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29 junho, 2011

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus  ( sexta-feira,01/julho/2011)
Imaculado Coração de Maria (sábado. 02/julho/2011)
Dia Mundial de Orações pela Santificação do Clero( sexta-feira,01/julho/2011)

A sexta-feira seguinte ao segundo domingo depois de Pentecostes a Igreja celebra a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Além da celebração litúrgica, muitas outras expressões de piedade têm por objeto o Coração de Cristo. A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é uma das expressões mais difundidas da piedade eclesial, tal como refere recentemente o “Directório sobre a Piedade Popular e a Liturgia” da Congregação para o Culto Divino. Os Pontífices romanos têm salientado constantemente o sólido fundamento na Sagrada Escritura desta maravilhosa devoção. Como conseqüência das aparições de Nosso Senhor à Santa Margarida Maria Alacoque no mosteiro de Paray-le-Monial,  a partir de 1673, este culto teve um incremento notável e adquiriu a sua feição hoje conhecida. Nenhuma outra comunicação divina, fora as da Sagrada Escritura, receberam tantas aprovações e estímulos da parte do Magistério da Igreja como esta.Entre os documentos mestres nesta matéria encontramos a encíclica de Pio XII, Haurietis aquas, de 15 de Maio de 1956. Pio XII salienta que é o próprio Jesus que toma a iniciativa de nos apresentar o Seu Coração como fonte de restauração e de paz: “Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt. 11, 28-30).
Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da Sua divina misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Não se sabe quem compôs a lista com as 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus, tiradas das revelações de Nosso Senhor à santa. Sabe-se só que é fidedigna –as promessas estão de fato contidas nas revelações – e que o trabalho anônimo foi de grande mérito e utilidade.  
Normalmente conhecidas como as 12 Promessas do Coração de Jesus, a mais importante é a 12ª, chamada a Grande Promessa. São elas:
1ª – "Darei aos devotos do meu coração as graças necessárias ao seu estado";
2ª – "Farei reinar a paz nas famílias";
3ª – "Eu os consolarei em todas as tuas penas";
4ª – "Serei o refúgio seguro durante a vida, sobretudo na hora da morte";
5ª – "Derramarei copiosas bênçãos”;
6ª – "Os pecadores acharão em meu coração a fonte e o oceano infinito da misericórdia";
7ª – "As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas";
8ª – "E as almas elevar-se-ão rapidamente a uma grande perfeição";
9ª – "Abençoarei as casas em que se acharem expostas e forem veneradas a imagem do meu coração";
10ª – "Darei aos sacerdotes o dom de tocar os corações mais endurecidos";
11ª – "As pessoas que propagarem essa devoção terão seus nomes escritos indelevelmente em seu coração";
12ª – "O amor todo poderoso do meu coração concederá a graça da perseverança final a todos que comungarem na primeira sexta-feira do mês por nove meses seguidos"; 
Você é convidado a levar o Sagrado Coração de Jesus para sua casa e consagrar-se a Ele, e verá as bênçãos que serão derramadas sobre sua família.


IMACULADO CORAÇÃO  DE  MARIA
Liturgicamente a festa do Imaculado Coração de Maria deve ser celebrada no sábado seguinte ao segundo domingo de Pentecostes.Os Santos Padres, mistícos da idade média, os teólogos e os ascetas dos séculos seguintes foram todos grandes devotos do Coração de Maria assim como do Coração de Jesus.
Porém foi São João Eudes(1601-1680) o grande promotor do culto litúrigco que se devia tornar em devoção e patrimônio dos fiéis.
Esta festa tornou-se pública de 1648 entrando assim na liturgia comun, e a partir daí, muitos bispos autorizaram nas próprias dioceses o culto ao coração de Maria.

Nosso Papa Bento XVI, assim nos exorta sobre a devoção: “Vemos que o coração de Maria é visitado pela graça do Pai, é penetrado pela força do Espírito e impulsionado interiormente pelo filho; isto é vemos um coração humano perfeitamente introduzido no dinamismo da Santissima Trindade.”
Que os Corações unidos de Jesus e Maria sejam nossa salvação. 
Quando celebramos a festa do Imaculado Coração de Maria; saboreamos a insondável bondade de Deus que desejou amar com um coração humano, um coração da Virgem de Nazaré.  Foi no coração Imaculado de Maria, que o Senhor encontrou um espaço transbordante de santidade, beleza e doação total.  O Coração de Maria é fonte de graças e virtudes, devemos contempla-lo e imita-lo na entrega total aos designos de Deus!
É verdade que de uma forma ou de outra aprendemos a amar, e é sobretudo com os pais e na familia, que aprendemos os mais diversos sinais de amor.
Maria ao mostrar-nos o seu coração é sobretudo a vida que ela mostra. Ela quer ensinar-nos que o amor repara os pecados, reanima a esperança, leva à vida, une, constrói, perdoa, santifica, defende os pequeninos e liberta os humilhados.
São Lucas nos lembra que era no Coração de Maria que todas as coisas estavam guardadas! As lembranças do Sim, do nascimento, da infância, da juventude e da missâo do filho de Deus, que era seu menino.

Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero

A 25 de Março de 1995 o Papa João Paulo II assumia a proposta da Congregação para o Clero de se celebrar um Dia pela Santificação dos Sacerdotes, por ocasião da solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Almejava que tal iniciativa ajudasse os sacerdotes a “conformarem-se cada vez mais com o coração do Bom Pastor”. A iniciativa, anualmente retomada, tem contribuído para alargar no Povo de Deus a estima e a oração pelos seus sacerdotes. Os sacerdotes santificam-se exatamente assim, pela prestação abnegada do seu serviço, fazendo jus à doutrina do Concílio Vaticano II: “Os presbíteros alcançam a santidade, de maneira autêntica, pelo exercício do seu ministério, desempenhado sincera e infatigavelmente no Espírito de Cristo” (Decreto Presbyterorum Ordinis, nº 13). Ou, como escreveu recentemente o Papa Bento XVI: “A espiritualidade sacerdotal é intrinsecamente eucarística; a semente desta espiritualidade encontra-se já nas palavras que o Bispo pronuncia na liturgia da ordenação: ‘Recebe a oferenda do povo santo para a apresentares a Deus. Toma consciência do que virás a fazer, imita o que virás a realizar, e conforma a tua vida com o mistério da cruz do Senhor’” (Exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis, nº 80).
Mas santificam-se também, pela oração premente e fervorosa dos fiéis em geral. A Igreja aproxima-se de Deus por um movimento conjunto de louvor, intercessão e entreajuda.
Cada sacerdote é um dom de Deus à Igreja, que se agradece, acompanha e estimula pela oração de todos. E o mesmo se diga das vocações na sua origem, em que se aliam a iniciativa divina e a colaboração dos crentes. Lembrava-o a Exortação apostólica pós-sinodal  Pastores dabo vobis, de João Paulo II: “A vocação sacerdotal é um dom de Deus, que constitui certamente um grande bem para aquele que é o seu primeiro destinatário. Mas é também um dom para a Igreja inteira, um bem para a sua vida e missão. A Igreja, portanto, é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais” (nº 41).
Sirva então este Dia de Oração pela Santificação dos Clero para que se renove em todas e cada uma das paróquias e comunidades  a oração quotidiana e fervorosa pelo dom do sacerdócio ministerial e pela sua realização em sacerdotes santos, onde se manifeste a caridade pastoral que ardia no coração de Cristo.
O futuro do sacerdócio ministerial , depende em grande parte da intensidade da nossa oração no presente, com tal objetivo. Não podemos dispensar-nos daquilo que o próprio Deus nos confiou, como responsabilidade e encargo.


Fontes:

www.cancaonova.com.br

www.presbiteros.org.br

Pe. Eliseu Donisete de Paiva Gomes
Assessor do SAV

23 junho, 2011

22 junho, 2011

Corpus Christi


        23/junho/2011 -  
 Corpo e Sangue de Cristo

Com alegria celebramos a grande festa do Corpo e Sangue de Cristo. Esta celebração recorda o mistério da encarnação de Jesus, que veio ser nosso companheiro e alimento em nossa caminhada de peregrinos. Ele mesmo nos diz: “Eu sou o pão vivo descido do céu; quem come deste pão, sempre há de viver” ( Jo 6,51)
 O alimento é necessário para a vida da pessoa, o pão eucarístico é fundamental para a vida do cristão. O pão alimenta e une as pessoas. Cristo, o verdadeiro alimento descido do céu, fortalece-nos na busca da eternidade.
A Eucaristia é também celebração do amor e união, da comum-união com Cristo e com os irmãos. A Eucaristia, que é a renovação do sacrifício de Cristo na cruz, significa também reunião em torno da mesa, da vida e da unidade para repartir o pão e o amor. A Eucaristia é o centro da vida dos cristãos : ‘Eu sou o Pão da Vida, que desceu do céu para a vida do mundo, através da vida de comum-união dos cristãos’. É muito comum recitar em português ou latim o hino Tantum Ergo.

Tão sublime Sacramento, adoremos neste altar,
Pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar.
Venha a Fé, por suplemento os sentidos completar.
Ao eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador.
Ao Espírito exaltemos na Trindade, Eterno Amor.
Ao Deus Uno, e Trino demos a alegria do louvor.  Amém, Amém.

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.
 
