oração consacratória, o bispo e todos os presbíteros fazem a imposição das mãos, estendendo a mão direita invocando o Espírito Santo, para que consagre o Crisma.
Fontes:
WEB

04/abril/2012- Quarta feira da Semana Santa

Usar de nossa liberdade para promover o bem e a igualdade entre as pessoas é a melhor forma de estar em sintonia com o projeto de Deus, que não tolera a traição.

Final da Santa Quaresma.

 E os frutos?

Nesta 4ª feira, encerramos o período quaresmal, amanhã, 5ª feira, tem início o Triduo Pascal.
Na caminhada cristã, é sempre de fundamental importância a revisão de vida, pelo chamado exame de consciência . Como se procede nas atividades comerciais, devemos recorrer ao “balanço” espiritual, para à averiguação dos lucros ou prejuízos. Ao final de mais uma Santa Quaresma, igualmente muito oportuno examinarmo-nos quanto à nossa conduta, no decorrer de todo este período tão marcante em nossa vida cristã.
No tempo quaresmal, a Santa Igreja assim nos convida a oração:” Hoje, se ouvirdes a sua voz, não fecheis o vossos corações”. São palavras do salmo 94, onde o salmista nos desperta para a fiel acolhida à Graça Divina, sem jamais incorrermos na censura do Senhor: ” Eis um povo extraviado, seu coração não conheceu os meus caminhos.” (Sl 94) Na preparação para a Semana Santa, o mistério da cruz do calvário se destaca com o brilho fascinante do amor infinito de Jesus, e como força motivadora para os frutos a ser colhidos no progresso espiritual. Disse-nos o Mestre: ” Se Eu for erguido da terra, atrairei tudo para Mim.”( Jo 12,32 ) Com o olhar do coração dirigido para o Divino Crucificado, o esforço da conversão é superado mais facilmente, não obstante a renúncia heróica à nossa vontade rebelde. Através do profeta Joel, o Senhor Deus nos admoesta:” Voltai para Mim, com todo vosso coração: rasgai o coração com o arrependimento, e voltai para o Senhor vosso Deus.” ( Jl 2, 12-13) Este é o critério para avaliarmos os verdadeiros frutos a serem colhidos pela resposta de amor ao Deus que nos amou primeiro: perseverarmos com mais constância , a contemplar, com o máximo enlevo, a deslumbrante misericórdia de Jesus, sacrificado no calvário pelos pecados de toda a humanidade. Do alto da cruz, Jesus parece repetir-nos o desabafo amargurado do profeta Jeremias: ” Ó vós todos que passais pelo caminho, considerai e vede se existe dor semelhante à minha.” Sob pena de nos deixarmos levar por injustificável ingratidão, jamais nos esqueceremos do titulo de Jesus, em razão dos acerbos sofrimentos pela redenção de todos: ” O homem das dores”. Assim compreendemos o edificante exemplo dos santos a aprender no livro da cruz a fiel resposta de gratidão ao Senhor Deus, extasiados perante a maior prova de amor. Com muita razão se afirma não podermos atestar o verdadeiro amor a Deus, se conosco não trouxermos a disponibilidade para suportar toda a cruz e sacrifício, na busca de total conformidade com  agrado da vontade divina. A Santa Quaresma foi o tempo de graças a se derramar sobre nós com tanta profusão. Não as recebamos sem os frutos espirituais de autêntica mudança de vida, como prova efetiva de terno reconhecimento perante as graças de redenção proveniente da cruz bendita do Santíssimo Salvador.
Dom Roberto Gomes Guimarães
Bispo Diocesano de Campos


03 abril, 2012

03/abril/2012- Terça feira da Semana Santa
Somos chamados desde o ventre materno a uma missão que se prolonga ao longo de toda a vida. Devemos ter muito cuidado para não trair a confiança de Deus, pois ele pede a nossa colaboração.
Jesus conta com nosso testemunho, com nossa força, com nossa ação amorosa em favor de tantos e tantas que continuam crucificados pelos caminhos da vida.
Estamos celebrando e vivenciando a grande semana da nossa fé. Chamamo-la de Semana Santa, pois é uma semana “separada”, diferente das demais, plena de sentido e de fé.
Aproxima-se o momento onde Jesus será entregue por um de seus discípulos. Ao aproximar-se sua hora, Jesus mostra mais uma vez a plenitude de seu amor e misericórdia diante da fragilidade humana. É momento de aperto, de solidão e até de dúvidas. Jesus, porém, mantém-se fiel ao projeto amoroso do Pai. Ele não volta atrás, não foge, não recua…
Diante do mal, da traição, do sofrimento e até da morte não podemos também voltar atrás. Precisamos ser sinal de vida, de alegria, de esperança e de ressurreição. Jesus conta com nosso testemunho, com nossa força, com nossa ação amorosa em favor de tantos e tantas que continuam crucificados pelos caminhos da vida.
São mães e pais, crianças, jovens e idosos precisando de nossa solidariedade, de nossa partilha e do nosso amor. Não podemos transformar o mundo, mas podemos transformar nossa família, as pessoas que caminham conosco, as pessoas com quem repartimos o tempo precioso do trabalho.
Agradeçamos ao Pai a graça deste novo dia. Não fechemos nossos olhos e nem nossos corações àqueles (as) que vamos encontrar hoje. Estejamos em comunhão de vida e de fé com todas as pessoas que sofrem. Que nossa oração seja fraterna e solidária. Que Deus, o Pai, nos abençoe e nos guarde!
Fontes:
Liturgia Diária-Paulus
Web
Frei Paulo

02 abril, 2012

2ª feira da Semana Santa
A Igreja convida a reviver, em espírito, os últimos dias de vida do Divino Mestre, e os sentimentos que o animaram ao aproximar-se da Paixão.
 Isaías descreve as obediências e o trabalho do Salvador e anuncia a vitória que lhe pertence, por ter posto em Deus a sua confiança. O evangelho refere no episódio da ceia em casa de Simão o leproso e como já o demônio se apossara da alma de Judas, que se irrita com a ação generosa de Maria Madalena. O Senhor, via aproximar a Paixão e, na censura que dirigiu a Judas, deu a entender a irmã de Lázaro que seria aquela a última vez que tocaria no seu corpo mortal. As reclamações indignadas de Judas já nos afazem temer o crime horroroso que prepara. No entanto, a sentença de Lázaro ressuscitado enche-nos de esperança, instila-nos na alma o presságio confirmante duma grande vitória. A oração sobre o povo diz-nos com que alegria devemos viver os mistérios da Paixão do Salvador, o aniversário do nosso resgate e uma nova aplicação dos benefícios da Redenção.