É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia. 
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.
Origem:
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana  (  canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII. ),  teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Em 1264, o papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a Santo Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração.Compôs o hino Lauda Sion Salvatorem (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes. A morte do Papa Urbano IV (2 de outubro de 1264), pouco depois da publicação do decreto, obstaculizou a difusão da festa. Mas o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.
O Concílio de Trento (1545-1563), por causa da Reforma de Lutero e dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.
Em 1983, o novo Código de Direito Canônico -cânon 944- mantém a obrigação de se manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’. A procissão com a hóstia consagrada conduzida em um  relicário ou ostensório (peça de metal com vidro e inúmeros raios em formato de um sol resplandescente),  é datada de 1274. 
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais. 
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio corpo de Cristo.

Fontes:
WWW.oarcanjo.net
 www.pt.wikipedia.org
WWW.catequisar.com.br
WWW.paróquiasantissimosacramento.com.br

18 junho, 2011

SANTÍSSIMA TRINDADE

19/junho /2011– Santíssima Trindade

Ó Deus, nosso Pai, enviando ao mundo a palavra da verdade e o Espírito santificador, revelastes o vosso inefável mistério. Fazei que, professando a verdadeira fé, reconheçamos a glória da Trindade e adoremos a Unidade onipotente.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito divino, ao Deus que é, que era e que vem, pelos séculos. Amém ( AP 1,8)


 15 dias atrás celebramos a festa da glorificação do Filho– Ascensão de Jesus ao Céu -  (a 2ª Pessoa);
Há 08 dias celebramos a festa da descida do Espírito Santo– Pentecostes -(a festa da 3ª Pessoa);
E hoje celebramos o Domingo da Santíssima Trindade – Queremos hoje contemplar a Deus como uno na diversidade de três pessoas. – O Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Esta festa não é essencialmente um convite a decifrar ou interpretar o “mistério” que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”, mas deverá ser uma oportunidade para contemplar o nosso Deus, que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor que é ELE próprio.
Não é fácil falar de Deus… pela grandeza que Ele tem e pela nossa pequenez! Jamais poderemos interpretar toda a densidade e profundidade deste mistério que é Deus uno e trino; no entanto, podemos e deveremos, procurar crescer no seu conhecimento. Só conheceremos e entenderemos Deus na medida em que pessoalmente o quisermos levar para o nosso dia a dia.
Para termos acesso a essa intimidade com Deus temos como auxílio especial a Sagrada Escritura que nos revela quem é Deus em Jesus Cristo, hoje presente no Espírito Santo.
A Santíssima Trindade é como o fogo que queima, que ilumina e que aquece, sendo apenas fogo. É sempre apenas uma coisa – fogo – mas manifesta-se de diversas formas… assim Deus também… é sempre Deus – mas manifesta-se como Pai Criador, como Filho Redentor/Salvador, como Espírito, auxiliador!
Adoremos – a Santíssima Trindade e o amor infinito que esta tem por cada um de nós.
Amemos – a Trindade que primeiro nos amou e constantemente permanece em nós.
Imitemos – a Trindade e vivamos para amar e em comunhão com todos.
Sejamos reflexos da Trindade, isto é, sejamos sinais de comunhão, de partilha, de esperança para este mundo tão  dividido, individualista e sem esperança.
Tudo o que somos e temos manifesta o projeto de amor do Pai, que deseja a vida e a felicidade para toda a humanidade. Nós nos tornamos sempre criaturas novas pela fé, capazes para viver a paz e a esperança, enfrentando as dificuldades e as tribulações.
Temos que experimentar um Deus amor e comunhão com um projeto de libertação, de ternura, de compassividade e capacidade para ir ao encontro do outro e lhe prestar ajuda nas horas mais difíceis. É atitude de compaixão com doação sem medida.


Esta história é muito conhecida, mas nunca perde o seu sabor.
 Santo Agostinho estava na praia meditando sobre o mistério da Ssma. Trindade, e tentando descobrir um pouco da sua profundeza.
De reprente aparece um menino com uma conchinha, faz um buraco na areia e começa a trazer água do mar, despejando-a naquele buraquinho. Agostinho, teólogo profundo e santo, suspende a reflexão e fica observando o menino:
- Menino, o que você está querendo?
- Quero colocar toda a água do mar neste buraquinho.
- Que idéia! Nunca vai conseguir...
- O senhor também nunca vai conseguir colocar o mistério da Ssma. Trindade dentro da sua cabeça. E desapareceu. Santo Agostinho entendeu tudo. E começou a rezar, humildemente.
O homem é infinitamente pequeno e  Deus é infinitamente grande!
Quão inescrutáveis são os juízos de Deus e quão indescritíveis suas maravilhas


Fontes:
WWW:CNBB.org.br